que conteúdo legal! Internamente sempre achei que faltava atenção dos criadores de conteúdo em relação ao campo harmônico menor. A bem da verdade acho que é o primeiro vídeo que aparece na minha timeline que explicitamente se propõe a explicar isso. Manêro demais!
Olá! Obrigado pelo seu comentário. Confesso que também sentia falta de conteúdos assim pela rede, inclusive foi um dos motivos pelos quais decidi gravar essa aula. Grande abraço!
Suas explicações são tão completas e claras que nem ocorrem perguntas para fazermos aqui nos comentários... Kkkkk... Mesmo assim, vou tentar uma: Na harmonização de uma música em tom maior, caso haja algum acorde vindo por empréstimo do tom menor, há uma prevalência de alguma função? Por exemplo, os acordes de função tônica são mais comuns nos empréstimos para o tom maior?
hahahaha... Acho que terei que dar mais espaço para perguntas nos próximos vídeos 😁. Respondendo sua pergunta, não acho que exista uma função "mais usada" quando falamos de Acordes de Empréstimo Modal, mas um acorde muito comum de ser emprestado é o subdominante IV da tonalidade menor. Ex: C F *Fm* C.
Profe, so uma dúvida: o tritono pode resolver uma oitava acima? Se tocar por exemplo um D7 no comeco do braco do violao e em seguida tocar um acorde de G em uma regiao mais aguda do instrumento, nao tem problema?
Olá, tudo bem? Do ponto de vista das funções, não há problema algum, nada muda! Inclusive, isso ocorre muito, não só no violão como no piano, quando um pianista chega ao ápice de um Dominante, na região grave, e resolve suavemente na Tônica, na região mais aguda…
Cara,acredita que vim parar aqui na minha buscar por tentar entender pq terminar a música em F#m7(b5) soava tão bem com a sensação diferente de resolução? Que onda.
Olá! Obrigado pelo seu comentário. Não entendi se foi uma pergunta ou afirmação rsrs... Mas só complementando, gosto de pensar que função harmônica tem muito mais a ver com "sensação auditiva" do que, necessariamente, com nome de acorde ou notas que formam o acorde. Por exemplo, os acordes Am6 e D7/9 que citou, são muito parecidos em sua formação, mas é possível (e muito provável) que Am6 assuma a função tônica e D7/9 a função dominante, devido às suas características sonoras, dentro do contexto.
Mas vale dizer que análises harmônicas não são verdades absolutas e muitas vezes há discordâncias ou simplesmente formas diferentes de interpretar progressões harmônicas, especialmente as mais complexas, como na bossa-nova.
A princípio, o sétimo grau da escala menor natural não possui nenhuma função harmônica. Por isso houve a necessidade de criar outra escala menor: a Menor Harmônica.
Olá, tudo bem? Não sei se “neutro” é a palavra mais adequada, mas faz sentido. Podemos simplesmente entender que o VII não possui “função tonal”, portanto, traz uma sensação de “modos gregos”, saca? No caso, modo eólio. Como “sensação” é algo subjetivo (cada pessoa escuta e sente os sons de uma maneira), a melhor maneira de entrar num consenso é pensar que: Menor Natural soa MODAL e não TONAL, portanto, as funções tonais não se aplicam bem a ela.
Errado não está! Porém, o campo harmônico de lá menor terá alguns acordes que não se encontram no campo harmônico de do maior, como o quinto grau E7, por exemplo. Dito isso, recomendo que estude ambos os campos harmônicos.
Professor e aquela situacao que se aplica ai ch maior de ir pra tonica depois pra subdominante ou dominante e Volta pra tonica Nas musicas na maior ia das vezes, se aplica tambem, dessa forma no ch menor?