Fiquei feliz por você ter citado "O Menino e O Mundo". É bizarro como uma animação brasileira que concorreu ao Oscar não ser conhecido pelos próprios brasileiros.
Mas esperar o quê? Durante anos o Brasil só fazia (ainda faz) filmes de comédia galhofa com atuações duvidosas e em grande quantidade, então quando saia um filme bom não tinha o reconhecimento merecido, mas ainda bem que hoje em dia está mudando.
Uma coisa também que seria foda, é ir além da “representatividade”. Por exemplo, um protagonista gay, pq 90% dos filmes/séries com protagonistas gays só giram em torno da sua sexualidade, e como as pessoas/família reagem, e os preconceitos, etc. Tipo, literalmente a trama só gira em torno da sexualidade do personagem, e limita muito ele.
Pois isso é o que acontece na realidade,a auto aceitação. o processo mais difícil pra quem é lgbt,por isso é importante ter mais filme/séries e livros sobre isso,mas eu também quero ver um personagem gay que é um mago, aventureiro ou super forte. E o fato dele ser gay seja um pequeno detalhe do personagem e não a maior característica dele.(afinal é apenas a sexualidade dele não o caráter)
Em algumas obras mais slice of life ou realistas, faz bastante sentido que seja algo importante pq é uma parte bem grande da vida de pessoas que se descobrem parte da comunidade lgbt+, mas se você quiser obras mais fantasiosas e nas quais esse aspecto é uma parte menor de uma história que foque em outras coisas, tem obras muito boas como Nimona, Arcane, TOH, etc
Um personagem que é claramente Gay mas nunca vi ninguém criticando é o Wallace do Scott Prilgrim. Ele é Gay, fazem piada com o fato dele ser gay, ele beija e dorme com caras no filme, mas a sexualidade não é o que define o personagem no filme. Ele é um personagem excelente por causa de suas atitudes, não pela orientação, e é interessante como fazem piada com ele, mas ele não é a piada, assim não parece ofensivo. Ele é só um mega brother que todo mundo quer ter e que pega outros caras.
Realmente da muita raiva quando alguem pega uma obra ruim e fala que a culpa é de ter alguma pauta nela, as pessoas querem colocar politica em tudo ao inves de ver a obra com clareza e ver o que ela realmente diz
Depende, tem o problema de não ser um filme com pauta, mas uma pauta com filme, o que se esse for o foco absoluto se torna então o problema. Não assisto mais tantos filmes hoje em dia, mas um bom exemplo que posso te dar é a serie da Velma, que tem pauta para tudo quanto é canto de todos os tipos e sem nenhum motivo.
Se vc acha que as pessoas que criticam estão botando política em tudo, é pq vc não está vendo oq os próprios atores e diretores dizem sobre suas próprias obras.
pra mim o melhor tipo de história pra um filme série etc é aquele que mostra a vida de diversos personagens, mesmo tendo um protagonista como aranha verso, por exemplo, no filme abordam sobre a vida de diversas personas, querendo ou não nenhum de nós é protagonista do mundo só da nossa vida mesmo, então eu acho legal mostrar que não só o protagonista importa mas os outros personagens são importantes da mesma forma, eu nem jogo lol mas arcane é uma das coisas mais bonitas que eu já assisti, não só pela animação mas também pelo enredo,(e eu sou mulher né ett ter duas protagonistas me deixa animada) mas enfim eu sou desenhista amadora então tenho um amor mt grande pela arte que são aranhaverso e arcane.
Concordo, aranhaverso me deixou maravilhado com aquelas cenas aonde parece que foi feita no pincel, por exemplo, a cena da gwen tendo a conversa com seu pai. Em minha opinião, um filme ou uma série se torna melhor quando exploram mais os personagens, onde existe um protagonista, mas existe a importância do protagonista, o que dar motivos pra ele fazer alguma coisa. Em Arcane a protagonista é Evie, e seu motivo é sua irmã. Em Aranhaverso, o protagonista é o miles, e seu motivo é seus amigos e seus familiares. No Aranhaverso você ver o quão importante os seus amigos e pais são importantes pra ele. Em Arcane, mostra o quão importante a Jinx é pra Evie.
Tipo em hunter x hunter, onde o gon ele nn é especial, ou tem um poder oculto, ele é só um muleke, ea historia provavelmente seguiria da mesma forma sem ele ou o grupinho principal
um erro que escritores e diretores tem no início e até mesmo os mais experientes é mentalizar e criar um tema, mas não desenvolver uma forma de mostrá-lo, onde nos filmes e séries acaba virando aquelas cenas "palestrinha". tem que ser como uma balança perfeitamente equilibrada: de um lado a mensagem que vc quer passar, do outro a forma como vc vai passar. Por exemplo, uma personagem Trans, que sempre sorri, sendo otimista com tudo, gosta de ver o lado bom das coisas, uma amiga pede ajuda a ela pra cuidar do filho dela, ela põe o garoto pra dormir lendo um livro do patinho feio, e ao longo da leitura, a personagem sempre sorridente passa a ficar triste, um sentimento de melancolia domina o corpo, toma a alma daquela personagem, ela nem parece ser mais a mesma de antes, quando chega nas partes onde o patinho é deixado de lado pela mãe e os irmãoes, ela chora, o garoto não entende, mas continua ouvindo ela contar a história, até que quando chega na parte onde o patinho descobre que era na verdade um lindo ganso, e acaba fazendo amizade com outros gansos no lago, ela chora denovo, dessa vez de alegria, um sentimento de alegria genuíno. PRONTO, vicê contou nesse esoaço de tempo o que ela sofreu na infância e como conseguiu ser o que ela é hoje em dia de um jeito que todos possam entender, você usou uma alegoria como reforço pra isso. DESCULPA PELO TEXTÃO, TAVA EMPOLGADO HJ.
Essa analogia é falha em diversos aspectos, só consigo pensa em alguns linhas que ela faça sentido, mas nenhuma delas envolver a condição especial da personagem em questão.
@@pablogames6690 concordo, o passado da personagem poderia ser explicado pra mostrar isso, um pai ou uma mãe que era pacifista, que buscava o lado bom da vida e ensinou isso pra personagem. só queria dizer que uma alegoria ou uma metáfora é um ótimo recurso pra apresentar um tema que o(a) escritor(a), mas que poucas escritores novatos ou experientes, o que é esquisito, usam esse recurso hj. É mais fácil pensar na ideia que vc quer mostrar do que pensar em uma maneira de executá-la.
Oque falta hoje em dia, é mais filmes que tragam os dois lados e sejam divertidos e parem de enfiar certas pautas claro que é importante certas pautas mas TAMBÉM é importante a maneira que se aborda e isso também é meio chato a maneira que é abordada...trazer filmes com mais qualidade, personagens Originais.... Edit: obrigado pelo os likes
Realmente, concordo com você. tudo forçado é ruim, querendo ou não, as mensagens de crítica social é sempre aquilo que nós já sabemos e vimos muitas vezes. então por isso que mts vezes acaba sendo chato
@@Nokuzi e outra algumas SÃO ÓBVIAS demais Tipo ""Racismo é errado"" Todo mundo JÁ SABE Claro que fazer um filme sobrs isso não tá errado mas daí vai lá o filme generaliza que TODO branco é assim Mesmo que o prota ou a prota sejam filho ou filha de um branco 🤡
Geralmente a indústria não consegue criar personagens desse tipo tão aprofundados geralmente eles são apenas o amigo gay da protagonista ou o amigo preto do protagonista com uma história genérica e muito pouca desenvolvimento, so estão la para cumprir a cota e trazer a falsa sensação de representativa, mas o problema e que quando eles dão muito destaque para esses personagens o público tmb não gosta 😅
Concordo imensamente, as pessoas sempre vem com esse papo de lacração, sendo que a representatividade poderia ter sido feita de maneira boa, só porque existe representatividade não significa que é ruim, o que faz isso é literalmente a obra no geral e não as mecânicas e temas usados.
A questão é justamente essa: Quem tenta botar coisa progressista e pauta ideológica de forma forçada são autores ruins, críticas sociais sempre foram feitas mas foi de uns tempos pra cá q ngm mais tá tankando pq elas são muito mal feitas, personagens q ngm se identifica mas q tão lá apenas pra cumprir agenda, espero que as pessoas entendam que as empresas não ligam pra representatividade, se ligassem pelo menos um pouco, de fato, ngm reclamava das pautas políticas, porque seriam bem escritas
@saggi3499Sim, com certeza, mas certos tipos de autores preferem se apoiar numa ideologia e se afundar na mediocridade do que realmente evoluir. Puta desperdício de oportunidade.
Não é somente isso. Alguns autores usam pautas sociais para blindar a própria história. Caso alguém a critique, a pessoa será taxada de "alguma coisa-ista" pelos militantes do Twitter.
Representatividade é importante sim, mas como tu disse, tem atores e roteiristas que não sabem fazer isso de forma natural e genuína, ai parece que é forçado mesmo. Mas eu gosto muito da série Euphoria, tem a personagem Jules que é uma garota Trans e eu acho que é uma representatividade muito bem colocada pelos produtores durante os episódios, não soa forçado talvez porque o roteirista da série é muito bom.
Cara, eu concordo 100% com você! A série sabe trabalhar muito bem os dramas da Jules, que inclusive, vão muito além da transexualidade dela. Deveriam ter mais coisas assim no cinema, séries e etc
Dizendo como autor que estava preso em ideias complexas e não conseguindo focar na ideia principal da história, você simplesmente me salvou, mostrando como algo simples pode transmitir tanto significado. Muito obrigado, de verdade.
Eu sou um aspirante á escritor e uma das histórias que eu estou escrevendo é sobre uma humana se apaixonando por uma sereia, e nesse mundo as criaturas marinhas como as sereias são marginalizadas pelos humanos, ou seja eu vou aprofundar temas como preconceito e até mostrar a poluição que os humanos causaram no mar, isso em forma de um conto de fadas bem diferente que mistura fantasia urbana com romance lgbt e aventura, eu acho que esse conceito pode funcionar se eu conseguir fazer uma obra bem escrita.
Caramba, adorei muito a premissa, eu realmente espero que você mostre para o mundo a sua ideia através de um livro o algo assim, estarei aqui torcendo por você:)
O problema é autores que não conseguem trazer representatividade de uma forma "normal" de maneira sútil, até pq são coisas normais, eu não vou me importar com um casal LGBT se forem desenvolvido como qualquer casal hétero sem precisar ficar jogando no texto toda hora que são LGBT como se fosse algo muitoooooo estranho e que temos que aceitar, não, um casal LGBT é exatamente a mesma coisa que um casal hétero, então não tem pq serem desenvolvido de maneira diferente, um exemplo de representatividade que é tratada de forma natural por exemplo é Marceline e Jujuba, não falam durante a obra que são um casal LGBT até pq estamos vendo, podem trabalhar qualquer coisa desde que não seja de maneira expositiva
do que adianta "fazer de forma sutil" sendo que vai gerar ataques de pelanca dos nerdolas de qualquer jeito? so tu ver o beijo de duas mulhres de 1 segundo que rolou no filme do buzzlightyear
na real na prática isso não funciona. casais LGBT não são iguais a casais héteros, isso porque passam por questões diferentes, problemas diferentes, se consolidam de forma diferente. enquanto um homem tá apresentando a namorada pros pais, o casal lgbt muitas vezes não pode fazer isso. enquanto o casal hétero tá andando de mãos dadas ou demonstrando afeto na rua, o casal lgbt não pode fazer isso. as abordagens SÃO diferentes e DEVEM ser diferentes porque a sociedade encara casais héteros de forma diferente de casais lgbt
@@nicholaslinooEu concordo com vc, mas acho q a garota quis dizer que fzm esses personagens (dentro da comunidade) se resumirem em APENAS ISSO ao invés de um geral. Um bom ex, assim cm falaram, seria a Marceline e a Jujuba, o desenho não gira em torno delas, e mesmo quando elas são a pauta, são tratadas como “pessoas” e não um arco-íris ambulante. No caso de hora de aventura, o tema não é romance; a problematização tá quando só é isso sem nada a mais.
O lance não é "não falar sobre pautas políticas e sociais" mas SABER falar sobre esses assuntos... Só querer surfar na onda sem ter o mínimo de consciência daquilo que se está falando, não funciona...
Mais de mil livros são produzidos por segundo, vários roteiristas são formados por dia, mas a industria parece que tem medo de inovar. Aí eles ficam repaginando histórias que já tiveram um fim, tipo o fiasco do segundo filme do O Exorcista.
@@marlanoronha4065Pois é, isso é uma tendência geral do mercado, que foi potencializada com a internet, pois hoje é muito mais fácil saber do que as pessoas gostam e do que não.
Eu tenho uma opinião que apesar de vermos muitos conflitos na internet, eu acredito que o público geral sabe identificar uma obra com um discurso político bem escrito de um mal escrito, tanto que filmes como Barbie e Pantera Negra foram sucesso de bilheteria.
Também acho (embora eu pessoalmente ache que a mensagem de Barbie foi muito superficial. Já vi filmes com temáticas "feministas" melhores que esse). O povo não é tão idiota assim. Quando a tal "representatividade" é bem feita, o público aprova.
Acho no mínimo curioso como o incomodo da maioria das pessoas não é com uma obra que foi mal escrita, é só com a representatividade, mesmo. Tipo, obras ruins sempre existiram. 99% dos filmes de ação não fazem sentido, são cheios de furo de roteiro, tem personagens rasos, não tem as bases de uma boa história bem explorada. Mas, tudo bem, olha o cara fodão atirando e pulando de uma ponte! Acho bacana vc falar que a história é ruim pq o autor é ruim, e não por ter representatividade. Quer dizer, uma coisa que é bem comum sobre minorias é como é sempre exigido que elas sejam perfeitas. Gays, negros, mulheres, deficientes, gordos e etc não podem cometer erros que já vira uma generalização do grupo como um todo. O mesmo tem acontecido com história ruim. Sempre teve, mas se é uma história ruim que tem representatividade, "a história é ruim pq tá forçando representatividade".
Hoje as pessoas se fecham em bolhas não pra analisar um filme bom ou ruim mas sim pra ver se ele tem representatividade ou não, apontando como o defeito do mesmo, acho que isso se da graças a internet ela deu uma impulsionada boa nesse tipo de gente.
Exatamente, chega a ser irritante como qualquer coisa ou produto que tenha algum tipo de diversidade ou algo focado pra um público específico sempre passa pelos fiscais da "lacração"
Sou bisexual, acho terrivel quando tentam empurrar representatividade forçada pra ganhar dinheiro. Com isso nao to reclamando de mudar etnia de um personagem, sexualidade ou genero, mas sim de fazer isso sem nenhum tipo de construçao, sem se aprofundar nessa questao. Vivemos num mundo onde absolutamente tudo è mercadoria, representatividade nao è excessão, infelizmente.
E que nem eu sempre falo, primeiro a obra tem que funcionar como obra, depois você coloca as paltas políticas ou sociais que quiser. Mas primeiramente a obra tem que ser boa. E tambem não adianta colocar as paltas políticas e sociais se forem ser colocadas de forma forçada e não natural, se for ser colocada tem que ser de uma forma inteligente e natural, de forma que se encaixe no roteiro, sem parecer que ela foi colocada ali a força. Em minhas histórias que crio para virar futuros livros, eu foco principalmente na qualidade e deixo como secundária paltas políticas e sociais. Elas são importantes, mas não o foco da historia, e sim em fazer um bom enredo, com um bom desenvolvimento de personagens e do mundo, e etc.
Uma ótima análise e corajosa se posso dizer. A thumb e o título com certeza vão trazer um público distinto, e vendo pelos comentários, que com certeza compareceu. Assim como esses filmes e séries, o vídeo foi muito bem confeccionado e acima de tudo carrega muito de sua história e bagagem cultural.
Eu n tenho problema com obras com crítica social e representatividade, a garota dinamarquesa é fantástico por exemplo, o que me irrita é que essa representatividade não está sendo inserida de forma natural, ficam trocando etnias de personagens consolidados, ficam colocando frase de efeito de militância a todo momento, isso irrita.. é como foi comentando no vídeo, se fazer de formar natural como Arcane, a representatividade e a crítica social vai estar lá sem conflitar com o enredo, entendo algumas obras o foco ser essa crítica aí concordo ser mais incisivo na mensagem, mas tem obras que nso tem nada a ver e o pessoal força mt pra passar uma mensagem que acaba chegando com aversão ao público.
só você citar a garota dinamarquesa como um "filme fantástico" já diz muito sobre você kkk filme TERRÍVEL, cheio de transfobia e que toda (TODA) a comunidade trans já expôs milhares de vezes sobre as problemáticas desse filme. só quem não é trans curtiu esse filme e a forma como a transgeneridade é abordada nele.
Cara quem me apresentou esse filme foi um professor de história que é LGBTQ+ mostrando vários dos simbolismo dentro do filme, ele é muito mais complexo do que parece, eu não sei qual a perspectiva de quem é trans viu o filme, mas como ele foi me apresentado (em sala mostrando cada simbolismo) foi uma visão completamente diferente, vale lembrar que o filme é de 2015, época em que não se tinha uma consciência de gênero como temos hoje em dia, então vou aceitar sua crítica de que o filme pode não ser tão bom pra comunidade como vc alega, mas ele tá longe de ser também um grande vilão. O meu ponto sobre o vídeo é, tudo bem ter filmes que o tema é alguma crítica social ou representatividade. Mas tem filmes que não tem por que, tipo Maveric, a gente quer ver jatos voando e coisa explodindo e n frases de efeitos.. Acho que cada obra tem espaço pra explorar os temas de formas naturais e não forçadamente sendo obrigado a ter em toda obra, esse é o meu ponto.
O problema de autores ruins tentando fazer representatividade é que fica forçado DEMAIS, tem sim obras com representatividade e não criou repercussão negativa, porque não foi forçado
mano representações boas e naturais por exemplo Django Livre tem uma fala que é impressionante: Alemão- É ele? Django - Sim alemão - certeza absoluta? Django - Não sei alemão - não tem certeza absoluta Django - Não sei o que é absoluta Mano isso no filme foi tão natural mas é tão real até no dia de hoje que é incrivel
Esse filme é incrível! Mas o B.O é que grande partes dos filmes protagonizados por negros que são aclamados por premiações e pela crítica, geralmente são escravos (Django por ex), demônios, serviçais ou são apenas utilizados apenas como objeto sexual.
Isso me lembrou uma cena de "Tempos de Glória": o sargento irlandês treinando os soldados do 54º Regimento, esbravejando toda hora porque eles não sabem marchar, até que ele manda um "Pelo amor de Deus, será possível que vocês não sabem a diferença entre esquerda e direita?" e acaba descobrindo que muitos, não-ironicamente, não sabiam mesmo.
Autor divino que deveria ter mais atenção: Pedro Almodovar. Assistam os filmes produzidos pelo Pedro Almodovar, um dos únicos autores que consegue tratar bem de temas da comunidade LGBT, maus hábitos, mala educación, kika, a pele que hábito... Pedro Almodovar vive sua obra e é um diretor que merece atenção, diferente dos filmes baratos da Netflix que forçam representatividade para ganhar dinheiro e gerar capital social.
Alerta de textão com opinião BEEEEM impopular abaixo Eu não gosto do conceito de representatividade porque ele mata a individualidade dos personagens, e os reduz a meros "estandes" de demografias inteiras. Experimente fazer uma lista de personagens icônicos dos anos 80, 90 e 2000: Superman, Optimus Prime, He-man, Duke, Seiya, Ash Ketchum, Sonic, etc. eles não foram feitos para representar pessoas e sim para que as pessoas se IDENTIFICASSEM com eles. Esse é o ponto-chave. Muita gente quando fala de "se sentir representado" ou não por um personagem, na verdade, está falando de se identificar ou não com determinado personagem. É importante saber diferenciar "representatividade" de "identificação". "Tá, mas qual é a diferença?" Você deve estar se questionando. Há duas diferenças: A primeira delas é que a identificação não anula a individualidade do personagem e constroi pontes entre o público, não paredes. Por exemplo: uma criança negra pode se identificar com o Super-Choque, uma criança asiática pode se identificar com o Kamen Rider Black, uma menina pode se identificar com a Sailor Moon, mas outras pessoas, de outras idades, etnias e gênero podem se identificar com esses, porque o que define esses personagens não é a etnia ou o gênero, e sim os ideais que eles defendem. Compare isso com "personagens representativos" como a Capitã Marvel ou a She-Hulk: o público não consegue se identificar com o personagem a menos que ele tenha o mesmo gênero do personagem, e se ele não consegue, o criador ainda manda aquela frase nojentinha "Isso não foi feito para você". Com isso, vem a segunda diferença: o "personagem representativo" não permite ao público reagir de outra forma a ele que não seja positiva, do contrário o público é acusado de ter algo contra a demografia que o personagem (supostamente) representa. Quer um exemplo mais claro? Eu posso, perfeitamente, dizer que não gosto da Sailor Moon por ela ser chorona e molenga, e ninguém vai achar nada demais nisso. Eu posso dizer que não gosto do Lanterna Verde do John Stewart, por qualquer motivo que seja, e o pessoal fica de boas. Agora, se eu digo que não gosto da Capitã Marvel ou da Rey Palpatine, a primeira reação vai ser presumir que eu tenho algo contra mulheres. Se eu digo que não gostei de terem transformado certo personagem branco em negro, a primeira reação vai ser presumir que eu tenho algo contra negros, e aí começam as acusações de "ista", "fóbico", "nerdola". Por que isso acontece? Simples: porque o personagem em questão não foi feito para ser um indivíduo em uma história, e sim para ser uma (suposta) representação de uma demografia inteira. Logo, se você não gosta dessa "representatividade", só pode significar que você não gosta daquela demografia.
Tudo é política, representatividade é importante. Tantos filmes dos EUA matando árabe, Russo a diferença que tão vendo o paradigma mudar, o fato é que parece vazio e empurrado pq o atual cinema se vê em um contexto de produção industrial então o produto acaba genérico. Avatar a lenda de aang tem uma mulher PCD carismática e com importância hoje em dia ela seria chamada de lacração.
Uma serie de animação que escreve muito bem não uma mas até varias pautas sem você nem mesmo notar é "O príncipe dragão", onde por se tratar de um mundo magico, os alvos desses pautas como por exemplo racismo ser literalmente por raças como elfos, tem vários personagens LGBT, mas é natural igual qualquer outro casal, intolerância religiosa por mais que por curto tempo, politica e etc... é uma ótima obra com ótima historia e trazendo esses assuntos de forma natural(uma pena que aparentemente os bastidores tem um monte de trata mas eu acho que hoje em dia isso é padrão agora._.).
Mais um vídeo cirúrgico, quem dera todos os roteiristas fizessem as obras pensando em como encaixar esses dilemas de uma forma coerente mas a verdade é que eles pensam no lucro, o quanto antes soltarem a obra mais rápido eles podem começar a produzir outra e convenhamos o público reclama mas assiste do mesmo jeito tá aí Velma como exemplo
Representatividade é importante sim, mas o que estraga é a forma que eles aplicam ao filme ou produção. São representatividade que, em sua maioria, não representa nada na sociedade.
Importantíssimo e muito bem feito o video, parabéns, e agradecemos o seu esforço por trazer um conteudo inteligente e pesquisado, alem de muito bem executado. Concordando com a maioria dos pontos abordados, queria destacar somente um ponto dos q discordo (se é q realmente a uma discordância), quando falamos que obras consideradas boas e que executaram seus papeis com êxito, creio que é interessante observar ao que a obra se propõe, idealiza e alcança, independente de comparar como essas ideias chegam ao público, que, por mais que seja esse o objetivo a ser alcançado, não desqualifica a excelência do que julgamos como uma boa obra. Não necessariamente por não ser compreendida ou entregue de uma forma abstrata demais, signifique que a falta da compressão do publico invalide a obra. Inclusive acredito que varias obras boas que abordam conceitos e morais, nem sempre sao pensado por parte dos criadores comi regras para se terem em suas histórias, creio que as vezes podem ter histórias que simplesmente são feitas do instinto do autor, e apos isso lapdadas, mas sem necessariamente seguirem regras.
25:50 discordo totalmente kkkkkk arcane não deixa o relacionamento da caitlyn e da vi sútil não, na vdd é um detalhe bastante importante na história das duas e elas SÃO um casal. negar isso e dizer que elas podem ser só boas amigas não é nada além de homofobia
O problema não é abordar as pautas sérias mas sim deixar uma pauta séria na mão de uma pessoa que não sabe introduzir ela. Quando isso ocorre normalmente a obra em si já não é tão bem e com uma pauta forçada acaba fazendo uma obra medíocre se tornar algo ruim, com uma pauta mal introduzida que acaba fazendo as pessoas ver a pauta e a obra de forma negativa.
Muito bom! Que horas ela volta e Familía Michell e a revolta das máquinas, são bons exemplos de que é possível representar sem comprometer os personagens, a condição social, a opção sexual, são elementos que estão ali, mas que não são forçados, nem sufocam a história ❤
Desculpa mais família Michel em questão não é nada disso não que vc está dizendo falar personagem lgbt em post de Twitter não é uma boa forma de incluir esse tipo de pessoa.
@@Felipe-ro6eu A protagonista é lésbica e isso fica claro do início ao fim, especialmente no final em que a família convida a namorada dela para a festa de ação de graças, e definitivamente a falta de compreensão do pai dela quanto à escolha profissional se encaixa perfeitamente quanto à opção sexual, a estranheza de gerações tão distintas e a importância do apoio familiar nesse processo. Talvez você só deixou isso passar na primeira vez que assistiu ao filme.
O posicionamento dele é claro pelo modo que direciona os vídeos, nunca dá pra ser 100% imparcial, porém é necessário ver que é uma pessoa muito mais balanceada que a esquerda num todo, ele realmente tenta desenvolver as opiniões de direita, o que já é um claro avanço, se lembre, se não há ódio, não há porque odiar
@@cloudrizzz ele tenta desenvolver e falha miseravelmente, não usar artigos de direita, não usa vídeos de direita (a não ser para usar como algo negativo como no vídeo dos wokes) então não tem nada de tentar ser imparcial nesse canal
Voce falou da polêmica do Aranha verso e me passou na cabeça: Sabe um personagem negro (e que aborda questões raciais) que merecia um filme ao estilo aranha verso (não apenas esteticamente, mas narrativamente bem construído)? Super choque (ou Static).
A representatividade de antigamente era melhor que a de hoje em dia. Eu digo, como isso é possivel? A mente dos autores por trás de obras como péssimas representatividade estão doentes. Não sei como os eua se tornou tão ruim na cultura pop de lá que produzem.
"Se essa obra fosse feita hoje em dia, chamariam isso de lacração" Quem fala essa frase admite, de forma inconsciente, que os escritores/roteiristas/criadores eram infinitamente superiores, pois conseguiram abordar certos temas em uma época onde ninguém falava ou queria falar sobre isso, conseguiram abrir a mente do público, e que os moderninhos, com suas histórias malfeitas e adaptações toscas, só conseguiram desfazer todo o trabalho de seus antecessores.
Olha concordo, mas se vc parar pra pensar, as obras antigas deixavam suas pautas políticas(principalmente se fosse sobre personagens lgbts por exemplo) bem escondidas com medo de não terem reconhecimento, não apenas pq sabiam tratar de forma mais sutil ou tinham uma habilidade de escrita melhor Eu sou lésbica, e sinceramente me irrita os filmes q fica "olha aqui nosso personagem gay, ele é gay igual vc, goste dele", mas tbm ñ gosto daqueles filmes que se vc não ficar 100% atento vc vai simplesmente perder q esse personagem é lgbt Enfim espero q tenha dado pra entender oq quis dizer, lembrando q n tô discordando de vc
eu acho q o problema da representação, é não ter um roteirista bom pra fazer história, eles preferem mostrar e falar q "personagem tal" é "genero tal", do q na própria história, é por isso q eles fracassam miseravelmente. eu jogo lol desde 2012, e a maioria dos jogadores ja desconfiavam q a caitlyn e VI se pegavam, muito antes de arcane existir, a riot games deixava no sub-texto das LORE ou dublagem, mas nunca chegaram gritando falando q era "isso" ou "aquilo", com a série hoje em dia só confirmou nossas suspeitas de anos atrás, ai os emocionados acham q arcane estava usando a representatividade por causa deles kkkkk, o pessoal nem sabia o que era league of legends e quer sentar na janelinha com o bonde andando. VOCES Q NÃO JOGAM LOL, (nem precisa jogar) MAS PEGUEM VIDEOS NO RU-vid EXPLICANDO A HISTÓRIA DE CADA PERSONAGEM, VOCES VÃO VIRAR FÃS DA "RIOT GAMES" (empresa do jogo) SÓ PELOS ROTEIRISTA Q TEM NESSA EMPRESA, EU GARANTO PRA VOCES.
Intermiador, fala sobre o poder narrativo e de crítica incrível dos RPGs como o Mundo das trevas, são tantas mensagens e críticas tão boas fáceis de entender, é muito intuitivo e transformador
19:25 cara pior que eu discordo, divertidamente é um dos meus filmes favoritos, se tivesse concorrendo com qualquer outro filme da pixar tipo UP ou ratattouile, levava, mas como é divertidamente, eu não me seguro
O que eu acho chato na representatividade atual é como ela é forçada e chata! O que não gera uma identificação em mim, não transmite uma ideia, e se transmite a ideia eles querem fazer tu engoliar a ideia goela abaixo, e não conseguem atingir mais um público a não ser o qual foi destinado a atingir, já, do lado oposto, eu vejo identificação em personagem como Miles Morales, Super Choque, Chris de Todo Mundo Odeia o Chris, Visões da Raven, Eu a Patroa e as Crianças e meu favorito que em si pra mim supera qualquer tipo de desenho, série, ou anime, é exatamente Um Maluco no Pedaço! Eu não sei exatamente, mas essas séries são obras incríveis!
Cara, se tu nn gosta ignora, do mesmo jeito que eu acho ofensivo que em animes como one punch man e fullmetal tem personagens gays esteriotipados e ate meio ofensivos, eu ignoro pq eu amo fullmetal, mas eu nn vou deixar de gostar pq a autora fez um personagem ruim ou sla, oq vc acha que os fãs de harry potter fizeram quando descobriram que a autora é transfobica? Exatamente, ignoraram pq a obra é boa demais, o mesmo vale pra piadas ecchi, ou sexuais
@@nom_net9341 Sim, é plausível ignorar quando o conteúdo que está sendo adaptado e feito em cima de um conteúdo já existente, como aconteceu com Scooby Doo quando fizeram a merda da série da Velma, ou até mesmo em alguns outros tipos de forçação que ocorre, o bagulho é que pra mim que consumo o conteúdo original, por muito tempo, acho não só estranho como uma desonra para o que em minha infância era tão divertido.
Na minha opinião, one piece é a obra que melhor aborda pautas sociais, é insano como eles abordam praticamente todas as pautas de um jeito legal mas também óbvio.
Desculpa cara, mas eu discordo fortemente da opinião quanto ao NOPE. É um filme que recompensa muito você assistir múltiplas vezes. E não é so o subtexto que é bom: as cenas do Gordy e a da plateia do alien sendo engolida são dois exemplos de cena que eu nunca vi ser replicada, nem de perto, no cinema. Da fotografia, aos personagens, aos símbolos, tudo neste filme é pensado com esmero. Se por um lado as mensagens são menos óbvias, elas também são bem mais potentes. A forma como você definiu "boas histórias" e "más histórias" descarta completamente as obras abertas.
ideologia woke é muito bosta, pautas progressistas são necessárias. Somos sociedade. Vivemos em sociedade, e precisamos nos motivar a agir em prol da nossa sociedade. Os filmes que possuem melhor impacto nas nossas vidas sempre tem uma questão social mesmo que não implicita, e por que? Por que quem assiste se sente minoria e a ascensão da minoria pra algo poderoso é gratificante e recompensador. Por isso fuga das galinhas, espanta tubarão, ta dando onda, sem floresta, spirit corsel indomável, charles chaplim, alto da compadecida, gurren lagann, Princesa e o Sapo e mais atualmente Chainsaw Man são tão amados organicamente, não precisamos dizer que é bom, não precisamos debater se agrada ou não. É mais dificil dizer por que não gostou dessas obras. Eu sou um cara branco, então só tenho 1 argumento pra defender essa "nova geração" de midias. O super heroi favorito do meu pai era o Blade, ele só falava do Blade e seus olhos brilhavam, e o Blade o caçador de vampiros nem era o caçador de vampiros mais famoso, ou o mais forte, ou o mais antigo, e eu sempre me perguntava: "Por que o Blade era o heroi favorito do meu pai". E foi ai que percebi que meu pai não entrava nos bancos se ele estava de chinelo ou bermuda, percebi que ele sempre saia com rg, percebi que ele se apegava muito a um emprego que usasse terno e gravata social como segurança e não tentava ser recepcionista ou outra coisa qualquer, por que talvez o unico emprego que ele conseguiria ele teria de se colocar em situações degradante. Meu pai adorava o Blade por que na tv aberta que era oque tinhamos na epoca, o Blade era o unico super heroi negro pra ele.
Gostei dos teus pontos levantados, eu também vi NOPE e fiquei muito confusa. Pode-se aplicar a mesma coisa a Saltburn que também vi e não entendi a pauta da sátira por trás. Pesquisei para ambos e entender o que as pessoas gostaram e mesmo depois de entender continuei a não gostar. NOPE tanto os protagonistas como outros personagens buscam a origem destas tragédias e eu gostei muito do plot twist de o OVNI ser um ser vivo inteiro, mas o alienígena em si é confuso, muda de forma, é uma nuvem, um pano/toalha e um donut que só fiquei, quê? Toda a parte que estava intrigada da ideia original de o próprio OVNI não ser uma nova forma de vida inteligente e só um predador em forma de nuvem, que já uma coisa interessante e simples ao mesmo tempo, foi tudo cortado pela única coisa assustador ser um macaco e umas crianças a fazer uma prank do que a ameaça principal de um filme de terror que estava por trás de muito simbolismo e tal. Saltburn por outro lado parece que para atrair a sua mensagem que ficou bem confusa cria um plot twist e cenas para te chocar e ficar perturbado, apesar das boas atuações, trilha sonora e cenários. Tenta ser uma comédia, um thriller e um drama e parece que não conseguiu ser nenhum, na minha opinião, desculpem fãs de Saltburn. Parecia só a história de um psicopata em que não aprendes nada com ele por não estares a favor de ninguém. Mas era tudo sobre classes sociais. O confuso é que SPOILER o Oliver nem era pobre e os ricos acabam por ser vitima dele, então a critica é contra a classe média? o sistema em si? a maneira dos ricos viverem e ignorar o estranho a acontecer? Eu sei que muitos gostaram e que ele foi feito para deixar desconfortável, mas não deixa de perder um pouco o tom para mim. Como disseste para problemas complicados e representatividade é melhor usar o subtexto do que metáforas e simbologias, não que isso seja errado, mas tira o foco da mensagem porque temas complexos já são difíceis de explicar e as pessoas terem de ler o que quiseste dizer depois de ver, mostra que também podes ter-te excedido demasiado. Além que personagens são uma parte importante, eu não me senti muito conectada com nenhum dos personagens em ambos estes filmes de exemplos e personagens são uma das coisas mais importantes para mim sendo boas pessoas ou não o que importa é ser bons personagens. Eu entendo que muitas pessoas também são culpadas de não procurar mensagens, mas eu que realmente me esforço muito para ver os subtextos como em Arcane, tem tantas coisas não faladas que ficam incríveis de rever e encontrar um detalhe novo, com personagens complexos em que entendes as motivações de todos e que os problemas não tem soluções fáceis. No caso do que falaste na Vi e na Caitlyn, os criadores falaram que num mundo cheio de espécies como em Arcane as pessoas não ligam para sexualidade das pessoas então é interessante como isso não é levantado como uma grande coisa, só acontece de elas gostarem uma da outra, o que é bom, romances em histórias de ficção cientifica hetero sempre foram tratados não como o principal mas uma motivação para as pessoas envolvidas, então gosto como Arcane faz o mesmo e esse é o melhor tipo de representatividade, ninguém grita sobre isso, só acontece e o personagem não se limita a essa característica especifica e acho que isso também é importante na escrita é que o personagem não pode ser só isso. Em fim, tudo isto para dizer que boas histórias precisam de pensar no que vão fazer e não forçar outras coisas só porque sim. Só o que faz sentido para os personagens de maneira natural e não forçada. E pensar bem em como mostrar essas pautas porque quiseste e não porque querias entrar nos tempos populares, se quiseres isso tens de saber escrever sobre por pesquisar e trabalhar nisso. Desculpem o textão e obrigado por ler xD
Irmão o Miles foi criado em 2009 Na serie ultimate da Marvel Os Fans que abraçaram o personagem Por isso que ele esta onde esta Um personagem preto com problemas reais de uma pessoa preta
Quando o Miles foi criado, ele era um personagem controverso por parecer uma forçação de barra para ser inclusivo, mas os filmes do aranhaverso desenvolveram ele para ser seu próprio personagem como o Homem-Aranha dos anos modernos
@@samuelfavadebritodiscordo bastante na real, os filmes do aranhaverso sempre foram considerados muito bem escritos, tanto pela crítica quanto pelo público
É simples, as novas pautas são uma merda, que acabam sendo mas opressivas do que as pessoas que eles dizem combater A diretora dos novos star wars já disse que ela gosta de deixar homens desconfortáveis, o escritor do ep gay de the last of us, ja disse que o objetivo dele era fazer um ep pra normalizar as relações LGBT, desrespeitando o material original e os personagens do jogo ( já que no jogo o relacionamento é agressiva e abusivo, tanto que ele preferiu fugir do que ter aquela vida, metendo assim a sua vida em risco ) eles trocaram uma critica sobre relacionamentos abusivos, pra por apenas um relacionamento gay que não adiciona nada na história As pessoas falam que isso não faz mal, cinema como toda art é provocatória, todos filmes que falan sobre alguma ideologia é sempre uma critica a mesma ideologia, as pessoas falam que o cinema tem que ser mas representativo, mas essas mesmas pessoas esquecem que filmes dificilmente representan ideologias, mas sim situação reais, de pessoas reais, é claro que existem exceções
Cara, me desculpa. é só uma opinião, mas eu estou aberta para uma conversa sobre. mas eu encarei esse negócio de the last of us como uma oportunidade de fazer como se fosse algo "alternativo". exemplo: "e se esses dois personagens não tivessem uma relação tóxica? eles não precisariam ter isso na série."
@@sapoboi.com.br. então estás bem desatualizado, já tem pessoas sendo prejudicadas por serem héteros em vagas de emprego, mas redes sociais, e até nas suas vidas pessoas, a criadora do Harry potter é um bom exemplo disso, eu não sou contra as pessoas, mas sim contra os movimentos de merda, essas pessoas falam que chamar uma mulher que acabou de dar a luz de mãe é ofensivo pra eles, tanto que eles falam que o certo seria pessoa que deu a luz
Me parece que o problema tá mais em que se incomoda com qualquer pauta social pelos motivos que a gente já sabe, seja qual for a minoria representada ali. Autores ruins vão existir em todos os nichos, mas é a representatividade que exalta essa mediocridade? Isso aí tem nome.
Fala sobre a arte de ser perfeito, um exemplo é a Mei Lee do filme Red:Crescer é uma fera, uma garota q tem medo de decepcionar a mãe e a todos ao seu redor
O meu problema é quando o personagem negro tá ali por nada, não adiciona nada na história, no cenário, no storytelling, nada. É só um personagem vazio para marcar pontos ESG.
Tem ótimas obras que possuem representatividade, mas nem de longe representam a maioria. A maioria são roteiros cansados que colocam representatividade para ir bem na crítica quanto a isso e receber investidores, nada mais. Onde o lucro imediato se torna mais importante que o lucro futuro.
E isso fica ainda pior para as minorias sendo representadas, isso pode gerar uma reação em que as pessoas começam a odiar obras por terem representatividade e não por serem ruins. Inclusive é isso que está acontecendo.
O problema de fato não é a "lacração" e sim os autores estarem muito mais preocupados em "lacrar" doq de fato em fazer uma boa obra. Vejo muitas pessoas reclamando que os filmes de hoje em dia estão muito "esquerdalha", mas os filmes antigos também eram MUITO, na vdd, muitos até mais. A diferença éq os filmes eram BONS de vdd, então o povo n reclamava. (ou não enxergavam, sei lá.)
@@jonathanaraujo5528Nem sempre. Mas parte de ser um filme bom é ser realista, palpável, algo que vc acredita ou se aproxima E na vida real n existe lado bom e lado ruim, todo mundo é ruim/neutro Ent parte do filme ser "crível", é mostrar os dois lados, pq a vida real n é sobre "nós contra eles", a vida real é sobre "nós"
Você poderia fazer um vídeo sobre quanto as vezes a sociedade nao leva a dor que os adolescentes sentem a sério usando o filme "As virgens suicidas" entre outros
isso teoricamente não esta errado, mas tbm não é 100% certo, já que alguns autores e diretores, acabam "nerfando" sua criatividade, em varias obras. Ou seja, acaba que não sabemos realmente se eles são ruins ou que sua ideologia esta atrapalhando. O filme do Miles é a prova viva disso, mesmo com muito acerto, ele falha no quesito de ser um filme com vários homem aranha, pq o verdadeiro Peter/homem aranha, NUNCA ficaria contra o Miles, pq ele entende muito bem isso. Logo, o roterista do aranha verse, ele pode ou não saber sobre a personalidade do Peter, mas fez todo esse sacrificio para apenas o Miles na Teoria esta "certo".
eu admito que, embora eu ame muito aranhaverso e goste muito do Miles, certas coisas nesse filme não fazem sentido. Eu confesso que fiquei paia quando vi o Peter Parker sendo pai e sendo contra o Miles do nada. eu queria que os dois fossem uma dupla e quem sabe o Peter fosse uma figura paterna do Miles no universo do homem aranha. por que eu gosto da química dos dois, eles são muito parecidos. daria pra fazer uma amizade muito linda e uma dupla fantástica. é triste que o Peter foi deixado de lado.
@@Nokuzi infelizmente nunca vamos ver isso. Pq primeiro de tudo, eles teriam que criar uma personalidade verdadeira para o Miles, oq ate o momento, ele não tem. Não tenho nada contra o Miles ou os outros homens aranhas, mas todos eles apenas usam a base do PETER para fazer as personalidades desses homens aranhas e acaba saindo essas aberrações. Exemplo: Homem aranha ser engraçado, não é algo para ser fixo, pq isso não é do homem aranha, mas sim do Peter. Ele tenta falar e ser engraçado, não só para destrair, mas pq ele esta tenso e com medo. Mas os roterista, acha que isso é parte do homem aranha, sendo que não é.
@kikiki9106 discordo do Miles não ter personalidade. mas você está certo, o propósito da franquia é Aranhaverso, deveria dar destaque nos homens aranhas além do Miles e da Gwen. não quero dizer que deveria dar em TODOS. até porque existem muitos homens aranhas na ficção. e aranhaverso tem justamente o miles como um deles. mas que pelo menos não colocassem todos os homens-aranha como os errados da história e feito o Miles ser o único sensato.
@kikiki9106 eu sou adolescente e assisti aranhaverso esses dias e o filme inteiro eu ficava me perguntando. "tá bom, mas cadê o peter? cadê o miguel? por que que eles estão tão revoltados com o Miles cara? o que o mlk fez?" achei isso bem estranho, e o Miguel parecia um vilão mano
@@Nokuzi se tu reparar, vc vai ver que o coitado do Miles, não tem uma personalidade pre definida.. Vai ver os jogos, Hqs e filmes e nota que ele em cada uma delas é TOTALMENTE diferente 1 do outro.
Nâo entendo porque as pessoas não pegam o significado principal de Nope... pra mim, desde o início, o principal é a reação instintiva ao olhar, a ser visto
Não atoa um cara dos anos 60 chamado Cormac McCarthy escreveu em seu livro de 2022 uma baita personagem trans de uma forma que nem autores que entendem, conseguiriam passar melhor em questão de sentimentos, mas como um cara sendo tudo no esteriótipo de quem representa alguém que escreveria muito mal esse tipo de personagem fez muita coisa certa. Simples ele é muito fo#@ o cara só escreveu Meridiano de Sangue e Onde os fracos não tem vez, que são só dois livros da sua carreira prolifica de gênio do Gótico Norte Americano, mas lendo o Passageiro e conhecendo a Debussy tu pega uma faceta que o McCarthy já demonstra nos seus livros mais cruéis possíveis, que é entender as sutilezas e delicadezas da humanidade até mesmo em seus momentos de barbáries, eu não esperava ele escrever bem uma mulher trans que conquistou o que queria, mas eu não duvidei quando li sabendo quem era.
O personagem não é nada mais do que umn estereótipo de si mesmo, se ele é negro, gay ou qualquer outra pauta progressista, toda a construção de personagem e peso que ele tem na obra é justamente a cor ou opção sexual dele. Isso não é representatividade, é colocar sua própria ideologia acima de qualidade (algo que, independentemente do que você acredita, qualidade em uma história, sempre vem em primeiro lugar).
@@ohbabybaby4087 Ned Flanders é o exemplo mais clássico (foi ele com começou a "flanderização", tanto que isso vem até do nome dele: "Flanders"). E até o próprio Thor, ele virou uma caricatura dele mesmo (transformaram ele em basicamente um comediante completo no seu último filme, ele se tornou uma caricatura da sua própria comédia), a personalidade dele foi reduzida (indo de um personagem interessante com diversas características), onde ele só tem 2 personalidades agr, ou ele é "sério" (quando ele luta), e o resto ele é um comediante (e nem passa mais aquela sensação de imponência que ele tinha em guerra infinita ou ultimato). Edit: obviamente, o personagem flanderizado não precisa necessariamente de pautas progressistas, mas fato é que a maioria dos personagens que são feitos para serem uma "representatividade", são flanderizados, não tem personalidade nenhuma além da cor ou opção sexual (e se tiver, é muito pouco para ser considerado), ou a única contribuição dele é ser oque ele é.
@@ohbabybaby4087 O mais recente hoje em dia foi a própria Barbie, ela é basicamente um estereótipo puro de feminismo. Acho foda que o filme inteiro seria uma "crítica" ao patriarcado mas o Ken acabou sendo o personagem mais famoso do filme, além de ele ter muito mais personalidade e carisma que a Barbie. Outro personagem que eu posso citar é o Miles Morales, um personagem sem prr nenhuma de especial ou construção (tirando os filmes do aranhaverso, pelo menos lá ele teve desenvolvimento e apresentação boas), nos quadrinhos e em outras mídias ele é basicamente o Peter Parker, só que negro (tire os poderes extras que ele tem e a configuração familiar, ele é literalmente o Peter Parker). O problema do Miles é hoje em dia ele ser basicamente a mesma porcaria que o Peter, só muda a própria configuração familiar e a própria cor dele (ele é um personagem que só é reconhecido devido a sua própria cor, e não por ter seus próprios vilões, momentos, frases ou histórias tão pesadas e diferenciadas quando a do Peter, diferente de outros personagens "flanderizados", ele é praticamente uma cópia mal feita, e pelo menos tiveram o mínimo de decência ao desenvolver ele no aranhaverso).
@@Endi54 tu assistiu o filme do começo ao fim? Ou só viu o material promocional? E por que o coringa do heath ledger é bem mais amado que o Batman então o coringa no fim estava certo? Tu já leu alguma HQ do miles Morales?
Eu tô vendo uma série chamada family law. Antes de qlqr coisa, é uma série boa e tem bons personagens e boas construções. É legal ver a dinâmica entre a protagonista, os meio-irmaos, o pai, a mãe e etc. No geral a série em si é boa, porém falha em algo que se propõe, que é dar mais voz para minorias (pessoas trans, gays, lésbicas, principalmente esses citados). Soq tem episódios q eles não sabem passar a msg certa. Dando uma citada em um dos episódios da primeira temporada, onde o pai (que é velho, mais ou menos uns 60 anos) fala meio que exaltando que na época dele não tinha mulheres tão bonitas na faculdade dele, e que ele tava mt feliz pela bolsa q ele tava dando pra uma mulher, jaq elas merecem. Simplesmente no episódio falam que "ain, tu temq conversar com uma feminista onde ela diz que homens de meia idade brancos são um problema" e blablablabla (e detalhe, não é a primeira vez que a série passa a mensagem de tipo, "você só é bem sucedido pq é branco", oq é um péssimo tipo de coisa a se fazer, por mais que essa não seja a intenção da série, e sim mostrar q todos são iguais e merecem respeito igualmente). E não é a primeira vez onde a série faz essa "diminuição" de minorias, para passar uma visão deq "todos são gente como a gente, não se pode diminuir ninguém, e se deve respeitar as escolhas de gênero e sexuais" (oq sim, tá certo, soq a série não passa do jeito certo. Como eu disse, "diminuí" maiorias, para agradar minorias). Sim, a intenção é boa, e não, isso não muda o fato da intenção ser boa. A série no geral é boa mais uma vez dizendo. Porém não se deve deixar o fato que "Autores ruins não PODEM fazer representatividade". Enfim, não sei se vc vai ler isso ou não, só queria deixar o meu desabafo. Aliás, ótimo vídeo, adoro seu canal ❤ ❤ ❤
Nunca mais ouve um filme com protagonista feminino descente depois de Amanda Ripley no filme alien o oitavo passageiro, aquela mulher era simplesmente foda.
@@JRM_T com certeza, o autor do comentário aí foi bem ignorante na frase. Um filme que tem uma protagonista muito foda é Sicario: Terra de Ninguém. Por mais que o filme não seja feliz, e a mulher não seja uma heroína, ela é muito bem escrita e conseguimos se sentir na pele dela e até mesmo concordar. Outros exemplos de filmes com protagonistas femininas cativantes são: Casamento Sangrento, Rua Cloverfield 10, Abismo do Medo (muito foda), A Morte do Demônio: Ascensão, Pânico VI, e A Caçada (2020). Quem procura acha, tem bons exemplos até no Mainstream.
o problema é que pessoas n são imparciais, ent mesmo que botem os 2 lados e ataquem os 2, ainda sim vão perceber que pende mais pra um lado que pro outro, ent ou faz criticas MTO mascaradas, pra quem quiser ver vai ver, pra quem n quiser ver n ver, tipo a bandeira trans em aranhaverso, quem quisesse ver viu, agora quem n quis ver n viu, menos o tragicomico, ele viu, reviu, assistiu, analisou, mesmo n querendo ver kk
Então escrever uma história é como "montar uma pirâmide". O problema é que estão começando ela de cima para baixo, quando deviam começar de baixo para cima. Mais ou menos isso?
Parabéns amigo vc se provou um anti woke. Entendeu que a questão nunca foi colocar pauta social, a questão é fazer isso de forma podre. É querer elevar um diminuindo o outro, é querer rotular todos como vilões e só o mocinho é vítima. Mas discordo com vc que disse que o fato de a galera não entender a obra é culpa tbm da audiência. A culpa é sempre do diretor, pois o diretor é o cara que fala a msg e o único trabalho dele é comunicar isso, não tem problema ter um sentido dúbio na msg. Desde que os sentidos seja vistos. Se a minoria dos clientes não consegue entender, aí tudo bem a minoria talvez tenha que estudar mais um pouco, Mas como no caso de nope a maioria dormiu, a culpa é do diretor que não soube passar o que queria passar.
Mn, os anti woke são um porre, jogo um jogo a gente mata milhões de inimigos de várias facções em várias jornadas/capítulos da história e a última só teve um Megazord acalmando o outro botando a mão na bochecha e os caras começaram a reclamar
Nope é um filme contemplativo, é mais fraco que os outros do diretor, mas ainda sim não é ruim. Eu entendi o filme enquanto assistia pq eu estava assistindo e não durmo se o filme não for eletrizante. Pq meu cérebro não está condicionado a rejeitar esses momentos de contemplação, que o povo do tik Tok diz que é chato e nada acontece. Acredito que quem conseguiu assistir e contemplar, entendeu.
Miles ter fugido de todos, sozinho e com 1 ano de atuação, faz sentido galera. É que vocês não viram os quadrinhos, 95% dos casos o "veneno" salva o miles.
@@Mitch_Aldrighi Cara, procura um canal chamado "primeira fila" ele faz videos apontando "erros" de filme, la vc vai ver que todo filme vai ter uma conveniência pra que a história continue, nesse caso especifico isso se chama plot armor. "Armadura de enredo é um dispositivo de trama em que um personagem fictício é preservado de danos devido à necessidade de que a trama prossiga". O maior exemplo disso em filmes é que o protagonista sempre acerta os tiros e o antagonista/capangas não.
Mano, creio que falta pensar no cinema experiemental e surrealista. A Artee não se limita a comreeensão, as vezees ela pode ser hemética, e está tudo bem.