CD vs VINIL: Tecnicamente não há debate - Raphael Mirai [Conversas Audiofilicas #3] 

É verdade! Porém ainda vejo um grande valor na experiência do vinil. Tenho CDs, streaming e Vinil e em casa só escuto vinil, não sei exatamente a razão, mas a conexão com a música me parece muito maior no vinil, talvez por envolver múltiplos sentidos (preciso da visão e tato para colocar os discos pra tocar apropriadamente) e talvez por não ser um processo tão automatizado quanto o do cd ou streaming.

Eu sou um grande defensor da democratização da arte e da cultura e na minha opinião o mp3 e o streaming cumpre com excelência esse papel. Por outro lado, quem quer ter uma experiência diferente, pode optar por diferentes formatos de CD com alta resolução de áudio, tem os próprios vinis e até mesmo as fitas k7. Sim, fitas cassetes para quem quer ouvir as músicas daquela época em um formato popular daquela época para ter a mesma experiência ao ouvir as músicas daquela época.

Excelente pensamento. É isso aí. Há uma "relação" com um item que possuímos que excede bem mais a perfeição plástica. Mesmo com alguns defeitos ou menos praticidade, há uma aproximação mais humana em algumas mídias. E isso varia de pessoa pra pessoa, como tudo nessa vida.

falou tudo cara, eu coleciono cds pelo mesmo motivo seu. O importante é que mídia física nunca pode deixar de ser consumida pra quem almeja o melhor da música.

Cara que informações preciosas, obrigado por compartilhar

Concordo plenamente.

Fita cassete é 1khz Vinil é 16khz CD é 44.1khz

Ótimo comentário. Não é a questão tecnológica que importa mais. Por mais que o CD tenha melhor separação de canais, menos ruído e resolução de problemas muito melhor, tem algo na masterização para vinil que torna o som muito interessante, algo que acredito que tem muito a ver com a pessoa que masteriza e não com a mídia em si necessariamente. Muitas empresas pegam uma masterização digital e jogam no vinil e invariavelmente fica horrível. Mas quando a master é pensada para o vinil, concordo que em muitas vezes é mais legal de ouvir que o CD.

@@Audiofilicocom sim exatamente, quando pego uma música do HDTRACK por exemplo ela é diferente de um rip de vinil por exemplo, já comparei ouvi várias vezes e o rip de vinyl é melhor, tipo consigo me arrepiar e com a música e na do HDTRACK não. O som é diferente, o som do hdtrack pode até impressionar no primeiro momento por ser tipo mais alto, nítido, seilá, assim como o cd, mas é acho que é questão de frequência, não sei explicar direito, o som do CD é ótimo mas parece que tá faltando algo, parece capado seilá

Não necessariamente. Wav pode ter muitas outras configurações. No cinema em geral a gente trabalha com 48 kHz e 24 bits e isso pode ser envelopado em wav. Mas o wav também pode usar outras configurações acima dessas, como 96kHz ou 32 bits.

​@@Audiofilicocomarquivos WAV e AIFF vão até 32 bits 192khz que é a maxima qualidade de audio

​@@Audiofilicocomporém arquivos em 32 bits 192khz são muito grandes para se trabalhar, teoricamente eles são superiores a qualidade do CD pois tem mais bits e uma taxa de amostragem maior

CD é formato PCM 44khz/16bit, Wav é um container, tu pode colocar vários formatos dentro dele. Mas se tu transcrever o CD diretamente pra um Wav vai manter a exata qualidade.

Se estiver falando em ouvir músicas do vinil utilizando cápsula de cristal concordo. Mas quando usa-se cápsula Magnética eu fico com o vinil.

Pois é. A mídia digital também tem uma questão de que ou funciona ou não funciona. A analógica não é assim. O material pode desgastar, ruídos aparecerem e tal e ainda assim a mídia analógica consegue reproduzir. A qualidade técnica não é tudo.

kkkkkk ai ferrou

"pouquinho mais mono" foi f0d4 🤣🤣🤣🤣🤣

Mas isso existe. Um dos parâmetros de análise de uma boa cápsula e um bom amplificador e pré-amplificador é a diferenciação (ou separação) de canais. Sempre tem um pouco do canal direito no esquerdo e vice-versa. Por exemplo, alguns pré-amplificadores muito bons oferecem uma separação superior a 30dB. Entretanto, no digital, essa separação é superior a 70dB. 30dB já é o bastante para produzir uma excelente imagem estereofônica. Então daí vem o "pouquinho" citado no vídeo: na prática a gente percebe pouco essa diferença numérica, mas é possível perceber sim, especialmente ao mixar. Enfim, pesquisem amigos, faz bem. Estamos aqui pra aprender juntos a entender o universo sonoro e a gente só faz isso escutando um ao outro. Abraço!

@@Audiofilicocom sim mas o término pouquinho mais mono eh totalmente incorreto , poderia se dizer que tem menos separação dos canais, mas o q importa isso se eh uma diferença do válida no uso de fones...

Não é só no uso de fones, vale para caixas e até nas medições é notável. E, de fato, a forma falada não é tecnicamente correta, foi usada mais pra facilitar o entendimento.

Puro papo de saudosista, engenheiros de som passam mal em ver comentários assim.

​@@CielaDrakoProcura ver a opinião de produtores analógicos primeiro

É verdade, foi uma frase errada em si, a intenção foi falar sobre a diferença entre a separação de canais de uma mídia para a outra, mas a frase simplificou demais. O Conversas Audiofilicas é um projeto bem espontâneo, realmente não tinha um texto programado e nada bem revisado como temos nos outros vídeos. Obrigado pelo feedback!

Acho que o que ele quis dizer é que vaza som de um canal pro outro no vinil.

O CD tem separação estereofónica melhor que o vinil.

Se o som tem CHiado, não é 100% igual.

LP = lixo modinha hipster

O problema é que a maioria dos masters atuais são digitais (No início da cadeia, a gente já tem um processo digital no meio)...Poucos processos são feitos AAA (Gravação totalmente analógica). Na minha opinião, só vale a pena comprar um vinil em que todo processo de gravação foi analógico, caso contrário, é melhor comprar um bom DAC e pegar o álbum em alta qualidade...Pegar um vinil antigo onde era certeza que a gravação era toda analógica, também é um problema...Vc nunca sabe o estado real de um vinil antigo e usado. Falo isso tendo um ótimo set em casa (Project RPM 9.1 com capsula Sumiko Blue Point Special EVO 3 tocando em uma Sonus Faber Cremona M e uma Verity Tamino X2). Gastei muita grana com vinil de master digital e me arrependo um pouco. Atualmente, procuro sempre vinis novos com master analógico ou álbums com master digital que eu realmente amo...Os com master digital eu compro mais pela experiência de vc colocar ele para tocar e realmente parar e ouvir só ele, nada de Multitask, rs. Vi seus vídeos e parabéns pelo sistema! Deve tocar muito.

Que papo furado 🙄 não há som que o vinil faça que o CD não possa fazer. Todas as gravações amadas de vinil originalmente foram gravadas em mídias lossless ou digitalmente. Esse som "rico" do vinil não é nada além de distorções. Distorções dos mais diversos tipos: harmônica, relação sinal ruído, atrito e obviamente a pouca quantidade de informação que cabe na trilha da agulha. A própria agulha, isto é, o método de leitura, não é lá grandes coisas 😐

@@pedromiranda7701 kkkk amigo, você já ouviu um vinil novinho de alta qualidade? O que ele falou não está totalmente errado, um toca discos de alta performance com um disco de alta qualidade geram um som realmente esplêndido, o ruim é usar toca discos de plástico com cápsula cerâmica e disco de R$1,99 do sebo que foi usado por 30 anos...