"Autistas no nível superior de ensino"... eu abandonei meu mestrado em uma federal com a dissertação PRONTA! Não tenho apoio, nem suporte. Os de nível 1 tem ZERO suporte, daí acontecem essas coisas. Perdemos as coisas, as oportunidades, os empregos por motivos muito "pequenos"... ficamos sem dinheiro, temos que morar com outras pessoas, abandonar nossas rotinas, e regredir mais, perdendo todo o progresso que batalhamos para ter. Daí vem alguém e diz que não temos dificuldades em fazer as coisas só porque sabemos falar. Os leigos não enxergam os problemas, mas eles não sabem, são leigos. O pior são dos da própria comunidade que sistematicamente invalidam nossa condição. Assim evitamos até usar nossos direitos, como as filas e tal, e sofremos mais ainda, e nossa situação piora.
Meu filho teve a sorte de receber um diagnóstico correto, apesar de ter demorado mto tempo p início do apoio. Fico triste por vc, pois como mãe convivo com todas as dificuldades do nível 1, apesar da maioria achar q é besteira.
A parte do "só porque sabemos falar" é cruel mesmo. Eu sou autista de alto desempenho e tdah e tenho dificuldades na expressão verbal e escrita. Tenho uma graduação, mas foi bem difícil concluir o tcc. 😢
Essa questão da inteligência é muito real. Tem coisas que eu sei como são, eu consigo "racionalizá-las" dentro do padrão típico, mas eu não consigo agir da maneira "adequada". Eu sei que a confraternização da empresa é importante, mas eu não consigo ir. Eu sei que é importante fazer network, mas isso me custa toda a energia que tenho. Tenho inúmeros prejuízos na minha vida por conta do trabalho e passo boa parte do tempo traçando estratégias pra não ser demitido e nem pedir demissão no desespero.
Eu trabalhava em plantão e sempre me voluntariava para fazer os plantões noturnos de final do ano para fugir das comemorações de equipe na casa de alguém.
Necessário. Por que o que tem de gente invalidando o autismo nas pessoas com "suporte 1", muitos convidados aqui inclusive, o tempo todo frisando a dificuldade de cuidar do seu filho "autista nível 3". Como se complexo e que necessite de terapias fossem somente esses... A pessoa não tem ideia do que é um indivíduo com sua inteligência preservada, coordenação motora razoável.... Mas um indivíduo totalmente inflexível, irritado, que se auto mutila....
Pedi pro meu clínico geral algum encaminhamento pra psiquiatra e neuro e a primeira coisa que ele perguntou foi "por que? você parece tão bem" o próprio profissional da saúde desacredita o paciente🤷♀
Concordo! Tenho três filhos autistas. 1 nível 3 e 2 nível 1. Todos tem suas particularidades, mas o nível de sofrimento, aqui na minha experiência, nunca muda. Pelo contrário, só aumenta conforme crescem 😢
Infelizmente vejo que muito do preconceito vem da propria comunidade e inclusive de mães de autistas!! Eu acho o cumulo! Essas mães deviam entender que apesar delas terem filhos autistas, elas não são autistas e muito menos as donas da verdade! Incluso elas deviam aprender com as dificuldades do autistas adultos, pois os filhinhos delas vão crescer um dia!
Na Dupla Excepcionalidade (AHSD + TEA Nível 1) que tenho, recebo acompanhamento psicológico para conseguir dar maior respaldo ao espectro da superdotação. Saber distinguir o meu comportamento em cada um deles é crucial, portanto. Entretanto, a inteligência não resolve tudo como bem pontuado nesse vídeo na questão social: embora eu saiba o que preciso ser feito, existe uma trava/bloqueio que não da pra entender de onde vem; no fim, por insistência, sempre termino com dor de cabeça e desanimado. Pessoal, terapia é muito importante.
Nossa! Isso muito descreve a fala da minha filha de 16 anos: "sempre termino com dor de cabeça e desanimada", por conta da alta energia gasta para interagir... Como eu posso ajudá-la, já que ela precisa ir pra escola ?
@@laurileidesilva4829 eu infelizmente não sei. As vezes da vontade de me isolar para que as coisas aconteçam no meu tempo. O mais frustrante é não conseguir fazer aquilo que estou com muita vontade: o meu neuroticismo é altíssimo. Muitos falam que eu não sei viver a vida, mas é fácil falar quando não se tem uma cruz bem pesada pra carregar. O jeito ao meu ver é ter apoio sobretudo profissional especializado para tratar esses por menores. Finalmente, aceitar essa possibilidade é crucial para não se culpar muito: não deu hoje, tenta-se amanhã. Ah! É preciso saber lidar com os estímulos do ambiente também: não ter receio de andar com fone de ouvido, óculos de sol etc por aí; esse é um caso que a superdotação não elimina, só ajuda a encontrar soluções paliativas.
Eu tenho 58 anos e fui diagnosticado com autismo recentemente. Eu trabalhei como comprador numa empresa e estava com problemas de concentração, porque o individuo da mesma sala trabalhava ouvindo música. Eu não conseguia fazer o meu trabalho, eu me concentrava na música. Eu ouvia os instrumentos separados por canais, a virada da bateria, e até erros de execução na gravação, notas desafinadas, e mais uma quantidade enorme de detalhes. Eu um dia pedi para o rapaz deligar o som, ele perguntou o motivo, eu disse que não gostava de música.
@@berenicesouzapimentel7007 Eu consegui com neurologista e psiquiatra. Eu moro em Minas Gerais. Meu irmão que descobriu, e fez a investigação, começou com nosso pai.
Eu sou autista 1 de suporte, diagnósticada com 14 anos, hoje tenho 20. Uma coisa que repete muito comigo: é que aprendo coisas facilmente, mas meio que não aprendo, eu decoro tudo, muito rápido, então sei como funciona, na minha cabeça isso não é aprender, não sei se outros autistas tbm passam por isso, mas as vezes fico com raiva desse padrão
É engraçado como pode afetar pessoas de maneira diferente. Eu tenho uma inabilidade de decorar, nunca consegui decorar nada na minha vida, tive de aprender tudo que eu sei indo atrás do significado de cada coisa e entendendo exatamente o que cada coisa era e como funcionava. Por exemplo para aprender inglês, eu frequentava uma turma mais jovem que eu, minha própria irmã 6 anos mais nova, frequentava aula de inglês comigo, e eu pra aprender diante da incapacidade de decorar, tive de estudar muito em dicionários e enciclopédias sobre o que era o inglês, quando descobri que era uma língua que juntava o anglo-saxão com o latim em princípio, eu comecei a estudar os radicais e compara-los com os em Português, Francês e Italiano e com isso comecei a catalogar as palavras que eram de origem Germânicas com as de raízes latinas e começar a compreender o que era dito! Já ao estudar programação era o completo inverso eu com 11 pra 12 anos de idade em 95, aprendia a programar em Cobol em meio a pessoas acima de 18 anos, programar era natural para mim, e até hoje me sinto bem ao fazer isso. Mas mesmo na programação, muitas vezes perco vagas de trabalho, principalmente fora do país porque não consigo decorar as coisas e simplesmente falho nos testes!
Depois que você trouxe aquele artigo sobre diagnóstico em mulheres adultas com alta capacidade funcional, inteligência preservada, e que um dos principais traços é elas desenvolverem uma máscara social que as permitem se comportar - aparentemente - como uma pessoa normal, isso não saiu mais da minha cabeça. Agora é encontrar um médico no meu convênio capacitado, qualificado, e aberto para realmente me ouvir e conseguir me diagnosticar.
@@Salinhasdapaty23 Mas mulher, vc nem sabe qual é o meu convênio e onde eu resido kkkkkkk. Mais fácil vc me passar o nome do profissional, pra eu ver se ele supre as minhas necessidades.
@Salinhasdapaty23 Ignorante ? Kkkkk Vc é sensível, hein, meu Deus. Eu só falei o óbvio. Vai que você é de São Paulo e eu do Amazonas, e aí ? Vai que o seu convênio é Sulamérica Premium Super Plus e o meu Unimed Básico, e aí ? Complicado, viu.
Caramba essa coisa de dificuldades em ambiente de trabalho é muito real. Tenho 38 anos e estou me descobrindo autista, apesar de estar difícil demais de conseguir um diagnóstico preciso com um neuro, tenho todos esses sintomas citados no DSM-5. Quando meus vinte e tantos, trabalhei num escritório onde eu odiava ter que parar o meu trabalho para ir numa reunião onde a minha tarefa era simplesmente ouvir o chefe do departamento falar um monte de coisas que pra mim eram irrelevantes, também me distanciava dos outros e preferia ir comer às 11h (ou quando me atrasava, esperava com fome até as 13h) porque às 12h tinha muita gente no refeitório e, além de eu não conseguir ouvir nada porque era muita gente falando ao mesmo tempo, também me faziam muitas perguntas irrelevantes que eu respondia apenas com sim/não ou não sabia responder, eu queria comer mas não deixavam, e ainda criticavam o que eu trazia de casa para comer (pois é óbvio que não comeria comida estranha de texturas indesejadas), falavam que não era comida (era pão). Depois disso, em outro lugar, eu adorava ter o recurso do "banco de horas" porque isso significava que se eu completasse horas suficientes eu teria direito a um dia de folga - eu iria poder assistir à uma estréia de cinema na primeira sessão da quinta-feira por exemplo, essa era a parte boa, porque se eu chegasse X dias 1 hora mais cedo em algum momento eu teria um dia de folga. A parte ruim era que faltava 10 minutos para terminar a minha hora combinada, o chefe chamava pra reuniões de meia hora pra mais, e eu odiava sair mais tarde que o horário combinado porque isso significaria pegar trânsito e chegar em casa depois de 2 horas mofando no ônibus em vez dos 40 minutos habituais. Essa uma hora perdida eu poderia estar no conforto de casa com a minha família, lendo algum livro, jogando videogame, ou mesmo trabalhando em projetos pessoais, só que não, eu estava perdendo essa hora fazendo nada olhando paisagem. Tive que falar o quão transtornada eu me sentia com reuniões no final do expediente, e pedir pra que fossem realizadas no começo, e milagrosamente fui atendida, pena que durei poucos meses nesse serviço pois queriam que eu acumulasse tarefas e eu claramente não ia dar conta de alteração de rotina jamais. Foram os dois únicos empregos de carteira assinada que tive a vida toda, em ambos tive dificuldades que ninguém parecia compreender a importância disso pra mim.
Comentário maravilhoso. Obrigada por abrir seu coração! Somos muito parecidas. Estou em exaustão por fazer muito masking para conseguir me encaixar na sociedade e trabalhar normalmente. Tenho 38 anos.
Quando eu tinha 24 anos, ainda fiquei 9 meses em um emprego fixo, mas, depois dos 30 anos, ou trabalhava por conta própria,e mudava de comercialização ou nos 40 anos, só ficava no máximo 2 meses em um mesmo emprego,e era taxada de que não queria nada com a vida,mesmo sendo inteligente 😢
Eu sempre saio das empresas 2 meses pq não consigo ficar muito tempo e teve um que tive até uma crise de choro, falam que não quero e trabalhar só que ninguém entende oq está acontecendo, vou fazer um exame neurológico pra saber se sou autista nível 1 , quando criança me lembro de andar nas pontas dos pés me chamavam muito atenção por andar assim e acabou que não faço isso mais
"Inclusão uma via de duas mãos" boa frase! Fui diagnosticado com autismo aos 48 anos e estou aprendendo a lidar, mas minha esposa foi chamada por uma pessoa (que vai fazer um congresso sobre autismo em minha cidade) de capacitista, numa atitude completamente unilateral e pouco didática, achei bem injusto, ainda ela que sofreu 17 anos comigo sem sabermos até pouco tempo da minha condição. Eu acho que tem muita gente que milita mais do que educa, logo dificulta a sociedade entender as dimensões disso tudo.
Eu tenho um casal de filhos autistas e por conta disso fui tentar me informar sobre o assunto e me descobri autista aos 47 anos ... foi libertador ter respostas pra tudo q viví, tipo dificuldade na interação social e sobre os prejuizos emocionais...casamentos perdidos, enfim...
A minha filha foi diagnosticada com TEA grau 1, mas demorei 2 anos para alguém ter uma conclusão e ainda não deram 100% de certeza, pois ela tem traços muito sutis. Ela fala bem, olha no olho, não tem movimentos repetitivos... Contudo ela tem uma coisa muito peculiar que os especialistas aqui ainda não tinham visto algo igual, ela tem crise quando alguém sorri, ela chora muito, as pessoas acham muito estranho, pois ela é uma menina muito bonita e engraçada e se um adulto rir para ela, ela chora muito, a pessoa fica até sem graça. O pior que como ela tem a memória muito boa ela fica lembrando de pessoas que riram dela a anos atrás e fica remoendo, aí fazemos de tudo pra mudar o pensamento dela. Então, a interação social dela é o nosso principal gargalo, não percebemos nenhum atraso intelectual nela na escola, apenas que ela não gosta muito de tá no meio de muitos colegas, ela escolhe no máximo dois para conviverem com ela e ela é muito dada aos que ela gosta, e quem ela não gosta, pode esquecer, ela não disfarça, ela já fecha a cara e diz que não gosta da pessoa, atualmente ela está com 5 anos.
Minha filha tbm fala mas tem alguns sintomas , anda nas pontas dos pés , faz filas enormes com brinquedos , sacode as mãos quando está feliz , e tem crises de choro quando as pessoas cantam ou dançam. Aqui em casa ninguém pode cantar nem dançar , se for um churrasco e tiver cantor com violão temos que ir embora
@@Nina-pu8be, a minha anda na ponta do pé raramente, ela não tem movimentos repetitivos, nem repete o que os outros falam, mas tem essa questão social que eu citei... Levei mais de 2 anos para ter o diagnóstico, pq muitos profissionais diziam que ela não tinha nada, mas quem convive com ela sabe que tem uma dificuldade social ali.
Talvez a avaliação não foi adequada, meu neto não da pra acreditar mais foi diagnosticado nível 2, e tds as pessoas a não ser a mãe acha q ele nem tem autismo, eu acreditei q seria nível 1.
@@anamariadecastro6982 não, mas o diagnóstico dele na época, estava pra o moderado, e como suspeitei logo precocentemente, hoje ele é leve , melhorou muito, mas ainda tem coisas que não faz sozinho, eu ou o pai direcionando
E ele me descreveu no trabalho 😅 desde os 18 quando entrei no primeiro emprego , eu só aguentei 1 mês ! Foi muito 😊 eu não conseguia me encaixar muito bem e olhe que eu sou ótima palestrando , ensinando , explicando . Mas eu tenho uma rigidez quanto a saber de um assunto , eu não suporto alguém falando de algo de forma equivocada, ou no trabalho só falando besteira . Eu acabava batendo de frente com várias pessoas pq tudo isso me incomodava, inclusive todo mundo preparava aula conversando e eu não suportava isso . Só to nesse emprego há algum tempo pq eh concurso , aí já sai de licença , voltei , fui fazer doutorado , voltei . Fico uns meses fora de sala em outro ambiente e assim vou vivendo . Disseram que eu não gosto de trabalhar, mas eu gosto só não gosto de ter outras pessoas lá 😅
Meu filho é exatamente assim, tem diagnóstico fechado de TDHA + TOD + TAG + TPAC, mas TEA descartado, mas ele tem exatamente o mesmo tipo de rigidez e demais comportamentos que descreveu, é um ótimo menino mas as escolas não sabem lidar com ele e esse ano tivemos que colocá-lo na rede pública e eles o acolhem menos ainda que as escolas privadas, enfim desde que os 4 anos sou chamada na escola semana sim e semana não devido as suas constantes argumentações, conflitos de ideias e inflexibilidade em tolerar "pequenas" coisas nos outros ou no ambiente, relacionamento interpessoal com os colegas zero, já os professores ou o amam ou o odeiam literalmente.
Poisé descobri que tenho autismo através do diagnóstico do meu filho de 4anos ! Tomei um susto enorme quase caí da cadeira kk.....foi aí que tudo se encaixou.....um dos prejuízos maior que tenho e na parte financeira!!!....nunca consegui trabalhar em lugar nenhum sempre tinha situações que pareciam simples mais eram maiores que eu....eu não entendia isso e várias outras situações!!.....apesar de ter aprendido a ler e escrever sozinha aprender a tocar instrumentos sozinho! Saber técnica de áudio e várias outras coisas que as pessoas adiimiram! Eu tenho 50 anos e nunca consegui ganhar dinheiro!!... Nunca consegui manter nada, hoje em função disso não tenho nada....vivo em dificuldade...e quase ninguém intende! Hoje em razão disso vivo em dificuldade e longe da minha família! Que eu amo tanto. Mas eu não os culpo e muita falta de informação,nem eu mesmo sabia.
Vou fazer um desabafo, já que aqui provavelmente ninguém me conhece... tô cansada de me taxarem de autista. Eu leio, releio, ouço e reouço os parâmetros e não batem com o que eu sinto e com como eu ajo, a menos que se faça certo contorcionismo mental. Eu tenho certeza de que eu sou diferente da enorme maioria das pessoas e de que eu me disponho a agir de maneira diferente delas. Eu tenho certeza de que minha maneira de pensar é muito diferente de praticamente todo mundo. E diante disso parece que algumas pessoas têm sanha pra me colocar na caixinha do autismo. Eu returco mostrando que vários pontos não batem e então vêm as histórias de masking, o fato de eu ser uma mulher etc. etc. Oras, por que não aceitar simplesmente que eu sou diferente e ponto? Ficar forçando as arestas para que tudo entre em uma caixinha diagnóstica é irritante, é cansativo, é trabalho inútil. Eu sou como eu sou e enquanto isso não me causa dor ou desconforto significativo e enquanto não estou prejudicando as pessoas à minha volta, vamos simplesmente aceitar que sou diferente. Ponto. Que sanha classificatória de certas pessoas, viu! Pronto. Desabafei. Obs. Eu não estou falando tudo isso sobre o Prof. Lucelmo. Achei o vídeo dele ótimo. Meu desabafo se refere a pessoas do meu convívio.
E tem q cumprir os requisitos né, Claro q só o médico vai poder te dar a certeza, mas já pelos vários vídeos do Lucelmo dá pra ter uma super noção. Então fica em paz se vc esta se sentindo bem e tals, mas se algo tá te incomodando, independente do q for sempre bom procurar ajuda
Tem gente que só é chata e sistemática... acho q o vídeo foi bem didático. Agora, se todas as pessoas que vc convivem acham que vc "tem" algo e só vc acha q tá tudo bem....acha q vale investigar
Se nâo causa sofrimento nâo tem com que preocupar. Eu sofri a vida toda desde criança. E por fazer terapia em outro paîs onde eu nâo domino a lingua, fui diagnosticada com sindrome do pânico e fobia social. Eu nâo tenho fobia social. Apenas nâo gosto de muita gente desconhecida juntas falando alto. Ou seja eu tenho todas as caracteristicas do autismo leve desde criança. Inclusive a psicológa falava quando eu era adolescente e mesmo assim nâo tenho o diagnóstico mesmo ja tendo feito terapia .
Minha filha foi diagnosticada autismo nivel 1 aos 25 anos e isso foi uma libertacao para ela, pois explicou muito o EU interior dela, porem ela ainda tem panhipipitutarismo( divido ao tumor cerebral, craniofaringioma ), hernia de disco na lombar. Tudo isso torna a vida dela muito, muito complicada. As vezes fico muito desesperada, sem acao.
Tenho Asperger, sei 3 idomas, 2 faculdades em exatas, consigo fazer coisas da casa, mas não consigo ir ao mercado sem me perder ou ter uma crise. Nunca tive amigos e tenho extra dificuldade em identificar rostos. Preciso muito da ajuda da minha família para muitas coisas, mas tem muitos médicos do SUS que dizem que eu estou bem. Mesmo tendo um histórico de internações e crises violentas. Se não fosse D'us e minha família certame não estaria mais viva....
Sou autista e tenho TDAH. Fiz a faculdade de Medicina cheia de atropelos, anunciei a minha desistência no terceiro ano da faculdade devido um quadro absurdo de bournout. Eu sentia muita dificuldade para me adequar ao cotidiano e ao perfil da faculdade. Eu não sabia do meu diagnóstico q soh foi confirmado no ano passado após eu entrar em meltdowm. Estou adiando a residência médica há sete anos e ainda assim não sei se de fato conseguirei fazer. Jah larguei uma residência por não me adequar ao dia a dia.
Minha filha também é autista, tem tdah e discalculia. Ela sonha em fazer medicina, pra também seguir a carreira do pai. Pessoalmente não sei se apoio a escolha do curso, pq sei que é muito pesado e ela pode sofrer muito
@maricleidenogueira4108 a melhor opção sempre eh apoiar os sonhos dos filhos. O fato de ela ter TDAH e ser autista não a impede de seguir o sonho dela. Eu sou prova disso. A minha questão eh pq tive o diagnóstico muito tardiamente. Porém ela fazendo todo o acompanhamento correto, certeza q ela logrará êxito. Espero q tudo dê certo!
Estou passando por isso trabalhando em escola. Escola é um ambiente muito pesado para neuroatipicos. Sala de aula sao 20 crianças, a prof nao da conta, tem criança que não escreve nada, é muito barulho, muitos seres humanos numa mesma sala... Eu sou auxiliar e tive varios meltdowns. Ta bem dificil.
Minha filha foi diagnosticada aos 12 anos e está com muitos prejuízos na escola, não existe adaptação e ela hoje também tem TAG, Síndrome do pânico e epilepsia devido ao emocional.
Esse vídeo reforçou o que pensava e não tinha alguém com toda essa bagagem para eu ter certeza da minha condição atual: ouvir algo do tipo "tão inteligente e às vezes não entende coisas tão bobas, até parece."
Passei a assistir depois que minha filha foi diagnosticada,vi o lucelmo no programa caminhos da reportagem e descobri que ele também é autista,fica mais fácil compreender quando o interlocutor entende o assunto vivendo o assunto, muito bom.
Eu sempre tive graves problemas sociais. Comecei a aprender como lidar com pessoas aos vinte e dois anos. Quando eu era criança, não gostava de barulho, não queria ficar com as outras crianças e também não entendia o comportamento delas. Como resultado, sofri bullying por não conseguir me adequar, e eu lembro que na escolinha, quando eu era bem novo, eu era punido por uma professora por ser assim. Na adolescência, nunca consegui me relacionar com quem eu me apaixonava, e isso foi fomentando um ódio em mim tão grande e uma frustração tão imensa que virei um misantropo, odiava a humanidade e as pessoas ao meu redor, com isso eu fui perdendo a minha empatia. Não conseguia me comunicar, e as pessoas me acusavam de ser desinteressado e preguiçoso, mesmo quando eu estava fazendo um esforço colossal pra conseguir fazer as coisas e manter interações sociais. Por várias vezes tive que escutar, nas empresas que trabalhei, que eu era desinteressado, e diziam que eu estava mentindo quando eu afirmava o contrário. Hoje, consegui reconquistar minha empatia e me desenvolver para conseguir amigos e me casar, mas, mesmo assim, prefiro sempre ficar em casa e fazer as coisas sozinho, não sei se é por costume ou se tenho autismo. Mas a sensação de que o destino foi injusto comigo é perene. Eu sinto que comecei uma corrida, mas sendo um dos únicos poucos que precisavam carregar uma mochila cheia de pedras nas costas. Foi um trabalho imenso construir a pessoa que sou hoje, e o que me irrita é saber que eu não pude ter uma aprendizagem rápida desses conceitos. Sim, tenho interesses obsessivos pelas coisas e tenho deficit de atenção. Mas, quanto ao autismo, nunca fui diagnosticado. Até recentemente, há algumas pessoas que dizem que eu estou procurando por desculpas quando falo da possibilidade de ter autismo, falam que é só por falta de esforço. Mas, hoje eu respondo a esse tipo de afirmação ignorante, ao contrário de antigamente. Tive que lutar a minha vida toda contra tendências suicídas, ódio que me fazia doer o peito, incapacidade de me adequar ou conseguir me relacionar, extremismo político, etc. Hoje me considero saudável emocionalmente, mas nem sempre fui assim.
Me identifico com todos os seus comportamentos kkkkkkkkkk (menos a parte do suicídio, coisa de política). Eu adoro ser desse jeito como sou, claro que sou só eu né, os prejuízos são óbvios. kkkkkkkk
Se eu resumir um pouco meu perfil: Sou autista nivel 1 com super dotação, diagnóstico aos 43 anos. Tive atraso na fala, hipersensibilidade ao som e à luz ambiente mais forte. Interesse por pessoas é quase zero, sou capaz de ficar (com muito gosto) sem interagir com pessoas por dias, semanas, e [se me dessem oportunidade] por meses, no conforto da minha casa. Maiores dificuldades na vida antes do diagnóstico: tentar me encaixar socialmente acreditando que eu tinha um problema social que precisava ser resolvido, e também ser diagnosticada como depressiva desde sempre, tomar medicamentos, etc, por estar sempte exausta e em shutdown devido à rotina típica que tinha. Atualmente: dificuldade maior: encontrar o nível de atividades diarias que eu possa realizar sem comprometer minha estabilidade energética. Já melhorei muito e as crises e desgaste cada vez menores, mas ainda estou em terapia para lapidar. E trabalhar na minha comunicação com minha namorada. As vezes falha bem... rapaz que prejuizo quando acontece... 😅
Seria interessante fazer um vídeo sobre o autismo em meninas e como os critérios do dsm 5 irão interagir com as particularidades decorrentes das diferenças hormonais na formação do cérebro durante a gestação
Bom video Lucelmo, por favor se algum dia se animar, faça um video explicando o que são os prejuizos clinicamente significativos. Sempre sinto que isso fica totalmente subjetivo à critério do julgamento de quem avalia.. do tipo "ah eu nao acho q isso seja prejuizo suficiente". ou "ahh isso sim é prejuizo". Me sinto numa loteria onde com toda a falta de expressão facial e a alexitimia presente ainda preciso, com dificuldade de comunicação social, convencer o médico, de que aquilo que estou relatando me causa profundo sofrimento. Seria um sonho ter alguns exemplos claros do que é 'prejuizo notavel'
desculpa eu to ouvindo e sei q vc deu varios exemplos, mas ainda não consegui tirar essa sensação de que fica na dependencia do psi julgar o que configura prejuizo .
Meu filho, nível 1 e TDAH. Os dois transtornos causam muito sofrimento. Porque eles se duelam ou multiplicam nos sintomas. Multiplica: rigidez cognitiva, irritabilidade, alternância de humor, sensibilidade emocional, de pele, inteligência pra perceber a rejeição do ambiente. Sintomas que duelam: engajamento na rotina, atencao e responsabilidade com deveres, escolares. TDAH desorganiza a pessoa, gera atrasos e para cumprir compromissos. TEA demanda rotina, cumprir compromissos, não gostam de atrasos. Inteligência elevada pra ir muito bem em algumas matérias, mas total falta de foco no que não gosta. Precisa de apoio terapêutico e parental constante. Leve pra quem??😢
Minha filha de 10 anos foi diagnosticada a 2 messes e ela é assim aí a psicóloga está achando q ela tem tdha também no laudo está cide 10 e cide 11 ela não tem rotina ñ estar querendo mais ir a escola ñ gosta de sair de casa só que na escola ela é outra pessoa ela age totalmente diferente ela me disse q na escola ela é um personagem aí quando chega em casa ela explode da crises dor no corpo dor de cabeça e o pesoau da escola ñ acredita que ela é autista porque o comportamento na escola é normal tá muito difícil dela ir pra escola e a professora ñ mudou nada com ela pra q ela tenha vontade de ir a escola ela estuda no sítio moramos na zona rural ela só come duas comidas e até a professora disse q é porque nós ñ ensinamos e muito difícil de ouvir essas coisas ela é inteligente na escola mas ñ quer ir mais falta uma ou duas vezes da semana ela fala q ñ aguenta mais
Ela me ajudadava com os trabalhos de casa ñ ajuda mais com 7 anos ela mudou o comportamento e dava crises muito fortes rejeitava um ou outro achávamos q era piraça por q ñ tínhamos conhecimento dessas coisas quando começamos a levar no médico aí começamos a pesquisar sobre o assunto aí q vimos q desde pequenina ela tinha os sintomas eu ainda estou meia perdida no assunto e desgastante lidar com o umor variado todos os dias ela tem um irmão de 5 anos eles brigão muito q ele ainda ñ entende o q ela tem
Eu sou do espectro autista 1. Fui diagnosticada com 14 anos. Hj com meus 44 anis, é um desafio. Mas, enriquecedor. Com autoconhecimento e o espiritual tbm é importante.
Se eu pudesse dava like mais de uma vez, vídeo muito bem explicado e de tamanha clareza. Estou no processo de diagnóstico, quero entender mais e a cada vídeo que passa me identifico mais.. As dificuldades são enormes, por mais masking que eu tenha, não dá pra esconder
52 anos e meu laudo saiu agora. Tive que aprender com a vida. O prejuízo foi muito alto. E ainda surto com o pessoal falando alto e a TV ligada o dia todo no trabalho. Mas resisto...
Eu estou me interessando por esses assuntos pois pelo visto tenho autismo, isso não é um problema pra me, mas só quero um diagnóstico. Tenho dificuldade em fazer amizades, odeio quando as pessoas falam alto, qualquer barulho me incomoda inclusive do ar condicionado, quando estou sozinha prefiro calor do que o barulho do ar condicionado, não gosto de estar em grupos, odeio luz forte, e quando estou focada em algo e as pessoas falam palavrão ou ficam conversando perto de me eu fico irritada, triste e já quero distancia daquelas pessoas, tenho dificuldade para marcar compromissos com antecedência e quando as pessoas fazem piadas comigo sendo ironia ou levo como uma piada e entendo isso muito tempo depois, as vezes quero falar demais as vezes quero ficar quetinha, trato todos iguais de chefes à colegas e às vezes faço piadas com a chefe que na verdade não deveria fazer e fico muito mal com isso depois, mas acabo guardando pra me.
Olá Dr Lucelmo Lacerda! Estou maratonando todos os seus vídeos para entender o que está acontecendo com minha filha de 15 anos! Obrigada, muito obrigada pelo compartilhamento do seu conhecimento, experiência e bibliografias! Vou voltar aos vídeos!
Nossa, estou anotando o que o senhor fala!! Que coisa imprecionante. Si na minha família tenho 4 incluindo o ex-marido. Estamos todos nis estudando, nos analisamos mas é muito difícil a convivência.
Lutei pra me formar em 98, morava num lugar baixo, subia a "lomba" chorando, outras vezes irritada, brigando comigo pra conseguir concluir. Em relação a conversas no grupo, se o assunto não me interessa, já me disseram que sou grossa, não participo, nem noto isso. Pra mim é algo normal, se não me interessa eu não falo, ou saio, ou até comento outra coisa que nem faz parte da conversa que iniciaram, e só me dou conta quando já fiz, e normalmente já passou algum tempo.
Minha filha é autista,- grau 1, 19 anos e cursa 2 ano de Cinema. A questão de habilidades de interação social. No primeiro semestre, trabalho em grupo foi um desafio difícil: se sentiu excluída e acabou em DP por conta da líder do grupo, nao houve apoio da universade no processo. Vou recorrer. Considerando que entreguei o laudo na instituição e nada foi feito.
Meu filho também é autista nível 1 e tem 19 anos. Muita vontade de interação social, mas dificuldades em fazer amigos. Também está na faculdade. III período de Fisioterapia.
Nossa, muito bom seus vídeos. Estou adorando. Meu filho pelo visto está no nível 1 mesmo de autismo. É muito curioso. Ele conversa, mas tudo leva pro hiperfoco dele que é num jogo chamado Pizza Tower e as pessoas ficam com cara de ué? porque a maioria não quer falar, não conhece e ele acha que tudo é óbvio e fala como se as pessoas soubessem do assunto. Toca eu ir lá explicar que é um jogo, como é o jogo e que ele gosta muito (risos) as crianças no geral ignoram o que ele fala quando ele está sozinho e a conversa termina. Mesmo assim ele é muito inteligente, super esperto e vai muito bem na escola. Eu sempre fico com algumas dúvidas se ele seria nível 1 ou 2 porque parecia que ele precisava de um apoio significativo e eu achava que nível 1 era ainda mais leve que isso... mas pelo visto está dentro do que foi descrito aqui. Ser autista nível 1 não é fácil não...
Eu tô em busca de um diagnóstico por enquanto é bipolaridade, mas eu tenho isso de no trabalho, lancho sozinha pelo barulho deles, aliás barulhos são um problema muito grande para mim, fazer amizade por causa dos assuntos odeio cumprimentar, fora as gafes, rotina, tocs e dificuldade de me expressar e literalidade meu Deus as crises são constantes e a médica diz que do transtorno de afetividade. Remédios que não funcionam e sim ansiedade a mil me sinto um ET desde pequena já me escondia das pessoas aí pensei até que era fobia social. Tenho 38 anos e não sei quem sou ou melhor porque sou assim diferente Sempre preciso de ajuda agora meu esposo que tomou a frente e tá me ajudando mas tbm tem TDAH pensa no trem descarrilhado o relacionamento 😅
Oh, muito bem explanando o que é AUTISMO, embora para mim, ainda seja bem difícil idêntica características quanto à análise de pessoas com esse perfil, assim, NÃO entendemos a relação de uma suposta deficiência (que parece ter e ser) entre , distúrbio, transtorno, doença, espectro (BEM sabemos o quê) enfim, já me disseram que posso ter isso de nível 1, deu pouco de medo em buscar saber, até tentamos, mas NÃO deu certo, e oh, é ruim isso porque dói e causa frustração por pensar que podemos ser causa de problemas para pessoas que amamos, isso nos distância, e dói, oh como dói...
Me identifiquei. Aos 48 anos tive diagnóstico de TEA. Sempre fui mal entendida e taxada como pessoa difícil de conviver. Hoje depois do diagnóstico, me entendo e me respeito mais. Consigo identificar algo que causa o colapso mental, assim procuro me proteger.
Eu só fui procurar saber justamente por causa do trabalho. Era algo q não fazia muito sentido quando parava pra pensar. E tbm oq me fez ter o estalo foi avaliação auditiva tbm. Antes de tudo isso nem passava pela minha cabeça, só achava q era meu jeito e pronto. Nunca pensei q ter uma crise por algo q não saia fora do planejado pudesse ser tea. Em fim várias coisas
Meu neto teve aos 6 anos o diagnóstico de Asper, mas não falava, hoje ele tem 20 anos e teve o diagnóstico correto de Autismo de suporte 2. Ainda faz fone e terapias.
Quando as pessoas perceberem que a inclusão não é uma via de mão única, e sim que beneficia tanto aos incluídos quanto aos inclusivos, a coisa muda. Não basta modificar e adaptar o ambiente e atitudes apenas para incluir as pessoas com necessidades específicas. É perceber que todos temos necessidades específicas. A sociedade humana é tão precária em termos de qualidade de vida porque isto não é uma prática ensinada e praticada em geral.. Poucas pessoass percebem as outras de fato, e também pouquíssimas estão atentas aos outros e a si mesmas. É atribuída aos neurotípicos (se é que isto existe) uma flexibilidade e uma perspicácia social que na verdade lhes falta muito... como esta de perceber que a inclusão é na verdade mútua... não é um favor ou uma obrigação, mas na verdade um processo inteligente e lógico. Quer ajudar os autistas? Ouça-nos. Você tem uma boa capacidade de criar pontes de comunicação? Pontes devem ser criadas justamente onde elas não existem. Pare de perder tempo criando ponte em cima de ponte, tem muita estrada por aí que leva a lugares incríveis... apenas precisando de alguém que saiba construir uma ponte.
Esse termo típico e atípico deveria cair por terra, dá a impressão que existe um modelo de comportamento certo para o ser humano e quem não tá dentro desse comportamento esperando é estranho ou errado.
Sou mãe de um menino, diagnosticado c autismo nivel 1, aos 17 anos. Contudo, desde os 6 anos dele, eu procuro ajuda psicológica, neurológica e psiquiátrica, por conta do déficit atenção e, mais tarde, por negar-se a interação social. Não sai de casa, não tem muitos amigos( só 2), iniciou faculdade on line em 04 fevereiro e até agora, não se mostrou p colegas e professores. Aulas são onlive, mas ele colou uma fita preta na câmera do not.
Ter um perfil cognitivo muito assimétrico também é um traço comum e acho que pouco comentado nesses manuais de diagnóstico. Essa assimetria cognitiva inclusive pode estar associada ou se refletir na especificidade de interesses, além de ser um fator importante para o problema crônico de desemprego entre autistas e outros tipos neurodivergentes. Inclusive, eu acho que processos seletivos e avaliativos, desde à escola até à educação superior, e também para concurso público, desprezam tacitamente a existência de indivíduos que apresentam perfis cognitivos assimétricos, se se baseiam em exames muito generalistas. Na educação superior, outro problema sério é a ênfase da mesma na geração quantitativa de diplomas, graus de formação e trabalhos acadêmicos ao invés de focar na qualidade.
Concordo totalmente, menos sobre a sua última colocação. Vou te dar minha opinião baseada na MINHA vivência. Tenho 4 diplomas de Ensino Superior (2 deles são de faculdades de ponta), estou no meio da minha 5ª formação (em outra faculdade de renome), cursando pós em faculdade de renome, tenho 5 cursos técnicos, falo 3 línguas, e tá todo mundo se lixando kkkkkkkkkkk (meu comportamento obssessivo é estudo, como você pôde perceber). Como ainda estou cursando, tenho contato com pessoas de várias gerações, e de primeira todos falam "nossa", mas simplesmente pq é algo incomum e diferente. Poucas pessoas dão real valor e reconhecimento, e ninguém, NINGUÉM está na mesma vibe. Não conheço ninguém com 2 faculdades, ou faculdade e pós, e talz. Pessoas ... e mercado de trabalho ... se valem do famoso Q.I. (quem indica). Eu não sei fazer networking, não sou carismática, não gosto de ser fingida, não consigo me relacionar, então o espaço que eu merecia ter está sendo atribuído pra vagabundos recém-formados filhinhos de papai que não precisam se esforçar pra nada. kkk Fiz sozinha um TCC que seria pra 4 pessoas, com mais de 280 páginas, milimetricamente calculado, profundamente denso e embasado, uma apresentação digna do Oscar e tirei um 9 em uma das faculdades mais exigentes e importantes da América Latina, vê se alguém ligou ? kkkkkkkkkkk Meus professores queriam é me capar. Minha sorte é que minha universidade tem um programa específico para alunos com necessidades específicas, psicológicas, mentais, intelectuais, emocionais, etc, então tive muito apoio desse setor, mas os setores acadêmico mesmo, e administrativo, queriam acabar comigo.
@@0Lalizinha0 mas é justamente isso que eu estou dizendo. O fato de você ter conseguido de formar em mais de uma faculdade é um mérito seu, individual. Eu me refiro à valorização da produção de diplomas em um âmbito mais geral, e por ser por isso que eles literalmente defecam para a qualidade, que também me refiro à importância e originalidade dos trabalhos. Isso é uma verdade latente na maior parte das universidades brasileiras. Mas mesmo lá fora, com a introdução de métodos anti meritórios de avaliação e seleção, com base em certas ideologias pseudocientíficas nas áreas de educação e psicologia, especialmente, essa tendência de valorizar o quantitativo sobre o qualitativo é provável que irá se aprofundar ainda mais. Sinais dos nossos tempos de declínio civilizacional.
@@objetivista686 Acho que entendi. Você está sendo muito educado e polido, eu sou mais trevosa, então na minha interpretação seria basicamente: mais vale 1 diploma da USP, do que 10 diplomas de faculdades EAD que custam R$99,00 por mês, com nota 2 no MEC, e cuja média pra pra passar é 5. kkkkkkkkk Pior que eu concordo (caso seja isso mesmo).
@@0Lalizinha0 não é isso que eu quis dizer. Mas entendo a sua frustração. Quanto à USP, assim como a maioria das universidades brasileiras, é um antro de pseudo intelectualismos especialmente nas ciências humanas e adjacências, salvo exceções. No Brasil, além do desprezo ao trabalho acadêmico per si, ainda há um claro desprezo ao trabalho acadêmico sério que não se sujeita à aprovação de panelinhas político-ideológicas dominantes, que visa à prática científica de fato. Na minha opinião e não sei se você concorda (ou discorda totalmente), o buraco é muito mais embaixo. E sim, faculdades particulares onde opera um mercado de diplomas também é um grande problema da educação superior. Eu tomei ciência disso de uma maneira mais anedótica quando conheci alguns casos de pessoas que, graças ao dinheiro da família, conseguiram se formar em medicina, fazendo faculdades em países vizinhos, como Bolívia, Paraguai e Argentina. Essa cultura do "todo mundo precisa de diploma para ser profissionalmente respeitado" ou que as universidades são para todos (e todes), claro, associada à estruturas reais que, variavelmente, a ratificam, é um dos fatores responsáveis. Eu poderia resumir uma boa parte do meu pensamento aqui pela seguinte afirmação: "os sistemas avaliativo seletivos para a educação superior despreza a existência de uma diversidade cognitiva quantitativa e qualitativa, com base na crença de que o que mais importa para o desempenho é o esforço empregado e não questões vocacionais e de capacidade ou potencial. Junto a esses negacionismo, outros começaram a ser adicionados, como as políticas de cotas. Então, ao invés de resolver um problema, não resolveram esse e ainda ampliaram a deficiência de mérito real. Como resultado, as universidades, não apenas no Brasil, não buscam realmente selecionar por aqueles que realmente querem se dedicar à ciência, sabem como fazê-lo e ainda apresentam potencial técnico para isso. Então, há uma proliferação de indivíduos dentro das universidades que não possuem verdadeira vocação (associada com talento), selecionados, antes, com base em uma avaliação única e superficial de suas capacidades ao trabalho científico e agora também com base em suas características físicas. E para piorar, também existe o problema, citado, do mercado de diplomas das faculdades particulares"
@@objetivista686 Concordo sim, e você não sabe o quanto concordo ! Tive grandes problemas na entrega do meu último TCC, como eu estava te falando. Estudei na melhor faculdade da América Latina de sua área com uma bolsa integral. Me dediquei de corpo e alma pra trazer um trabalho denso, profundo e embasado. Tive uma parceira de TCC cujo o trabalho era ter o nome dela na capa do MEU projeto. Uma faculdade que se pauta por sua suposta "qualidade" promovendo uma pessoa podre às custas dos outros, sendo que eu tinha reclamado para meus 2 orientadores, o coordenador dos projetos de graduação, e o coordenador do curso. Outrso tantos sendo aprovados com projetos rasos de 80 páginas. Eu comentei com pessoas do meu círculo, algo parecido com o que você está falando, que eles devem comprar a fama deles, pq não é possível, o Ensino deles tem extrema qualidade, mas era desperdiçado com a falta de rigidez do sistema avaliativo, os alunos riquinho eram péssimos, o comércio de trabalhos nos grupos de WhatsApp era tremendo, tinha muitos alunos com incontáveis DPs (a maioria por faltas, dificilmente era por notas), e ninguém estava nem aí, só iam fazendo uma atrás da outra. Ah, e isso que você disse é muito verdade, estive em vários países da América do Sul fazendo trabalho voluntário, e principlamente na Bolívia, haviam muitos brasileiros cursando medicina pq não tinham capacidade intelectual de passar no Brasil. A sua forma de falar é muito correta e bonita hahaha, mas sim, eu concordo com seus levantamentos. A educação ficou banalizada, quem pode pagar pode, quem não pode ... se fode, por mais que queria, por mais que se esforce, por mais que demonstre resultados, por mais que comprove sua vocação e talento para tal área. Estou passando por isso atualmente. E pra finalizar, mais uma coisa com a qual concordo com você, essa patifaria de sistema de cotas ...
Comentário aleatório: esta semana levei meu carro velho ao mecânico, ele me perguntou se não queria ministrar um curso em sua oficina, porque eu sei o nome e função de cada elemento que compõe o motor, eu respondi que só sei do meu carro especificamente porque tenho costume de pesquisar sobre, mas depois fiquei pensando que era uma piada, então eu só devia rir e não responder nada
Eu já comprei três passagens de ida e volta pra Manaus com minha família esposa e filho. No dia de viajar não fui na minha cabeça surgiu um monte de dificuldade que só existia na minha cabeça. Na minha colação de grau do ensino médio tbm não quis participar era uma sensação esquisita na minha cabeça todo mundo ia tá olhando pra mim ia te um monte de pessoas. Na minha festa de colação de grau da faculdade também não fui não me senti seguro tinha uma espécie de medo. Nunca gostei de está onde tem muita gente se tiver muitas pessoas logo procuro me afastar e ficar bem isolado não consigo conversar com muitas pessoas.
Vou citar outro exemplo: minha filha é muito inteligente em todas as matéria na escola, faz curso de inglês , tem uma excelente dicção, mas....não coloca pra fora o que sabe. Os professores do inglês dizem que ela sabe muito mais do que expressa saber. Sendo assim, as vezes, podem ter outros que não tem tanta facilidade, mas conseguem demonstrar o conhecimento. Gente, é triste isso.
eu sinto uma lacuna nos meus pensamentos em interações sociais. não sei o que dizer simplesmente, embora todos façam parecer ser super fluído e simples papear sobre o dia a dia. eu não computo questões rotineiras, são vãs para meu interesse. e prefiro milhões de vezes focar e discutir o foco, porque não faz sentido variar entre assuntos gerais. me sinto inflexível e desmotivada por isso desisto da socialização com facilidade, é como se eu fosse diferente naturalmente, e não que não haja como mudar; imagino que posso aprender diferente. mas se entender como "estranho" porque te julgam dessa maneira só faz agravar as atipicidades e culminar problemas psicológicos. (não tenho diagnóstico. esse é só um desabafo como qualquer outro na internet)
Prof. Lucelmo, não entendi muito bem a diferença entre a síndrome de asperger e o autismo de alto funcionamento, antes daquele ser classicado como tea. Tem a ver apenas com o atraso ou não da fala? Obrigada!
E agora o que se faz quando psiquiatra diz que não é autismo outro diz que é, outro diz que não é, outro diz que é.....e outro diz que n é mesmo com os testes feitos por um profissional. Cansativo.
Então se seu filho for bem novinho ... quer um conselho? Faça as terapias ... mesmo nessa dúvida. Porque as terapias iniciais desenvolvem e faz bem para qualquer criança independente de autista ou não. Aí vc não peca em não agir logo cedo. (Mal não vai fazer as terapias se ele não fechar diagnostico)
É o que estou fazendo com meu filho de 3 anos. Uns dizem que é, outros que não… e eu sou médica e tbm fico em dúvida!!! Fato é que ele faz Denver 2 horas todos os dias e só ví benefícios❤
Meu filho foi diagnosticado agora, aos 17 anos suporte I. Está sendo muito difícil pois é a idade da socialização e ele não consegue mesmo. É muito inteligente, tem QI muito alto, fala inglês fluente sem nunca ter estudado. Mas a socialização está sendo muito difícil até pq devido a pandemia a ansiedade generalizou e a perca é imensa. Mas nós como pais auxiliamos como podemos, ele faz terapia, mas estamos tentando entender e aprender tb para poder ajudar a seguir. Difícil.
Me identifico muito com o Asperger, mas minha terapeuta afastou esse diagnóstico e se ateve somente ao TDAH. Mais sinto que ela não me analisou direito.
Procura uma outra psicóloga Minha filha tem 21 anos faz só 4 meses que descobriu que tem TDAH e autismo leve . Mas ela desde os 7 anos foi analisada por várias psicólogas e psiquiatras. Agora com os medicamentos e terapias semanais é outra pessoa graças ao bom Deus .😊
Eu ja pedi muito a Deus para me tirar daqui. Hoje nâo peço mais. Pois tenho uma filhinha. O único motivo que faz querer ficar aqui. Mas a minha vida sempre foi sofrimento. O trabalho é uma tortura. Trabalho desde adolescente mas sempre foi uma tortura pra mim. Deus me deu saúde e energia mas as pessoas me discriminam por ser diferente e por não conseguir fazer algumas coisas que eles fazem com facilidade. Vou tentar continuar. Sei que Jesus que sempre cuidou de mim, um dia vai me aliviar .Mas estou cansada..
Minha filha a inteligência preservada. Tem atraso de fala e motoras. É muito irritada, sofre de ansiedade, tristeza. Só melhora se estiver sendo medicada. É nível 1 de suporte
😢😢😢 e muito serio isso, meu filho foi diagnosticado no mes de junho, as 22 anos .. e durante toda sua vida estivemos em variados médicos, pois ele nasceu com uma cardiopatia congênita, e eles nunca nos alertaram para isso, pois ele sempre falou bem, e era muitíssimo comportado. 😢 E isso e que o foi a parte mais difícil, por ser tão educado e comportado sempre ficava perto dos pais e lendo seus livros e gibis. Mas sem interagir com outras pessoas....e agora ficou ainda mais distante e sozinho em seu quarto e o filho mais incrível. Mas do portao p fora fica sempre reservado .😢
Gostaria de saber os sintomas em crianças pequenas. Por que já ouvi de um psiquiatra de renome que não se diagnostica nível 1 em crianças na primeira infância. Por ser muito sutil os sintomas, mas a verdade é q eles existem. E diante desse diagnóstico tardio o nível 1 pode ter mais prejuízos ou o acompanhamento só é necessário realmente quando a socialização se faz mais necessário, ou seja, depois de uma certa idade? Sempre tive essas dúvidas pq olho para o meu filho e vejo comportamentos diferenciados, mas não sei se ele é apenas tímido ou introvertido...
Lembrando que NUNCA acho conteúdos sobre essas questões. Sei da importância da ABA para autista de nível 2 e 3, mas é nível 1 quando são crianças precisam de q tipo de terapia? São muitas dúvidas professor 😅
Cresceu bastante irritado, raiva incontrolável, dificuldade em se socializar, brinca com os brinquedos de uma forma diferente por exemplo empilhando ou enfileirando... Muito carinhoso, mas tem dificuldade de compreender as emoções, sensibilidade com cheiros, barulho e claridade... Etc etc etc....
@@elislira2107 Muito obrigado pelo seu relato. Geralmente ouvimos que o nível 1 quase passa despercebido quando criança, mas focando no que vc disse percebe-se q os sinais estão presentes sim.
Sou mãe de autistas e provavelmente autista também( sem diagnóstico). Não gosto de pensar em níveis de suporte, acredito que o autismo é mais um degradê.❤
Eu ainda não levei ela no neuro não, mas eu acho que ela é autista ela acorda 6:30 pra ir a Escola e não sente sono as vezes mim falta a paciência por ela não sente sono durante o dia e a noite ela dorme apulso por que eu deito ela e não deixo ela se levantar passa 2 horas pra chegar o sono e ela dorme e não para quieta forais grito dela, é o dia todinho gritando, eu mim sinto cansada no final do dia, por ela ser desse jeito to precisando de ajuda, vou levar ela na consulta particular
Excelente vídeo Lucelmo, tenho uma duvida mais burocrática sobre o TEA, recebi o diagnostico de Asperger esse ano, por um médico que tem pós graduação em psiquiatria (todos os processos foram feitos avaliação neuropsicológica e outros exames). Minha duvida é para que o laudo tenha validade Jurídica o medico necessita ter o RQE ou a pós graduação já basta?
Depende do serviço público a que se destina. Normalmente o diagnóstico de qualquer médico é válido, mas algumas circunstâncias existem algum RQE específico.
Eu perdi uma faculdade devido as mudanças de horário, matérias e interação social. Eu esquecia data de prova e no dia de prova e trabalho eu ficava desesperada. OBS: NÃO DOU DIAGNOSTICADA
Eu tenho problema na fala e na comunicação. Muitas pessoas diziam que eu tinha falar estranho. Social nem fala; tenho problema até hoje. Eu não consegui emprego até hoje por causa disso. Não gosto de mudar as coisas, gosto da coisa. Eu tenho problemas com aprendizagem. Tem muitas coisas
![Autismo Nível 1: sinais e sintomas principais [DSM 5 TR]](/img/logo.svg){kind=logo}
