Que explicação maravilhosa. Sem termos difíceis e sem citações complexas. Tratando-se de Hegel você foi espetacular. Faça mais vídeos até o fim da fenomenologia do espírito. Por favor!
Para a filosofia analítica da linguagem (empírico-lógico-pragmática, antiessencialista) do século XX as leis científicas, das ciências da natureza e da sociedade, são apenas equações matemáticas que descrevem os fenômenos de modo exterior e quantitativo (não essencialista) sem menção segura, ou objetiva, em última instância, a quaisquer qualidades dos mesmos que são apenas nominadas referentivamente, devido os limites dos 5 sentidos e, consequentemente, do pensamento, ou razão. Sendo ambos, assim, os 5 sentidos e, consequentemente, o pensamento, ou razão, impossibilitados de tratarem das qualidades do objeto (o mundo) o que é demonstrado, cabalmente, pela impossibilidade empírico-linguística da elaboração das proposições protocolares (aquelas que se referem direta e completamente as qualidades dos objetos) e o fracasso da tentativa do círculo de Viena em estabelecer o critério epistemológico de verificabilidade e, depois, o de confirmabilidade, pergunto: o que você, professor Eduardo Chagas, a luz do seu referencial teórico metafísico (essencialista) hegeliano-marxista pensa disso?
Para a filosofia analítica da linguagem (empírico-lógico-pragmática, antiessencialista) do século XX as leis científicas, das ciências da natureza e da sociedade, são apenas equações matemáticas que descrevem os fenômenos de modo exterior e quantitativo (não essencialista) sem menção segura, ou objetiva, em última instância, a quaisquer qualidades dos mesmos que são apenas nominadas referentivamente, devido os limites dos 5 sentidos e, consequentemente, do pensamento, ou razão. Sendo ambos, assim, os 5 sentidos e, consequentemente, o pensamento, ou razão, impossibilitados de tratarem das qualidades do objeto (o mundo) o que é demonstrado, cabalmente, pela impossibilidade empírico-linguística da elaboração das proposições protocolares (aquelas que se referem direta e completamente as qualidades dos objetos) e o fracasso da tentativa do círculo de Viena em estabelecer o critério epistemológico de verificabilidade e, depois, o de confirmabilidade, pergunto: o que você, professor Eduardo Chagas, a luz do seu referencial teórico metafísico (essencialista) hegeliano-marxista pensa disso?
Sou engenheiro e a filosofia para mim é um hobby. Comento que notei que, em matéria de Hegel, os textos de apoio disponiveis em portugues (mesmo dos figurões) são de pessoas que possivelmente nem chegaram a tentar ler Hegel no original (ou pelo menos só passaram os olhos em vista) pois não consegui com nenhuma leitura anterior ver qualquer proximidade com o que se lê de Hegel no original. Por isso, não posso deixar de aqui registrar como me surpreendi com a absoluta clareza e coerência com os textos originais das suas explanações sobre o filósofo. Seus vídeos permitiram um grande avanço para mim na filosofia de Hegel. Só me cabe dar lhe os parabéns e incentivá-lo a continuar. Que bom ver que ainda há pessoas altamente competentes neste país.
Experimentei as mesmas dificuldades em meu TCC, o que me ajudou de sobreforma foi ler a fenomenologia pela tradução americana, pois ainda não domino o Alemão. Acredita que valha a tentativa, há a possibilidade de baixar a versão americana pelo google grátis.
Olá! Muito obrigado pelo incentivo. Realmente, faltam textos que analisem no detalhe a obra de Hegel. Segue o lind de meu trabalho de mestrado. Foi a muito tempo atrás, mas talvez seja útil: www.edufro.unir.br/uploads/08899242/ebooks/ebook_a_fenomenologia_do_espirito_de_hegel.pdf
Olá! Não tenho no momento, até pelo fato de a universidade estar sem aulas presenciais no momento. Mas se tiver alguma pergunta específica, pode fazer. Obrigado pelo contato!
Brigadão! Também percebi isso. Tem poucas explicações mais detalhadas sobre Hegel, especialmente analisando o próprio texto. Tem muitos textos gerais, mas quando a gente vai pro texto, quase não consegue "decifrar". Abraço