Uma coisa é certa, o diagnóstico atrai muito mais preconceito. Entre várias profissões, atualmente sou farmacêutica e trabalhei em uma empresa onde ninguém sabia da minha condição, era considerada metódica, admirada por 99,9% dos colegas por minhas habilidades, gostava de ser chamada de ET, inclusive ganhei uma festa temática, com discos voadores e aliens na decoração, mas frequentemente era chamada a atenção pelos gestores, por não concordar com a desorganização. Quando saí, revelei a todos e ficaram perplexos, questionaram o porque de não haver apresentado laudo no ato da contratação, já que um dos cuidados da empresa é a inclusão, simplesmente respondi que se eles cometessem algum erro, seria porque são humanos, mas se o mesmo ocorresse comigo, seria por ser autista.
Disse tudo..É você fez muito bem em não revelar, ainda mais aqui em nosso país de preconceitos e de uma afecção pouco conhecida ainda ou estudada por aqui..Seja feliz...
Meu esposo eu tenho quase 99 % de certeza que ele é autista, ele n quer ter o diagnóstico pelo profissional justamente por medo do preconceito 😢, mas bom eu vou cuidando dele , pois é uma pessoa incrível que aprendi amar e respeitar naquilo que pra ele é difícil....
Eu tb não revelei meu diagnóstico justamente por conta disso. Preconceito ! As pessoas me veem como estranha, sonsa , voada .... mais no momento q dizer que sou sindrome de asperger, já era !!!
Sobre o literal: meu filho na escola se recusou a brincar de morto vivo porque ele não queria morrer, achou horrível, a professora ajudou muito e mudou pra agacha e levanta.
Sou Asperger e comprei alguns anos atrás, o livro "Síndrome de Asperger e outros transtornos de alto funcionamento do espectro do autismo", ao ler ficou notório as diferenças entre o "autista" asperger que já nasce "funcional" e o autista não asperger que se torna funcional. Isso causa um problema enorme quando falo que sou um autista funcional no grau mais leve, a síndrome de Asperger. Algumas pessoas simplesmente dizem "você não parece autista" e até me acham habilidoso demais com as artes, bem articulado mesmo eu sendo muito desajeitado. Eu sei desenhar bem, pinto, desenvolvo sistemas mecânicos, mas minha escrita não é boa, fica adequada com letra de forma e uma porcaria com letra cursiva. A letra cursiva minha só fica boa se eu escrever lentamente. A facilidade com desenho ocorre mais pelo pensamento por imagem e noção de espaço e controle suave das mãos, a pegada é literalmente diferente de escrever.
Meu filho é asperger e meu esposo também. Percebo que os aspergers têm paixão por desenho. Ambos têm muita habilidade para desenhar e um excelente memória visual.
Eu também sou asperger, também tenho habilidade desenhar, mas minha escrita é muito ruim e varia com o dia kkkkk. Eu acho que funciono mais com imagens do que textos.
Hahaha, que engraçado nosso clube. Também sempre tive facilidade pra desenhar mas minha letra necessita de muito esforço pra sair "bonita" e as vezes é como se minha mente desse um erro e não conseguisse transmitir o comando de escrita da letra para mão perfeitamente, como se houvesse uma interferência e a letra dá uma entortada em alguns momentos mas o mesmo não acontece no desenho.
A Diretora da escola gritou com meu filho e falou... SUPERE SEU PROBLEMA, se referindo ao autismo. Ela foi Preconceituosa! Ele tem 13 anos, é TEA nivel 1, “antigo Asperger ' não agressivo. Meu filho não quer mais ir pra escola e está tendo crises fortes de ansiedade Ela gritou com ele na frente das pessoas, humilhou, desrespeitou, ele foi constrangido... Quem deveria acolher, proteger, apoiar, foi a pessoa que desrespeitou ele,. Isso dentro da escola, terrível isso! 😭
Há meu bem, se isso acontecer com meu filho eu acabo com a raça dela. Jamais vou deixar barato e ia ate o fim pra acabar com a vida de uma miserável dessa.
Quando eu era garoto, nos anos 70, eu sentia que havia alguma coisa errada comigo e pedi para o meu pai para fazer análise. Fiz análise de grupo por uns 2 anos. Foi uma revolução na minha vida. Eu era muito anti social, tímido, inseguro e com um profundo sentimento de inadequação. A partir dali eu me tornei mais sociável e comunicativo. Naquela época não havia diagnóstico para esses problemas. Hoje, eu me identifico com muitos desses sintomas tanto de asperger quanto de autismo. Eu tive esses sintomas durante toda a minha vida mas em grau baixo e não me impediram de me formar, constituir família, trabalhar e hoje estou aposentado. Eu tenho hoje o entendimento de que aqueles anos em que eu fiz análise (psicoterapia de grupo) com adolescentes da minha idade, salvaram a minha vida.
Obrigada pelo seu relato! Muitos tem feito um tabu desse assunto. Como se fosse uma doença. Chega a ser absurdo! As crianças de hoje em dia, tem que ser perfeitas. E na verdade, todos temos dificuldades! Muita paz!
Doutor, sou asperger (TEA sem atraso intelectual e de fala) e pesquisador do tema. Gostei muito do seu empenho em explicar estes dois aspectos do espectro. Principalmente essa diferença cerebral, da qual eu ainda não tinha conhecimento. Ao meu ver a unificação asperger/autismo não deve prejudicar em nada o tratamento. Pois são gradações diferentes dentro de um mesmo espectro clínico. Então, claro que no tratamento não devem ser tratados da mesma maneira. Exatamente porque são gradações autistas DIFERENTES. Ou seja, o que era conhecido como asperger não morreu nem desapareceu com a unificação, tudo permanece igual, mas agora entendido como um aspecto dentro de um conjunto maior. Então, o conceito de espectro não impede um tratamento diferenciado conforme a necessidade de apoio de um e outro. Igualmente, um dos motivos da unificação foi A JUSTIÇA SOCIAL, pois os aspergers eram deixados de lado em seus direitos, tanto na justiça, para conseguir tratamento via planos de saúde, quanto na adaptação educacional, isso porque eram pessoas consideradas com menos direitos em relação aos chamados autistas de fato. A unificação igualou ambos neste sentido, sendo importante hoje em para o amparo dos aspergers na sociedade. Quanto às diferenças cerebrais, achei muito interessante. De qualquer forma, vejo que, mesmo sendo diferentes as anatomias, ainda assim o efeito final em ambos é globalmente o mesmo, ou seja, conforme o DSM, há prejuízo em dois domínios: 1) Insuficiência na interrelação/comunicação social e 2) padrões repetitivos/restritos de comportamento, interesses e atividades. Assim, acredito que esse panorama cerebral diferenciado não justifica um retorno à separação asperger/autismo. Depois, em outras patologias, por exemplo, o déficit de atenção, há estruturas cerebrais que aparecem diferenciadas entre um e outro indivíduo. Mesmo assim, o diagnóstico pode ocorrer em qualquer um dos dois, ou seja, o déficit de atenção pode ser verificado independente de uma formação diferenciada no cérebro. Também, o Dr. Clay Brites, estudioso no assunto, explica que um autista com atraso de linguagem, com um apoio intenso, pode evoluir para o que se conhece como asperger. Este médico também fala que tem havido casos de asperges apresentando um atraso inicial de linguagem. Igualmente, tem o neurocientista Alysson Muotri, que criou os chamados minicérebros em laboratório, ele verificou que os autistas tem ramificações de neurônios mais curtas. Muotri me confirmou por e-mail que este encurtamento dos neurônios foi identificado em autistas com atraso de linguagem e também em aspergers. De qualquer forma, seja qual for a decisão dos profissionais no futuro, eu vejo que o mais importante não é a separação asperger/autista, mas a compreensão do espectro autista em todas as possibilidades de sua manifestação, vejo que o mais importante é o aperfeiçoamento e o estudo de profissionais e a conscientização da sociedade, para que as pessoas na condição sejam amparadas de verdade. E nisso, acredito que a noção de espectro ajuda muito, pois unifica, o que não significa que as diferenças entre um aspecto e outro não serão consideradas. Asperger é agora desordem autista sem atraso intelectual e de fala, autista como era conhecido antes é desordem do espectro com atraso intelectual ou de fala. E daí se incrementa colocando outras associações, por exemplo, espectro autista sem atraso intelectual ou de fala com déficit de atenção associado. E assim por diante. Eu vejo que o DSM neste sentido foi um avanço muito grande. Vejamos as diferenças sim, mas dentro de uma visão unificada. Para saber mais sobre o surgimento do conceito de ESPECTRO e a sua importância, indico o livro Espectro Autista - das Trevas ao Entendimento. dantellproducoes.loja2.com.br/7165059-Espectro-Autista-Das-Trevas-para-o-Entendimento
Como educadora, vejo no dia a dia a diferença gritante de uma criança com Asperger e outra com autismo nível 1. Não concordo com a nova classificação. As crianças com Asperger sofrem muita negligência por todos os lados. Os pais não aceitam que o filho precisa de um acompanhamento especial e as escolas tratam os alunos como "aluno problema".
A história do meu filho enquanto estudou em escolas particulares. Pior coisa pra um autista ou Asperger, na minha opinião, é escola particular. A escola pública acolheu meu filho como nunca imaginei que uma escola poderia, porque até o sétimo ano só me deram dor de cabeça. Vivia sendo expulso de sala por não prestar atenção, mas passava de ano sem uma palavra escrita no caderno. Até abaixo assinado de professores eu recebi porque Gabriel não copiava a matéria ( na verdade ele desistiu de escrever por não acompanhar). Ele foi começar a escrever ao mudar de escola, no nono ano já copiava uma boa parte e nunca recebi reclamações, pelo contrário, mesmo sem o diagnóstico pronto, os professores sempre o ajudaram. Agora está terminando o médio e os problemas são outros.
Sintetizou minha vida. Há 32 anos levando trombada de todo lado por causa disso. Como a sociedade negligencia a gente. Se eu tivesse tido apoio certo, na época certa, eu podia ter sido uma pessoa de grande notoriedade. Ô sina viu...
Não sei ainda o diagnóstico da minha filha mas na escola parece ser problema pq ela já sabe muita coisa e não quer fazer as atividades do jeito q a professora pede a professora repreende ela toda hora ela não consegue ficar na escola diz ser muito chato sem o que fazer e difícil pra nós e p escola tbm seria bom se as escolas tornace parceiras com a mãe pra conseguir que as crianças tenha seus direitos preservados pois muitas proficionais na verdade trata os nossos filhos com um animal indomável e muito triste estou procurando esclarecer para que a escola tenha um treinamento dessas pessoas para saber lidar com as diferenças do ser humano crianças
Sim, fecharam meu diagnóstico depois de adulta, não tive a oportunidade de receber o tratamento adequado e ser estimulada, aprendi a ler muito cedo, mas em contrapartida era péssima com as exatas, eu sofri muito, acredito que todos, fomos negligenciados, é fato.
Encantada com o canal !!! Minha filha foi diagnosticada aos 15 anos. Foi um longo caminho entre médicos, psicólogos, pedagogos, fono, escolas... desde bem pequena notamos que ela era diferente. Não tinha habilidades sociais. Sem um diagnóstico não tínhamos ideia de como tratar, como estimular, como ajudar. Hoje ela tem 20 anos, está na faculdade e a vida ficou muito mais fácil depois de entendermos como o cérebro dela funciona. É um verdadeiro desastre as escolas e os pediatras não terem noção sobre o que é e como tratar o autismo.
Verdade meu filho agora com 25 anos Que percebi que tem autismo muito difícil ele é inteligente mas não consegue trabalhar pois não consegue interagir a parte social muito prejudicada . Sempre estudou em colégio particular foi em psicologia mas ninguém notou nada sofreu bullying e está difícil .
Meu filho e Asperger e eu fico impressionada com a inteligência dele,quando tinhas uns sete anos adorava livros de Química e eu falava com a professora dele e ela dizia que isso ia ser muito ruim pra ele mas hoje acho que não foi porque ele adora estudar e isso é bom pra ele.
Sou Asperger, convivo com a depressão desde criança. Sempre sofri muito e percebia que eu não era igual aos outros, eu não sabia exatamente o que era, mas sabia que era algo interno, pq mesmo com 4/5 anos eu sabia que um 'transplante' de corpo, uma mudança na aparência física não resolveria meu problema, pois a minha mente me perseguia.
Estou vendo vários vídeos pq minha filha e muito inteligente no q ela gosta e não adpta na escola vi seu comentário sobre a mente poderia falar como é pq minha filha tem 5 anos e fala q a mente dela não para que não queria ser assim
Oii me identifico com o q escreveu. Eu desde criança mesno aos 5 /6 anos é como se ja fosse adulta...entendia tudo e nunca acreditei sm conto de fadas nem em seres fantásticos...sempre fui muito chorona e uma criança triste...
Sou Asperger e você está absolutamente correto. Demorei 50 anos para perceber que havia algo errado comigo, embora notasse que as pessoas me achavam diferente.
Aos 42 anos, numa consulta simples para um resfriado, fui questionado por quanto tempo estava distante do tratamento de TEA. Estudei em escola pública, desde o presinho. Era considerado um dos alunos mais inteligentes da escola, com notas sempre em torno de 10. Mas era também, o mais indisciplinado. Recebia elogios de letra bonita, mas no final do ginásio, cansado de fazer somente cursiva, passei a fazer letra de imprensa. No High School (feito no exterior), misturava letra cursiva com imprensa. Na faculdade, fazia letras taquigráficas. Fui aprendiz no Senai, fazendo eletrônica. E na faculdade, fiz Elétrica. Trabalhei com manutenção elétrica, telecomunicações e por mais de 28 anos, internet. Durante minha vida, passei por alguns psicólogos. Cada experiência pior que a anterior, o que me fez desenvolver um asco por tais profissionais. Recebia os piores adjetivos que uma pessoa poderia receber. Narcisista e psicopata eram os mais suaves adjetivos qualitativos que recebi. Ao me deparar num consultório clínico, com o diagnóstico de autista (depois asperger), fez em mim, vítima do meu próprio preconceito. Não foi fácil. Não aos 42 anos, 3 casamentos, 3 filhos e uma carreira profissional de nível gerencial, me descobrir autista. Como alguém que em todos os testes de QI pontuou acima de 200, poderia ser autista? Não, eu não estava aceitando isso. Comecei então, uma luta sem fim. Queria encontrar um diagnóstico que fosse diferente, algo que pudesse dizer que aquele médico de idade avançada e de outra nacionalidade, pudesse estar errado. Mal sabia eu, que eu já estava sendo preconceituoso comigo mesmo. Não conseguia ver o quanto negativo, eu havia me avaliado. Minha procura virou pesquisas, testes e as pesquisas se transformaram em aprendizado, mostrando pra mim que o mundo não era tão diferente, que a minha condição não era crime e nem pecado. Precisei superar meu próprio preconceito. Precisei me aceitar. Mas minha condição me deu alguns talentos, na vida pessoal e intelectual, entre outros. Aprendi a usar a racionalidade ao meu favor, quando na maioria do tempo, me prejudicava. Onze anos se passaram desde então e, todo dia é um aprendizado.
Nossa! Sua história de vida me fez entender que meu filho hoje com 15 anos tem um futuro. Todos os dias olho para ele e penso qual caminho deve conduzí-lo. Ainda não consegui achar um NORTE. Além de TEA ele tem um déficit intelectual leve, o que dificulta um pouco mais. Está no 9° ano do ensino fundamental. Aprende algumas coisas, mas nem tudo ele absorve. Mas lendo o seu relato, penso que ele pode ter futuro brilhante assim como vc. Parabéns pela superação. Ser diferente é muito difícil
Lendo sobre esse relato do senhor lembrei de um livro, parecido com a sua história de um moço que por volta dos 40 anos de idade descobriu ser autista, a síndrome de asperger. É um livro dele relatando desde sua infância até o momento de descobrir a síndrome. "Olhe nos meus olhos, minha vida com síndrome de asperger" de John Elder Robison. No livro ele relata ter sido chamado de sociopata e outros nomes, ele relata com humor, é um ótimo livro.
Eu tenho Asperger / autismo grau de suporte 1 Nunca tive déficit intelectual Sempre tive a clínica inteira gritando autismo pra mim Nunca minha mãe foi muito atrás Eu era muito excluído pelas pessoas e não sabia o pq, me isolei do mundo e vivi no meu próprio, fazendo as minhas próprias coisas. Meu rendimento escolar era péssimo, terminei o ensino médio de forma quase arrastada (exceto o terceiro ano) com uma leve ressalva: eu tirava nota baixa pq mesmo sabendo a resposta das questões, respondia de forma errada, com trocadilhos muito criativos, para mostrar para os meus outros colegas e eu fazer as pessoas rirem. No terceiro ano, decidi estudar de verdade, decidi que queria engenharia, todos riam de mim, em 3 meses consegui atingir a maior nota de uma turma imensa, com alunos que sempre estudaram pra valer desde o fundamental. No ENEM (vestibular de hoje em dia) tive o maior desempenho da sala disparadamente, o que me fez passar em engenharia na Federal, mas nessa altura eu já queria outra coisa, hj eu estou no quarto ano de medicina, já tive muitas práticas e aprendi (de forma pragmática) que não existem barreiras para quem almeja algo. Hj algumas pessoas que conheço, em uma fala dotada de ignorância, diz que eu não me pareço autista, porém a minha condição é e sempre será presente na minha vida, em vários níveis, é inegável que existem barreiras e desafios pra mim, sofro muito por algumas diferenças minhas das demais pessoas (principalmente para relacionamento interpessoal e sentimental) mas toco a vida e sou muito satisfeito com tudo!
@@mariaclaraneivamontezuma1073 , vou procurar por esse livro. Parece muito interessante. Já conheci outros autistas parecidos comigo, que viveram situações similares, onde a descoberta também foi tardia.
@@IgorPaivaMD , também tenho mania de fazer anagramas para dar respostas a quem me vem à telha… Sou metódico demais em alguns assuntos. Noutros, consigo interagir rapidamente com vários assuntos distintos, até em idiomas diferentes. Quando estava na escola, tirava sempre 10, nos testes de QI, eu estava sempre 50% acima do maior. Isso me colocava numa espécie de bullying reverso, onde eu era estigmatizado por ser “mais inteligente” do que os outros. Outro detalhe que reforçava o bullying que faziam comigo, era, o fato de que eu possuo orelhas de abano e quando criança, era magro por demais. Era comum ouvir chacotas do tipo : “deixa eu fazer um DDI no seu orelhão?”. Mas tem algo difícil de lidar (até hoje) no dia-a-dia: “o duplo padrão moral” de várias pessoas. Pra mim, o certo é sempre certo, mesmo que ninguém faça e, o errado é sempre errado, mesmo que todos façam. Enfim, o autismo é uma descoberta nova a cada dia.
Amei o vídeo! Parabéns! Sou professora e o vídeo me esclareceu muito. Pena que o estado só joga os alunos na sala de aula e cada prof q busque sua formação. A inclusão é uma falácia do estado. Por isso estou aqui. Obrigada.
O que eu soube foi que manter tudo sob o nome de TEA tinha mais a ver com os direitos adquiridos através de leis que utilizam o CID para prover assistência do que com as características das síndromes. Pra mim, que sou de uma família de Aspies e conheço vários autistas, sinto que existe alguma diferença genética, estrutural, funcional e operacional muito importante. Mas acho que não chegaram nem perto de esclarecer as coisas. Tem muito estudo a ser feito. Meu filho tem disgrafia e eu nunca tive, eu tenho Spect com lado D em hipofluxo e ele do E. Até essas tabelas que você descreveu não são assim determinantes não. Com relação à massa cinzenta e branca então, menos ainda. Só dá pra comparar neurotípicos com não-neurotípicos. Eu sou médica e tenho Asperger's diagnosticado por especialista, minha mãe também tem e é psicóloga com doutorado em Terapia Cognitivo Comportamental. Acompanho de perto as novidades porque a confusão nessa área é grande. Minha causa é levar a assistência precoce às escolas todas. Muitas crianças sofrem sem diagnóstico e atenção. Por isso eu luto.
Eu nem sei o que eu tenho . Só sei que tenho deficiência auditiva e toc. E acredito que tenho muitos outros problemas além de depressão, ansiedade e insônia. Etc. Gostaria de fazer um mapeamento.
Interesse seu relato. Minha filha foi diagnosticada com autismo a uns quinze dias. Diante disse, pressuponho que o pai dela também possui aspeger, haja vista, vários comportamentos típicos deste transtorno , e por grandes habilidades intelectuais, e cirurgião ortopédista com doutorado. Porém, uma pessoa que tem habilidades sociais prejudicadas…. Minha filha está com dois anos e onze meses, não fala e não gosta de socializar com os coleguinha, porém tem uma grande atração por número é letras.
O apoio escolar é em relação ao conteúdo? A gente passa 12 anos na escola onde a prioridade é o conteúdo, sai dali e a prioridade vira a fala, a pose, o sorriso. O Asperger passa a vida chovendo no molhado.
Que comentário preciso!!! Eu fui a "estrela" que mais brilhava na vida acadêmica, notas altas, trabalhos muito bem elaborados, desempenho incrível e, de quebra, era a quentinha da maior parte dos professores. Fora da escola, meus ex-colegas que tiravam notas baixas, não faziam tarefas, desrespeitaram regras, se saíram muito melhor porque são populares, simpáticos, agradáveis, adaptáveis e levavam tudo "de boa", sem stress. Uma droga.
@@mmrrezende Humanos são criaturas sociais. A diferença é que o que eles fazem instintivamente, fazemos racionalmente. O que vale é a intenção. Não culpemos a sociedade, e sim a construção dela.
@@mmrrezende Vc sempre esteve certa, esse tipo de comportamento padrão que vc descreveu dos "desestressados" é justamente o que tem destruido a sociedade, se alguem tem problemas psicológicos com certeza nao somos nós.
Fui diagnosticado com Asperger ja com 34 anos de idades. Tenho 36. Na infância, os médicos disseram que era fase de criança, ou problemas isolados. Com 34 anos desenvolvi depressão e aí foi investigado a fundo.
Sou asperger, diagnosticada dois anos atrás, aos 50 anos, então no meu diagnóstico já veio Nível 1, o asperger entre parênteses. Amei este vídeo, todas as explicações das nossas diferenças mesmo do autismo nível 1. Sempre critico essa inclusão do asperger no espectro sem uma categoria própria. Fomos diluídos no nível 1, junto com outros autistas que não têm as mesmas características que nós. Isso nos prejudica e prejudica mães de autistas nível 1 que não são aspergers. Nós ouvimos "Imagina, você não é autista..." Elas ouvem "Então o seu filho é gênio?"... Isso precisa ser revisto, reclassificado. Respeitando nossas diferenças.
Eu tenho 20 anos e comecei a buscar autoconhecimento, para entender tudo que havia acontecido comigo, e o porquê de eu me sentir diferente. Tantas coisas passaram batido sabe.. principalmente por essa negligenciação (suspeito de Asperger). Eu comecei a estudar 'transtornos' em geral e buscar a fundo, verdadeiramente, o que eu tinha, o que poderia ser. Comecei a frequentar grupos, falar sobre, e foi tão libertador, até sobre essa parte da escrita, tive uma leve recordação de quando eu aprendi a escrever com letra cursiva. Eu imitava as formas, a geometria, da letra de outras pessoas, nunca tive uma caligrafia minha mesmo kkk Minha identidade sempre foi comprometida, eu dizia que eu não tinha vindo com o "manual" que todo mundo possui, mesmo quando criança eu sempre fui mais reclusa, introvertida, e festas são um terror KKKK sinceramente nunca tive muito interesse em socializar, mas aos poucos entendi que é isso que deveria ser o normal, e fui aprendendo gestos.. expressões.. olhares.. entonações.. modo de andar.. sentar.. tudo, absolutamente tudo que eu tinha não era meu, e eu me sentia uma mentira, uma farsa. Hoje busco pelo diagnóstico, para me entender melhor e para me aceitar mais. (Se alguém souber de um bom profissional em Porto Alegre, eu serei imensamente grata, pois não vou suportar mais invalidações)
Eu considero muito importante a diferenciação entre Asperger e Autismo porque isso vai impactar o planejamento de intervenção... Também não gostei muito dessa fusão feita pelo DSM-5, porque um Asperger me parece significativamente diferente do autista, e com necessidades também diferentes no processo terapêutico...
Acho q a filha da minha tia tem Asperger , desde pequena sempre deu muito trabalho em termos de comportamento e até hj ela interage pouco com a família, mas sem nenhum atraso cognitivo. Fico triste pois acho q por vergonha ela carrega esse diagnóstico calada.
Meu neto de 6 anos é Asperger. Custou a falar, fala mais quando repete algo de alguém e não consegue narrar situações. Muito inteligente com quebra cabeça , já escreve algumas palavras e adora vídeos como Gummy bear, repetido várias vezes. Muito carinhoso e cumprimento qualquer um na rua.
6:41 Acabei de ler "Crianças de Asperger" devido ao meu interesse pelo horror nazista na Segunda Guerra, e acabei ficando interessado exatamente pelo tema desse vídeo: As diferenças entre autismo clássico e a síndrome de Asperger. Muito bem explicado!
Creio eu que mais a frente ou vão criar ramificações do TEA ao invés de apenas grau 1, 2 e 3. Porque dentro do mesmo grau ainda há muitas diferenças. Então essas ramificações mais bem explicadas podem direcionar a tratamentos ainda mais específicas, com base nas dificuldades do aluno.
Não é bem assim. Deve ser avaliado. O meu por exemplo só tem problema com a fala é estereotipia. No mais ele está muito mais avançado na escrita e raciocínio do que os de.mesma idade.
@@marciaserravicentin oi Márcia, não, porque no caso o diagnosticado Asperger tem a fala presente e dentro do tempo esperado. O meu só começou a falar qualquer coisa a partir dos 3 anos e 8 meses. Os Asperger que conheço falam desde o primeiro ano, e até a conversa é mais presente.
3 года назад
Sugiro revisar a posição de sinais "+" e "-", também rever os números colocados nas colunas "ASP" e "AUT". Parece que houve alguma confusão. Mas, gostei muito do vídeo.
Oii... Vendo vc falar sobre as diferenças, percebi que flutuo entre os dois. Essas duas condições se misturam e são diferentes, mas são parecidos... Eu como autista, percebi claramente essa divergência. Esses estudos são 99% feito por observadores que relatam suas pesquisas. E preciso ter pessoas autistas para explicar suas experiências na vida, e assim aprimorar e ajudar nos estudos...
Tenho uma amiga, mãe de um autista de 8 anos que fala exatamente isso, que atualmente ela aprende muito mais trocando experiências de vida com outros autistas, vendo/ouvindo depoimentos, vendo relatos do que com as bases científicas. Nunca desmerecendo esses estudos apensa direcionando que eles devem ser mais interativos do que dissertativos.
Espetacular! Só assim com esta diferenciação consegui “ver” e enquadrar a síndrome do meu filho em Asperger. Por mais que os profissionais insistam em TEA, sempre pareceu-nós que não se encaixava completamente. Um grande desconforto sentido sempre que ouvimos e Lemos as características do TEA porque parece sempre que “não é exatamente isso que acontece com o meu filho”. Sim sou a favor da diferenciação!
CONCORDO PLENAMENTE!!!!!!! Quando você fala da negligência com relação ao asperger e a depressão e a ansiedade, vivi isso na pele com meu filho. Sempre tive que brigar para que olhassem as necessidades do meu filho, nem sempre consegui. Eu sempre fui a "mãe superprotetora" e meu filho o aluno "inteligente". Foram em torno de 20 profissionais e 7 escolas, onde sempre escutava que ele não tinha nada, era inteligente, educado e conversava. Só que ninguém imaginava o peso que era para ele dar conta de tudo isso, emocional e psicologicamente, sempre recorrendo a antidepressivos. Desde os anos de 2 anos de idade sabia que ele era asperger, mas o diagnóstico com um lado de um profissional só consegui quando ele tinha 11 anos.
Obrigada pelos esclarecimentos! Fui diagnosticada como Asperger em 2021 e não via problema em estar no conjunto do TEA mas percebo como tem gente com muito mais dificuldade do que eu. Concordo que somos negligenciados. Uma vida inteira de negligência só pq tem bom desempenho acadêmico e bom desenvolvimento da linguagem, e acho que isso é o maior problema. Não deixamos de sofrer muito por causa disso. Então, acredito que pra quem é criança ou jovem estar no mesmo diagnóstico ou estar com profissionais mais preocupados com habilidades sociais do que acadêmicas vai ser muito melhor pq vão ter a oportunidade de desenvolver o que realmente importa.
Pelo que já li e pesquisei sobre o tema, além de assistir conteúdo de pessoas que estão no espectro tanto aqui no Brasil quanto nos EUA, UK e outros lugares, me parece que a literatura e informação no exterior estão anos luz mais avançados do que aqui no Brasil, assim como os profissionais e o diagnóstico de autismo nivel 1. E a sensação é que os profissioanis sempre estão falando de ETs ao invés de pessoas. Qnd ouço autistas falando de suas características e explicando como cada uma se manifesta de modo diferente neles e nos amigos no espectro, me parece muito mais humano e esclarecedor do q a lista fixa q especialistas passam, tipo "5 características q fazem alguém ser autista". Enfim, é só a minha percepção quanto ao tema.
Falou TUDO. As informações a que temos acesso no Brasil são extremamente superficiais. Fui diagnosticada aos 27 anos por um especialista na área e se eu me pautasse nos vídeos brasileiros eu nunca ia acreditar. Somente estudando pelos conteúdos americanos e canadenses é que minha vida fez todo sentido.
Eu penso que tem que manter "junto" sim, especialmente para as questões legislativas, de direitos e políticas públicas. O nível e o tipo de habilidade/ comportamento que precisa ser ajustado é importante para questões clínicas/terapêuticas/medicamentosas... Aí sim: tudo bem individual e direcionado.
O autismo é completamente diferente, não faz nenhum sentido manter os dois no mesmo espectro! Um tem por muitas vezes uma inteligência acima do normal, o outro tem defasagem em todos os aspectos da vida. Como podem estar juntos no mesmo diagnóstico?? O meu filho é asperger, tem uma inteligência acima da média, anda de bicicleta, joga bola perfeitamente. Se eu não comentar, as pessoas nem notam que ele é asperger a não ser se depois de um longo período de convivência. Enquanto o autista nem é necessário dizer nada.
@@sure0504 Autista grau 1, principalmente se for mulher, é bem difícil de ser """percebido""". Você tá com muito esteriótipo na mente. Autista pode ter inteligência acima da média sim. Autista não tem "defasagem em todos os aspectos da vida" e seu comentário foi bem ofensivo.
@@coreniena dizer a verdade é ofensivo agora? Tem autismo que se nota a distância , tem autismo que se a mãe não comentar ninguém percebe. No caso do meu filho que é asperger nem se nota. Ele é independente, boa cordeação motora pra quase tudo, somente na escrita que tem alguma dificuldade. As crianças autistas geral não conseguem ter a mesma desenvoltura dele é possuem sim mais dificuldades. Não é justo se encaixarem na mesma condição se são tão diferentes. O autismo tem defasagem no QI o asperger não!
@@sure0504 Aí que tá, tu acha isso porque os autistas que tu tá pensando são grau 3, 4 de suporte. Os autistas grau 1 tem essa mesma característica de não serem percebidos, por isso o diagnóstico geralmente é tardio. Autista não tem defasagem no QI!!! É exatamente por isso que hoje o DSM bota asperger como dentro do espectro, sendo o autismo "leve", de grau 1. Eu falo que foi ofensivo (e continua sendo) porque tu fala de maneira à colocar asperger como uma condição superior, e inclusive, o nome "asperger" foi criado justamenet pra isso!! Foi criado por Hans Asperger, um nazista que fazia experimentos nos campos de concentração, ele inventou essa condição pra separar os autistas entre os autistas "inuteis" e os autistas que eram "normais"!
Tive um aluno de 30 anos com Asperger no EJA, formou-se no fim do ano passado. Era aceito pelo grupo, que sabia que ele era especial. Tinha fixação por pontualidade, irritava-se com atrasos. A mãe o acompanhava com relativo afastamento.
Tive diagnóstico de autismo tipo 1 recentemente, aos 25 anos e estou pesquisando mais sobre desde então. Obrigada pela explicação e principalmente por deixar os artigos na descrição :)
Muito obrigada por esse vídeo, sou mãe de Asperger e de autista de alto funcionamento e vim atrás justamente das diferenças e esse vídeo me mostrou um mundo que eu vivo na realidade, e odeio quando os profissionais dizem que eles são iguais, e eu vejo na prática que não são. ❤️ Muito obrigada ❤️
Eu vivo com uma pessoa que tem asper é uma pessoa que atualmente está com 62 anos é super inteligente mas pouco social também é uma pessoa que não sabe lidar com sentimentos isso é algo com não sente mas é muito sensível as desgracas dos outros e uma pessoa que ajuda muito os qie tem dificuldades porquê assim pode mas no que respeita a minha pessoa é sentimentos qie não os sentes verdadeiramente como uma pessoa normal ....mas agora com a idade está muitas vezes a se esquecer de muitas coisa principalmente as do dia anterior ..ele mantém uma vida muita activa principalmente na parte intelectual o que lhe tem ajudado muito nunca teve apoio em crianças e sempre foi descriminado tanto pelos pais como outros sempre foi um aluno de notas muito altas tirou varios cursos nuna grande universidade da Inglaterra com as notas bem altas ...mas hoje em dia como lhe disse o de ontem esquece mas do passado só se lembra muito mais as coisas ruins que passou bem poucas as boas .. sei o que ele é e compreendo hoje muita coisa sobre isso por ele mas é uma pessoa muito inteligente na parte informática e é isso que lhe mantém mais tempo a memória mais activa ...só gostava de saber ou para ser sincera sei que o passar dos anos a memória irá morrer por completa....era isso que realmente queria tirar a duvida ...obrigada pelo programa
Seus vídeos me ajudaram buscar um diagnóstico certo, muito obrigada, eu fui em um psiquiatra que em apenas uma consulta disse que provavelmente eu tinha TDAH, mesmo não tendo dificuldade de aprendizagem e nunca reprovado na escola ou na faculdade, e já me deu remédios, minha psicóloga estranhou, e eu já pesquisava muito sobre autismo, e fiz o AQ-10, pelo vídeo do seu canal, fiz 9/10, levei isso tanto para meu psiquiatra tanto para minha psicóloga e eles não me deram bola, troquei de psicóloga e psiquiatra, e ela percebeu os sinais em mim antes mesmo de eu falar que desconfiava, muito obrigada ♥️
Meu filho está com 13 anos, provavelmente autista desde 6 anos a escola que me alertou sobre Asperger... Já fui vários médicos neurologista, psiquiatra.. até hoje não consegui laudo dele tudo interrogado.. Tenho procurado cada vez mais informações... Mas hj a escola me exige laudo pois está com dificuldade de achar as salas de aula 😢 a pandemia atrapalhou tudo também 😢
Nenhum autista é igual ao outro. Nunca. Por isso que dizer que estamos no mesmo espectro é mais correto. Eu vejo o espectro como uma piscina de bolinhas de características, em que cada autista mergulha com uma roupa de velcro. O que grudar de característica, gruda, o que não, não é igual. Sou Asperger e meu pai tbm. Temos inúmeras características similares outras iguais, ainda assim a minha forma de ver e sentir o mundo é diferente da dele. Ainda mais, porque o autismo no feminino é extremamente diferente do masculino.
Achei interessantíssimo o estudo apresentado, pois cheguei a conclusão que os dois filhos q tenho com o mesmo diagnóstico TEA, um na verdade tem síndrome de Asperger, e o outro autismo.
Caro Dr. Lucelmo Lacerda, sou sua colega de profissão e de academia. Como vc, tbm sou autista e tenho uma filha também autista. Admiro muito seu trabalho e aprendo muito com vc. Mas infelizmente, tenho uma reclamação a fazer: estou a 5 meses tentando resolver um problema que tive na compra da assinatura do Clube Luna Até hj, tentei uma solução amigável, mas infelizmente, as pessoas responsáveis pelo atendimento e a parte ficnaceira, não tratam os clientes com seriedade. Meu direito como cliente está sendo negado.
Acredito que essa diferença ajudaria justamente no serviço oferecido… isso não diminuirá a necessidade de tratamento mas seria direcionado de forma mais adequada! Valeu professor pelas explicações!
Professor eu sou autista. obrigada por estar fazendo vídeos com muita explicação para mostrar minha família que não entende. Eu gosto das suas explicações.
Acredito que deveriam manter as diferenças pois o que precisa ser mais trabalhado no Asperger é diferente do que precisa ser mais trabalhado no autismo. Infelizmente os profissionais da área estão na maioria perdidos.
Também apoio. A gente sabe que os tratamentos podem ter especialistas diferentes, ou até ter os mesmos; mas a realidade é que devem ser trabalhados de forma diferente para atender a maior necessidade de cada diagnóstico. Por isso defendo que desde o início se deve fazer a diferenciação.
Boa noite, Dr. Sou Roger Hofstatter de Belém/PA. Minha esposa, há cerca de 01 ano, foi diagnosticada com síndrome de Asperger. Temos um filho de 06 anos, que foi, precocemente, diagnosticado com TEA de alto rendimento. Queria lhe agradecer pelo seu trabalho, pois de maneira acessível leva, gratuitamente, informação de qualidade para a população e em particular, para pessoas muito interessadas nesse tema sensível como eu. Suas colocações batem fielmente com as observações quotidianas que tenho na convivência com minha esposa (Asperger) e com meu filho caçula (Autismo). Muito obrigado pelo seu trabalho, pois informação em casos tais é fundamental. Cedo, meu filho começou terapia. Minha esposa (38 anos), não faz terapia. Recusa. Ela está terminando seu Doutorado.
O preconceito e a não aceitação de seus problemas e doenças é complicado... Eu sou autista, nível moderado e AMO ESTUDAR. Além disso, sou 80% mais inteligente que as pessoas com a mesma idade que eu. Não, as universidades marxistas não me permitem cursar Mestrado e Doutorado em Educação porque meus pensamentos não se alinham e NUNCA se alinharao a essa pseudociência.
Meu filho hj têm 6 anos e tínhamos dúvidas sobre ele ter autismo, os médicos falaram q não. Hj ele está tendo umas crises de gritos involuntários no meio até de frases, em casa e na escola...e lá vou eu correr novamente para fechar um diagnóstico e ajudar meu filho q tudo indica ser asperger. Falta profissionais para muitas das vezes para fechar diagnóstico, nisso o tempo vai passando e a criança sofrendo e nós sem sabermos ajudar.
Muito bom vídeo. Acho que a principal questão hoje, e com frequência, é o paradigma que nao adianta intervenções em pessoas adultas com TEA. Acho você muito coerente na maioria dos pontos abordados... Parabéns...
Crio um neto que foi diagnosticado inicialmente com TDAH, por um neuro, aos 3 anos de idade. Algumas vezes argumentei se não seria autista, o que foi negado. Com o passar dos anos, por orientação do pediatra, procurei um psiquiatra, que ao relatar todo o comportamento, foi logo falando de TEA. Aos 8 anos de idade. Hoje ele está com 11 anos. Continua em tratamento como autista, com a psiquiatra. A escola onde ele estuda, dá todo suporte. Recentemente vendo um outro vídeo, identifiquei que ele se encaixa em Áspeger. E vendo o seu foi mais esclarecedor ainda.
O diagnóstico de asperger é duvidoso na minha opinião, deixa a desejar, pois uma pessoa que sofreu muitos traumas e abusos emocionais com uma mãe narcisista ou não soube na infancia lidar com parentes críticos, desequilibrados e que educavam na base da ameaça pode desenvolver as mesmas características do asperger. Por uma questão de medo e instinto de sobrevivência a criança pode criar manias, alimentar neuroses e distorções de pensamentos, viver em fuga absoluta do convívio social, dentre várias outras limitações que podem perdurar pela vida toda.
Esses traumas podem trazer muitos prejuízos, mas não tem como confundir o diagnóstico. Não é um sinal ou outro que identifica um autista aspeger nem são características comuns na população em geral. Ou vc acha que é tão difícil encontrar no mundo uma pessoa cheia de traumas e abusos na infância? É muito mais difícil encontrar uma pessoa que teve uma boa infância, a ideal. Mas se eu não tive isso pode ter me afetado de uma maneira muito diferente do que afetou a vc. Mas no autismo são um conjunto de sinais muito particulares. Tem um exemplo no vídeo: será que quem teve esses trumas tem uma dificuldade enorme de escrever com letra cursiva? Que lógica teria isso? Será que essa pessoa acha impossível olhar olho do olho até de uma pessoa que ama? Será que ela consegue ter certeza que não vai gostar de uma comida só de sentir o cheiro dela? Será que ela sente dor de cabeça cada vez que olha pra luz?
Com 53 anos de idade, fazendo um exame para detectar algum sinal de Alzheimer, que meu pai e tios tiveram, o exame detectou que tinha sinais semelhantes aos detectados na Síndrome de Asperger, um tipo de autismo leve, exame de imagens cerebrais. Depois disso, fui fazer uma análise mais aprofundada sobre minhas atitudes verifiquei que realmente sempre tive autismo leve, desde criança. O bom de ter recebido a notícia tardia, foi que rompi as barreiras dos preconceitos, consegui fazer faculdade, casar, prociar, passar em um concurso público e desenvolver bem as funções, como fosse uma pessoa normal, porém considerada chata, ignorante, de falar o que sentia na hora e isolada.
Até q enfim, alguém pensa igual a mim. Minha filha foi diagnosticada com autista. Mas ela tem tudo de Asperger. Um neuro q disse q ela tinha Asperger não fechou laudo, outro disse q ela não tinha nada, outra disse q ela era autista. E nisso, fomos de terapia em terapia, ajudando no seu desenvolvimento. Aos 10 anos, sua alta habilidade impressiona as pessoas, ela interage e faz amizade fácil, tem uma excelente memória, mas interpretar textos é difícil para ela.
Eu vivi toda a minha vida fugindo desse mundo em que vivemos para dentro do mundo que eu criei. Uma dificuldade enorme de concentração, em depressão constante e uma ansiedade sem precedentes. Quando eu fui gerada, minha mãe não aceitou. Havia tomado injeções prá não ter mais filhos e, depois de 14 anos de minha irmã mais velha, ela engravidou de mim. Não aceitou e pensou em abortar, mas algo a fêz mudar de idéia no caminho da "curiosa". Não consigo me adaptar ao mundo como ele é, não consigo aceitar algumas coisas, mas sobrevivi até hoje. E sempre achei que tinha autismo, mas agora penso que seja asperger.😞Não sei o que é pior!
Se existem mais diferenças do que semelhanças, se a área do cérebro “afetada” é diferente, se em um não há deficiência intelectual e no outro pode ter deficiência intelectual… na minha visão, isso seria suficiente para que o diagnóstico fosse diferente!
Sou acadêmico em fisioterapia e estou adorando seus vídeos, pois sempre tragam evidências científicas. Continue com este excelente trabalhou. Ganhou um novo inscrito.
Bem legal tuas explicações, sou psicóloga humanista, e sempre achei classificações um tanto precárias, porque acredito que o cérebro humano é excepcional, extraordinário, maravilhoso, tudo está na forma como vemos o outro, a classificação se servir para ajudar o indivíduo acho válido, mas se servir só para excluir e isolar é horrível, de qualquer forma temos que pensar como melhorar a vida das pessoas como um todo, inclusão e respeito.
8:03 faz 2 anos que suspeito estar no espectro autista, mas nunca tive coragem de ir ao psicólogo para descobrir, quanto mais pesquiso sobre o tema, mais a suspeita aumenta, porque a única coisa que escrevi com letra cursiva foi meu próprio nome, o resto é tudo com a "letra de forma"
Na da disso é importante.Assistam a que m procura-los , Acompanhem o desenvolvimento sem perturba-los e veremos quantos doutores e cientistas vocês irão procurar para continuarem perturbando.Respeitem a todos! É o necessário e suficiente.
Concordo demais sobre a negligência com Asperger, pois creio ser vítima dela. Nunca tive diagnóstico mas desde os 5 anos sofro por ter características consideradas diferentes, aos 5 anos a professora me reprovou no jardim de infância por não falar nem interagir com outras crianças, meus pais não sabiam o que fazer e nunca procuraram ajuda específica. Aos 7 anos me matricularam em outra escola e me atrasaram um ano indo pro prezinho mesmo já sabendo ler, lá sofri bullying por muitos anos mas já aos oito comecei a ter enxaquecas terríveis e vários sintomas que hoje identifico como depressão. Ainda hoje aos 52 anos luto pra entender o que sou e tentando reverter tantas consequências ruins no desenvolvimento da minha vida social, amorosa e principalmente financeira. Espero um dia compreender melhor minha própria existência, por sinal bem complexa. Mas feliz por ter conseguido chegar até aqui.
Em muitos casos um pouco mais de atenção dos próprios pais ou cuidadores, faria uma boa diferença no desenvolvimento dessa criança... Fica difícil uma pessoa c essas características se desenvolver e amadurecer sozinha, sem ajuda, sem cuidados específicos... enfim, precisamos ter mais responsabilidade e sensibilidade para ajudar quem está ao nosso lado ( a palavra correta seria "EMPATIA").
Eu tbm era assim, só que eu não falava com ninguém porque pra mim todo mundo era sem graça kkk todos iguais, nem imaginava que eu tivesse algo assim, mas fds eu tenho muitos amigos, eu sou um cara normal quando estou com pessoas que eu amo!
Tenho 44 anos, mãe de 2 ( Meu rapaz 26 e minha pequena 6 aninhos) estou na quarta graduação, eu e meus filhos falamos 4 idiomas ( espanhol, inglês, coreano e japonês) estamos estudando juntos francês 3 vezes por semana e lógico que falamos português pois é nossa língua materna ❤ tenho 24 pós graduações sendo que fiz sempre 2 de uma vez só, sou palestrante com artigo de minha autoria aprovado e publicado prla universidade de Cambridge, Reino Unido na Inglaterra...tenho Tdah e Asperger. Todas as línguas que falo aprendi sozinha sou fluente e ensino meus filhos 💓🤗
Pessoas tbm funcionam, tanto q chamamos empregados de funcionários. Mas agora falando sério, eu concordo com o Lucelmo acho q essa discussão sobre os nomes não é muito importante.
Todos nós temos algum problema. Até hoje a cabeça é um enigma, estão sempre a estudar, mas ninguém consegue entendê-la, nos enchem de medicação para ficar dopadas e dormindo o dia todo e quando levantamos ficamos perdidas sem rumo. Não falo por mim, mas pelas pessoas com quem eu as vejo.
Creio que se diferenciar pode acarretar em um maior aprofundamento nas características principalmente do nível 1 e 2 .. o que pode melhorar as análises dos casos e direcionamentos..
Bom dia, professor. Eu tenho um filho autista de alto funcionamento e sempre discuti sobre isso. Meu filho se alfabetizou sozinho e por isso a psiquiatra infantil falava de Asperge. Obrigada pela orientação.
Minha humilde opinião é, deve manter no mesmo diagnóstico por um simples motivo: se observarmos autistas grau I, II e III de suporte tidos serão diferentes, apresentaram desenvolvimento neurológico diferente por n motivos. Então, acredito que seja prudente manter nessa reformulação do CID 11 e DSM-5, todos estão no mesmo transtorno só que com comprometimentos diferentes e individuais. Ótimo vídeo!
Finalmente, alguém falando sobre isso. Meus parabéns! O aspie tem que lidar com comorbidades avassaladoras e quando vc joga tudo no mesmo cadinho, quem perde? Eu vejo uma negligência enorme com os aspies. Já existia antes, mas com este achatamento diagnóstico, dá pra imaginar as perdas em termos de terapias em si, pra não falar do resto.
Sinto muita diferença, meu filho é Tea, ele é funcional, teve pouco atraso na linguagem, fisicamente e funcionalmente não precisa de ajuda, emocionalmente precisa de mais atenção para seus medos e ansiedades... Porém já teve diagnóstico de TEA grau 2 moderado, nunca entendi até questionei. O irmão dele é autista leve 1, não sei por que, ele não é verbal e não consegue fazer nada sozinho, não tem cognição expressiva, apesar dos tratamentos. Eu acho que falta um consenso médico, acho que falta especialistas, acho que não pode unificar um diagnóstico comportamental, diante de tantos indivíduos diferentes.
Eu acho q colocar tudo no mesmo diagnóstico e dar o nome de transtorno do espectro autismo mais atrapalhou do q ajudou. Gera confusão. Na prática são coisas diferentes mesmo.
Tb acho ,meu filho é asperger ,foi diagnosticado depois da mudança do termo aplicado e ainda veio escrito no diagnostico o termo asperger .Qdo falo pras pessoas que ele é autista ,se essa pessoa nao o conhecer bem eles nem acreditam .Por outra mao as pessoas confundem e acham que todo autista pode funcionar bem .Mas independente do grau ,mesmo o autista (asperger) de auto funcionamento tem muito comprometimento afetando toda a familia .
Parabéns ao Dr. Lucelmo e a todos unidos a idéia de que todos temos Talentos (no meu caso: apoio para Habilidades Sociais por Falhas de Julgamento na Comunicação). Essa compreensão será Refletida na Intensidade do meu Desdobramento TEA. Estou na torcida pelo acolhimento e apoio possível por nossa competência de conscientizar mais e melhor sobre acesso ao conhecimento com dignidade💎👏🏽 #educaeducação
Tenho um filho Autista não Asperger e acho sim que o diagnóstico deve ser separado pelo fato dos apoios que ele necessita. Os médicos demoram a dar o parecer correto e mais se demora o tempo de ação que dificulta na eficiência de tratamento ara os casos.
Eu acredito que a junção no diagnóstico prejudicou muito o entendimento, principalmente das pessoas que não tem conhecimento do assunto, e que de depara com um diagnóstico desses de um filho. Eu não gostei nada dessa mudança. Mas nessa questão de deficiência, acontecem avanços e retrocessos, isso foi um retrocesso.
![Diferenças entre Autismo e Síndrome de Asperger [CÉREBRO, SINTOMAS E TRATAMENTOS]](/img/logo.svg){kind=logo}
