O Pirula é muito bom no que faz. O cara se aprofunda no assunto de forma impecável e consegue se comunicar de forma simples e clara. Parabéns e gratidão pelo seu trabalho, Pirula!
Os negros escravizados antes da era imperialista (da divisão da Africa) eram negros capturados pelos reis africanos em batalhas e trocadas com os Europeus. Não é atoa que tanto o rei de Portugal quanto o rei do congo e da angola viam o rei português em pê de igualdade. O rei português trocava armas por negros. E tanto na America, na Africa, como na Asia era visível a disparidade quantitativa dos povos nativos em relação aos europeus, o que significa de modo geral que a conquista se valeu mais por criação de guerras entre os povos locais. Isso aconteceu tanto na Africa com o Congo e a Angola, tanto na America com os Tupis e Tupinambas, Tanto na Asia no Subcontinente asiático. Resumindo Europeus escravizaram pela astúcia e não pela violência.
Eu sou historiador e fiquei orgulhoso da pesquisa que você fez, pra falar do assunto com profundidade usou autores especialistas diferente do que muitos fazem, te acompanho sempre e por esse motivo irei estar sempre vendo os seus vídeos.
@@yaracgabriel Por que vocês não fazem um plano nacional para explicar a história pro povo comum de forma acessível e interessante para explanar as elites do nosso país desde a colônia até atualmente???
NAO voce esta ERRADO a escravidao no Canadá ,nos EUA NAO eram escravizados pela COR DA PELE e sim pela ANCESTRALIDADE qualquer pessoa que tivesse ANCESTRALIDADE africana era escrava,eles estereotipavam a aparencia mas na hora H NO OCIDENTE de determinar juridicamente quem era da "raça superior" ou inferior era quem tinha 3/4 DE ANCESTRALIDADE desejavel ou indesejada.
Parabéns Pirula! Não dá pra radicalizar discursos, mesmo bem intencionados! E principalmente mudar a história! Aluísio de Azevedo, o pai do naturalismo Brasileiro, e seu romance O Mulato estava se remoendo no túmulo, rss! Ainda tenho orgulho das mulatas do Sargentelli! Este modelo de exportação do ódio racista dos EUA nunca deu certo por aqui! Lembro-me bem da incredulidade dos Americanos e Britânicos quando viram os pracinhas da FEB na II guerra mundial: brancos, mulatos, orientais, índios… como conseguem conviver assim, com tanta harmonia, uma tropa tão heterogênea? Perguntaram os incrédulos oficiais gringos? O Brasil precisa explicar isto ao mundo! Não importar discursos de ódio estereotipados de outros povos!
Pirula, única coisa ruim do seus vídeos é que eles sempre acabam. Um dos melhores canais brasileiros. Pena que não é tão reconhecido quanto os canais de entretenimento. Parábens.
Pirula, sou negro tenho 38 anos. Havia uma prática muito comum que hoje eu penso que é quase uma espécie de escravidão moderna. Lembro que em meados/final dos anos 80 havia algumas primas minhas de segundo grau ou mais que vinham morar em casas de pessoas aqui na capital. Elas trabalhavam com serviços domésticos com uma carga horário enorme em troca de moradia e comida. Estudavam (quando conseguiam algum estudo noturno ou fora do horário de trabalho) e não havia qualquer tipo de remuneração. Lembro de ser algo muito comum e uma prática tida como normal e aceitável. Estamos falando de coisas de 30 anos atrás apenas.
Hoje em dia vemos os resultados disso e vários “empresários” sendo presos em muitas fazendas do Rio Grande do Sul, e um caso no Lollapalooza desse ano, seu comentário é de 4 anos atrás falando de algo de 30 anos a trás e ao mesmo tempo muito recente como 2 dias atrás, espero que tenha cada vez mais repercussão pq isso é lamentável.
Também lembro dessas situações. Mas lembro também de terem situações e situações… havia uma prática, aqui no rs, de famílias que tinham alguma condição financeira um pouco melhor, trazerem filhas de amigos dos interior para estudar em poa. Se responsabilizavam pela menina, muitas vezes assumindo-as como afilhadas. Era costume que ficassem trabalhando como babás dos mais novos e auxiliando na casa, mas na mesma medida que se exigia dos demais filhos quando chegavam em determinada idade. Famílias acostumadas a ter 10-12 irmãos, onde o mais velho acabava cuidando do mais novo. Esses casos, TALVEZ tenham aberto um espaço cultural para situações de abuso, como tu relatou, serem relativizadas ou camufladas.
@@chellykrug Exatamente. Conheci casos como os que citou onde realmente era um afilhado. E inclusive de chamar de "Mãe" e "Pai" com muito carinho. A tristeza é justamente pessoas que se aproveitam dessa carência.
8:26 fui assistir um documentário médico e a thumbnail era uma mulher negra... primeiro pensamento que tive foi que era a paciente. Era a médica... foi aí que eu percebir o quão enraizado o racismo se encontra no nosso dia a dia.
Algo que um professor de história me disse uma vez: "O único direito a terra dado a pobre, negro e indígena no Brasil são 7 palmos acima da cabeça." É depressivamente real
Não posso negar que o direito à terra é precário, até por que eu mesmo moro de aluguel. Porém você precisa separar bem essa luta por terra para fazer moradia da terra para produzir, terras em áreas urbanas e terras em áreas rurais. Outra coisa que tem que analisar, temos que criticar sim, porém lembrando que existem demarcações de terras indígenas. Precisamos é de governantes inteligentes, infelizmente estamos carentes disso aqui no Brasil. E isso não é nem de direita ou esquerda, penso que qualquer líder inteligente de verdade conseguiria fazer nosso país prosperar, pelo simples fato de este país ser grande e rico de tudo! Aqui é o paraíso (sem falsa modéstia, sem exagero também), mas nós que não sabemos aproveitar!
Meu principal problema com o "mulata" nem é etimológico, mas sim pq o termo é usado como forma de "consolo" para negros de pele mais clara. Percebo q as pessoas usam a palavra como forma de "amenizar" minha negritude, sempre dizendo: mas vc não é tão negra assim, vc é uma mulata. Como se ser negro fosse um fardo muito pesado e ruim para ser usado além de objetificar já q a "mulata" pode ser bonita já a preta não.
Talvez muitas pessoas dizem isso por pensar assim, pra amenizar. Mas a senhorita é objetivamente uma mulata, ou qualquer outra nomenclatura que prefira para designar uma pessoa que é o resultado de uma miscigenação bastante comum no Brasil, entre o negro e o branco. A coisa é simples: se você jogar uma pessoa na África, ela consegue se passar por nativa entre os outros africanos? Sim? É negra. Não? Não é. Isso falando em termos estritamente raciais, que ao meu entender é o mais importante quando o assunto é... raça. E mesmo se atentando pra uma questão mais social e não tão racial, ainda assim não seria de todo válido, porque a experiência pela qual um negro (ou "negro retinto", como alguns gostam de dizer) passa no Brasil é bem diferente da de um mulato (ou "negro de pele clara", como alguns dizem). Você, como uma moça mulata, certamente não contou com as vantagens de uma branca, mas tampouco contou com todas as desvantagens de uma negra. Certamente contou com alguns privilégios que uma negra não teria acesso, apesar de ter certamente também ter sofrido coisas que uma branca não sofreria. Enfim, uma luta identitária dos negros não deveria tornar invisíveis os mulatos e outros pardos, porque tanto racial quanto socialmente são grupos distintos, que passam por experiências distintas na nossa sociedade. Mulatos não são "negros de pele clara", mulatos são mulatos.
Se vc é essa da foto vc é parda,morena, mulata...Algumas pessoas querem tanto se encaixar em um grupo que acabam deixando partes suas pelo caminho. Tenha orgulho de quem vc é da sua parte negra e da sua parte branca também, não tente "amenizar" sua branquitude.
@@fernandoheinkel5466 Talvez antes de escrever isso vc não tenha estudado muito sobre a África e acredite q lá seja um lugar sem muita diversidade (não te culpo, afinal estudamos tudo sobre a Europa e nada sobre a África nas escolas) mas existem várias etnias com diferentes tons de pele, textura de cabelo e traços, provavelmente me encaixaria com facilidade em algum cantinho daquele continente, portanto não use uma argumentação tão rasa pq ser negro no Brasil vai além disso. Sim, eu reconheço q tive vários privilégios q pessoas mais escuras não tem, pessoas da minha própria família mesmo, mas dizer q devem ser pautas separadas já é uma forma de querer enfraquecer a luta.
@@doug829 vou ter orgulho da "branquitude" o dia q eu tiver os mesmo privilégios de uma pessoa branca, o dia q eu entrar em um shopping e for tratada como cliente e não como empregada, o dia q entrar em uma universidade e ver negros doutores. Volta o vídeo do pirulla e assiste de novo, pq vc deve ter visto errado!
5 лет назад
Feliz de ver os youtubers brancos que eu acompanho desde adolescente fazerem a parte deles na luta contra o racismo.
Todo mundo só fala do Machado, mas esquecem do Lima Barreto, tão grande quanto Machado, que sofreu muito preconceito em vida, mas depois de morto foi embranquecido com o sucesso de suas obras.
11m55s: creio que o termo mais adequado para representar a população agrária/rural seria "camponês", tendo em vista que o sertanejo é aquele oriundo das terras do sertão (que é uma região específica). Os sertanejos eram (em grande parte) camponeses, mas nem todo camponês era sertanejo).
Pirula tocando em assuntos polêmicos e delicados PELOS SETE, É POR ISSO QUE EU PAGO A INTERNET! Quero mais é ver o mundo em chamas OBS: Realmente, o Coppola é, normalmente, a voz discordante do Morning Show, e ele se autodeclara como conservador
@@victoriaborges4919 Eu to em um monte de canais bons lol Tem que saber apreciar o bom conteúdo E sou fã do Pirula ha anos, aprecio o modelo dos vídeos dele, com a preocupação com o embasamento e com as fontes, acho o canal dele um dos mais relevantes do RU-vid Brasil
Pirula, tem um detalhe com relação ao dinheiro oferecido para imigrantes europeus. Entre 1830 e 1860, o Brasil teve problemas diplomáticos com certos países europeus, devido a exploração do trabalho de imigrantes. A Prússia chegou a proibir a propaganda que incentivasse a imigração para o Brasil em certas áreas alemãs ( Rescrito de Heydt), e com a unificação da Alemanha, isso foi expandido para outros estados. Essa política só acabou oficialmente depois de 1890. Sem suborno, não teria muita gente interessada em vir para cá. Mas a questão negra é realmente o abandono e desumanização. O que o governo brasileiro fez, foi basicamente: "Então, vocês estão livres, agora se virem. Tô nem aí!"
Parabéns pela aula de história Pirula , honestidade intelectual brilhante. Seu canal presta um serviço cultural , educacional e científico como nenhum outro no Brasil. Saúde pra ti querido.
A pessoa morena é alguém que tem cabelo preto, mas aqui no Brasil virou sinônimo de um tom de pele indefinido. Já ouvi coisas como "fulano é moreno bem escurinho".
Eu sou mulato, nunca alguém me chamou assim com o intuito de me insultar, e nem a nenhum dos meus amigos com o mesmo tom de pele. Porém, é claro que isso pode ser usado (como qualquer nomenclatura) para ofender. Um problema que eu vejo nesses coletivos negros das grandes metrópoles, é querer pegar para si a responsabilidade de poder decretar o ofende a todos os negros e mulatos do Brasil. Penso que, da mesma forma que eu não posso dizer o que ofende ou não alguém, eles também não tem o direito de querer apagar um termo da nossa língua, baseado no que eles decidiram ali. Mulato, PARA MIM, sempre foi uma forma de alguém me dizer que eu sou bonito (e concordo com o que falou sobre as mulatas no Carnaval). Acho que qualquer um tem todo o direito de requerir não ser chamado assim por aqueles com quem convive, afinal cabe ao indivíduo decidir o que o ofende, porém querer que o termo seja completamente associado à características negativas, e assim seja excluído da nossa língua, acho uma prepotência gigantesca desses coletivos negros, pois eu sou mulato, filho de um negro e uma branca, e não votei em ninguém para decidir qual termo eu devo me sentir ofendido ou não. Ótimo vídeo pirula, já comprei o livro e estou esperando ansiosamente para ler!
Por mais que possa ter existido uma origem pejorativa algum dia no passado, não há mais caráter ofensivo no termo mulato atualmente, nem quem profere tem intenção de ofender, nem quem é chamado de mulato se sente ofendido. A problematização da linguagem é só mais uma tática do movimento negro pra segregar ainda mais a sociedade, difundir ódio e criar palanque midiático para esses que se julgam líderes de casta. Esse tipo de jogo não é novidade, quem não lembra do slogan "preto é cor, negro é raça" que era difundido aos quatros cantos poucas décadas atrás? A intenção era evidentemente rechaçar qualquer um que usa-se a palavra preto para se referir à essas pessoas. Pois bem, o tempo passou e adivinha quem mais faz uso do termo preto? O PRÓPRIO MOVIMENTO NEGRO! Jogaram todo o discurso do passado na lata do lixo e hoje entoam mantras enaltecendo o povo preto pobre, as mulheres pretas e entre outros tipos de narrativas do gênero.
Acho que as pessoas usam mulato para minimizar a palavra negro. Como se falar que alguém é negro é ruim ou é inferior. Por isso não gosto do uso dessas palavras.. vamos falar negro e pronto.
@@janainaandrade3607 olá Janaina.. então, eu nunca me senti assim com o termo, mas vivências diferentes geram percepções diferentes (além do fator regional, suponho que em diferentes regiões do Brasil, o termo possa ter conotações diferentes). Mulato para mim, sempre foi ou um elogio, ou então para se referir à alguém como eu, que apesar de vários traços negros (meu cabelo, meus lábios), e da pele mais escura, ainda não é negro de fato. Seria até mesmo muita cara de pau minha dizer que eu sofro o preconceito que meu pai sofreu, se compararmos nossas tonalidades de pele. Mas eu respeito sua opinião e acho que você tem todo o direito de requerir não ser chamada assim! Só não concordo com sua última afirmativa, acho que ninguém tem o direito de bater o martelo e decidir algo assim, pois eu mesmo me sinto confortável sendo chamado e chamando aos meus conhecidos por mulato. Mas o importante é o respeito, e que as opções individuais de cada um sempre prevaleça no final, e nenhum de nós tentar impor nossa vontade como absoluta! Um abraço. P.S meu sobrenome também é Andrade!!
Pirula, excelente o teu vídeo. Mas permita-me fazer um complemento que eu achei que faltou tu ressaltar e que eu acho que pode gerar interpretações erradas. Essa discussão não começou nesse vídeo que você citou, começou em outro em que o Caio usou o termo (se eu não me engano para se referir ao Marighella) e os participantes do programas falaram que ele não deveria usar aquilo pq era ofensivo pois a palavra derivava de "mula". O Caio então perguntou qual seria o termo certo e os participantes responderam que deveria ser "negro" mesmo. Aí sim, nesse outro vídeo que você postou o Caio usou o argumento da origem etimológica simplesmente porque foi o argumento usado pela bancada. Nenhum deles, no primeiro vídeo, trouxe esses argumentos que tu apontaste. E o Caio ainda deixou claro que se alguém pedisse pra ele não usar esse termo, ele prontamente atenderia o pedido. Deixar de fora essa informação (mesmo tu postando o vídeo da discussao) vai dar margem pra muita gente pensar que o cara é um escroto que se nega a não chamar alguém de mulato mesmo que a pessoa pudesse se sentir ofendida. Portanto, o argumento do Caio foi de que a pessoa não precisa se sentir ofendida por ser chamado de mulato se ela acha que isso deriva de mula pois NAO O É, apenas isso. Ele não entrou nessas questões que você entrou. Ele apenas criticava o uso político por coletivos de que isso seria ofensivo POR CAUSA DA ORIGEM DA PALAVRA. E na verdade, a grande maioria das pessoas usa o termo mulato como sinônimo de Pardo para diferenciar a tonalidade de uma pessoa negra ou para se referir a pessoas cujo um dos pais é da cor negra (essa é a definição dos dicionários, inclusive). Eu duvido, e não encontrei evidências de que as pessoas usam esse termo de forma pejorativa, ainda mais de maneira intencional. De qualquer maneira, a melhor parte do vídeo foi saber que os movimentos negros estão lutando para que a sua história seja contada direito no Brasil. E esse esclarecimento das dificuldades será muito mais educativa do que criticar quem usa o termo mulato para se referir a pessoas pardas.
Marcos Paulo Marchiori Carvalho amigo. Nem adianta. O que acabamos de ver aqui foi mais um “esclarecimento preventivo” do pirula se vaciando contra eventuais escarnios sociais q ele poderia sofrer da esquerda impiedosa. E qnto ao fato dele parecer entender q o Caio apenas replica o discurso q tem origem no Leandro Narloc so demonstra claramente que ter bom senso e conhecimento nao o impede de ser preconceituoso qnto a capacidade de indivíduos de direita tem de tecer suas próprias críticas a narrativas de grupos socialmente minoritários. O q o Caio fez foi dar um esclarecimento. Coisa q ele se viu forcado a fazer pelo fato de ter sido “corrigido deselegantemente” pelos outros companheiros de programa. Ele se defendeu e de quebra trouxe conhecimento. Coisa q o Piria se fosse isento mesmo teria aplaudido. Porem nao o fez pelo motivo social/media q ja citei e por q nao dizer talvez, economico e tbm pelo q parece ele tem dois ouvidos esquerdos pelo menos nesse caso. É uma lástima.
Exatamente. Achei que o Pirula em determinado momento do vídeo iria fazer essa ressalva. Gostei bastante da abordagem, mas o ideal seria ter esse esclarecimento. Espero mais pessoas leiam seu comentário.
Belo comentário, mostrou um contraponto sem ofender ou ser agressivo. Acho muito escroto pessoas virem xingarem o Pirula ou Coppola por serem contra suas ideias , sendo que são duas pessoas que são muito respeitosas no debate e que também, sabem demonstrar seus argumentos de forma coerente e sólida.
Os vídeos do Pirulla são muito bem feitos , sério! A retórica e clareza das ideais são irretocaveis, aí você desce pra ler a descrição e tá TUDO linkadinho, com cada fonte citada ! Muito agradecida por esse vídeo (canal, na verdade). ❤❤
Apenas uma correção: D. Pedro I não abandonou o Brasil para governar Portugal. Na realidade ele foi expulso daqui e chegando lá ainda teve de lutar contra seu irmão D. Miguel. Inclusive, ele nem pôde se despedir de seu filho Pedro de Alcântara, na época bem criança ainda, e partiu de madrugada pois queriam o couro dele lá no Rio.
Engraçado é que até hj o Colégio Pedro II é mais frequentado, na sua maioria, por filhos de pessoas ricas ou classe média alta. Ainda é um colégio bem de elite, e só entra através de prova, que não é fácil.
@@yin_xing legal saber disso! Eu conheço mais o Pedro II do Centro do Rio e o de Botafogo, pq passo pelos dois, de São Cristovão se for aquele perto da Feira Nordestina só passo por ele finais de semana.
@@yin_xing minha sobrinha quer fazer o ensino médio no Pedro II, falei pra ela se preparar pq a prova deve ser puxada, já que é um colégio muito concorrido.
Ótimo vídeo Pirula! Corrigindo q a propaganda que retratou Machado de Assis como branco não foi do BB mas sim da Caixa :) (pelo menos não encontrei nenhum do BB)
Intelectualmente não, mas que físicamente o calor prejudica, isso prejudica. Sou paulistana e vim morar no RN, eu era bem mais ativa em SP. Estou no interior e vivo esgotada. Suando o tempo todo. Terrível.
Compartilho da vossa localização geográfica e do calor, hahaha. A cidade onde vivo é afamada por isso, pelo calor. Mas eu acho curioso, porque o Oriente Médio sempre foi um lugar extremamente quente, até bem mais que o semi-árido, e eles foram uma civilização bastante ativa no passado, assim como o exemplo do Egito.
Eu sou do RN, interior, já viajei pra Brasília na época que faz frio lá, pra quem é acostumada com frio nem deve ser tão frio assim, mas eu acostumada com o calor de rachar me senti mal, eu não conseguia ser nada ativa porque não conseguia parar de pensar no quanto estava frio lá. Não conseguia pensar direito nem raciocinar. Deve ser a mesma questão sua. Há o período de adaptação.
@@raianecristina4015 igual eu!..nasci em Natal no RN!..mas moro no estado de SP deste pequeno, nunca gostei do frio!..me deixa puto e desanimado!..ja o calor me deixa aceso!..me beija!..
Realmente o calor desgasta mais. Você dorme mal. Você fica mais esgotado e o raciocínio fica mais lento. POR isso os cariocas são chamados de sossegados. Os trópicos produzem mais doenças, dengue, febre amarela... Me lembro que nos anos 60 lá no sertão da Paraíba minha mãe se referia ao calor escaldante como INFERNO.
Coppola traz a etimologia da palavra para a discussão de forma reativa, ele não argumentou pela manutenção da utilização da palavra custe o que custar como dá a entender no vídeo, mas sim contra-argumentou em relação a vertente etimológica trazida pelo Fefito de que a palavra mulato viria de mula, aí sim trazida ativamente para uma discussão anterior como uma palavra não permitida, proibida pela consciência coletiva conhecida como "os negros". Esse vídeo da a entender de que o Caio seria um intransigente que decretou o uso da palavra e ignora a história por trás do racismo e da escravidão no Brasil...
Admiração imensa! Eu comecei a ver o canal para aprender ciência, há alguns anos, e vejo que você cada vez mais relaciona diferentes áreas do conhecimento com pesquisas completas embasando sua visão sobre essas questões. Parabéns e continue!!
A negação de fatos históricos eh um grande erro...o problema que vem ocorrendo atualmente , é a polarização devido a determinados políticos utilizarem a política identitária para fins eleitorais criando leis voltadas para índices e não resolvendo diretamente o problema.
O problema da definição racial no Brasil parece-me que foi bem resumido por Caetano: "Eu sou um mulato suficientemente claro para ser considerado branco. E o Gil é um mulato suficientemente escuro para ser considerado negro".
Teve um projeto da Princesa Isabel, Barão de Mauá e outro barão para integrar os negros na sociedade. Era tipo uma reforma agrária e um salário para negros. Acharam uma carta falando desse assunto em um museu há poucos anos. Nela a princesa também fala de dar o direito de voto às mulheres. Infelizmente com a República todos esses projetos foram esquecidos e rejeitados.
Pirula, faz um vídeo sobre este tema com a Lília Schwarcz! Tenho certeza que este tipo de conteúdo cairia como uma luva numa colaboração com ela! Abraços ;)
grande colégio. há mais de uma dezena de carnavais atrás conheci uma belíssima aluna do pedro ii no bloco das carmelitas. acho que ela teve até mesmo aulas de latim e, lembro bem, chegou a encenar a antígona de sófocles no papel da protagonista. saudades!
A rede de colégios D. Pedro II é a exceção que confirma a regra. Acontece que os colégios federais são realmente o ponto fora da curva na educação. Os colégios militares, os Institutos Federais de Educação e o CEFET são colégios diferenciados, pois o gasto por aluno é muito maior que na rede municipal e estadual. Para você ter uma ideia, quando eu estava estagiando em colégio municipal (rede da cidade do Rio de Janeiro) eu peguei turmas com 58 alunos. Olha que a rede municipal do Rio de Janeiro é uma das melhores e maiores do Brasil. Não faltava professor e o salário bate junto com os colégios federais, mas o esmero é muito menor que a União. Para saber eu estagiei durante a administração do Eduardo Paes (primeira adm). A consequência disso é que os colégios federais hoje são muito concorridos e a massa da educação fica com os colégios que gastam menos e tem menor infraestrutura.
@@dingirkuru7385 sim, tanto para o 6ª ano quanto para o 1ª ano do ensino médio. O 1ª ano é sorteio. O número de vagas é maior para o 6ª ano, mas a concorrência é de vestibular mesmo.
nas aulas de historia meu professor nunca ensinou isso para classe, e nos livros essas informações não extiam. Só fui saber disso depois que fui lê sobre a historia da escravidão no pais, nas bancas de revistas. Na faculdade durante o estudo das cadeiras, vi essas informções muito superficialmente, que quase ninguem prestaria atenção.
@@elvisemerson6435 vc deveria ter reclamado ou tentar tirar satisfação a respeito disso, aqui onde estudo o assunto foi abordado e deve ser falado em qualquer escola
Pior que o livro é interessante sim. E o Narloch escreve na introdução do livro que o mesmo é totalmente enviesado. Quem usa esse livro como fonte histórica é que é extremamente imbecil. Mas infelizmente aqui é o Brasil.
considerando que toda interação humana é politica em escalas variadas, é basicamente um guia INCORRETO, como toda mentalidade ideologica que usa o termo "politicamente incorreto" pra justificar maneiras incorretas de interpretar o mundo.
Eu, como historiador e negro, agradeço imensamente por mostrar esse conteúdo e por ter feito essa pesquisa meticulosa! Agradeço também por respeitar o espaço de fala, pois você falou como um pesquisador e não como alguém se apropriando do ativismo e da nossa luta! Queria que as pessoas fossem atrás das informações assim como você!
Amei seu vídeo Pirula, como sempre expondo fatos! Eu sou uma negra/parda, porque é desse jeito que você falou, a gente fica nesse empurra-empurra, alguns nos vêem como negros e outros como pardos. A questão é que essa desigualdade é gritante mesmo. Sou estudante de veterinária e só consigo cursar essa graduação porque sou bolsista do ProUni e o número de pessoas com a minha cor de pele fazendo esse curso é o menor possível, de professores também, só tive uma que nem era da área. E assim como você fui descobrir esses fatos sobre a política do embranquecimento tardiamente (no primeiro ano da graduação, por meio de um professor maravilhoso de Relações étnicas). Porque antes disso eu só ouvia: "o Brasil é maravilhoso, não tem preconceito, recebe todos de braços abertos, assim como recebeu os imigrantes!" O termo mulata me incomoda, porque ele é sempre empregado nesse sentido sexual, assim como dizem que as negras são mais quentes na cama. Enfim, estou com 27 anos e já ouvi cada coisa, que é de sangrar os ouvidos!!!
Seu vídeo me inspirou a fazer um vídeo, contando a minha vivência sendo mestiça/mulata/parda no Brasil. Não sei se será um vídeo útil , eu provavelmente vou só desabafar kk, mas esse vídeo me deu essa vontade.
Pirula, parabéns, um ótimo vídeo. Sou professor de Sociologia e tento passar exatamente essa visão nas aulas. No material didático só se fala da imigração, eu que insiro toda a história da escravidão no meio. Até disse isso hoje, sobre o embranquecimento, os alunos ficaram em choque.
Assistir até o final a introdução foi 🔝🔝🔝🔝🔝🔝🔝🔝 eu tive um Professor 💯💯💯 de história e falava que o povo negro foi jogado fora e os imigrantes recebidos com todo privilégios no Brasil. Pirula vc fala do assunto de maneira clara e objetiva👏👏👏👏👏👏
Boa noite Pirula. Tô vendo o vídeo e confesso que ainda não terminei. Estou, há essa altura em exatos 37:16 minutos de vídeo. Achei pertinente comentar o seguinte: Realmente, a justificativa etimológica não é a única nem a mais correta. Eu mesmo não gosto e não uso o termo mulato. Acho impertinente e estigmatizador. Mas a questão é que, como o próprio Copolla diz, existe um movimento pra criar esse tipo de desconforto. E isso tem acontecido recentemente com o termo "pardo". Sei que devo me alongar demais aqui, mas vou relatar o que aconteceu comigo recentemente. Sou estudante de direito e estou ás vésperas de fazer a prova da OAB (aliás, peço a torcida rs), ao fazer a inscrição no exame, tinha como uma das etnias a serem escolhidas "Pardo/mulato". Uma amiga printou e postou num grupo de amigos falando do absurdo. Eu, como já disse, não gosto do termo "mulato", então só concordei. Uma outra amiga do movimento negro falou "Ah, a fulana está falando do mulato, pra mim estava falando do termo pardo que pra mim é ainda pior". Ou seja, a ideia da menina era causar o mal estar não com relação ao mulato, mas ao pardo. Uma vez que isso comece a ser discutido ad nauseum até que em determinado momento isso também passe a ser questão ofensiva pra uma parte e então esse mesmo argumento passa a ser utilizado pra impedir também o termo pardo. Quando o Copola fala que não há um problema etimológico, ele está dizendo que não há um problema no fundamento, mas sim um problema "fabricado" que pode e deve ser desconstruído. Abraços.
Pirula sempre cirúrgico. É aquela máxima de que quem erra o argumento, deslegitima a causa. Por mais justa que essa causa seja. Enquanto focarem na etimologia, vão continuar sendo ridicularizados.
Resumindo, o problema não está na palavra Mulato (que seu significado não surgiu pejorativamente), mas sim no receptor. Uns não se importam, outros se sentem ofendidos. Se estes preferem HOJE a palavra Pardo, daqui um tempo irão repudiá-la por estar sendo utilizada onde antes usavam Mulato. E assim vai indo e nunca ninguém ficará feliz 100%.
Gosto tanto do Caio quanto do Pirulla, discordo dos dois em algumas coisas, mas nada que não seja normal. E amei o vídeo, apesar de levar a discussão pra outro lugar, concordo com toda a parte histórica (Eu disse concordo, porque vem alguns negacionistas como o Bolsonaro), além das críticas por exemplo há alguns, como o Bolsonaro. Porém, ainda concordo em grande parte com o Caio (Apesar que o Pirula também comentou isso). A única coisa que ele disse foi que os mulatos não deveriam se sentir mal com a palavra, já que não tem esse significado de "mula", e sim de duas variações do latim ou árabe (Se não me engano era árabe), mesmo que não seja consenso se veio de um ou do outro, mas com certeza não veio de "mula". A única crítica dele em relação que o nome veio de "mula" foi essa (E a minha crítica a ele, é dizer que tem o vitimismo estrutural, acho que foi uma péssima escolha dizer isso, a maioria fala que vem de mula porque não pesquisaram, porque foi manipulado a achar isso, o que não é vitimismo, apenas ignorância, preguiça, confiança demais ou sei lá, mas não vitimismo, mas de resto, não acho que ele esteja errado). Ah e um adendo, que o Pirula comentou, que o problema não é a questão etimológica (e concordo também, ou ao menos não deveria ser), mas a discussão foi baseada nisso, na questão etimológica. Só que como o Fefito (que foi o participante que tu comentou mais pro final do vídeo), "entendeu", ou viu que "não tinha saída" pro argumento que ele tava dizendo, usou esse argumento das mulatas no Carnaval, TV e tal. Pelo menos essa foi a impressão que eu tive, e também apelou pra "empatia", como se o Caio não tivesse. Quem quiser tentar debater sem me chamar de fascista, bolsominion, direitista ou qualquer ofensa como já vi nos comentários, infelizmente. Aceito com maior prazer
olha gente eu moro em São Luis do Maranhão, um dos estados da federação com maior concentração de negros do Brasil, ficando ao lado da Bahia e do Rio de Janeiro, sou branco,ok! Eu acho que é mais ou menos como vocês falaram, com o avanço da sociedade um termo que antes era usado como algo pejorativo muda de significado. Aqui no lugar onde moro, as pessoas negras não gostam de ser chamada de negras e sim de mulatas,kkkkk. Elas acham um pouco melhor, bom mesmo para elas é não ser chamadas nem de uma coisa e nem de outras preferem a nomeclatura, moreno ou morena e em alguns locais a palavra mulato ou mulata é usada como sinonimo de beleza. Digo que as vezes contesto se uma politização extrema de alguns temas não são na verdade um desserviço a pauta que o movimento negro faz a ela propria, e necessario haver uma estrategia ao se tratar de temas relacionados a cultura. As vezes agente deve manerar no discurso, para não perder espaço e garantir um avanço da pauta mais tarde que é importantissima. O moviemento negro tem obrigação de nos manter informado sobre o significado originario dessas palavras e como eram as acepções delas dada pela sociedade da epoca. Para que nós brancos possamos nos sentir envergonhados de fala-las mesmo sabendo que a sociedade mudou, mas que não é correto usar essas acepções pela origem delas. Sem que haja a imposição de nada, e um surgimento de um sentimento de auto envergonhamento
@Yami Hyra É como já vi uns comentários do vídeo do Morning Show, que inclusive comentei lá também, sobre os "casos" de pedofilia do Michael Jackson, falando que "se você visse as acusações, o quão mal as crianças ficam enquanto falam, você desconfiaria dele também", tá apelando pro emocional, e esqueceu de como funciona a jurisdição brasileira
Cara, não sei qual o feedback q recebes dos seus vídeos. Mas bixo, vc é mto bom! Parabéns, de verdade... Claro, pensamentos coesos, racional... Difícil ver argumentos tão bons assim e acima de tudo ponderados... Eu admito, vc mudou minha maneira de pensar nesse vídeo sobre diversos assuntos! Obrigado pelo esforço! Abraços
Leitura fundamental para entender a sociedade brasileira e como a escravidão é um fator determinante para nossa condição social atual: "Brasil, uma Biografia", das professoras Lilia Shwarcz (USP) e Heloísa Starling (UFMG). Vale a pena demais!
eu como preto e carioca e só sinto o *racismo* quando saio do meu bairro [Madureira] que é majoritariamente preto e mestiço, shopping , bairros da zona sul, etc... eu tenho que deixar meus documentos fácil e já ter uma resposta pré-programada pra caso de ser parado pelos PM, tenho que seguir o protocolo estabelecido p/ pretos: cabelo sempre bem cortado, documento sempre em mãos, entre outros. mas eu não posso me dar o luxo de reclamar , poderia ser bem pior, eu poderia levar o mesmo fim que muitos que cresceram cmg e tão presos ja a 2 ou 3 anos sem provas e sem julgamento . cotidiano normal de um *sub-brasileiro*
Parabéns, pirula! Já sabia da maioria dos documentos e assuntos abordados no vídeo, mas pra isso demorei um tempão ouvindo e assistindo pessoas negras falando sobre o assunto. Foi incrível como todo esse material foi unido num vídeo só e ao mesmo tempo colocado nesse canal reforçando o papel das ciências sociais no mundo científico. Ainda mais por um cara que se considera branco. Ps: suas introduções são ÓTIMAS.
Pirulla, desculpa a demora pra ver esse vídeo, mas parabéns!!! Você foi excelente. Gostaria de mandar esse vídeo para muitas pessoas, mas sei que elas não veriam 5 minutos. Parabéns pelo didatismo e lhe desejo sucesso.
Parabéns pelo vídeo, muito esclarecedor, se todo branco tivesse essa sua informação e respeitasse da maneira que você faz, os discursos de racismo não teria tanto ódio hoje, eu homem negro tenho que admitir, sempre sinto muito emoções nesses discursos, por isso eu tenho muito cuidado em conversa esses assuntos pq acabo perdendo minha razão pois deixo minha emoção fala mais alto, é de da ódio.
Já que falou do racismo nesse vídeo, pode fazer um vídeo falando do preconceito que algumas pessoas do Sudeste tem contra nordestinos que foi citado no vídeo sobre homofobia?
Foi muito bom, esse ano na escola estudamos isso no estudo entre os professores de São Paulo, pra trabalhar com os alunos. Esses assuntos eu desconhecia
Eu concordo com tudo que o Pirula falou, e acho que o comentário do Caio foi correto também. 90% desse vídeo não tem nada a ver com o Caio ou o termo mulato.
O problema do comentário do Caio Copolla não é a etimologia, é ele tentar minimizar as pessoas o sentimento de ofensa das pessoas só porque a etimologia da palavra não tem origem na palavra "mula". Como disse o Pirula, a etimologia, nesse caso, não interessa.
@@lucianocampos1951 ou seja é a essência do politicamente correto: "a verdade objetiva não importa e sim os sentimentos subjetivos dos indivíduos ou grupos".
Acho que tem muita gente procurando verdade objetiva numa discussão cheia de subjetividade: ele só disse (de forma educada e ponderada) para as pessoas que ficam ofendidas com o termo mulato que elas não precisam ficar, e que o uso dessa palavra não é necessariamente ofensivo. Pode-se discordar, especialmente se vc simpatiza com a militância negra (que é diferente de apoiar o fim do racismo), mas eu acho que isso é só bom senso.
O vídeo começa no min 32. O pior é ter que ver o vídeo do tal do Coppola pra saber qual argumento o Pirula é contra, pq afinal ele só falou o argumento que ele concorda.
Parabéns por mais um vídeo ótimo. Eu e meu esposo adoramos o seu conteúdo do canal, infelizmente as coisas estão corridas e seus vídeos são sempre longos, mas sempre que tenho algum tempo eu assisto.
Eu cheguei a ter essa discussão no colégio, sobre os benefícios que os imigrantes receberam aqui no rs. E se tratando do RS, acho significativo que meus professores falassem disso em um colégio privado, onde eu tinha apenas 1 colega preto. No entanto, como nada é perfeito, 😢 também se ressaltava que boa parte desses imigrantes não recebiam esses benefícios e eram escravizados “por dívida”, como muitoooo infelizmente ainda acontece aqui. Obviamente era algo incomparável ao que os pretos passaram e entendo que essa diferença de proporções deveria ser destacada pelos professores. Mesmo assim, ainda os vejo com carinho, pq me ajudaram a amar história e tentaram abrir uma porta para essas discussões num momento que poucos faziam. Como bisneta de imigrantes alemães e italianos, que relatavam os períodos de fome e dificuldade extrema, poderia ter ficado fechada para tais reflexões, mas tive muitas pessoas (pretas, brancas, pardas, nativas e pintadinhas😊) que me permitiram compreender quão diferente foram as agruras e quão difícil é, para alguém com privilégios, ter a dimensão desse sofrimento. Não julgo que eu tenha essa dimensão. Acredito que será um aprendizado que se precise exercitar por toda a vida. Mas graças àqueles professores (como vc Pitula) vou passar a vida tentando.