André Lara Rezende, Marcos Lisboa, Samuel Pessôa, Pedro Duarte - "Juros, Moeda e Ortodoxia" 

Aonde você faz economia?

Gostei da foto meu caro ❤ E sim, eu também só venho entender agora no último período do curso. E ainda tenho muuuitas dúvidas.

Qual o título do paper? Não achei.

também queria saber aonde lesse o paper por favor

@@joaodantas7937 The Trouble With Macroeconomics

@@natiramoos The Trouble With Macroeconomics

Já podemos atualizar a história.

E as outras variáveis? E a balança comercial (cujo deficit desvaloriza o câmbio) E a especulação cambial que tem o poder de valorizar e desvalorizar o cambio? E o consumo interno? E as decisões de investimentos? Como tava a conjuntura internacional perante o dólar? De que forma a inflação realmente se dá num contexto periférico latino-americano? Realidade: juro alto- investidores estrangeiros investem dólar nos títulos da dívida pública, aumentando as transações financeiras em dólar pro Real e valorizando o câmbio=Produtos importados mais baratos

e a pandemia?

Dá uma tese boa esse argumento

muito bom seu comentário!

Noruega tiene 5 millones de habitantes cerca del Polo Norte, Nueva Zelanda también es una isla empinada con más del 90% de su territorio perdido por el Océano Pacífico, Australia tiene solo 20 millones de habitantes con el 90% de su territorio desértico. Todos ellos son anglosajones y, por lo tanto, reciben ayuda americana, com poder de imprimir su propio dinero fiduciario (Fiat Money) o dólares sin castigos de crisis financieras como las de Brasil, México y Argentina. Brasil, con 210 millones de habitantes, no hay forma de generar empleo para 119 millones que viven en 80 áreas metropolitanas, bajo la presión constante de las élites de Boston, Nueva York y Wall Street para no emitir dinero, viviendo para siempre con un presupuesto ajustado tanto para al gobierno como para las familias. En estas condiciones, los únicos puestos de trabajo que se crean son los de baja productividad e ingresos. Por otro lado, los trabajos bien remunerados en áreas de alta productividad como para el sector financiero y tecnológico están reservados para amigos parientes y cupinchas. ¿Alguna duda al respecto? Además, existe una inmensa segregación entre las áreas de agronegocios y las regiones metropolitanas de Brasil. Tienen características socioeconómicas totalmente diferentes. Agronegocios con baja densidad económica y poblacional y las áreas metropolitanas densamente pobladas. Solo desde el sector primario de la economía, no es posible crear empleos de alta productividad y altos ingresos para las 119 millones de personas que viven en áreas urbanas densamente pobladas en Brasil. Tampoco logra promover empresas equivalentes en el sector de servicios a partir de un efecto encadenados solamente desde la agricultura, sino que desde del agronegocio al sector industrial, desarrollando un consecuente conjunto de empresas de servicios como producto de eso efecto multiplicador de empleos, salarios e ingresos. Entonces, sin trabajo industrial no hay clase media.

Cara, penso mais ou menos por aí, porém vc foi um pouco mais profundo e acrescentou algumas nuances que não havia pensado. Vc inverteu a ordem, pois sempre tinha a impressão que a elite civil havia comprado e criado os militares elitistas brasileiros. Vc coloca que a nossa elite civil foi criada pelos militares a partir de 1889, interessante. Vou refletir mais sobre isso. De qualquer forma seu comentário é muito bom, raros de se ver no RU-vid. Um coisa que é nítida pra mim já faz muito tempo, o povo brasileiro tem que sentar no divã e precisamos conversar sobre nosso próprio modo de agir se queremos ser um país melhor. Aproveito para perguntar se posso compartilhar seu comentário?

??

A última fala do Marcos, no 2:00:00 em diante , foi devastadora. Se no modelo teórico tudo cabe ( e o ALR concordou), mas se a econometria não testa nada( argumento do ALR) acabou a conversa, acabou a economia. ALR, se tornou um niilista completo. Marcos deixou claro a fraqueza lógica dos argumentos do ALR. Marcos ganhou por knockout no último round! Tremendo hook no queixo !

@@marioramosribeiro7869 Cara, cresce!! Que comportamento tacanha de adolescente.

Deveriam ter cortado tudo.

@@marioramosribeiro7869 não “acabou a economia”. O que acaba é a economia como a definem os econometristas e “modelistas”. Simples assim.

@@marioramosribeiro7869 estudou onde, no Insper com essas alucinações aí?

@UCxXmHVvuujXgm68RTRVrj-Q Sim, investir em educação é apenas uma etapa do processo, é necessário mas não suficiente.

Inclusive a fala de que os heterodoxos não dão importância a educação no processo de desenvolvimento. Uma observação, quanto a este ponto, a educação só surti efeito se ela é empregada nos processo de produção com maiores níveis de divisão do trabalho, tal qual utilizado em economias de escala como a indústria de transformação. Quero crer, que em meio ao seu discurso, ele tenha se esquecido desse fator. Não adianta investir em educação se a economia é voltada a produzir produtos primários... cabe, aqui, ressaltar que a obra de Prebisch é voltada quase exclusivamente a deterioração dos termos de troca das economias periféricas em relação as centrais e que o papel do Estado, centralizador como ele mesmo diz, é de organização e planejamento. Um exemplo claro da importância do papel do Estado, quanto ao processo de planejamento, crescimento e desenvolvimento econômico, é fácil de se verificar quando observamos, por exemplo, o município de Barueri (na região da grande SP) e sua relação com Alphaville (bairro que foi planejado inicialmente como condomínio residencial), através de incentivos fiscais e de infraestrutura (Estado), acabaram por atrair a instalação de empresas e, consequentemente, geraram empregos, renda,... etc. Sendo assim, fica claro esta relação entre Estado e capital privado.

Lisboa simplesmente toca o mesmo disco quebrado de sempre, sem rebater os pontos em questão. Ele é mais entretenidor e por isso as plateias gostam. Palestrinha como Guedes.

Bem embasado o teu argumento Sr. Frederico. Parabéns. Eu escrevi um livro, o escrevi numa abordagem empírica.

Para de falar besteira e poluir a internet. Nem o cara da FTPL concordou com o Arida na época.

Einstein é outro sortudo. 😂

Esse Marcos é um herege da economia .

Pra esse tipo de "intelectual" só o mainstreaming virgente funciona.

Vc n entendeu o que ele quis dizer. Pena

Kkkk

É uma mentira , mas que serve muito bem ao sistema financeiro e ao rentismo e tem o controle total da narrativa na opinião pública brasileira..

Desculpa, mas o que na realidade empírica refutou os argumentos do Samuel Pessôa? O mundo todo expandiu liquidez alegando que não geraria inflação e que a TQM foi provada errada no pós-crise de 2008 e o resultado foi uma inflação mundial. Tem país desenvolvido, após a farra de liquidez e aumento de gastos públicos, colhendo as maiores inflações em 40 anos. Com o Brasil não foi diferente e a inflação saiu da meta e alcançou o patamar de dois dígitos pela primeira vez desde fevereiro de 2016. Até o Federal Reserve subiu a taxa de juros dele e nós também. A inflação brasileira continua quase o dobro da meta de 3,5% a.a.

Ele empalou teus olhos que ficaram cegos quanto ao que realmente aconteceu.

Pois é. É que eles falam pra eleite e essa é tacanha e burlesca. Gosta de ser bajulada. E se houve um "menos estado" de algum economista ja o alça ao patamar dr gênio. Agora veja, o ALR tem projeção mundial. Vive em Oxford, Columbia, Duke nesses fóruns debatendo. Esses outros dois têm essa projeção? NÃO! Só se fazem no Brasil.

Não é incrível, nem surpreendente, é sintomático. Eles são muito bem pagos pra defender estas coisas...

nem vi ainda, mas já posso imaginar kkkkk

O modelo matemático apenas esclarece uma relação causal teórica. Tal coisa afeta tal coisa. A formulação do modelo deriva de hipóteses que partem de princípios axiomáticos, como a ideia de maximização (da utilidade no caso do consumidor e do lucro no caso da firma), ou então de algo ad-hoc (no caso algo embutido no modelo que não tem muito fundamento no contexto de maximização, portanto uma regrinha heurística meio que imposta). Mas veja bem, o que interessa para o economista não são apenas os modelos teóricos. O que importa é se as previsões dos modelos teóricos podem ser capturados pela empiria. O caso da calibração é apenas uma forma de se fazer empiria. Existem outras, mais rigorosas, e que pertencem ao conjunto de artigos que a turma citou como sendo de microeconomia aplicada. Do jeito que o André falou, fica parecendo que dá para roubar livremente que ninguém nota. Não é bem assim. Existe um lado do debate que força um pouco a barra, mas a maioria sabe se manter cético a alguns exageros. O fato é que nós sabemos sim alguma coisa, não é esse achismo todo que o André fez parecer. E a experiência da crise foi mais uma falha de observação de tempo real e esquecimento de algumas coisas que aprendemos sobre a Grande Depressão. Hoje nós incorporamos novas coisas aos modelos. De qualquer forma, salvo situações de crise financeira, os regimes de metas de inflação tem se mostrado extremamente bem sucedidos em manter a estabilidade econômica. E uma nova versão vem sendo discutida e ganhando adeptos. Essa turma que levou a ferro e fogo os modelos matemáticos mais viajados passou vergonha na crise, e perderam reputação para o lado mais razoável. As novas gerações vão seguir a turma correta, and the world goes... A economia vai muito bem, obrigado.

Mas aí a lógica fica tão elástica que vc pode incluir o HAYEK e Mises no meio fácil

Olá, onde ela foi testada? E gostaria de saber o título do artigo, se possível.

Caro Srobson Scosta, Aqui tem um bom resumo do que a MMT já criou de encrencas: Modern Monetary Theory: Cautionary Tales from Latin America” Sebastian Edwards* Economics Working Paper 19106, Hoover Institutions, april 25, 2019.

Mmt não é economia!

@@marioramosribeiro7869 Grato!

Tu não entendeu o que Lara Resende falou...

Pelo contrário, a ideia dominante no Brasil é a ortodoxia. As formulações de políticas econômicas são todas nascentes de formuladores de políticas ortodoxos.

@@feaffsg inclusive, a do modelo de tripé macroeconômico.

Tu deve ser bilionário ou amiguinha do André Esteves... Vtnc!!

te ensinaram economia na faculdade de medicina, doutor? médicos e sua constante de se acharem doutores em TUDO, ou seja, nada.

@@leandropppp vc é incompetente demais pra ler um Mankiw e uns artigos da The economist filho? Deve ser triste ser limitado pra deixar economia, uma coisa que atinge todos os pontos da sua vida, nas mãos apenas dos economistas e políticos.

A discussão sobre democracia chegou ao seu final quando os Yankees transferiram todo seu parque fabril para a brutal ditadura comunista chinesa, financiando seu formidável desenvolvimento industrial. Trocou-se, então qualquer debate sobre idéias pelas maravilhas das quinquilharias eletrônicas que eles querem impor como o grande avanço civilizatório do momento. Assim, as idéias perderam qualquer sentido ou valor prático ao nos impor sorrateiramente o valor da miserável ditadura comunista chinesa como o único caminho para uma industrialização e a criação de uma classe-média estável. Nos restando apenas a futilidade de "cretinices" de reformas sem fim e privatizações prementes, ou ainda, ajustes fiscais decisivos. Com a ideia de que assim agora vai. Desculpe mas não vai. Uns dos maiores portos chineses, o de Dália, pertence ao governo comunista chinês e não se fala de privatizações alguma. A de mais, desde 1984 vimos realizando eleições periódicas, sem interrupções, a cada dois anos para apenas vermos vencer as nulidades do tipo Doria-Covas. Na China Comunista esse processo "democrático" não é crível apenas uma farsa. No entanto, foi para esse paraíso ditatorial que os Yankees transferiram todo seu parque fabril, escolhendo, dessa forma, a China Comunista como modelo de desenvolvimento econômico e farol “civilizatório” burocrático e boçal. Os boçais, na verdade, somos nós que acreditamos nesses yankees trapaceiros. Para nós nos restou a fuzarca de eleições periódicas, discussões fúteis e estéreis culminando na eleição de um garoto de programa da rede globo para o Congresso. O resultado tem sido o lento, gradual e seguro sufocamento do desenvolvimento industrial do Brasil democrático, putanheiro, desmoralizado, sarcástico em permanente estado de discussões fúteis e carnavalesca sobre política, economia e futebol. Essa república militarizada e americanizada nascida em 15 de novembro de 1889 que macaquiava as maravilhas das ideias da democracia na "América" esgotou suas possibilidades. "Democracia na America" está esgotada e foi morta pelos próprios Yankees ao imporem como único modelo viável de desenvolvimento industrial a tirânica China Comunista, nos atirando nessa latrina de caserna da história com essa conversa fiada de democracia representativa que para nós aqui no Brasil representou desindustrialização, submissão, corrupção, de tal modo, que não encontro por mais que procure méritos algum nesse processo que religiosamente vem promovendo eleições periódicas para apenas vermos triunfar nulidades do tipo Doria-Covas e garotos de programa da Rede Globo. A discussão sobre idéias tornou-se um processo viciado pela fraude imposta pelo conjunto absurdamente manipulativo do sistema Generais Brasileiros e Estadão-Folha-Globo que não tem outro propósito mas impor a discussão de futilidades, desde reformas sem fim até a liberação das drogas e casamento "gay". No entanto, os Yankees fizeram investimentos massivos na industrialização da China Comunista que torna inviável qualquer possibilidade de desenvolvimento industrial no Brasil, nos tornando esse ridículo carnavalesco e futebolístico de discussões fúteis impostas desde Estadão-Folha-Globo. Veja se o prefeito ou o governador de Pequim ou Xangai é algum Doria ou, pior ainda, algum Covas. Lá, a ordem industrial e a formação de uma classe-média; cá, esse quintal puteiro yankee. Torqueville e "Democracia" na América estão mortos, só nos resta enterrar essa República Militarizada de 1889 em definitivo. Nenhuma reforma política ou nova "Constituição", ademais das 9 que já tivemos, é mais possível. O sinal de final do jogo já soou para o sistema Generais Brasileiros, Estadão-Folha-Globo e Doria-Covas. Amém.

@@RicardoGomesRodrigues Fiquei curioso: então qual seria sua proposta alternativa à democracia representativa?

@@jucas19 Provavelmente alguma ditadura. O futuro não é quinquilharia tecnologia é consumo sustentável e materiais que não agridam a natureza. Ta ai a possibilidade do Brasil sair do poço. Falta inteligencia.

Como sempre: argumento que é bom, nunca. Agora, atacar a pessoa, sempre. Mostra bem o qual sólido são as críticas...

Problema maior é que Lisboa desfruta da popularidade dos mídia pq é da elite do atraso desse país. Alienado completo com essa visão matemática e lógico formal da economia...Meus profs dos EUA... só mais um vassalo alienado. Economia não existia antes de Samuelson? Pqp!!! Narrativas? Marx? Keynes? Schumpeter? Smith? Como diria um grande da filosofia: a lógica tradicional se dissolve no turbilhão de um perguntar mais originário. Lisboa é dogmático da lógica tradicional e matemática na economia

O próprio André diz que não aceitaria algo assim no momento, já que tem "a doença", questiona o "remédio" mas não oferece uma alternativa AINDA..

Graças a deus, andre n é ministro

Tem erros graves na fala do André... Um trivial inclusive, básico. Se vc entende de economia vc encontra. Sabe qual é?

@@junior091083 qual ?

@@GabrielSilva-ek7sv um exemplo é quando ele disse que expansão da base monetária não causa inflação e o quantitative easing seria a suposta prova disso.

Então você não entendeu nada. Ele deixou bem claro que as afirmações do ALR sobre "mantras da ortodoxia aceitas como religião e proibidas de serem questionadas" mostrando que é exatamente o oposto. O que ALR falou serem temas que a ortodoxia não aceita críticas ele mostrou que nunca nem sequer foram consensuais no mainstream, como a Teoria Quantitativa da Moeda. O outro ponto foi epistemológico: os modelos se permitem refutação ao contrário da ciência feita por narrativas que nunca terminam e se perpetuam como um enterno "debate". Você pode perfeitamente refutar um modelo, é só testá-lo e verificar se ele tem ou não aderência a realidade. Agora, como tu vai refutar com lero-lero uma teoria criada por lero-lero? É sua narrativa contra a do cara e um monte de torcedor no meio brigando e dizendo quem tá certo e quem tá errado.

​@@tiagomoraes7890 Também acho que o cara de cima tá errado e o Marcos Lisboa falou sim bastante coisa, mas essa dicotomia modelo vs narrativa é completamente falsa: transcrever ou descrever matematicamente uma narrativa não implica em eliminar seu caráter narrativo. O que a economia hoje faz, na melhor das hipóteses, é partir de pressupostos com alguma base empírica - base essa absolutamente discutível, e discussão essa que vai acontecer no campo da "narrativa", invariavelmente, como qualquer interpretação de dados -, e a partir desses pressupostos criar modelos e discussões matemáticas. Ou seja, a narrativa tá na própria base de tudo que é produzido na área. Os economistas precisam urgentemente voltar atrás e lembrar disso, que a economia não é uma ciência exata, é uma *ciência humana descrita matematicamente*. Nada mais que isso.

@@Aquificae eu não estabeleci uma dicotomia entre narrativa e modelos. O que eu deixei claro em meu comentário é fundamentado na epistemologia Popper/Lakatos. Modelos são falseáveis, se eles têm um componente subjetivo ou não isso é irrelevante, pois você pode testar o reality approach deles. Então, isso pouco importa se as soluções das equações dos modelos não baterem com os dados aferidos na realidade. Nestes casos o modelo simplesmente estará errado e se você apresentar um paper mostrando isso você matará o modelo. Agora, tente refutar uma interpretação histórico-descritiva da realidade feita por um pós-keynesiano da Unicamp. Tu nunca conseguirá fazer isso, pois a turma da bolha simplesmente vai defender com falácia de apelo a autoridade o autor da narrativa e vão te rotular como um analfabeto em HPE.

@@tiagomoraes7890 beat me to it. Realmente, parece às vezes que não se ouve o interlocutor e depois se o acusa de nada ter dito