A reentrada orbital é uma das fases mais importantes e perigosas de uma missão espacial porque, além da operação da espaçonave sob condições extremas (temperaturas acima de dezenas de milhares de graus por exemplo), envolve decisões de engenharia que têm forte impacto no economicidade e sustentabilidade do projeto como um todo. Esta vídeo-aula revisa as três etapas do processo de retorno (interceptação da atmosfera, controle da trajetória de reentrada e sistemas pouso) tendo como pano de fundo diferentes soluções tecnológicas adotadas no passado e presente. Nesse linha, as diferentes alternativas tecnológicas para o pouso são tratadas em maior profundidade, particularmente o chamado pouso retropropelido. Uma análise da telemetria do pouso do Falcon 9 é feita como base nas respectivas equações diferenciais governantes. Neste contexto, o equacionamento permite demonstrar que a estratégia do "suicide burn" otimiza o consumo de propelente necessário para o pouso justificando, portanto, nossa tese de que o pouso retropropelido é a única solução adequada para espaçonaves de maior porte, acima de 50 ton por exemplo.
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Créditos (excertos usados nesta vídeoaula):
@JaredOwen
@SpaceX
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@EuropeanSpaceAgency
@ProfSeleghim
6 окт 2024
