Lembrei que meu pai escutava esse conjunto no rádio, quando eu era ainda criança, e resolvi pesquisar. Hoje, com a percepção musical que tenho, posso dizer que o som é poético, faz a gente viajar em uma cena onde é nítido as nuances do latir e gemer de um cão acometido pela dor. A minha crítica seria para o título, "briga do cachorro com a onça", pois não há um instrumento que remeta ao felino. Por fim, essa arte precisa ser preservada, pois nesse mundo, onde tudo gira em torno do dinheiro e as mudanças tecnológicas afetam a cultura raíz, os novos (e pobres) arranjos culturais, a verdadeira cultura de um povo, que independente dessa tecnologia, tende a ser substituída e cair no esquecimento.