A questão das diferenças socioeconômicas dos membros, e de que os membros se escandalizariam com o valor do telão de led etc... Será que em alguns momentos os membros não podem estar percebendo coisas que de fato sejam mais necessárias que o telão de led? O exemplo da loja de doces. De fato haverá uma burocracia cada vez maior se a pessoa quiser crescer visando cada vez mais lucro. Concordo que devemos avançar na missão, mas nem sempre um crescimento em números reflete no crescimento em santidade, comunhão, pregação do evangelho. Em alguns momentos talvez seja importante a simplicidade, por mais que ela não leve ao crescimento exponencial. Bibo falou sobre os que administram não serem apenas família do pastor, mas poucas pessoas escolhidas pelo pastor não seria algo parecido?
Vim com a espectativa de um episódio sobre os diversos modelos de administração eclesiástica, mas foi uma defesa da importância de haver uma administração. Poderia haver um ep sobre isto. Abs.
As Igrejas tradicionais ou reformadas em sua maioria tem essa boa praticas em sua administração e transparência em relação as finanças, mas percebo que quando rompemos com o tradicionalismo tambem rompemos com essas boa praticas e agora enfrentemos essa bagunça que vemos nas igrejas em sua maioria. Principalmente com homens que fizeram da igreja os teus negócios.
Lipão, se você confia no seu membro pra receber o dízimo dele, não entendo por que ser tão confidencial para com ele em relação a salários e não o dar direito ao voto pra aumentos salariais. Ter um "conselho" de líderes pra decidir tais assuntos é nocivo. A assembléia de membros ta aí para isso mesmo.
@@JasonMingHong concordo, pois não parece muito recomendável que um "conselho" de líderes seja o responsável por decidir seu próprio aumento salarial, cujos salários ainda gozam de "confidencialidade". Recomenda-se compartilhar não apenas o pão, as alegrias , as dores, mas tudo, inclusive todas as informações dos destinos das contribuições da igreja.
Muitas vezes existem votações de madrugada entre os políticos para decidirem coisas que eles querem muito. Pois seus salários são públicos, mas eles sempre tentam fazer as escondidas diversas coisas. Então acho complicado esconder muito. Lembrando que, salário do pastor que recebe por meio da igreja. Referente a outras entradas de outros negócios pro aí, acho sábio manter pessoal mesmo, mas sempre mantendo o seu pastor (que espero que ele tenha pastor também e não viva sem prestação de contas), a par de tudo. Exemplo, heranças, negócios, cursos, empresa e etc. É algo pessoal e não precisa a congregação inteira saber.
Já fui membro da OD em Belo Horizonte e é uma igreja séria. Entretanto fiquei com o sentimento de muitas falas do Lipão terem um tom de defesa do modelo OD e de sua liderança, haja visto acontecimentos dos últimos meses nos campus espalhados pelo Br e pelos próprios exemplos utilizados.
Confissão de fé da Onda Dura: Compreendemos que todo crente que faz parte da igreja global deve assumir suas responsabilidades locais. Entre elas está o sustento da obra local, através da fidelidade nos dízimos e a generosidade nas ofertas, que são entregues a Deus e administradas pela comunidade local. Pastor Lipão: a igreja não deve ser "transparente ao ponto de dar ao membro ideia de que ele é responsável pela administração da igreja"
Muitas igrejas dentro da necessidade de administração e organização ,criam estruturas administrativas que ao longo do tempo passam a ser a essencia da igreja . A vida relacional fundamentada no evangelho diminuí drasticamente, dando lugar a uma performance relacional administrativa. geralmente as pessoas na igreja passam a ser guiadas em sua vida cristã por valores que surgem desse mundo corporativo estrutural , quando o evangelho surge mais fortemente é sempre pra fortalecer mais ainda a estrutura administrativa.
Na Igreja Batista não temos esse problema. Todo assunto é levado para a assembleia e votado por todos os membros da igreja, sendo respeitada a decisão da maioria de forma democrática. Na minha antiga igreja e na minha igreja atual o salário do pastor, gastos com obras e etc era falado claramente em assembleia e aprovado ou não conforme a decisão da maioria. Creio essa ser a atitude correta e bíblica sobre esse assunto.
Sirvo na Igreja Metodista em Itaberaba, na zona norte de São Paulo. Na nossa comunidade nos doamos majoritariamente via pix e outras transferências bancárias, mas ainda sim escrevemos o valor em nosso envelope e depositamos no gasofilácio. A intenção é reforçar a sacraludade da doação e educar os mais jovens.
Os salários dos funcionários públicos são divulgados como prestação de contas do erário público, independente do cargo e não gera agressao e/ou desrespeito. Da mesma forma, os salários da igreja deveriam ser informados aos seus membros, gerando transparência e limites claros. Não divulgar é não querer ser "julgado" pelos seus membros, desperdiçando esse controle orgânico, facilitando salários pastorais fora do contexto de sua comunidade.
"Os membros não podem ter acesso ao salário do pastor, porque isso pode ser nocivo a fé deles dada a realidade econômica dessas pessoas"... Olha, se isso não é uma fala de um pastor que está enriquecendo através do ministério eu sinceramente não sei o que é. Feio demais ouvir uma sem-vergonhice dessa no Bibotalk.
Basicamente a igreja/empresa 😂😂 nao necessita de pessoas vocacionadas mas de profissionais, ta explicado porque muitas igrejas hj visao a teologia da prosperidade, pois igreja nao visa lucro mas empresa sim 😅