Durante três séculos, as mulheres negras no Brasil foram submetidas a uma vida de escravidão, onde eram tratadas como "máquinas vivas". Sua jornada da África até o país foi marcada por violência e opressão. Neste vídeo, vamos explorar a trajetória das mulheres escravizadas ao longo da história do Brasil colônia.
No período da escravidão, os comerciantes europeus superlotavam os navios com negros africanos, incluindo muitas mulheres. Essas mulheres, em sua maioria adolescentes e jovens, eram transportadas de forma brutal, sem respeito algum, e vistas apenas como mercadorias destinadas à venda.
As mulheres escravas sofreram imensamente durante a escravidão, que durou vários séculos. Elas eram utilizadas como mão de obra nas atividades domésticas, na cozinha, na arrumação da casa e até mesmo como amas de leite. Desde a captura na África, já eram tratadas como objetos e eram submetidas a marcantes a ferro quente, indicando seus proprietários.
A viagem da África para o Brasil era realizada em condições terríveis, com falta de comida, higiene precária e abuso constante por parte da tripulação branca. Muitas mulheres chegavam grávidas ao solo brasileiro. A viagem costumava durar de 30 a 40 dias e resultava na morte de muitos escravizados.
Após chegarem ao Brasil, as mulheres escravas descobriam sua nova realidade, sendo obrigadas a realizar trabalhos exaustivos nos engenhos, nas plantações, na extração de recursos naturais e no serviço doméstico. Os proprietários tinham o direito de castigá-las da maneira que desejassem, o que incluía espancamentos, prisões, torturas, estupros e mutilações. A condição de mulher não as privava de sofrer qualquer tipo de castigo.
Além do trabalho doméstico, as mulheres escravas também eram exploradas sexualmente. Eram levadas para entreter os homens brancos, sendo escolhidas como concubinas ou para atender às necessidades carnais dos senhores. Seu corpo era visto como propriedade e podiam ser violadas a qualquer momento.
Após a abolição da escravidão em 1888, as mulheres negras enfrentaram uma nova realidade de desemprego, prostituição e marginalidade. Muitas delas se viram obrigadas a vender seus corpos nas ruas para sobreviver. O trabalho doméstico só passou a ser remunerado a partir dos anos 1930.
Infelizmente, mesmo após a abolição, as mulheres negras ainda eram privadas de direitos civis e continuaram sujeitas ao poder e ao domínio dos brancos por um longo período.
--------------------
📷 SIGA NOSSO INSTAGRAM: @diariobiohistory
--------------------
#mulheresnegras #escravidão #escravidaonegra
--------------------
⚠️ INSCREVA-SE NO CANAL: bit.ly/2Il7yLk ⚠️
--------------------
21 авг 2024