Adoro ler as crônicas de Rubem Alves. Lembro que numa delas ele explicava sobre a importância de Judas em relação à morte de Jesus. As pessoas, em todas as estórias (como ele mesmo escrevia, sem o "HI"), sempre diziam que odiavam Judas, mas, e se Judas não tivesse feito o que fez, o que seria de Jesus. Ele nos traz a importância de cada um, em cada lugar. É lindo. Adorei a resenha!
Edson Viana Marques e sempre pensei assim, mas daí me deparei com o texto bíblico que diz " de fato o filho do homem vai, como a cerca dele está escrito, mais aí daquele homem por quem o filho do homem vai bom seria para este homem que não houvera nascido" e mudei um pouquinho minha opinião.
Isa, se vc sentiu tudo isso lendo esse livro, te indico buscar as obra de Adélia Prado. Rubem Alves e Adélia Prado são minhas referências na conciliação entre fé e literatura. Por que? Porque a poesia dos dois são como agradecimentos a Deus pela vida, pela existência, por tudo o que há e que vem. Fica a dica! (Ah, não se esqueça de ler Terra Inteira e o Céu Infinito, de Ruth Ozeki. Eis um livro magnífico!)
Rubem foi um espírito iluminado, e a sua luz permanece brilhando na beleza de suas obras... Espero um dia poder ler todas elas. Obrigado pela resenha, Isa. No mínimo instigante. ;)
Isa!! Depois desse vídeo, fui procurar algumas entrevistas com o Rubem Alves e eu tô apaixonada por esse homem! Realmente, tem gente que não deveria morrer 💔
Conheci Rubens Alves este ano 2023. Estou lendo o livro Ostra Feliz não faz pérola. Esse tipo de leitura que tenho procurado. Uma leitura leve, que te faz bem, textos curtos, muito agradável de ler. Fica na minha mesa de cabeceira. Ótima descrição de Ruben Alves, como um avô querido, também vejo dessa forma. Parabéns Isabela, seus vídeos sempre ótimos 👏
Suas dicas literárias têm me tirado da minha zona de conforto! E sabe o que eu acho disso???? Maravilhoso! Não perdi o encanto pelos meus "Chick-Lit's", mas ampliei o meu leque como leitora e o mais surpreendente ... têm sido leituras encantadoras e prazerosas! E já vou correndo buscar esse livro do Rubem Alves ... rs
Sem querer ser redundante, essa parceria está nos rendendo ótimas resenhas. Parabéns. Aproveitando, quando vai resenhar um livro do meu outro xará, o Fonseca?
Cheguei agora, acabei de me inscrever porque simplesmente amei amei amei você Isa... porque? A cada resenha, a cada livro que você que vc apresenta da para enxergar na sua fala tão espontânea, no olhar tão natural, o seu amor de verdade pela leitura que só de assistir vc acaba empolgando as pessoas a lerem mais... anotei todos os livros que vc indicar em alguns vídeos específicos que eu não ainda não me aventurei, e vc, com toda a sua empolgação natural plantou em mim uma grande vontade de conhecer outras obras... muitíssimo obrigada! E parabéns pelo canal... É o melhor canal sobre livros que eu já achei no RU-vid! vc é fantástica!
Oi Isabella, faz um bom tempo que acompanho suas resenhas e posso falar de coração que você traz entretenimento da melhor qualidade,se não for abusar ,gostaria muito de te ver resenhar livros de duas escritoras que tenho adoração,que são a Anais Nin e a Anne Rice,ficaria muito feliz de ver mais pessoas como você falando sobre a Anais Nin,que ficou tão esquecida durante o final do século 20 e agora nos dias atuais,ela tem uma escrita cativante e tenho certeza que você vai gostar também,beijos e continue com esse lindo trabalho.
Isa, gostei bastante do vídeo. Abri ele com quem não quer nada e já passei a me interessar pelo Rubens Alves. Isso já é grande coisa, mesmo. Obrigadoooooo. Abraço
Só pq ela fez resenha de um autor cristão q fala sobre a espiritualidade dele em suas obras, lá vem o ateu querendo atenção e querendo q ela faça resenha de um livro ateu tbm.
Isa, você é muito querida para mim. Foi pelo seu canal, encontrado ao acaso quando eu procurava algumas aulas de literatura, que eu voltei a ler e a apreciar a literatura. Te agradeço imensa e infinitamente por isso. Tenho uma pergunta: você recomenda algum livro sobre a mitologia grega? Algum para conhecer mesmo. Obrigada, eu AMO o seu canal. Sem dúvidas, o meu predileto. 💜
Concordo contigo! Crônica é um gênero para ser saboreado, para se ler sem pressa, de preferência apenas algumas por dia. Foi exatamente essa a sensação/percepção que tive ao ler Martha Medeiros. Que tal uma resenha de algum livro dela? Você vai amar!
Oi Isa adoro o seu canal Já leu o livro Como ler livros do Mortimer Adler? Vale a pena vc pesquisar sobre ele, é um livro muito interessante. Fica com Deus.
Isa, gostaria muito que você trouxesse livros da autora Lucinda Riley para o canal, sei que os livros dela não é do tipo que se incluem nas suas leituras, mas por ter na maioria dos temas enredos famíliares e serem envolventes e mistérisos (se você tiver curiosidade de ler) acho que valeria muito a pena abrir uma exceção! Bjs
OI Isa. Eu assinei o clube do Ipê Amarelo por indicação sua adorei. Os livros são emocionantes e não há como não gostar desta curadoria. Mas no mês de agosto eu não recebi esse livro que você citou e sim Mayada, filha do Iraque da Jean P. Sasson. Será que há diferença entre os Estados? Sou do interior do Rio de Janeiro. Parabéns pelo vídeo e continue sempre nos inspirando.
Isabella, Muito sensível teu vídeo. Ficou no mesmo clima das crônicas do Rubem Alves, de conversa com café e bolo de cenoura em tarde chuvosa, quando a gente fala de coisas amenas de forma séria e de coisas sérias de formas amenas. No fundo, crônica é isso: conversa despretensiosa cheia de pretensão. No fundo, não... minto... na superfície, que crônica não quer nada de profundidade, embora não fuja dela, só a disfarce com lábia de sedução. Tu sabe que o Machado dizia que a crônica nasceu com a vizinhança: é papo de portão, de janela, de varanda, de cadeira na calçada. Ele estava certo. A crônica foi nossa feliz tentativa de reviver as narrativas de antigamente, quando todo mundo participava das histórias ouvindo e passando adiante. E nesse contar, a coisa ia se modificando, gerando algo conjunto. Não se sabia mais do dono, pois era de todo mundo. Então veio a indústria e seu tempo útil, seus movimentos precisos que eliminam o desnecessário pra produção, e golpeou a experiência do narrar, deixando o romance como alternativa a ser consumida no tempo de ócio, individual, solitário. Disciplinou o contar, disciplinou o ouvir. Disciplinou até o lazer. Fez de tudo mercadoria. E naturalizou, tornando o questionamento difícil. A cultura letrada que se fortaleceu no período das fábricas, também condenou a oralidade como coisa de povos atrasados. Mas desse lado do Atlântico Sul, nossa mistura cultural e étnica, que é muito foda e à ela devemos tudo o que temos de bom, inclusive nossa capacidade de adaptação, que ganha humilde, como se tivesse perdido, porque o poder não gosta de derrota e a gente não se importa com a vitória, mas com a vivência e sobrevivência, levou pra nossa literatura a oralidade, deixando a crônica, gênero que o Brasil colocou num outro patamar, como exemplo sempre reconstruído disso. Ela é coletiva, já parte de uma experiência individual e vai para a universal, retornando em seguida, por caminhos que nem se imagina. Falavam do outro Rubem, o Braga, que quando ele tinha assunto para escrever, era bom; quando não tinha, era ótimo. A crônica é a roda de samba da literatura: toda a gente participa, nem que seja só batendo o pézinho no ritmo do pandeiro. Além do quê, todo mundo tem um sambinha e uma crônica que diz: vem cá, vai passar. Eu vi uma entrevista do Rubem Alves, agora pela manhã. Aliás, fui rever, depois que assisti o teu vídeo. Dentre inúmeras coisas que ele dizia, com a calma que nos acalma, mas faz pensar, ficou essa: contou que filha menor perguntou sobre a Cinderela. Por que quando dá meia noite o vestido de festa vira vestido de cozinha, a carruagem se transforma em abóbora, mas o sapatinho de cristal não vira tamanco? Puxa vida. Tenho saudade de quando eu sabia fazer esse tipo de pergunta. Quando a gente perde essa capacidade, morre um bocado. Alonguei. Mas só porque entrei no ritmo do vídeo e das crônicas: foi conversa. Besos.
eu não gosto de fazer apenas comentários negativos, mas o sistema de educação brasileiro tem o objetivo de alienar os estudantes por isso os estudantes discutem se a capitu taiu ou não traiu. enquanto deveriam discutir os ideais de policarpo quaresma
Concordo em parte com você, Eduardo. Certamente seria muito útil os estudantes discutirem os ideais de Policarpo Quaresma, aprenderiam muito com isso. No entanto, deveriam também discutir Dom Casmurro, não se houve ou não o adultério, mas a forma como o Bentinho enxergava o comportamento da esposa e seu ciúme obsessivo. Beijo!!
o bentinho frequentou o seminário, perdeu o pai muito cedo não teve uma figura paterna, na minha opinião por isso desenvolveu uma insegurança e por isso o ciume, ele não confiava na capitu porque não confiava nele próprio, independente do comportamento da capitu o ciume do bentinho era fruto da falta de amor próprio. e o que você acha ?