Sou tec em enfermagem em um setor de cirurgia pediátrica, trabalho com crianças que fazem pequenos procedimentos e tbm acabo me deparando com crianças no fim de vida, com câncer, ou doenças degenerativas. Pratico a humanização com ambas, tanto as crianças quanto as famílias, pois aquelas que internam pra uma simples retirada de amígdala pra mim, mas aquela família é o primeiro procedimento cirúrgico, primeira anestesia, que merecem nossa atenção, nosso carinho. O que me trouxe até este vídeo foi uma indicação da Comissão de Cuidados Paliativos do hospital onde trabalho. Estamos com uma criança que tem uma doença degenerativa, a qual já foi feito tudo que a medicina e a ciência poderia fazer, e agora por escolha da família e da equipe médica está sendo realizado cuidados paliativos. Um menino de 12 anos que eu vi cantar, brincar, brigar, chorar, sorrir e hoje está sem nenhuma reação cognitiva. E quando eu soube que ele estava caminhando para a morte, senti um aperto no coração, mas muito mais agradecida por poder fazer parte deste momento. Todos os dias dou uma passadinha no quarto dele para dar um beijo, e falar o quanto ele está lindo, apesar de não obter a resposta, o simples tremor de pálpebras, na imensa força para tentar abrir os olhos ele me responde que está me ouvindo e que ficou feliz pelo meu afeto. E isso me remete todas as lembranças boas que tivemos juntos, todos os beijos e carinhos que um dia foram retribuídos. Dra Ana estou fazendo faculdade de enfermagem e com toda a certeza do mundo eu quero ser uma paliativista, quero fazer com que meus pacientes tenham os melhores últimos momentos ao meu lado e a Dra é a minha inspiração. Até breve.
Muito Obrigada, Dra Ana Cláudia!!! Sabeis, quão maravilhoso é, escutar-te. Tu és grandiosamente abençoada por Deus!!!! Por favor.... continue assim.... Humanizando a todos nós!!!!!
Eu guardo a muito tempo comigo um sentimento de gratidão por uma senhorinha amiga, hoje num leito em coma, mas não tinha coragem de visitá-la porque me sentia incapaz de vê-la na dor. Hoje vendo esse vídeo me senti egoísta por ter me sentido tantas vezes feliz com seu afeto e, hoje tão incapaz por não conseguir dizer não aos meus medos, inseguranças e, fazer algo tão simples que é retribuir o amor. Fui arrebatada por uma força inexplicável e, fui com minha mãe visitá-la. Eu me senti tão grande, tão gente ali diante dela tão inerte. Aí eu consegui sentir num simples olhar vazio, o amor fluir. Eu voltei pra casa com a certeza que por menor que seja nossa atitude, quando feita com amor e prazer, o resultado é gratificante. Obrigada Ana, pela sua sensibilidade ter me dado a oportunidade de ser grata também.
Aprendi muito com a sua aula. Minha cunhada é paciente da hemodiálise e está nessa fase da humanização que vc falou. O olhar dela diz tudo. Minha mãe faleceu há 1 não é meio quase dia 31.03.2016 as 91 anos. Aprendi muito nos 3 últimos meses que ela ficou acamada. Fiquei igual a você porque ela ainda está se acomodando dentro de mim porque agora ela vai ter outra função na minha vida. É ela os móveis e é assim mesmo. Aprendi vom ela é agora com minha cunhada que está na fase terminal. O olhar é tudo quando se direciona para nós. Parabéns pelas palavras
Que vídeo incrível, parabéns pela palestra! Quando ela fala em "a doença mais cruel que existe" na hora me veio em mente a ELA, conheço alguém que tem essa doença e realmente, é a mais cruel que conheço.
Eu simplesmente to encantada com essa palestra! isso foi mais que um aprendizado! Dr Ana, tive o prazer de assistir esse video e não tirar o olho da tela nem por um segundo! muito obrigada por compartilhar isso com nós telespectadores! abraço!!!
Gostaria de saber qual o nome do livro que ele se refere aos 28 mim. "a vida é feita de encontros". Não encontrei. Além disso, adorei as contribuições neste vídeo.