Pedro, tudo bem? Poderia me tirar uma dúvida se essa informação que eu vi procede? Vi de um ancap a informação que em um sistema onde seria o padrão bitcoin não existiria dividendos pois só existe dividendos em uma moeda que tem supply infinito. Eu não consegui verificar essa informação em nenhum autor da EA, isso realmente é verdade?
Pedrão, eu tava lendo sobre o Mário Ferreira dos Santos e eu achei o tratamento matemático dele genial. Será que esse não teria sido justamente o erro da Escola Austríaca atualmente e que está a impedindo de se desenvolver com maior fervor? "O abandono da matemática e não um tratamento matemático de ordem superior ao do neoclassicismo; o qual se preocupa meramente com a lógica e formalismo da matemática e não com a sua ontologia." Os austríacos tendem a serem contra o uso da matemática nas ciências sociais, e isso os levou à um certo abandono dela. Podem utilizar o tratamento matemático, mas sempre com "o pé atrás" e sem pisar muito fundo. Talvez os austríacos tenham caído no mesmo erro do positivismo (preso nas entranhas) das ciências sociais modernas: tratar a matemática como algo meramente lógico-formal e não ontológico? Enfim, não pensei muito sobre isso, veio na minha cabeça e só pensei em perguntar sobre.
Não, muitos austríacos usam matemática abstratamente, especialmente pra falar de relações entre as variáveis, o Rothbard usa, o Hayek usou pra caramba no PTC (e defendeu o uso no paper sobre conhecimento), o Kirzner tem um manual de micro Austríaco que usa uma geometria mt similar à neoclássica. O problema de "pisar" fundo e transformar a economia numa ciência de mensuração é tratar o que é intensivo (e não mensurável) como extensivo (e mensurável), como funções utilidade e usar pressupostos irrealistas como imutabilidade de preferências, conhecimento perfeito e maximização de um conjunto dado de oportunidades, etc.
O Mário não teve muito contato com os escritos epistemológicos do Menger e nem de Austríacos depois dele, até a visão dele sobre Bawerk é meio espantalhada.
Um vídeo que seria eniquecedor para muitas pessoas e daria muita view seria uma resposta ao Dionísio Querioz, por conta de suas criticas ao Libertarianismo, e outro sobre Mateus Fugita, pelo seu Kantianismo e Anti-Tomismo.
Eu parei com treta na internet, e não sou autoridade em tomismo, estudei muito pouco Santo Tomás, estou terminando a obra de Platão e Aristóteles ainda.
isso me parece mais uma questão da kabbalah, mas se a ideia é integrar a sombra no self, então parece que, ao menos, deve-se aceitar a sombra pra se purificar, assim como na individuação junguiana existe esse contato com a sombra.
Lembro que quando aprendi essa música no violão, eu tinha gostado bastante dela, e no DIA SEGUINTE que eu aprendi, eu li em um site falando que ela seria uma mensagem satânica...
Mentira, a noção de magia que citei tbm tem um aspecto de inversão satânica e mentalidade revolucionária, mas não é tão eminente, depende mt da forma como vc interpreta a letra, mas a parte que ele menciona Pan é clara, o resto da letra é mais alquímica msm.
Uma pergunta: você considera o desenvolvimento da Coreia do Sul e da Rússia (pós-USSR), por exemplo, mais próximos ao liberalismo ou ao desenvolvimentismo?
um misto de tudo, depende mt da época, tem uma análise crítica mais recente do Kicking Away the Ladder que aborda um pouco dessas complexidades no caso da Coreia
Ótimo vídeo como sempre mano. Só por curiosidade, você tem um server no discord? Por algum motivo na parte do "In my thoughs I have seen rings of smoke through the trees and the voices of those who stand looking" eu sempre interpretei que era uma referência a Sauron e seus servos observando a Terra Média, justamente pela simbologia do anel e tbm de algo que não é visto mas vê tudo, além dos caras do Zepellin terem colocada muitas outras referências tolkienianas na letras. Acho que em algumas partes vale mais a pena olhar nessa letra pelas lentes da mitologia e folclore britânico ao invés de pela mitologia grega como vc fez ao relacionar certas partes da letra a mitologia grega.
acho que faz sentido, Tolkien, bizarramente, é admirado por uma pá de ateu colocando um cosmovisão católica nos livros dele, ainda preciso ler a obra completa da terra média, desculpa não falta, pq eu tenho todos os livros kkkk
@@Metalnomics Acho que não tem muito segredo, é só que os livros do Tolkien são bons e extremamente agradáveis de ser ler (Pelo menos o Hobbit e SdA, dizem que o Silmarillion é mais treta de ler)