90% das visualizações são porque a stora /stor de português mandou ver. 9% não conseguiam pagar o teatro então preferem ver aqui. 1% simplesmente gostam da peça e não têm mais nada que fazer na pandemia do rona…
Se por acaso conseguiste ver este vídeo inteiro por obrigação na tua aula de português sem morreres de vergonha alheia, parabéns soldado, estás pronto para os obstáculos da tua vida daqui para a frente, boa sorte 🙌.
Resumo Inês Pereira é uma moça bonita e solteira que se vê obrigada a passar o dia em meio às tarefas domésticas. Inês sempre fica se queixando e vê no casamento a chance de se livrar dessa vida. Ela idealiza o noivo como sendo um moço bem educado, cavalheiro, que soubesse cantar e dançar, enfim, que fosse um fidalgo capaz de lhe dar uma vida feliz. Um dia, Lianor Vaz, a casamenteira, chega na casa de Inês dizendo que havia sido atacada por um clérigo, mas que conseguira escapar. Lianor, porém, foi à casa da moça para relatar que Pero Marques, um rico camponês, quer se casar com Inês. A moça, então, lê a carta que Pero escreveu com suas intenções de casamento, mas ela não se conforma com a rusticidade do moço e concorda em recebe-lo só para rir da cara dele. Lianor vai então buscar Pero e, enquanto isso, a mãe de Inês a aconselha a receber bem o pretendente. Quando o moço chega, ele se comporta de modo ridículo e demonstra não ter nenhum traquejo social. Vendo-se à sós com Pero, Inês o desencoraja quanto ao casamento e o moço vai embora. Nisso, ela informa à mãe que havia contratado dois judeus casamenteiros para encontrar um noivo que tivesse boas maneiras. Entra em cena Latão e Vidal, os dois judeus casamenteiros, que vieram oferecer Brás da Mata, um escudeiro. Armado o encontro entre os dois jovens, Brás da Mata planeja ir à casa de Inês acompanhado de seu criado, o Moço, e os dois combinam contar uma série de mentiras para enganar a moça e conseguirem dar o “golpe do baú”. Já na casa de Inês, Brás da Mata age conforme ela queria: a trata de modo distinto com belas palavras, pega a viola e canta. Ele a pede em casamento, mas a mãe diz que a moça não deve fazê-lo, ao que os judeus contra-argumentam elogiando Brás de todas as formas. Os dois se casam e a mãe presenteia os noivos com a casa. À sós com Brás, Inês começa a cantar de felicidade, mas ele se irrita e manda que ela fique quieta. Brás começa, então, a impor uma série de regras e exige que a moça fique trancada o dia inteiro em casa, proibindo-a até mesmo de olhar pela janela e de ir à missa. Pouco tempo depois, Brás informa ao Moço que partiria para a guerra, ordenando que ele vigiasse Inês e que ela deveria ficar trancada à chaves dentro de casa. Trancada em casa e não fazendo nada além de costurar, Inês lamenta e sua sorte e deseja a morte do marido para que pudesse mudar seu destino. Passado algum tempo, Moço aparece com uma carta do irmão de Inês onde ele informa que Brás havia morrido covardemente tentando fugir do combate. Feliz, Inês despede Moço, que vai embora lamentando seu azar. Então, sabendo que Inês havia ficado viúva, Lianor Vaz retorna oferecendo novamente Pero Marques como novo marido. Dessa vez Inês aceita e os dois se casam. Com a ampla liberdade que o marido lhe dava, Inês parecia levar a vida que sempre desejou. Um dia, chega em sua casa um Ermitão a pedir esmola e Inês vai atende-lo. Porém, este é um falso padre e o deus que ele venerava, na realidade, ela o Cupido. Inês reconhece o moço, que havia sido um antigo namorado seu. Ele diz que só havia se tornado ermitão porque ela o havia abandonado e começa a se insinuar para Inês, acariciando-a e pedindo um encontro entre os dois. Ela aceita e os dois marcam um encontro. No dia marcado, Inês pede a Pero Marques que a levasse à ermida dizendo que era por devoção religiosa. O marido consente e os dois partem de imediato. Para atravessar um rio que havia no meio do caminho, Pero Marques carrega a mulher nas costas e essa vai cantando uma canção alusiva à infidelidade dela ao marido e à mansidão dele. Pero segue cantando o refrão, terminando como um tolo enganado.
CARA SÉRIO GRAÇAS A VOCÊ EU SOU MT MAIS FELIZ JA PESQUISEI E VIREI UMA VACA DE TANTO LEITE QUE SE FOI EU TE AMO CARA POR FAVOR EU DEIXO A GENTE FAZER UM PORNÔ GAY DE GRAÇA COMO AGRADECIMENTO VOCÊ É UM DEUS
Ficha Artística - “A Farsa de Inês Pereira” Inês - Rita Oliveira Lianor Vaz - Ângela Pinto Mãe - Maria Henrique Pêro Marques - Paulo Lages Escudeiro - Amadeu Neves Moço - Bruno Coelho Ermitão - Amadeu Neves Latão e Vidal - Miguel Cruz e Miguel Marques E ainda… Ana Catarina Afonso; Alexandra Gaião; Cláudia Silva; Raquel Vitório
Fiquei traumatizada ao ler os comentários haha é que até gostei da peça; salva-me o tempo de a reler (leio devagar, então este tipo de vídeos ajuda-me a relembrar a história em detalhe). Para os miudos do 10 ano que não leram a peça antes de assistirem a esta gravação..... pois, realmente não devem entender grande coisa, já que a linguagem não é contemporânea e os atores portugueses falam estupidamente rápido (generalização talvez injusta, mas baseada em todas as peças a que já assisti). Em suma, não é esterco, na minha humilde opinião (refiro-me tanto ao texto como à interpretação).
Aqui têm resumo/ apreciação crítica A peça "A Farsa de Inês Pereira" é uma obra clássica da literatura portuguesa, escrita por Gil Vicente no século XVI. A encenação da peça pela companhia PNL (Porto Newbie’s Lab) apresenta uma interpretação contemporânea e dinâmica da obra, que consegue entreter e transmitir a mensagem satírica de Vicente ao mesmo tempo. A história da peça segue a personagem Inês Pereira, uma jovem preguiçosa e ambiciosa, que decide não se casar com nenhum dos seus pretendentes para não ter que trabalhar. Ela é enganada por um padre, que promete que ela vai casar com um homem rico, mas acaba por se casar com um rapaz pobre e ignorante. A peça é uma sátira sobre a sociedade da época, especialmente em relação às mulheres e à sua posição social. A encenação da companhia PNL destaca-se pela sua abordagem criativa e contemporânea da obra. A peça começa com um vídeo projetado no palco, que apresenta a história de Inês Pereira em desenhos animados. Esta introdução cativante e inesperada cria um ambiente descontraído e lúdico que prepara o público para o que está por vir. Os atores da companhia PNL apresentam performances fortes e convincentes, especialmente a atriz que interpreta Inês Pereira, que consegue transmitir a preguiça e a arrogância da personagem de forma cômica e ao mesmo tempo crítica. O elenco também apresenta uma ótima química em cena, tornando a peça ainda mais envolvente. No entanto, em alguns momentos, a encenação pode ser um pouco exagerada e caricatural, o que pode tornar algumas cenas um pouco cansativas. Além disso, embora a abordagem contemporânea da peça seja interessante, em alguns momentos ela pode afastar-se muito da intenção original de Gil Vicente. Em resumo, a encenação da peça "A Farsa de Inês Pereira" pela companhia PNL é uma interpretação interessante e bem executada da obra clássica de Gil Vicente. Apesar de alguns momentos exagerados, a peça consegue transmitir a mensagem satírica original de forma eficaz, ao mesmo tempo em que adiciona elementos criativos e contemporâneos.
Parem de dizer que está uma merda, também estou aqui por causa do exame, no entanto reconheço que isto é uma peça bastante conseguida. Não digam essas coisas à toa e aprendam a degostar a arte
Portanto....Acho que a única coisa que aprendi com isto e que às vezes mais vale ler só o texto e me poupar-me de pesadelos e lixívia nos olhos por conta do conteúdo destas interpretações. Passados 10 min: Já n vou a tempo estou traumatizado AJUDA. Passados 20 min: Melhor parte: Quando fazem sons de ovelha no início sinceramente foi o que me fez continuar. 47:08 a melhor parte começou! Aprendi mais espanhol do que no 3ºciclo inteiro e além disso aprendi a saltar melhor! Resumindo n percebi nada e vou ler o manual.
Verdade. O problema é: quase todo o cómico da peça é algo que seria considerado engraçado apenas na época, ou que requer um conhecimento da Idade Média de que poucos dispõem. O objetivo aqui é _adaptar_ a peça à linguagem e costumes atuais. É uma boa ideia, só não funciona como esperado.
@@lowreslireas Peço desculpa mas tal é mentira pois o que tinha piada na época tem piada ainda hoje... Além de que o decorrer da acção dá contexto e consequentemente esclarecimento do tema que está a ser tratado. Todo o resto pode ser lido nas notas de editor e afins que todos os livros e panfletos têm... Se percebemos Shakespeare, Marlowe, etc... No original, porque não poderemos perceber Vicente? Poderia alargar a questão mas enfim... Com ideias e adaptações deste tipo... É compreensível o desinteresse pelas letras portuguesas...
Diferentemente da maioria aqui, vim por vontade própria, porque gostei de estudar a peça e fiquei mais interessado na bibliografia de Gil Vicente. Esperava ver algo de tão boa qualidade quanto o texto vicentino, mas... que bela d'uma bosta com que me deparei. Misturam humor erótico com linguagem gestual mesmo infantil e praticamente excluíram quase qualquer rasto da comédia do original (sei que muito do conteúdo da peça original seria difícil de compreender hoje em dia, mas era muito mais bem orquestrado do que isto). É, na minha opinião, uma tentativa falha de adaptar uma obra arcaica que, infelizmente, não evoluiu bem com o tempo, de modo que qualquer um que não esteja por dentro do ambiente Medieval não poderá ter o gosto de rir involuntariamente. Qualquer um que estivesse a assistir isto e chegasse a um trecho supostamente hilário, teria de rir mais por obrigação persuasiva, pena, ou mesmo pela ridicularidade do quão forçado é o humor, do que por vontade própria. Não descredito o trabalho dos atores, pois parecem ser excelentes em seu trabalho, mas sim a adaptação do texto. Qualquer um que tenha tido sua(seu) professora(professor) a obrigar-lhe a assistir a este balde de esterco, diga-lhe para refinar o gosto em teatro.
Estou a ver isto porque quero entrar à universidade e como nao sou portuguesa tenho de estudar as coisas que os adolescentes estudaram. Estou a fazer o secundário pela segunda vez já com isto... 26 anos e acho isto uma porquería. Rezo por vocês guerreiros 😂 se tu es stor ensina alguma coisa interessante para esta vida deixa já de seguir modulos... Viva Argentina e Portugal
está linda a representação, mas tenho pena que não colocaram as credenciais do grupo. Quero mostrar aos meus alunos, e é uma pena não poder dizer a procedência (Grizoste).
