@Leonardo Pinho Boa tarde meu amigo.. parabéns pelo trabalho de vocês de alma e coração....sei por que me fez arrepiar.. com a declamação.. desta senhora... muito bom parabéns 👏🙏
Crucificado Joseti Gomes Hoje eu fui tomado por uma imensa vontade de livrar-me, na verdade, de tudo o que me atormenta... Venho entregar-me a Ti, Senhor, que tudo cura... Despindo-me das armas, desfaço-me de tudo... Entrego-me inteiro! Aos Teus pés, Senhor, dispo-me dos rótulos e da sede que consome... Liberto-me da fome... Corrói-me o corpo, a seiva ácida que brota das entranhas do meu ser... Este grito que queima, e teima em ser mais forte que eu, hoje, encontrou as porteiras abertas... Quantos sorrisos dei, mascarando uma verdade escondida pelas sombras das canhadas... Quantos olhares deitei, rasgando, cavando a terra com ganas de touro brabo em disputa pelo posto de “senhor dos pastos”... Cansei de dar o couro pro abraço de uma marca que crava os dentes e fere, devorando a ferro em brasa o fulgor da alma que o habita, e que estanca o sangue da ferida, bebendo as gotas salobras derramadas sobre a pele... Faço-me tempestade, agora... Imploro a Ti, que me escutes... Não mais deitarei ao lodo... Eis-me aqui, Senhor, toma-me todo! Eu calei minhas dores, minhas chagas sangrentas... Eu calei meu rio de lágrimas... Eu vi os ciclos das luas se deitando sobre a terra, amarelando horizontes... Não brindei taças de vidro, nas noites de garfo e faca, para o prazer dos amantes... Pisei a terra com calos endurecidos de estradas... Cuspiram na minha cara, falsos santos de madeira que não sabiam rezar... Decifrei o som das águas caídas desses telhados, que cobrem tantas cabeças vazias de pensamentos e sem sorrisos no olhar... Senti o peito doendo quando entendi que, quem muda não é o mundo, sou eu... Vesti as roupas surradas e meu suor me ungiu... Hoje eu fui tomado por uma imensa vontade de livrar-me, na verdade, de tudo o que me atormenta... De braços abertos, revelo-me a Ti... Mostro-me... Doendo... Meu grito, desesperado, suplica Teu nome... A solidão me consome... O Amor é Tua lei... Das coisas que sei resta-me contemplar-Te, Cristo morto, que comunga dessa entrega do alto das minhas paredes... Liberta-me... Eis-me aqui, Senhor... Braços abertos... Perdoai os meus pecados! Diante da Tua imagem, refletida em minha cruz me entrego, Cristo Jesus! Crucificado...!
Crucificado Joseti Gomes Hoje eu fui tomado por uma imensa vontade de livrar-me, na verdade, de tudo o que me atormenta... Venho entregar-me a Ti, Senhor, que tudo cura... Despindo-me das armas, desfaço-me de tudo... Entrego-me inteiro! Aos Teus pés, Senhor, dispo-me dos rótulos e da sede que consome... Liberto-me da fome... Corrói-me o corpo, a seiva ácida que brota das entranhas do meu ser... Este grito que queima, e teima em ser mais forte que eu, hoje, encontrou as porteiras abertas... Quantos sorrisos dei, mascarando uma verdade escondida pelas sombras das canhadas... Quantos olhares deitei, rasgando, cavando a terra com ganas de touro brabo em disputa pelo posto de “senhor dos pastos”... Cansei de dar o couro pro abraço de uma marca que crava os dentes e fere, devorando a ferro em brasa o fulgor da alma que o habita, e que estanca o sangue da ferida, bebendo as gotas salobras derramadas sobre a pele... Faço-me tempestade, agora... Imploro a Ti, que me escutes... Não mais deitarei ao lodo... Eis-me aqui, Senhor, toma-me todo! Eu calei minhas dores, minhas chagas sangrentas... Eu calei meu rio de lágrimas... Eu vi os ciclos das luas se deitando sobre a terra, amarelando horizontes... Não brindei taças de vidro, nas noites de garfo e faca, para o prazer dos amantes... Pisei a terra com calos endurecidos de estradas... Cuspiram na minha cara, falsos santos de madeira que não sabiam rezar... Decifrei o som das águas caídas desses telhados, que cobrem tantas cabeças vazias de pensamentos e sem sorrisos no olhar... Senti o peito doendo quando entendi que, quem muda não é o mundo, sou eu... Vesti as roupas surradas e meu suor me ungiu... Hoje eu fui tomado por uma imensa vontade de livrar-me, na verdade, de tudo o que me atormenta... De braços abertos, revelo-me à Ti... Mostro-me... Doendo... Meu grito, desesperado, suplica Teu nome... A solidão me consome... O Amor é Tua lei... Das coisas que sei resta-me contemplar-Te, Cristo morto, que comunga dessa entrega do alto das minhas paredes... Liberta-me... Eis-me aqui, Senhor... Braços abertos... Perdoai os meus pecados! Diante da Tua imagem, refletida em minha cruz me entrego, Cristo Jesus! Crucificado...!