Califórnia da Canção Nativa - 11ª Edição - 1981
"Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas Fazem biscates pelos mercados"
Letra / Música: Sérgio Napp / Mário Barbará
Ritmo: Toada e Valsa
Grande Vencedora do festival
Também interpretada na Califórnia da Canção Nativa - 20ª Edição LP 2 - 1990. E por Liane Tavares na Califórnia da Canção Nativa - 26ª Edição - 1997.
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Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital.
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite
Olhos abertos, o longe é perto, que vale é o sonho.
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Mas o que foi nunca mais será
Mas o que foi nunca mais será.
Cevavam mate, sorriso franco, palheiro aceso
Viravam brasas, contavam causos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos.
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho.
Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Viravam brasas, contavam causos, polindo esporas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos.
Cevavam mate, sorriso franco, palheiro aceso
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
E são pingentes das avenidas da capital.
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho.
►Áudio retirado do canal Sonidos del Sur
21 окт 2024