Yuri, conheci seu trabalho por meio do professor Olavo, quando em um vídeo, citou seu nome como um dos raros talentos literários atuais no Brasil. Visitei seu site e quando li seus contos (principalmente a bacante da boca do lixo e o abominável homem do minhocão) , concordei com o professor. Adquiri seu livro e estou lendo. Parabéns pelo talento! Sou de Brasília, não estudei na UnB, mas conheço vários amigos que estudam e me contam algumas histórias de lá.
Obrigado, Rafael! A UnB é um ótimo local para criar malucos. :-) Não se esqueça, depois, de procurar o livro "A Sábia Ingenuidade do Dr. João Pinto Grande", lançado em Setembro pela Editora Record. Não é um livro puramente cômico, mas possui seus momentos de humor.
Excelente, terminei de lê-lo hoje. O meu primeiro contato ( muito distante) , com seu podcast com o filósofo Olavo de Carvalho, já escutei não sei quantas vezes essa entrevista. Deus te abençoe e te guarde.
Esse livro é muito bom, parabéns Yuri, espero ler muitos livros seus ainda. Seus contos são envolventes e engraçados, tanto o do livro quanto os do seu site, parabéns de novo.
Comprar o seu livro??? Com certeza vou comprar. Depois de ter lido a "sinecura acadêmica", de Edmundo Campos Coelho, e "contra a escola" de Fausto Zamboni, seu livro será a cereja do bolo.
Em 20:28, o Sr. Vieira pega aquele detonador azul e ameaça explodir a próprio quarto caso não comprem, leiam e comentem o livro dele. É melhor fazer o que ele mandou.
Confesso que algumas noites foram "perdidas" lendo seus textos e vivências no seu site. (Os da Casa do Sol são meus preferidos *hahaha).Cara, você faz um trabalho incrível e foi capaz de tirar risadas até de um sisudo como eu. Espero que continue com o humor e, agradeço por me levar ao Tolentino assim como o Olavo me levou a ti. Abraço.
Os livros "Em busca da prosa moderna" de Antônio Fernando Borges e " Comunicação em prosa moderna" de Othon M. García são bons? Quais outros você recomendaria para escrever melhor?
Vinicius, qualquer texto do Antônio Fernando Borges vale a pena e deve ser lido. Já o outro autor eu não conheço. Se você pretende ler sobre a arte da criação literária, sugiro estes livros: "Sobre o ofício do escritor", de Arthur Schopenhauer; "El arte de escribir", de Antoine Albalat; "Cartas a um jovem poeta", de Rainer Maria Rilke; "Como contar um conto", de Gabriel García Márquez; "A arte da ficção", de Henry James; "Ética literária", de Ralph Waldo Emerson; "A jornada do escritor", de Christopher Vogler; "On writing", de Stephen King; "Sobre histórias de fadas", de J.R.R. Tolkien; "A guerra da arte", de Steven Pressfield; "Writers on writing", de Saul Bellow e "O zen e a arte de escrever", de Ray Bradbury. Há outros, mas é desses aí que me lembro mais. (Claro, não deixe de ler - é tão longo que ainda não o terminei - a "História da Literatura Ocidental", de Otto Maria Carpeaux.)
Yuri Vieira Obrigado pelas dicas. Tenho uma sugestão, porque não faz um vídeo sobre os livros que devemos ler para tornar um escritor? Assim, complementaria essa lista que fizeste.
Olha Yuri, li teus contos já faz mais de dez anos. Tú és um dos escritores mais sérios da atualidade brasileira que eu conheço - elogio que talvez não valha muito: te conheci através do Olavo. Prá quem leu pode até ser engraçado, mas não imagino quantas lágrimas engolistes ao escrevê-las. Creio que seria impossível narrar aquelas vivências por demais reais e opressivas sem o elemento mitopoético que torna possível típico a narrativa de uma farsa tão baixa em um ambiente surreal que a torna comica - comica ao avesso. Me lembras de Hamlet planejando encenar a peça que retratava o fratricidio cometido pelo Tio contra o Pai diante do próprio Tio. Mas parece que a ficha não cai...Ao invés de clamarem como Cláudio "Bring me lights!", eles continuam rastejando para um gueto escuro muito pior do que aquele do "homem do minhocão". Lembrei de ti enquanto lia "Manalive" de Chesterton. Ainda não encontrei colhões para escrever. Abraços! Apreendi muito contigo!
Olá, Klaus. Obrigado por suas palavras e me desculpe pela demora. (Não sou muito bom em administrar essas coisas.) De fato, eu diria que meu primeiro livro foi uma... gargalhada de dor. :^)
Victor, um livro que trate exatamente dessa crise existencial... bem, não sei dizer. Na época, eu me identificava tremendamente com o livro "Notas do subterrâneo", de Fiodor Dostoiévski, com "O Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa e com a "trilogia encarnada", de Henry Miller: "Sexus", "Plexus" e "Nexus". Mas são livros que o ajudam apenas a ampliar sua percepção sobre essa situação de crise, não a sair dela. Por isso, há outros livros que talvez sejam mais indicados, pois abrem portas: "Regras da vida cotidiana", de Louis Lavelle; "Filosofia da crise" e "A invasão vertical dos bárbaros", de Mário Ferreira dos Santos; "As seis doenças do espírito contemporâneo", de Constantin Noica; "O homem em busca de sentido", de Viktor Frankl, além, é claro, de livros de temática religiosa (não há saída, meu caro, só Deus mesmo...): "A imitação de Cristo", de Tomás de Kempis; "Cristianismo: a religião do homem", de Mário Ferreira dos Santos, a Bíblia (claro) - e, para mim, também foi fundamental o "Livro de Urântia", que me ajudou a abandonar a crise existencial, colocando-me em outras crises menos nocivas, mas, ainda assim, não menos preocupantes... :^)
Pra minha crise existencial ter dado uma trégua, tive que passar uma semana na roça colhendo fumo. Isso já faz um ano e tenho pesadelos até hoje, kkkkkkkkkkk
Olha, faz tempo que não falo com ele, mas ele tinha uma página pessoal na internet. Salvo engano, está no meu FB também. (Faz tempo que não vejo nenhuma postagem dele)
Olá! Desculpe a fuga no assunto, mas... estou a ler Fausto, pela tradução de António Feliciano de Castilho, e me surgiu uma dúvida: seria melhor tentar fazer uso dum sotaque de portugal para fazer a leitura, ou com português brasileiro da na mesma? Obrigado!
Olá, Guilherme. Olha, não recomendo a imitação de um sotaque durante a leitura de um livro a ninguém! Seria muito distrativo. (Imagine ler o Graciliano Ramos com o sotaque de Alagoas... Aliás, eu nem sei qual seria a diferença entre o sotaque de Alagoas e o de Pernambuco, por exemplo.) Quanto à tradução, não sei o que dizer: li o Fausto na tradução espanhola. (Como morei no Equador, conheço bem a língua e é sempre mais fácil, nas bibliotecas, encontrar uma tradução em espanhol do que uma em português.)
qual é a sensação de estudar tantos anos e concordar com olavo, não seria melhor abandonara a vida intelectual ? kkkkkkk brincadeira, se foi essa luta toda que ótimo.
