Eu trabalho em uma indústria que gera a sua própria energia por um gerador a vapor. Eu nunca consegui compreender porque a frequência caia sempre que aumentava a carga, agora com essa explicação tudo ficou claro. Que vídeo excelente!
Eu imaginava que o processo de regulação fosse similar aos relógios de horas tanto mecânicos quanto eletrônicos: a frequência gerada é multiplicada até milhões de vezes gerando variações igualmente enormes então uma realimentação negativa ou de controle atua na geração, enquanto os relógios atômicos usam o processo da divisão de uma elevada e regulada frequência gerada.
Fiz licenciatura, estou a refazer minha licenciatura porque ensina-se o que de facto vc precisa saber para enfrentar concursos públicos das empresas do sector elétrico.
Valeu, Daniel. Fico feliz com suas palavras. De fato é um grande esforço e prazer na produção dos vídeos, eu me coloco no lado de quem assiste 😁 Abração!
Uma curiosidade tão óbvia, tão comum que até hoje não entendi o pôrque que só agora saiu um conteúdo tão bem explicado! Por isso é tão difícil um cidadão comum conseguir fazer uma mini usina aproveitando um córrego que passa em seu terreno e manter a frequência de 60Hz essencial para o funcionamento de geladeiras, ar condicionados, ventiladores, Tv's etc..
Professor, estou vendo essa aula intrigante. Não sou eletricista, na verdade não tenho formação nenhuma, nem profissão eu tenho. Comecei a me interessar por instalações elétricas residenciais por acaso; depois de uns meses vendo vídeos de grandes mestres aprendi fazer uma instalação elétrica bem feita, correta, dentro das normas e com toda segurança. Quando a concessionária fez ligação e eu acionei os interruptores e vi todas as lâmpadas acesas, tomadas funcionando sem problema e os dois chuveiros também, fiquei muito feliz por ter descoberto que tinha vocação para esse aprendizado. Comprei um curso online para eu aprender de forma profissional, já estou ficando bom em projetos elétricos, detalhe eu os faço no papel e na prancheta, uso papel quadriculado e canetas de cores diferentes. Creio que usando esse método eu não vou cair no antigo erro dos alunos de quinta série que aprendiam a fazer as continhas na mão e depois que veio a calculadora, resolveram usá-la, isso acaba fazendo com que o aluno fica preguiçoso e o dia que faltar energia ele não saberá resolver os problemas. Depois que eu ficar exímio em projetos vou buscar aprender a fazer usando um software para agilizar. Sei que preciso estudar muito, mas muito mesmo sem parar porque a caminhada é longa. Aproveitando o ensejo vou te fazer uma pergunta e se achar que deve respondê-la ficarei feliz. Indo à pergunta: uso um notebook que está com uma bateria que só funciona com ele ligado, isso já há um longo tempo porque tão pedindo um valor absurdo por uma nova. Vou usando o note e fico de olho naquele "tijolinho" que mostra com ela está. Quando ela fica carregada 100% o tijolinho fica todo preto, se por algum motivo a tomada sair do lugar o note vai funcionar por uns 3 a 4 minutos aproximadamente, agora vem de fato a pergunta. Com a bateria sendo descarregada lentamente e comparando com ela carregada, esse espaço de tempo que ela vai sendo descarregada posso considerar essa diferença como uma d.d.p.? Viu que pergunta maluca? Nesse período que estou vendo apenas vídeos sem fazer curso algum não conseguia entender o que é essa tal de d.d.p., porém essa semana vi um outro mestre ensinando sobre gerador mostrando o giro do eixo, mostrando os movimentos das ondas é que eu comecei a enxergar isso. Se a minha pergunta for procedente não sei, o senhor que pode me dizer. Grato. Vou continuar vendo suas aulas.
Olá, Eugênio, uma das maiores forças da natureza humana é a força de vontade, e você demonstra ter muita, para correr atrás, desbravar conhecimento, aprender e aplicar. Isso é fora de série. Parabéns! Olha, a DDP é a diferença de potencial entre dois pontos, é a diferença de voltagem. Por exemplo, na nossa tomada temos os condutores fase e neutro, aqui no Nordeste o fase tem potencial 220 V e o neutro 0 V, nesse caso dizemos que a DDP = 220 - 0 = 220 V. No caso da bateria, ela armazena uma energia elétrica que produz uma DDP nos seus terminais (no meu notebook é de 19V), e na medida em que consumimos a energia, essa DDP diminui, e quando atinge um valor limite especificado, a bateria estará descarregada. Abração e muito sucesso pra você. Aproveite o canal!
Boa noite, sobre a bateria, tire Ela faz uma raspagem nos conectores, também aonde Ela é colocada, raspe todos os conectores. e então ve se segura carga , 😉
Valeu, Professor Francisco. É um hobby prazeroso que me ajuda a rever, e a estudar os assuntos técnicos. Também gosto muito do seu canal, que abrange tudo de matemática para ensino fundamental e médio. Deus abençoe 🙏
Professor, percebi que o senhor é muito atencioso e responde a todos os comentários. O senhor acha que para passar em um concurso público eu precisaria comprar um livro específico de máquinas elétricas? Se sim, o senhor teria algum PDF para indicar por favor?
Isso é mais que uma aula magna. O dono desse canal deve ser 1 daqueles engenh porreta egresso das antigas empresas de energua eletrica do passado. Parabens² pelo video.
Isso acontecia mesmo, e no passado fazíamos a correção do erro de tempo nas salas de controle, para compensar as variações de frequência. Hoje perdeu o sentido, não fazemos mais. 👍
Não sou da época, mas acredito que ele esteja falando do clock do relógio que se baseava no sinal da rede, que era pra ser 50Hz, ligando em 60Hz o relógio ficava adiantando
Isso é verdade. E antigamente fazíamos a correção do erro de tempo acumulado, através do ajuste da frequência do sistema, mas esse procedimento caiu em desuso. Abração ⚡
Que trabalho excepcional. Excelente explicação e excelente apresentação (animação). Simplesmente sensacional!!! Parabéns Professor!!!! Nota 1000000!!!!
Olha professor, a cada vídeo seu, me surpreendo... Trabalhei por 2,5 anos dando manutenção em uma CGH e tinha 2 turbinas, central pequena apenas de 1 megawatt, mas deu pra aprender bastante sobre geração, mas devo confessar que esta parte do controle de velocidade foi a parte mais difícil. Vendo seu vídeo hj fico pensando se na época tivesse esse conteúdo, eu teria aprendido muito mais rápido. Meus parabéns pelo seu trabalho...sempre que possível assisto seu conteúdo e em boa parte aprendo coisas novas... Muito grato 👏👏👏👏👏👏
Poxa que aula! Sou advogado, mas me interesso pelos assuntos abirdados aqui. Vou me inscrever! É o segundo video que vejo e a segunda aula! Parabéns pelo video
@@eletrica-sem-limites Outro abraço professor, tenho um parente que trabalha na sala de controle da chesf , Sou estudante de eletricista predial e estou fascinado pela as grandezas elétricas. Boa noite
Parabéns pelo vídeo achei impressionante, vou assistir todos , assisti na TV escola sobre o surgimento do vapor, por muito tempo o vapor causou vítimas e danos materiais, até que um engenheiro inventou esse regulador de pressão primitivo, essa peça foi um marco na história do vapor. Obrigado pelos vídeos vc ganhou mais um fã , eu que sou leigo no assunto gostei com o modo que vc ensina, imagina pra quem é do ramo ou está aprendendo na escola. PARABÉNS E OBRIGADO.
Estava esperando por esse vídeo! Sempre tive a curiosidade de como as usinas geradoras, alinham a frequência de transmissão na malha elétrica do Brasil.
Merece o like, mas cometeu um erro quando disse que a lâmpada pisca 120 vezes por segundo! Quando a lâmpada incandescente não piscava porque não tinha tempo de se esfriar e se mantinha acesa na troca de ciclos! A moderna lâmpada LED DC e existe um driver que faz a conversão, portanto, ela também não pisca! A única que piscava era a fluorescente AC tubular, que não se usada mais, e alguns modelos de fluorescente compacta! No caso das fluorescentes compactas, também se usava um fósforo de persistência que impedia a piscada!
Aula maravilhosa...sou técnico em eletroeletrônica, curso voltado para manutenção elétrica industrial e está sendo ótimo aprender com o senhor! Siga firme!
Valeu, Bruno. Agradecido. Sou um Pernambucano do interior de Catende, formado na Escola Técnica Federal de PE. Eu queria ser piloto de aviões , mas fui reprovado no exame de saúde da EPCAR (em Barbacena). Escapei de ser recruta, para fazer o concurso público da CHESF. Fui aprovado e ingressei como Operador de Sistemas Elétricos. Depois migrei para o ONS, anos depois fiz Engenharia de Computação, depois Mestrado em Ciência da Computação e por fim, Engenharia Eletrotécnica. E hoje atuo como Engenheiro Eletricista na sala de controle do ONS Recife. Resumindo, um cara esforçado, pai de dois filhos, com uma esposa maravilhosa, e muito grato a Deus. Abração 👍 O vídeo seria bem curtinho 🥸😁
Muito bem explicado esse vídeo. Uma coisa interessante é saber o que acontece se um transformador projetado para 60 hz receber somente 50 Hz no seu primário, o que acontece em termos de tensão e potência no secundário, consequentemente na carga?
Excelente pergunta, nesse caso teremos os seguintes impactos: 1- Alteração da reatância dos enrolamentos, podendo aumentar as perdas (no caso da sobrefrequência) ou reduzir a impedância, elevando a corrente elétrica (na subfrequência). 2- Aumento do ruído, pelo aumento da vibração (sobrefrequência). 3- Desempenho comprometido, em razão da alteração da frequência, que impacta diretamente na tensão induzida nos enrolamentos. 4- Saturação do núcleo do transformador (na sobrefrequência) e aumento das perdas por histerese e correntes de Foucault. Por essas razões, devemos usar o transformador na frequência indicada pelo fabricante. Abração ⚡
@@eletrica-sem-limites Fantástico. Foi até bem além do que perguntei, mas, me despertou o interesse, pois as vezes trabalho com grupos geradores, e por serem motores eletrônicamente controlados podem ocorrer falhas, e é sempre bom estar atento aos sintomas e consequencias da alteração na frequancia, uma vez que, no caso de sobre e sub tensão é mais fácil identificar, agora, na alteração da frequência (para menos ou para mais) é que muita gente não tem conhecimento (nem eu). Ouvi relatos que uma empresa de som do Brasil atravessou uma das fronteiras na região Sul para trabalhar em outro páis, notaram que o equipamento perdeu desempenho com sobreaquecimento dos amplificadores e até queima de alguns; posteriormente é que alguém questionou se a frequencia daquele país não era de 50 Hz,.... e era,...
@@sergionicolis664 Um operador muito experiente detecta a variação da frequência da rede, pela mudança do ruído (do ronco) do transformador na subestação. Tem umas figuras fora de série. Abração ⚡
