Pra começar, é necessário que se tenha AUTÓDROMOS para se fazer uma corrida e aqui no Brasil, só temos Interlagos, Vellocitá, Curitiba (que fica na cidade de São José dos Pinhais), Goiânia (Ayrton Senna) e Brasília (Nelson Piquet, que fica no complexo da Arena Mané Garrincha)!
Brasileiro na fórmula 1 o que eu vejo com mais chance no curto prazo é o Gabriel Bortoletto. Tá liderando a fórmula 3 com boa vantagem no seu primeiro ano e é agenciado pelo Alonso que conhece o caminho das pedras. Não me surpreenderia se o Drugovich aparecesse na Fórmula E ano que vem. Ele agradou muito o pessoal da Maserati e é uma categoria que tem crescido a cada ano e o cara é piloto profissional e ficar parado não é nada bom pra carreira dele. O Enzo tem uma concorrência gigante na academia da Red Bull e pelo desempenho, não consigo imaginar ele como primeira opção para Helmut Marko e companhia.
@@joaopedrosousa. mas a situação do De Vries é a seguinte: ele tem 28 anos, foi 2x campeão de Formula E e campeão na F2, então a galera poderia tá esperando uma performance melhor, claro que tem o fato o carro ser uma caixa de sapato, a adaptação que pode ser lenta ou não (Piastri), filosofia de carros diferentes tanto dentro na F1 já que o Yuki é cria da RBR quanto fora das outras categorias que ele correu, pneus novos que a Pirelli estava usando nesse GP de Silverstone que isso realmente poderia prejudicar carros como os da Mercedes etc, então velho por velho pega um outro que já foi da casa e pelo visto nas simulações ele tava melhor que o De Vries, tbm tem a situ que o Marko falou que a AT vai mudar de nome proximo ano então nova gerencia de equipe
Concordo com o Bortoleto. Se ele ganha a F2 ano que vem repete o Piastri e o grid todo vai ficar de olho. Atualmente na F2 não temos nomes chamando muita atenção (Drugo ano passado chamou mais)
@@jonnathanvscproblema do drugovich foi q ele passou 3 anos pra vencer na f2. E isso com certeza pegou mal pra quem poderia estar de olho nele. N quer dizer q ele é ruim nem nada, é um ótimo piloto, mas esse fato meio q tirou um pouco do valor q ele poderia ter
E o mais importante na minha opinião, ele foi apadrianhado pelo Alonso ja, que viu ele correndo ao vivo e se impressionou muito com nosso BR, última etapa de silverstone mlk deu uma passagem dupla linda na F3...
Sem contar que o Chico Landi já disputava corridas internacionais (chegou a ganhar o GP de Bali) antes mesmo da Fórmula 1 ser criada. Uma pena não termos mais pilotos com suporte financeiro.
Eu acompanho os campeonatos de base por aí, esse Pedro Clerot é muito bom, certeza que vai longe esse menino. O Bortoletto tbm, acompanhei ano passado na FRECA, e esse ano tá fazendo bonito na F3.
Verdade, mas ainda há um ponto muito interessante ... ganhar nas categorias de base não é garantia de protagonismo na F1 ... Exemplo disso foi Martin Brundle, competidor mais ferrenho do Senna na base, que não performou na F1, ao contrário do Senna ... Há de se ter um plano de adaptação na transição. O Senna mesmo preferiu a Toleman no primeiro ano (1984) ao invés de williams, por exemplo, justamente para se adaptar melhor, ter menos pressão, e ... aí sim, quando pronto, alçar o voo.
Sensacional essa explicação. Quando vc falou sobre a indústria automobilística, não é assunto pra encher linguiça. E sim, quando envolve 4 rodas, desde a criação do carro, para a formação de novos pilotos brasileiros, isso é demais... Parabéns
Eu acredito que o Bortoleto é o brasileiro mais próximo da F1. Ele tá liderando bem e pode ser campeão na sua estreia na F3, tem bom retrospecto em outras categorias e se ganhar a F2 no próximo ano pode vir com status de Piastri, além de ser investido por Alonso
Eu lembro até hoje, quando o meu pai me levou para ver a fórmula Renault em 2005 ou 2006 aqui em vitória, ES. Foi ali q veio o tesão por carros de fórmulas
Comecei a acompanhar F1 bem em 1990, com 8 anos. Curiosamente o ano da primeira Copa que lembro-me inteiramente. Assisti a todas as temporadas, gostei de alguns pilotos aos quais torci, por diversos motivos, e outros os quais criei antipatias. Nunca torci por brasileiros por serem brasileiros, não ligo tanto pra bandeiras. Comprava mensalmente a 4 rodas e por ela acompanhava as categorias de base. Entre os brasileiros, vi os insucessos na base de muitos promissores, como Gil de Ferran, Helio Castro Neves, Tony Kanaan e Felipe Giaffone. Outros foram muito bem, achei que seriam melhores na F1, como Ricardo Zonta e Nelsinho Piquet (disputa fantástica com o Hamilton na GP2). O melhor brasileiro que assisti na base foi o Drugovich. Vencedor, veloz e cerebral. Um Jason Button. Dominou em todos os sentidos a F2 ano passado. Vamos ver se terá chance na F1. Bortoleto pode ser o nome da vez. Mas tem que subir rápido, logo em sequência virá o italiano Kimi Antonelli, outro fenômeno.
cara apesar do drugo ter vencido só no 3 ano, ele dominou muito a temporada do ano passado. é meio triste ver uns caras como logan sargeant/lawson/tsunoda entrando e ele nao kkkk mas ninguem disse que era pra ser justo né
Vídeo espetacular! Extremamente didático! Dos que estão nas categorias de acesso, o Bortoleto vem se destacando muito, liderando o campeonato da F3, tá guiando demais! Tomara que confirme o título e consiga ir bem na F2 também!
Caramba, pelo menos um fio de esperança no final, ainda bem. Tomara que seja sucesso essa F4 brasileira e consigamos chegar ao topo nesse esporte que temos tanta tradição. É isso aí, sem a base não tem como fazer nada, mas feliz que as coisas já mudaram. E sensacional essa explicação sobre a história do Brasil na F1, muito interessante.
Falaste tudo, Rodrigão, é preciso ter uma série pra termos um fora de série! Quem não enxerga isso, não pode estar bem das ideias ou pelo menos não vê o todo!! E muito legal você nos mostrar toda essa história da nossa 2a revolução industrial, ou pelo menos da indústria automotiva, e tão bem ilustrado com imagens e vídeos! Meu pai que falava dos Decavês, e que ele tinha um, e muito legal saber dos primeiros carros produzidos aqui e principalmente dessas corridas e campeonatos, que eu mal sabia, foram feitos com o intuito de promover o desejo de compra desses carros!! Super vídeo como sempre, aquele abração e até loguinho! :))
Tem um detalhe adicional. Eles disputavam categorias que já viajavam o país e até mesmo o continente todo. Daí iam para a Europa já com a bagagem de deslocamento, estrada, ficar longe de casa e tal
muito feliz com a f4 brasil, queria ter ido em Interlagos esse último fim de semana mas acabou não dando certo, a f4 já tá se mostrando uma excelente base, o clerot tá dando um show na espanha
Bom demais esse vídeo!!!! Não só explicou como contextualizou toda a sequência de fatos que geraram o atual momento do automobilismo brasileiro. Parabéns ADM, demais o vídeo, adoro o conteúdo do canal!!!!
Ademiro, sugiro um bate papo com o comentarista português João Carlos Costa, ele é da SportTV e sabe demais, demais mesmo. Tem tambrm o Nuno Pinto, também portugués e manager do Stroll. A turma do lado de lá é excepcional.
Você bateu no ponto chave. O automobilismo de base, o esporte e a cultura automobilística não são mais desenvolvidos e aqui entra outro ponto importantíssimo, é preciso local de prática, ou seja, os autódromos. E isso tudo pode resultar em pilotos na ponta, que é o tema do vídeo, mas como você abordou no começo, resulta em indústria funcionando, empregos e economia aquecida. Enquanto os governantes, empresários incluindo a mídia, e a população não entenderem isso esta cultura vai definhando, se perdendo, o esporte morrendo. Autódromos como o de Curitiba não podem ser destruídos. E, da mesma forma como aconteceu aqui no Paraná, com a destruição desta pista, o esporte morre e com ele toda a economia que faz girar, além da oportunidade de desenvolver pilotos. As pessoas perguntam porque não temos mais pilotos, a resposta está na ponta da lingua. As grande séries que tem mais visibilidade possuem um modelo de negócios leonino, impõe limitações de divulgação a patrocinadores que desfavorecem o investimento no esporte, tornam cara a divulgação e acabam apenas atraindo grandes empresas de nível nacional e internacional que ganham com a exploração do tempo em TV, em detrimento ao público na pista. E aqui tempos o ponto primordial da morte dos autódromos e do fracasso das categorias locais e de base. As empresas da região da pista que poderiam se favorecer divulgando nos autódromos e em espaços de TV mais baratos, se valendo de séries menores não o fazem porque, primeiro, não tem público local e, segundo, não tem divulgação na mídia e TV também locais, pois não são transmitidas, então vão vender para quem? O investimento é perdido. Essa é a nossa realidade, é por isso que automobilismo é esporte de "rico", não é porque não tem série acessível, é porque quem corre na base tem que bancar tudo, pois não tem patrocínio disponível e mais uma vez, não é porque não tem dinheiro para patrocinar é porque não tem visibilidade! E como as corridas de base tem acesso limitado e muitas vezes não abrem nem para público - já que o organizador teria que pagar valor adicional para uso da arquibancada -, os autódromos faturam pouco, não conseguem viver só das séries grandes e vão minguando, ficando sucateados e, aos poucos, cada vez menos interessantes para as grandes séries e sem elas aí é morte certa. Sem autódromos em diversas regiões do país pilotos locais tem menos acesso pois os custos para participar de uma prova fora de casa são ainda maiores e, com isso, o funil vai ficando cada vez mais estreito. O problema é sistêmico! O ciclo vicioso faz com que o público em geral não tenha interesse por provas locais, regionais e de base, pois não as veem como atrativas e interessantes, mas não é porque não o são, é porque não as conhecem, não foram iniciados. Uma categoria de automobilismo local é tão atrativa quanto uma partida de sub 16, de terceira ou segunda divisão de futebol, contudo estas últimas tem divulgação diária na TV, o automobilismo não. As crianças tem um campo de futebol para jogarem perto de casa e, isso também acontece, inclusive com a pulverização dos karts "indoor" ou "de locação" e seus campeonatos, além das pistas tradicionais que são em grande número, mas autódromos, infelizmente contamos nos dedos das mãos. De forma que sim é preciso que haja divulgação forte em mídia televisiva, pois esta ainda é a maior formadora de opinião e de público, apesar da internet e das redes sociais. Ao contrário disso, o que vemos hoje é a demonização do carro, principalmente como agente poluidor - mesmo que seja responsável pela fatia de 14,6% de toda a poluição dos veículos, ficando os restante 85,4% para a área de transporte -, e jovens sem interesse nem em tirar carteira de motorista. Fábricas vão fechando e empregos vão se perdendo e digo que o dia que a indústria e o Estado acordarem já terá sido tarde. E sim é papel do Estado, a promoção do esporte e da indústria, que geram emprego, lazer, atraem turismo e divulgarem as localidades como boas geradoras de negócios e de retorno em investimentos. Então se quiserem ver pilotos nas pistas, acima de tudo, precisam entender que o esporte tem que ser fortalecido, a cultura tem que ser fortalecida, os autódromos precisam existir, as categorias locais precisam ser divulgadas. Só assim, formando-se o automobilismo de base, não só de kart, mas das provas de turismo e fórmula DE BAIXO CUSTO e com divulgação em mídia que atraia patrocinadores locais e regionais é que o automobilismo voltará a florescer e, assim, quiçá, teremos novamente pilotos na F1. Quem compra essa briga? Eu comprei, mas não canso de me decepcionar.
O Brasil sofre e muito com a falta de desenvolvimento da base em todos os esportes, falta uma visão de longo prazo. Um exemplo: o autodromo de Jacarépagua que foi demolido por causa do Pan/Olimpiadas seria substituido pelo autodromo de Deodoro. entra governo, saí governo e o projeto não saí do papel. detalhe: jacarepagua foi demolido em 2012.
"Precisamos de uma Série pra achar um Fora de Série" Eu assisto Canais de F-1 do mundo todo, Acho que tenho um pouco de propriedade pra dizer que Splash&Go é, no mínimo, Top.3 do mundo FACILMENTE. Esse vídeo é uma Obra-Prima, Arrisco dizer que é o melhor vídeo de Canal. Cara, Que trabalho excepcional você faz. Já faz 2 ou 3 Anos que eu te acompanho e não há um vídeo que eu não tenha saído com uma informação diferente. Simplesmente, Fantástico.
Bom dia Rodrigo, não querendo mudar de assunto, e sem dúvida de que o seu canal é um dos meus preferidos.. Porque :? SPLASH AND GO.. Não é que não goste, mas é simples curiosidade.. Abraço e muito obrigado pelos excelentes vídeos..
Seu vídeo foi uma aula de Política Externa, Economia Brasileira e Política (Econômica) Internacional em 20 minutos!!! É isso aí mesmo. Se não temos mais representantes brasileiros no grid, infelizmente, isso foi muito por consequência direta de acontecimentos nacionais e internacionais. O investimento dessas grandes montadoras, por exemplo, foi influenciado diretamente pelo aporte financeiro dos EUA à Ditadura Militar; motivo pelo qual os militares conseguiram abrir e criar novas empresas públicas e privadas, favorecendo a cena automobilística no país. Além disso, os acontecimentos da recessão mundial pós-crise econômica de 2008, bem como a Lava Jato (que minguou os investimentos da Petrobras em setores como... esportes a motor) também podem ser vistos como causas para não termos nem pilotos e, muito menos, dinheiro para financiá-los. Mas, infelizmente, no Brasil as pessoas não enxergam a política para além de suas paixões partidárias... e dito isso, se formos analisar outros inúmeros fatores (em um quase exercício de futurologia), é bem difícil que voltemos para o grid em um futuro breve... Só nos resta sonhar e torcer para vermos nossa querida bandeira lá no pódio outra vez!!! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Interessante seu ponto de vista. Concordo com sua abordagem... o proprio Piquet e o Barrichello comentaram algo semelhante no passado. Espero wue consigamos reativar esse fluxo de pilotos... aumentar a competitividade tambem ajuda os pilotos domesticos. Po eu acompanhava a formula Ford e cheguei a ir em 4 corridas no Rio... um amigo de infância corria de kart no campeonato estadial e era comum ele me chamar pra assistir corridas de kart, formula ford e nacional de turismo, na epoca dos Opalas... era irado. Cheguei a dar umas voltas no kart dele durante as férias, escondido de meus pais... 😅😅😅
Eu lembro que na Quatro-Rodas tinha uma seção que só tratava dessa categoria de base, tanto que só conhecia os Giaffones por causa disso, pois não tinha rede social. Estou acompanhando a F4 brasileira e acho que em 5/6 anos teremos 2 a 3 brasileiros no grid da F1
Todo mundo falando na falta de BRs na F1, mas também falta na Indy! Eu costumava acompanhar as corridas nos EUA nos domingos de tarde no SBT (DEPOIS DO GUGU) e chegamos a ter 7 BRs na categoria (na época que a CART e a IRL já começaram a ter a famosa treta que dividiu a categoria). Depois que o Rubinho Barrichello saiu pra Stock Car, não tivemos mais nenhum BR correndo por lá!
Eu sempre quis ser piloto... infelizmente não nasci em família com condições pra me bancar. Percebi que o mundo atrás do volante de um carro de corrida nao é meu lugar e sim atrás de uma tela vendo eles correr ou pilotando recreações virtuais deles...
Boa materia. Eu nunca observei desse angulo. Espero que a Fórmula 4 Brasil ajude a justamente a dar continuidade nesse funil, ate sair outro fora de serie do nosso pais para F1!
Eu tenho 75 anos e acompanho a F1 desde Nélson Piquet, curti o seu Tri Campeonato e para mim foi o melhor brasileiro, reconheço o talento do Emerson e do Airton !
Excelente análise, que sai do plano político passa pelo económico para chegar ao estritamente esportivo, muito consistente como leitura, parabéns! Quase um TCC.