Vem fazer o mimimidias com a gente! :) catarse.me/mimimidias >> REFERÊNCIAS ↓ Conheça o canal do Antídoto: ru-vid.com Conheça o canal Arte de Segunda: ru-vid.com Conheça o canal do Julio Victor: ru-vid.com Conheça o canal do Victor Naine: ru-vid.com “O Estado de Exceção provocado por uma emergência imotivada”, Giorgio Agamben, 2020. Disponível em: < www.ihu.unisinos.br/78-noticias/596584-o-estado-de-excecao-provocado-por-uma-emergencia-imotivada > “Writing War in the Twentieth Century”, de Margot Norris, 2000. “Sopa de Wuhan”, de Aislamento Social Preventivo y Obligatorio (org.), 2020 “2020 Coronavirus Pandemic in Italy”, Wikipedia, acesso em 14/04/2020. Disponível em en.wikipedia.org/wiki/2020_coronavirus_pandemic_in_Italy “Plague Inc. overtakes Minecraft as top paid app in the US due to coronavirus association”, PocketGamer.Biz, 04 de Fevereiro de 2020, disponível em: www.pocketgamer.biz/news/72512/plague-inc-overtakes-minecraft/ “Prefeito de Milão admite erro por ter apoiado campanha para cidade não parar no início da pandemia de coronavírus na Itália”, G1, 27 de março de 2020, disponível em: g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/27/prefeito-de-milao-admite-erro-por-ter-apoiado-campanha-para-cidade-nao-parar-no-inicio-da-pandemia-de-coronavirus-na-italia.ghtml “‘A Peste’, de Albert Camus, vira best-seller em meio à pandemia de coronavírus”, G1, 12 de março de 2020, disponível em: g1.globo.com/pop-arte/noticia/2020/03/12/a-peste-de-albert-camus-vira-best-seller-em-meio-a-pandemia-de-coronavirus.ghtml “Marília Mendonça bate recorde mundial de público com live”, Propmark, 09 de abril de 2020, disponível em: propmark.com.br/mercado/marilia-mendonca-bate-recorde-mundial-de-publico-com-live/ MÚSICAS: Coupe - The Grand Affair Anthem - The Grand Affair Sleeplessness - The Brothers Records Atmospheria - Francis Preve Sao Meo - Doug Maxwell & Zac Zinger Sound of the Vibration - South London HiFi Ambient Ambulance - The Jingle Punks Frost - Hovatoff Cantus Firmus Monks - Doug Maxwell Rest - Otis McDonald - Siga a gente nas nossas redes sociais! Facebook: facebook.com/canalmimimidias Twitter: twitter.com/mimimidias Instagram: goo.gl/PgHDH4 Servidor do Discord: discord.io/mimimidias - Não deixe o mimimidias acabar, apoie! :) catarse.me/mimimidias Escute nosso podcast! mimimidias.podbean.com/
Cara, eu tô te chamando de "Cara do Antídoto" e o vídeo te chama de "Cara do Antídoto", mas "Cara do Antídoto" não é um bom nome. Se me cabe te sugerir um apelido, pode ser "50 mg" ("Cinquenta Eme Gê", não "Cinquenta Mili-gramas). Afinal, antídoto é um remédio, e todo o remédio tem uma dosagem.
@Douglas Gabriel Calma, depois que você chora, quando tiver controle sobre o choro, e entender que antes de humanos somos animais, e animais depende da dor do outro, ai você vai rir muito novamente!
Uma vez, quando eu ainda usava redes sociais, eu me deparei com um comentário parecido com esse. Fui ver o perfil e vi que se tratava de um cara que trabalha 12 horas por dia e que passa no mais de duas horas por dia dentro do transporte público, ou seja, o cara é só mais um que não tem tempo pra pensar e muito menos pra desfrutar da arte.
São pessoas vazias que não sabem interpretar o mundo que está além do proprio nariz, achando que venceram na vida por trabalham 8/10 horas por dia (as vezes em condições humilhantes) e porque tem um apartamento e um carro. São essas pessoas que falam que arte é coisa de vagabundo que sentem o vazio existencial quando chegam no emprego, pensando que a felicidade está no jogo de futebol no domingo ou no barzinho a noite. Já encontrei muitos assim.
Que texto, que vídeo!! E vlw demais pelo convite!! Adorei participar!! Essa ideia de ~mini-feats~ tinha que pegar!! Ah, e um debate interessante... Hegel usou a coruja de Minerva como metáfora pra dizer que a filosofia se faz no crepúsculo, depois que as coisas passavam... aí vem Foucault dizer que deveríamos abandonar a ideia para fazer filosofia do agora (ou algo do tipo). Acho que essa última ideia ~contaminou~ (habemus trocadilho) os filósofos contemporâneos e talvez devêssemos repensar no papel histórico da filosofia. Bom... infinitas dúvidas enquanto eu escrevia isso... O que acham?
Assisti recentemente o filme The Kid (O Garoto) do Charlie Chaplin, de 1921 (portanto depois da primeira guerra) e é incrível como arte ali é feita pra te emocionar e lembrar dos sentimentos mais humanos, longe da truculência dos (nossos) tempos. Você sorri, ri, gargalha e, talvez, também chora.
Perdi uma neta no início de 2020 em circunstâncias trágicas. Vivencio o medo, a tristeza e incerteza com a pandemia até os dias de hoje, e o que me mantém viva e ativa, além da Força Superior, é o distanciamento social, o uso de máscara e as medidas de higiene e acesso às músicas, às películas, aos instrumentos musicais, aos pincéis e tintas, aos materiais extraídos da natureza transformados em artesanatos com alguma habilidade, curiosidade e busca por tutoriais, as chamadas com vídeos que nos aproximam dos amigos e parentes, as lives dos artistas que me presenteiam com apresentações no conforto da minha casa. Sem isso, talvez já estivesse louca ou deprimida. A arte salva!
Lembrei do último vídeo da Rita von Hunty, em que ela aponta que livros e artigos demandam um tempo grande de analise e produção para tratar de um período, mas a poesia mostra os sentimentos da época a tempo, e para entender o que uma sociedade estava sentindo a melhor forma é buscar a poesia da época
Quando o isolamento social começou e as aulas presenciais na minha faculdade pararam. Eu resolvi que iria ler mais, assistir filmes e séries e ouvir música. Coisas que eu não tinha muito tempo no meu cotidiano dito normal. A primeira coisa que eu resolvi fazer foi comprar livros, comprei a metamorfose, o queijo e os vermes, uma breve história além do tempo, a hora da estrela e maus, dessas leituras, apenas duas são de História (área que eu estudo), atualmente eu tô lendo orgulho e preconceito, já tinha lido, mas eu não lembrava tanto, agora usando marcadores de páginas e inovar no momento. Uma semana antes de entrar isolamento eu acabei de ler ensaio sobre a cegueira e as semelhanças....A arte para mim serve para várias coisas, ela foi um/ela é um colete salva-vidas para mim, eu já tentei suicídio, posso garantir que não morri por causa dela, quando eu interagia, era como se ela me puxasse para a vida e nenhuma pessoa pode substituir esse salvamento. Outra é uma forma de como posso me expressar, eu canto, toco instrumentos, escrevo, desenho e outros, não tenho a intenção de ganhar dinheiro e apenas uma forma de mostrar como eu estou bem e estou vivo.
Adorei sua fala sobre a filosofia. Como estudante de filosofia eu já ouvi professores dizendo como a filosofia não se faz imediatamente, mas é aquele sujeito que fala por último, após ouvir todos os outros e refletir por muito tempo. Obrigado por ser um comunicador que entende tão bem o papel da filosofia. Ademais: sua visão sobre a arte me lembrou a interpretação de Nietzsche sobre a função da arte na Grécia Antiga, lá em O Nascimento da Tragédia. E acredito que é exatamente isso mesmo, é só a arte, jogando um véu ocasional sobre a realidade, que nos permite interagir com a realidade sem perder a sanidade.
Esse foi um dos melhores vídeos que eu ví esse ano. Estou há um bom tempo digerindo cada palavra sua. Como artista fico extremamente agradecida por ter dado vida a um assunto tão profundo como esse. Obrigada!
Para mim, a arte serve para acessar o conhecimento de mim, dos outros e do mundo, seja a partir do meu olhar, do olhar do outro, do olhar do mundo. É pular de galho em galho vendo a mesma coisa de diversas perspectivas e sempre descobrindo algo novo a partir dessa experiência. Experiência é o que nos toca, diz Jorge Larossa Bondía, e tudo o que é Arte é o que nos permite chegar a essa essência. Ao que nos faz sentir a vida, sentir vivos. O vídeo me faz também lembrar que todas as áreas do conhecimento humano têm seu papel em tempos de pandemia. Ciência é importante, Filosofia é importante, Arte é importante. Também a Religião.
Como diria o grande filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel: "A coruja de Minerva só levanta voo ao cair do crepúsculo". Portanto, assim como a coruja, a filosofia só se mostra quando os fatos já foram apresentados e somente dessa forma pode defender uma ideia.
A arte, pra mim que estou consumindo, é apenas para estar em qualquer lugar que não seja nesse mundo, mas me parece que esse mundo está em todas as artes.
Vídeo sensacional! A arte pra mim nesse momento está sendo uma forma de preencher a necessidade que tenho de sentir o mundo funcionando. Poder escapar para outros mundos ricos em sentimentos, vida e contato, é o um dos únicos abraços que posso receber do mundo nesse momento de isolamento e afastamento...
Pra mim, de certa forma arte é estar presente no momento. É sentir uma expressão corrente, tanto ao executar quanto ao contemplar algo. Minha intuição me instiga isso hauahsuah
Eu acredito que seja isso; A arte está para o que ela sempre esteve, pra tudo que a gente sempre buscou ela continua aqui. E nós, das humanidades estamos aqui para pensar pensar perguntas, que podem ou não se tornar respostas.
Parabéns pela reflexão! Sobre o início do vídeo: acho que a filosofia possui sim um papel importante e contemporâneo, mas não essa filosofia generalista. Existem muitos filósofos, historiadores, antropólogos, refletindo não só sobre a relação entre ciência, doença e pandemia, mas também sobre a condição humana do antropoceno, que tem tudo a ver com o que estamos vivendo. Eu acho que a filosofia e as ciências humanas podem ter um papel relevante nesse processo, mas me refiro àquelas reflexões direcionadas. Há quem queira extrair significado de uma pandemia sem nem ter lido sobre ecologia, ou sobre o que é um vírus, mas esses realmente não conseguem sair de uma análise equivocada ou superficial. PS: não li os textos citados no vídeo.
eu voltei a desenhar durante a quarentena, criei personagens, um insta um deviantart, histórias, aprendi mexer em aplicativos diferentes de arte digital, e to tentando me aprimorar. Algo que queria fazer tem tempo, mas as "obrigaçoes" da vida não deixavam, eu espero não deixar isso de lado algum dia, desenhar sempre me fez bem, mas poder se dedicar mais tem me ajudado muito
Fazia mt tempo q eu nao escrevia do jeito que eu tenho escrito durante esses tempos. A arte tem servido de apoio emocional, tanto a q eu produzo pra mim tanto a q eu consumo, uma maneira de dzr q ta td bem e q isso vai passar por mais q demore
gente, parabéns pelo trabalho! o conteúdo de vocês é espetacular, aprendo muito. inclusive como pensar. conteúdo de qualidade em tempos sombrios. eu amo esse canal
Um sonho meu é ensinar arte um dia e vou deixar minha humilde noção doq é arte: Arte é como respirar, arte é tão inexplicável e profundo quanto a fé, vc pode até explicar a religião mas jamais a fé... a arte é um respiro da alma, um grito e um sorriso ao mesmo tempo, a arte liberta, a arte doutrina, a arte ensina. Tente passar um dia de sua vida sem consumir ou produzir arte, e falhe miseravelmente, vc logo se pega dançando, batendo o pé, cantando baixinho ou tamburilando por ai. A arte te envolve em todos os níveis é a mais pura filosofia e seu completo oposto, a arte é energia q atravessa seu corpo e te conecta ao próximo, te conecta com o universo fora e dentro de vc mesmo, eu sinceramente não sei oq é arte muito menos oq é fé, mas se eu pudesse dar um chute eu diria que: A arte é uma centelha dívida, é chama, é fé, a arte é o que nos torna humanos.
'Pra que serve a arte?' Servir pra alguma coisa é da corrente filosófica do Utilitarismo. É uma perspectiva muito restrita em comparação com todo o complexo de possibilidades do ser humano, não é uma corrente filosófica capaz de responder os problemas apresentados pela realidade em sua totalidade. E é uma questão subjetiva, ela serve para coisas diferentes, para pessoas diferentes e em contextos históricos diferentes. Existe um fator mais objetivo e concreto nesse questionamento. Talvez seria melhor perguntar 'o que é a arte?'. E Lukács explora isso. Se você for no site do coletivo Varedas você pode acessar de graça e em português livros sobre Estética ou o Marxismo e as artes. A arte é um processo de humanização do ser humano. Assim como a crítica das artes, ambas são cultura. São um processo social, diferente do processo natural ou biológico, ou seja, um processo que nos diferencia de animais e das necessidades básicas de sobrevivência. É uma forma mais elevada. O papel da arte, e do crítico das artes, é capturar a realidade para intervir nela, direcionando o movimento da sociedade a níveis mais elevados, mais humanos.
No meu caso eu desenho desde os três anos, só que é bem simplista, eu via desenhos na tv,lia quadrinhos da Mônica e da Disney e até jogava MMOs e jogos antigos,tudo isso me dava muita "imersão" eu não consigo explicar,mas é desse contemplamento de realidades fictícias que mexem com minha infância e desejos que surge a minha criatividade
Não sou alguém muito próximo da arte para dizer algo que seja diferente do senso comum e diferente também do que já foi dito no vídeo. Mas eu sei que meu conceito de arte era de um jeito, agora é outro depois desse vídeo. Parabéns pelo vídeo
Eu vou parafrasear um trecho do artigo Ciência como vocação - Max Weber. A arte diferente da ciência não esta interessada em provar pontos, e sim em expandir. Na minha cabeça, eu tenho a imagem da "Ciência" pegando vários fios e construindo uma corda bem resistente, e a "Arte" desfiando essa corda. Para arte, não faz sentido á ideia de "verdade", nem se algo é certo ou errado. Acho que não existe tem uma conceito definido para Arte. Eu moro sozinho e não sei descrever o que a arte esta fazendo comigo, mas a minha cabeça nunca esteve tao desperta e ao mesmo tempo tão calma. Me faz esta no momento presente.
Eu tô vendo muita gente e até pessoas próximas de mim falando sobre como é hipócrita dar tanta atenção pra live artistas que eram apoiadores do governo que é contra a quarentena ou e chamam o vírus de gripezinha. Talvez eu esteja até indo contra mim mesma vendo a live dessas pessoas mas eu também tô passando por tanta coisa, lidando com luto, ansiedade, saudade dos amigos e parentes, ta muito difícil mesmo... Se eu tiver qualquer possibilidade de escape, mesmo que seja ver um cara de votou 17 cantar por 4 horas, eu sinto muito mas vou fazer kkk eu gosto de música e descobri que conheço um número considerável de música sertaneja tbm. Eu me sinto bem cantando um modão junto de um bolsominion rico pq a letra me lembra a minha vó ou escutando um funk machista que me lembra as festas da Universidade. Esse vídeo me fez pensar sobre isso, não tenho como encerrar esse comentário e nem sei se ta fazendo sentido. Obrigada.
Arte, pra mim, tem servido para sobreviver. Tenho sofrido cada vez mais com ansiedade, cada vez com mais problemas para dormir, para me concentrar no trabalho, para me alimentar de forma decente, para controlar meu humor... Arte é a única coisa que me devolve, ao menos parcialmente, ao meu equilíbrio. Se não fosse pela arte eu já estaria completamente louco nessa pandemia. Arte, pra mim, é questão de saúde e de sobrevivência.
essa quarentena tá me dando tanto tempo pra pensar sobre minha vida e refletir isso nas artes, estou desenhando, compondo, vendo filmes e tentei até fazer um roteiro de filme, estou lendo
também concordo a filosofia nesse momento precisa esperar um pouco pra só então refletir sobre seus impactos, por agora acho que relatos, histórias, fotografias, acabam sendo muito mais reflexivas do que textos filosóficos
Tavos, essa parada da Margot Norris me lembrou uma pilha que eu tinha muito na época do ensino médio - de que, apesar de ser ensinada por professores de Português, Literatura, a disciplina, tinha muito mais a ver com História. Porque eu tinha a sensação (e muito do que me gerou ela foi "Memórias de um sargento de milícias") que a literatura era uma "História viva", contada meio que sem querer por sujeitos que não sabiam que estavam contando a História. Assim, por meio de "Memórias..." eu fiquei sabendo, por exemplo, um pouco da organização do Brasil da época. E engraçado como anos depois, sem haver uma correlação direta entre uma coisa e outra, foi isso que eu decidi estudar: entender o pensamento social de um grupo ou época a partir da produção artística-cultural deles. É um lance muito doido...
Bicho, a cada dia o nosso bate-papo pós-pandemia se torna mais e mais uma necessidade! HAHAHAHAHA Mas então, existem umas armadilhas em olhar pra literatura (e pras artes em geral?) "só" como documento histórico, né; acho que é uma possibilidade, riquíssima inclusive, e uma na qual eu invisto muito da minha pesquisa. Mas acho que a gente tem que pensar que principalmente as obras que surgem das elites culturais - e a "literatura", por definição, ocupa esse espaço - apresenta, naturalmente, uma visão de classe, né. E não só: são obras que sempre passam pelo filtro da subjetividade autoral, da recepção, enfim... Existe muito mais "interferência", eu diria, entre o discurso literário e o fato histórico do que entre o documento histórico e o fato - mas concordo que, com certeza, ao filtrar essa interferência e tomar cuidado com generalizações apressadas, a produção artística e cultural certamente nos dá uma perspectiva valiosíssima. ~Tavos
@@mimimidias Tô te falando que esse papo precisa sair! Então, tô ligado que não é possível fazer uma ponte direta entre a literatura e a realidade em sentido amplo. A teoria que trabalho em Psicologia Social (a Teoria das Representações Sociais) sustenta a necessidade de compreender que a representação é de algo, para algum grupo, naturalmente circunscrito no tempo e no espaço. Mas tem pegas aí e há zonas de contato que valem muito uma prosa! Ou muitas!
A arte pra mim serve pra deixar a realidade um pouco mais linda, hayao miyazaki diz, o trabalho de um animador é criar mundos fictícios para acalmar o espírito daqueles cansados de lidar com a dureza da realidade
td faço pela arte pois a arte me permite respirar, ela é como um órgão. sem meu pulmão eu não me divirto, sem meu coração eu não choro, sem meu estômago eu não sonho, sem minha arte eu não caminho e por assim vai. eu a vejo como um órgão invisível que faz sombra num papel ou reverbera o vibrar de cordas. é a expressão evidenciada pela intenção expressada sobre o objeto. meu coração não foi feito pra matar o tempo, mas ele torna essa matança possível. a arte pode ser compartilhada como sangue. se me falta sangue, outra pessoa o+ ou o- me possibilita catarse ou empolgação ou lamentação. n sei se falei td q eu qro mas, se vc tiver alguma recomendação de conteúdo q lembre a minha visão de arte, me avise
A arte não me serve eu me sirvo dela! Ela me acalenta e me desperta! Ela é meu refúgio! Nela me espelho, me reconheço e me espanto, :Na arte eu sou eu, esse eu não é ninguém! Imersa na arte não tenho medos reais, só medos fantasiosos! Sem a arte eu enlouqueceria!
Eu estava mesmo pensando sobre isso outro dia, sobre essa discrepância de realidades na qual você rola o feed e encontra a curva de crescimento da pandemia logo após um post sobre o Future Nostalgia da Dua Lipa, e por incrível q pareça a minha conclusão foi parecida com essa da conversa entre Picasso e Matisse - É preciso espaço para a informação, mas também para a despressurização. Se você ficar ligado apenas em se munir de dados e acompanhar a calamidade, sem fazer nada com isso, sem ser um profissional que usa isso como ferramenta para contribuir, você se torna um inútil paranóico. Enquanto, por outro lado, se você só ficar de olho naquilo que te aliena, você se torna alguém alheio a sua realidade. A arte é importante, ao meu ver, porque ele enquanto terapia ela propicia essa catarse que tira de nós a angústia subjetiva, as vezes até a objetiva, e compartilha com o mundo um forma de elaborar melhor os possíveis traumas de uma época sem precedentes. Ela também nos dá esperança, porque sabemos que isso vai passar... E, passando, é preciso deixar um legado, um registro de um tempo duro, mas ainda assim produtivo
eu acho que durante o periodo do desastre, a arte serve como consolo, e ela acaba sendo importante de fato como retratação histórica, de uma epoca depois que aquele periodo passa, depois da 2 guerra tivemos varias obras que deveriam ajudar a retratar e evitar que o passado acontecesse, a guerra do vietna tbm, ja viram como rambo 1 fala do militar traumatizado que não consegue sair da guerra? ou apocalipse now? teremos diversas obras falando de uma coisa eu acho após essa pandemia união, pq o isolamento e sozinho a gente ve que não chega a lugar nenhum, e junto não só um dos outros mas em cooperação com a natureza tbm
Enquanto artista profissional esse vídeo me fez refletir muito, pois, depois de anos estudando pra aprimorar meu trabalho e desenhando até no meu tempo livre fica difícil desassociar a arte dos outros aspectos da vida, e, portanto, não é tão fácil responder essa pergunta, especialmente do ponto de vista mais prático, menos romântico de Arte
Eu confesso que eu passei basicamente toda a primeira metade do vídeo sem entender qual a relação entre o conteúdo do vídeo e o título. Tipo, foi o vídeo que eu demorei mais tempo pra entender o que ele tava querendo dizer. Só fui entender no final. E bem, acho que a arte de maneira geral conquista de maneira irredutível o indivíduo quando ela desperta esse sentimento. De início, algo incompreensível, mas que, quando se consegue entender a mensagem, deixa o indivíduo em catarse. Ou absurdamente maravilhado, ou absurdamente reflexivo, ou absurdamente ofendido, ou absurdamente qualquer outro adjetivo possível. Como o Tavos disse, não existe uma resposta definitiva para a pergunta proposta. Qualquer resposta possível tem seu grau de certeza. Diante das várias respostas mostradas no vídeo, não ousei discordar de nenhuma, mas também não me senti 100% representado por nenhuma. Nenhuma estava absolutamente errada, e muito menos absolutamente certa. Porque bem, poucas coisas nesse mundo são respostas absolutas, e definitivamente a resposta para a pergunta proposta no vídeo não é uma delas. Enfim, obrigado por esse momento.
Essa pergunta nesse momento em que estamos vivendo é angustiante para mim. Me sinto um pouco como Anne Frank e seu diário. Penso em fazer um diário desses dias, mas me pergunto quem leria anos depois? E se lerem, iria acrescentar/transformar o que?
Eu tenho um diploma mais "útil neste momento", um mestrado em Computação, mas também me pergunto como eu deveria agir. Eu sou especialmente pouco produtivo confinado em casa e esta crise veio me atingir quando eu estava me recuperando de anos de questionamentos profissionais, essa recuperação era baseada em ir de segunda a sexta ao laboratório da universidade para as atividades do doutorado. Um doutorado em IA iniciado neste ano e por enquanto não remunerado. Uma coisa que já fiz foi uma estimativa de curva de projeção para os casos confirmados de meu estado, mas ela nem é muito confiável. Sobre a arte, eu costumava tentar definir a arte como a produção humana sem intenção eminentemente racional, mas agora eu iria em outra direção. A arte é um remeter a um simbólico de pensamentos e sentimentos que unem as pessoas em torno de uma atividade mesmo que não pareça útil, coloca um grupo em um propósito. Essa interação pode inspirar colaboração em outro momento de ação mais urgente.
Para mim, a arte serve como forma metafórica de expressão. É como uma conversa, mas, de alguma forma, persistente - a transiência da conversa se demonstra pelo seu não-registro em forma alguma, nem na mente de quem presenciou sua performance como algo único e diferente que mereça ser lembrado e comentado. Tal caráter persistente-interpretativo permite que novos significados sejam atribuídos ao que se convenciona chamar de obra num momento posterior, seja numa forma de anacronismo ou de hermenêutica para resgatar o significado original, para dar significado a algo novo do presente. A relação entre aflição, ansiedade e o não-conhecimento pode explicar o motivo de tantos filmes e séries serem consumidos: o desconhecido é aterrorizador e, ainda que sejam apenas especulações, criar um "pior cenário" mental e um "cenário que todos acreditam que será" é um alívio e um refúgio do pessimismo que a própria imaginação introduz - e voltar ao trabalho e à normalidade, como pregam alguns, é uma forma de defender a não-instauração da mudança, é uma forma de defender o conforto de uma noção de estabilidade. Por isso, os dados não são tão consumidos: eles são dados, sem significados, que são bombardeados incessantemente pela mídia enquanto a arte são significados pessoais, onde os dados são opcionais. Ou seja, catarse. Portanto, as artes em tempos de isolamento cumprem um papel catártico, de falar dos problemas que enfrentamos. Você mencionou "O Poço" (2019) como num tom que ele aparente ser um ponto fora da curva às obras sobre as pessoas durante infecções. Contudo, se você retroceder à análise do filme "Parasita" (2019) e a intenção do autor de representar um sentimento estritamente coreano que se surpreendeu a tomar noção de que todos aparentamos viver num único país chamado capitalismo, isso mostra, também, que nosso pacto social está em cheque. Assim como no Egito, a decisão de desligar a internet - essa nossa máquina de catarses e panfletagem - causou que a movimentação popular que ficava restrita apenas aos ambientes virtuais tomassem as ruas e derrubassem um governo, não estaríamos nós à beira de uma ruptura do nosso pacto social que vem sendo postergada pela internet? Quando mais arte, menos ação? Essas inquietações que pairam minha mente eu deixo com vocês.
O papel da arte não seria justamente o de deixar a vida simplesmente suportável? Quer dizer, olha pra todas as outras crises na história da humanidade, quantos artistas não surgiram disso? O quão memorável é a arte na história?
Acompanho as notícias sobre a epidemia, mas não me furto o direito de me distrair, principalmente com filmes e livros. A Arte se faz muito necessária em momentos de incerteza e insegurança. E de tudo que traz mais medo e insegurança no momento em que estamos vivendo, é a incerteza com o nosso futuro.
Gostei do vídeo. Mas nem toda Filosofia é hegeliana... Para nós da comunidade filosófica já há bastante discussão sobre como fazer Filosofia etc. Acho louvável a tentativa de fazer Filosofia em movimento, a partir do agora; obviamente haverão tentativas e erros, mas é melhor errar do que não fazer quando se trata de filosofia. Eu cito não Hegel mas Raul "eu que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dente esperando a morte chegar", apenas como metáfora para a escrita filosófica em tempos atípicos... Parabéns pelo trabalho!!!
Fui enganado, jurava que a Clara Matheus tinha deixado o Leo fazer o vídeo sobre arte, estou na espera desde o vídeo sobre os filósofos. Libera o Leo dona Clara. rsrsrs
Engraçado você ter falado dos livrões de História, Tavos. Na História tem vários autores que dizem que aquilo nem é História hahaha as tretas intelectuais
Mano eu até travei o vídeo aqui pra comentar. Mas eu fui xingada na internet pq eu disse exatamente a mesma coisa que você. As pesquisas de humanidades, sociais precisam de tempo. As biológicas também, todo mundo ta sendo meio ratinho de laboratório nessa questão do corona. Mas eu não concordo com um livro feito a toque de caixa pra tentar responder a uma coisa que a gente não sabe nem perguntar sobre ainda.
