A dor mamária pode ser cíclica, como acontece nos dias que antecedem a menstruação; acíclica, em casos de cistos, tumores e infecções (mastite, por exemplo), pós-menopausa ou alteração anatômica; e extramamária, quando há relação com músculos e nervos torácicos, com males (como a artrite e a fibromialgia) e ainda com o peso das mamas. Por isso, um sutiã adequado é fundamental.
É importante ressaltar que a mastalgia, como é chamada, é benigna em 99,5% das ocorrências. Somente 0,5% tem ligação com o câncer. Mas o problema precisa ser averiguado para se descartar, definitivamente, uma doença mais grave. E também para a redução dos incômodos, já que a dor afeta o sono, o trabalho e a atividade sexual.
Apesar de a dor mamária estar muito ligada à feminilidade, ela pode acometer homens. Nesse caso, ganha o nome de ginecomastia.
Nesta entrevista, a especialista fala do diagnóstico, do tratamento, de terapias complementares, do sutiã correto, do fator idade e da ligação com o lado psicológico.
Annamaria Massahud formou-se em Medicina pela UFMG em 1993 (CRM-27.121). Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Santa Casa de Belo Horizonte e em Mastologia pela Maternidade Odete Valadares. Tem mestrado em Dor Mamária. Atualmente é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, seção MG. Atende no IPSEMG, na Santa Casa de BH, no Hospital São Lucas e em consultório próprio, onde aceita convênios.
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13 сен 2024