Ótimo vídeo, Heráclito! Só fique na dúvida sobre essa perspectiva que você coloca sobre o desenvolvimento em Jung, levando em consideração que no capítulo IV do Psicologia do Inconsciente, na nota de rodapé de número 2, o Jung fala que os oito grupos de tipos não abrangem todos os tipos existentes, sendo preciso considerar outros aspectos de diferenciação como "idade, sexo, atividade, emocionalidade e nível de desenvolvimento". Poderia elucidar isso, por favor? Abraço!
No tipos ele fala da existência de tipos sociais, bem como de um tipo neurótico, creio que nesse caso o termo desenvolvimento pode ser interpretado exegeticamente de algumas maneiras em contexto com a obra e o espírito da obra, nesse caso pode ser a primeira ou segunda fase da vida, pode ser o grau de conscientização com relação aos complexos funcionais típicos como sombra, persona etc, pode ser no tocante a primeira fase da vida a quanto o sujeito respondeu as exigências sociais etc etc
Heráclito, no vídeo de projeções você citou uma confusão na tradução do termo que temos por confronto com o ics. Você chegou a tratar disso em outro vídeo ? Se puder me indique algum ponto que trate sobre isso. Abrç
Isso me remete muito a uma psicóloga russa no Instagram que disse que Jung era totalmente irrelevante pra psicologia, ele não fazia ciência (esse povo tá me traumatizando, mas eu continuo obcecado com o que essa gente fala), e aí ela falou que o que Jung faz tá mais para literatura, artes e poesia, e não ciência. O que me mata um pouco, pq eu faço letras e estudos da literatura, da tradução, da poesia e das artes são científicos, o que mostra que essa gente tem alguns problemas. Muito foda o seu rigor epistemológico
Lamento que o filme de Cronenberg a seu ver de especialista e profissional seja ruim - obviamente não tenho como contestar. Terei de reexaminá-lo criticamente à luz das suas informações. Enfim, a gente sempre aprende dos experts, afinal. Nunca deixa de ser difícil a gente crescer.
Quando vejo essa reclamação largamente justificada de que essas corporações de produção de conteúdo criarem persongens Mary Sue, suspeito que isso vá na direção de um desejo largemente disseminado entre sua audiência-alvo, o contingente de telespectadoras. TALVEZ elas tenham o desejo muito real de SEREM RETRATADAS dessa maneira no conteúdo que consomem, em um tipo de idealização que é tão exasperante para a nossa psicologia masculina consciente sempre exigente de tanta objetividade quanto possível. Há um episódio de 30 Rock em que o alto executivo de televisâo cria uma modalidade de PORNOGRAFIA PARA A MULHER: um cara lindo posicionado olhando para a câmera como se estivesse conversando com a espectadora dizendo frases do tipo: "É claro que ela tem inveja de você!;...", "O seu chefe certamente depende do seu trabalho!...", e assim por diante, e o showrunner dessa comédia não era um homem branco heterossexual de meia idade, mas uma moça bem sarcástica e crítica, a Tina Fey. Mas, já que o senhor analisa conteúdo mediático como séries, quadrinhos e filmes, o que o senhor acha de fazer uma postagem sobre esse filme UM MÉTODO PERIGOSO, já que é uma história sobre CGJ com atores bastante legais, e também não deixa de ser um produto de Cronemberg, um criativo inteligente partidário de Freud? Tudo bem, tem suas falhas que certamente devem ser observadas e registradas por um expert, mas que no meu limitado entender não deixa de merecer sua dose de atenção. Eu, da minha parte, acharia bem legal. Grande abraço!
É não entendem Jung, quando se fala em demolir o mundo ilusório pensam logo em estar preparados profissionalmente e bem financeiramente, antigamente eu ria,agora mais maduro eu só lembro