Que bom que encontrei aqui Filosofia Pop , assisti um dia na madrugada e não conseguia desligar a tv, o assunto me instigou, e o raciocínio lógico do debate me representou em vários aspectos... parabéns gostei muitoooo!!!!
Excelente conversa. Quanto a questão formulada para o Gustavo Krause, alguns disseram aqui que ele se enrolou, que não respondeu nada. Eu diria que muito pelo contrário, já que a postura dele foi ter o máximo cuidado possível na resposta com dois idosos, pois nunca é fácil para alguém que crer, ainda mais sendo idoso, ouvir algo contrário que lhe é importante. Mas eu responderia de outro modo. Dizer que há uma harmonia ou uma inteligência no universo e que isso só poderia advir da existência de um Deus é resultado da nossa maneira de ver o mundo. Ou melhor, da nossa necessidade em CRER que haveria essa propagada harmonia. Segundo, dizer, como a senhora disse, que não foi Deus que criou o mal, isso põe em cheque certos atributos de Deus, como por exemplo, o de onisciência. Ora, uma vez que Deus sabe que tudo que foi feito e o que se fará, então, Ele, já sabia que antes de criar o homem que esse homem iria pecar, pois se não soubesse não seria onisciente. Então, quem criou o homem pecador foi Deus, pois antes desse homem existir Ele já sabia que esse homem iria pecar e mesmo assim não fez nada. Logo, se Deus é onisciente não há livre arbítrio, se há livre arbítrio, Deus não pode ser onisciente. A afirmação de um anula o outro.
Marcius Lopes, algumas vezes fiz questionamento à crentes sobre destino e livre arbítrio, pois de acordo com a bíblia o primeiro não existe, mas Deus já sabe de tudo que nos acontecerá . Nenhum soube me explicar. Então eu fico sem entender a lógica desse pensamento. Se Deus é onisciente, então é pq não há livre arbítrio, existindo, assim, o destino, oq contraria a afirmação da bíblia.
Deus, é simplesmente nossa e particular criação, ele não existe, mas nós temos que tê-lo(enquanto povo), a idéia seja monoteísta ou politeísta, qualquer uma delas, reflete nossa carência de um super herói. Nós humanos, temos essa necessidade, é quase que um combustível psíquico coletivo, nos tornamos em contra partida, até seu escravo.
Puxa vida faltou um lado da balança, não necessariamente um teólogo, mas um filosofo cristão como o Cortella, ou melhor ainda, um Filosofo ateu como o Pondé que tem frases como: "Virei ateu aos 8 anos" - Justamente por ser simplista quase infantil o argumento de que o mundo sendo como é Deus não existe "Acho que o universo seria muito mais interessante se existisse Deus" "Interessante essa ideia de um ser que não cabe na linguagem" Por ultimo eu fecho com um pensamento meu, de que é um erro colocar sobre o mesmo guarda-chuva de argumentos Deus e as Religiões, sendo sim, ambos manifestações e ideias humanas, porem ideias distintas. Sou ateu também, meio que por escolher um lado mais obvio do não saber humano. Porem penso que só é possível um mundo sem Deus, se esse mundo também for sem a existência da razão. O homem só pode pensar Deus, só pode recorrer a essa solução diante do absurdo da existência, justamente porque ele pode pensar.
Gostei muito ! Eu acredito em Deus , mas achei muito boa a parte dos dógmas . Por diversas vezes fui severamente criticado por achar fundamento no Budismo , católico , mormom e espirita . Hoje frequento um centro Kardecista mas continuo sendo podado por ver deus como um todo do universo e saber que somos realmente um grão de areia da praia diante de tudo isso . Todos a que me referi deveriam olhar para dendo de uma molécula e verá que existe uma determinância superior onde vários átomos se agrupam sem encostar entre sí porem formando uma força , isto é inteligencia suprema ! Deus .
Sugiro à Márcia, ou à direção do programa, que os convidados, ou a própria apresentadora, mediadora, incitadora intelectual, começassem o debate de ideias sempre pela conceituação dos temas em questão, a fim de que o "pop" pudesse compreender melhor sobre o quê e como, de fato, está se desenvolvendo a discussão. Neste caso específico, sem partir de uma conceitualização de "DEUS", fica muito difícil ter-se uma referência para ancorar as posições que serão manifestas.
Sempre bom falar sobre esse tema. Se Deus existisse, eu queria que o mundo fosse politeísta. Que isso fosse livre e pessoal. Sem dedos apontados. Até porque, se observarmos como Deus é tratado pelo ser humano, ele performa vários tipos.
Concordo com você fc fgndesigne. Não é possível falar equilibradamente sobre DEUS entre três ateus. Me parecem tão religiosos quanto os que creem em DEUS, pois pregam o ateísmo!Por que não chamam os grandes nomes da Teologia Cristã? Falam da pretensão de pensar sobre DEUS abertamente, no entanto, eles se falam daquilo que não entendem. Vejam o que disse a convidada:"A existência de um continente chamado Africa é a prova da ausência de DEUS". Absurdo! "Se houver DEUS Ele abandonou a Africa". Falta de percepção e discernimento. Quem fica com a toda a riqueza concentrada em seu poder é DEUS ou os homens? É DEUS quem tira o pão dos pobres ou os ricos? Isso não um problema de ausência de DEUS, mas um problema nosso. Conversa sem endereço...
Jesus é uma pessoa humana e também uma pessoa divina ele é o meu super Homem e mais do que isso ele é a essência da vida ele é a pedra fundamental da de toda a construção da vida,ele é a representação máxima de Deus na terra,ele é tudo em todos e a ele toda a hora a gloria e todo louvor.te amo jesus.
Profa. Marília fez uma reflexão muito reducionista sobre religião, violência e exclusivismo. As relações dessas variáveis não são óbvias como ela colocou. Diferentemente, Prof. Gustavo foi coerente ao destacar a importância do indivíduo e suas relações sociais para a compreensão da fé. E a Tiburi no lugar comum da reflexão sobre a religião de mercado, minoria no espectro religioso.
Pessoal, existe diferença entre falar de Deus e falar sobre Deus. Teólogos falam de Deus. Filósofos podem falar sobre Deus. Para um diálogo mais aberto e mais múltiplo teria sido legal chamar um teísta e um ateísta pra conversar. E não só um lado da balança. Lembrando que dentro da Filosofia de maneira geral, Deus não é impossível, ele é improvável.
O sorriso de superioridade e de soberba é o que mata. Precisamos lembrar do velho Sócrates, nossa sabedoria está na percepção dos limites do nosso conhecimento. Somos limitados, ninguém sabe mais ou menos que outro. Tudo é incerteza, pensar o contrário disso, é ir contra o conceito da filosofia de não se apegar a verdades absolutas.
projeto interessante de promover debates filosóficos. Mas se quer debater o tema Deus, deveria ter convidado um Teísta e não dois ateus. Aí não há debate
Um grupo que crê naquilo que não pode provar que existe, outro grupo que descrê daquilo que não pode provar a inexistência. Onde está o conto de fadas? - Como disse bem Luiz Felipe Pondé, o ateísmo militante mostra sua face pueril; acho que discussões sobre os dois aspectos são muito enriquecedoras, mas perco o interesse quando alguém deixa de lado suas convicções de crenças, sejam essas crenças teístas ou ateias (uma vez que crer em Deus ou não crer não passa do fato de escolher no que vai acreditar) e passa a tratar o "outro lado" com a mesma paixão cega como torcedores em campos de futebol, isto é, a primeira coisa que acontece é a supressão do intelecto, para a fomentação das paixões sem nenhum propósito, que trata o outro como "não pensante", ou "do demônio" sem perceber pela escuridão da própria ignorância, que "ofender o outro em nome do que "eu" acredito é o mais legítimo exercício do "não pensamento". Não creio que acreditar na existência de Deus seja "um conto de fadas", assim com não creio que ateístas estão enganados por não crer, acho que os dois aspectos possuem pontos muito bem relevantes, e que grandes descobertas podem estar a um passo de serem feitas, isto é, se formos dignos o suficiente para aceitar o outro com suas diferenças, e isso não é teológico, ou filosófico, ou científico; isto é sobretudo humano.
"Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; " (1 Coríntios 1: 25-27)...
Um aquário precisa ser planejado, água com ph certo, temperatura controlada, algas, peixes que faça o trabalho de limpar ... e ainda assim, produtos químicos, 'trocar a água'. É uma arte! Quem cuida do imenso aquário deste planeta? Se o aquário da bolha de vidro entra em entropia, apodrece e morre, quem cuida do aquário do globo? Com todo nosso esforço de jogar lixo no aquário, é um milagre que a vida ainda lute por sobreviver. Quem troca o agua é Deus, mesmo. Quintana sempre genial, até mais do que ele mesmo percebia ou intencionava dizer.
Falar sobre Deus desperta muita polêmica pq todo mundo cria seu Deus de acordo com suas formações religiosas ou filosóficas. Penso em Deus como minha própria consciência, minha mente, como me comporto diante do meu próximo. Ele está dentro de mim. No entanto acho muito bom se acreditar num Deus, seja Ele criador, redentor, misericordioso, filosófico e vai por aí, graças a Deus.
"O nível de intensidade varia de acordo com o tempo e o lugar, mas é possível afirmar como sendo verdade que a religião não se satisfaz, a longo prazo não pode se satisfazer, com suas próprias alegações maravilhosas e garantias sublimes. Ela precisa tentar intervir na vida dos não-crentes, dos hereges ou dos que professam outras crenças. Ela pode falar sobre a bem-aventurança do próximo mundo, mas quer o poder neste. E isso é de se esperar. Afinal, ela foi inteiramente feita pelo homem. E não tem confiança em suas variadas pregações para sequer permitir a coexistência entre diferentes crenças." deus Não é Grande - Como a Religião Envenena Tudo - Christopher Hitchens
Eu dei DESLIKE... A princípio gostei da ideia do programa, imaginando interação mais presente da platéia e talvez os dois lados da moeda (como faziam os SOFISTAS e deixavam a problemática muito mais interessante). Mas o que assisti foi uma aula de ateísmo (NADA CONTRA), mas encarei como propaganda enganosa pois entendi como objetivo do programa uma conversação generalizada e não foi o que aconteceu... Basta reparar no posicionamento dos presentes...Os "CONVERSADORES" encontram-se acima dos demais, como demanda o figurino de toda classe dominante, sem contar que o cenário parece um tanto desconfortável (Por que não camas e puffs, onde acontecem os melhores insights?) Vou pontuar algumas observações extremamente pessoais para concluir. -Sobre os convidados "CONVERSADORES", esse professor pode escrever bem, mas se expressa com dificuldade, já a professora da USP inquestionavelmente tem muito conteúdo mas não pôde ser aproveitado no formato do programa. - Sobre o decorrer do programa...Sou agnóstica, mas achei uma falta de respeito aos crentes o posicionamento UNILATERAL e ao ridicularizarem a senhora que fez um comentário "talvez leigo" sobre o professor acreditar em DEUS só não saber disso, os três riram. -Penso que essa platéia estava bem entediada, pq é o que costuma acontecer em monólogos, uma conversa seria muito mais interessante... -Talvez uma "Marília Gabriela" no controle do programa impulsionaria o ápice dos prós e contras, pq assim como os crentes que acham que a CRENÇA não combina com a DÚVIDA, precisaríamos de uma apresentadora totalmente imparcial para colocar os convidados tbm em dúvida. -Por favor reformem! A ideia é muito boa, gostaria de curtir os próximos vídeos e desculpem o textão.(Mas entrei na onda do monólogo rsrs)
Também achei bem fraco o desenrolar do programa. Os argumentos foram muito ruins, na minha opinião não responderam nada. Fora o fato de se basearem única e exclusivamente na ideia de deus segundo as religiões monoteístas. Achei que apresentariam uma visão mais profunda. Sinceramente, considerei o programa 50 minutos perdidos.
Eu fui pulando de trecho por trecho e também achei muito fraco e desrespeitoso ou meio sarcástico. Igual a um livro que li, que é a história da humaninadadr
Quando se fala da possibilidade de viver num mundo sem "deus", fala-se de um mundo em que deus de facto não existe, ou num mundo, onde não existe a necessidade de falar, nem pensar dele ???
"daquilo que não se pode falar, deve - se falar"( Wittgenstein) Como um ser limitado pode falar do ilimitado? Um mortal, falar do imortal, ou o finito falar sobre o infinito?? Tudo isso não passa de especulações vazias!!! As possíveis "provas" da inexistência de Deus são mais incoerentes e vazias do que as evidências da existência de um Deus, Criador de todas as coisas!
Márcia, equilibra essa "conversa". Chama o Dr. Rodrigo Silva. Chama Leonardo Boff. Gustavo diz abertamente que DEUS não existe. O ateísmo é tão religião quanto a própria religião.
O pior do ateísmo não é apenas estar se tornando uma religião, mas dizer-se racional enquanto apresenta argumentos mais descabíveis do que a própria ideia a qual eles chamam de fantasia.
Poderiam ter convidado o Mário Sérgio Cortella ou o Jonas Madureira (ambos filósofos e teólogos). Afinal, para quem não acredita em Deus só pode falar mesmo de religião.
Olá, Márcia Tiburi ... A meu ver, a existência de "deus" como realidade ou ficção, é uma questão de definição rigorosa, do que de facto essa palavra efectivamente conceitua ... Eu posso afirmar que a palavra ateísmo, pela sua construção semântica, realmente significa a'firmação efectiva da existência de "deus"e não a sua negação !!! Note o seguinte: a capacidade humana, através da imaginação criou uma vastíssima obra impossível de negar. Então, porque motivo se "deus" for simplesmente uma construção da fantasia humana, não há-de também existir ??? Os computadores como hoje os conhecemos e utilizamos, nunca antes tinham existido até que um conjunto de cientistas e engenheiros os efectivaram !!! www.dailymotion.com/video/x2kqrou Amigavelmente - artur
Como sempre o povo fica flutuando em suas próprias ideias e não entram na ideia da discussão. Já conhecemos as ideias dos teólogos e de outros filósofos, é só pegar cada uma, analisar e tirar suas próprias conclusões!
E o lugar de fala? Sempre tão defendido? Onde está a oportunidade dos 'crentes conservadores' expressarem sua percepção. No 'lugar de fala' tão defendido por eles quanto a questões polêmicas, só quem não crê em Deus pode falar sobre Deus? África? Se este argumento do abandono fosse verdadeiro, a África seria o continente mais ateu do mundo, mas pelo contrário, além de um dos mais religiosos, seus povos voltam-se a fé monoteísta cada vez mais. Vamos trazer religiosos africanos de diferentes matrizes como religiões dos orixás, católicos, evangélicos e islãmicos e perguntar o que eles acham deste argumento. Embaixo deste argumento, está sempre a ideia de superioridade intelectual e cultural, na qual crer é coisa de pobre, de tolo, de ignorante e de gente subdesenvolvida. Mesmo argumento usado pelos filósofos estóicos contra os cristãos, a religião dos escravos. Dizer que a África é vítima de todas as atrocidades citadas por crer em Deus é no mínimo desleal e cínico, jogando fora séculos de história e contextos africanos que incluem sim a religião, mas muito mais de ambição e política que manipulou a religião. O simples argumento de que Deus não age na história da África, não prova que Deus não existe. Minha decepção com uma pessoa, não prova que ela não existe. E o simples fato de se decepcionar com Deus, mostra que Deus, no sentido de Deus verdadeiro, não é algo inventado. Se Deus fosse fruto de projeção de nossas necessidades psicológicas, deveria ser um deus segundo nossas expectativas, e não algo que nos deixe contrariados. Um único Deus é ilógico? Ilógico é não entender de um assunto e opinar. O debate deveria iniciar conceituado o que é um deus, e diferenciando do que é um ídolo. Um ídolo é alguém que é adorado, mas isso não faz dele divino. Ter 'superpoderes' não faz algo divino. Um Deus precisa ser eterno, sem origem, ou será uma criatura! Se for eterno, ele é o Criador, se é o criador fez tudo o que existe. Se fez tudo o que existe tem todo o poder para fazer tudo o que existe. Se é todo poderoso, só pode ser um, pois se fossem dois, e por acaso competissem, mostrariam que um deles, o vencedor, é o que tem todo poder, portanto o único Deus. Se empatassem, não seriam todo poderosos. Enfim .... bate papo raso .... sem lugar de fala, que essa galera aí tanto defende em outros temas, e sem ouvir quem precisa ser ouvido.
Como disse o rapaz no comentário. Digo: Cristãos falam de deus sem ateus do lado. Nada demais ateus falarem deus sem teístas do lado. Nunca há réplica numa igreja.
Eduardo Aguiar, acho um equívoco quando fala de o Cristão falar de Deus nas igrejas, então o q é igreja??? Uma edificação física??? Mas sendo o Brasil laico o Cristão fala sim do ETERNO CRIADOR ao lado de qualquer pessoa.
Você foi bem pontual ao falar de igrejas. Pois, creio eu, o tema fala de Deus em maneira geral, não especificamente o cristão. Existe diferença em falar de Deus e sobre Deus. Nas igrejas, fala-se de Deus. Filósofos falam sobre Deus.
Que comentário mais ridículo sobre a questão da existência de Deus e a África. Aspectos culturais nefastos existem em todo tipo de cultura, aí sim, de repente a gente pode encaixar cultura, religião e coisas afins... Mas mesmo assim, o homem por ser um ser racional, tem liberdade de pensar e escolher os seus atos. Agora o que detonou a África de fato foi o homem (branco, que se achava superior, quem sabe mesmo até um deus, com "d" minúsculo mesmo ) com o seu Imperialismo. Péssimo argumento da senhora que citou isso.
Quando no princípio da exposição a gente escuta algo como "E que mesmo quando não interessa a todo mundo interessa a muita gente; e mesmo quando não interessa a muita gente, interessa a todo mundo" já percebemos o quão insalubre vai ser essa merda de quase uma hora.
Só achei um paradoxo convidar duas pessoas para discursar a respeito do que não acreditam. 🤔 Imagino que exista algum filósofo que cogite a possibilidade da existência de Deus. Poderiam incluir um para que houvesse de fato um debate. #SóAcho!
5:45 Putz, ela acabou com a África nesse comentário. Se eu fosse africano e estivesse lá eu colocaria um saco de pão na cabeça pra ter condições de continuar a assistir o debate.
Eles podem falar sobre deus sem teólogos ou filósofos com opiniões diversas, eles são livres para isso, mas toda conversa não passa de uma conversa de bar para entreter ...
Pareceu-me que suas colocaçoes nao levaram em conta algumas realidades referentes ao religioso. Por exemplo, o fato da "Cruz". Um religioso, Jesus, que prefere se deixar matar do que matar, mesmo sendo inocente. Que impacto tem isso para a "ficçao" Deus? A "ficçao" "Cruz" é boa ética? Concernente ao debate ateismo, fico com Karnal que disse - mais ou menos assim - que cada um tem sua "muleta": uns, um copo de vinho; outros, um cigarro; alguns o saber; tantos, a musica; outros tantos, a religiao; alguns, o ateismo..... isto é, cada um precisa de um reparo, um abrigo, e no fim, cada um tem seu deus Pareceu-me que a professora encontrou entre os religosos somente os dogmaticos. Mas existem tambem os misticos. Madre Teresa sofreu de "ateismo" por muitos anos. Santa Teresinha nao via nenhuma luz no fim do tunel. Em plena cruzada, Sao Francisco encontrou um Sultao e fez amizade com ele. Os misticos de todas as religioes se portam como pessoas que creem porque é um absurdo (e aqui intrepreto a frase diferentemente da professora), isto é, crê-se no Inefavel, no Misterio que nao se pode conter em linguagens, representaçoes, signos, imagens, conceitos e gramaticas (psicanaliticamente falando). Ora, se eu nao tenho a posse da verdade, resta-me somente o silencio e o desarmamento. Por fim, diria que a obra "A Paixao de GH" de Clarice Lispecto é fantastica no sentido de entrada no misterio da ficçao Deus. A obra termina com a seguinte frase: “A vida se me é, e eu não entendo o que digo. E então ..... (aqui omito o verbo usado por Clarice, pois gostaria de deixar em "debate" sobre o que a vida exige a fazer com ela, pois a vida se me é... e agora?) saudaçoes, Joao
Assisti e, apesar de não ver nenhuma novidade, gostei. Achei engraçado quando o senhor fez a clássica pergunta de que "apenas o fato da nossa existência já não seria uma prova da existência de deus", o Gustavo se enrolou todo, falou, falou, falou e não disse nada. Ficou claro que quando ele conversa com intelectuais a conversa flui, ele fica à vontade, mas quando conversa com crentes ele fica pisando em ovos, sem querer "magoar" e, principalmente, ele sabe que não adianta explicar pra quem está decidido a não querer entender. Em suma, eu gostei mais das colocações da apresentadora do que dos convidados.
Porque não convidam um teólogo pente costal Bíblia pura para o debate para equilibrar.tem filosofias que ajudam o Homem a pensar correta mente porem tem outras que servem apenas para distanciar as pessoas do criador,prefiro uma Paulo da vida que condenou a vã filosofia dos Homens mas conservava a verdadeira filosofia ou a melhor da filosofia que reconhece a soberania do todo poderoso. se que podes me entender!
Gostei muito, porém as perguntas finais foram mal respondidas! Fizeram rodeios e não responderam! Esperava mais das respostas, vendo que as perguntas foram simples!
Ainda acho que o grande problema é o monoteísmo. Quando vamos até o politeísmo do Candomblé, por exemplo, essas questões desaparecem. O mal existe assim como o bem e ambos trocam de lugar muito facilmente. Há ciúme, há inveja, há caridade e assim por diante. Até a forma como os orixás se manifestam e mais interessante do que a manifestação dos santos. Sendo assim, acho extremamente complexo esse argumento do físico. Não acredito que pessoas boas se tornam más com a religião. Entre o bem e o mal há uma amálgama.
Pelo amor de Deus, ninguém explica Deus. Fui servidor do SESC no Mato Grosso, literalmente no Sesc Pantanal, sempre tive a honra de ter servido ao sistema S, mas a partir de hoje, não falarei mais que servi a esse sistema.
Acho que a conversa se confundiu em discutir sobre a crença e os crentes em deus ao invés de discutir de fato os diversos conceitos de deus. Faltou um ponto de vista teológico sim. Faltou principalmente ser tratada a experiência de deus na humanidade e o evoluir desse conceito com a pós-modernidade. Mas o debate não é menos relevante por isso. Só um tiquinho presunçoso esse "rebate ateu" excessivo. É tão fraca e recorrente a argumentação do quanto deus é um conceito frágil só porque existe miséria, desigualdade, injustiça, homicídio, grandes tragédias. Embora o deus monoteísta do islamismo, cristianismo e judaísmo sejam dominantes, tratar apenas disso é muito óbvio e muito raso. Clarice Lispector na sua obra A Paixão Segundo G. H. tem umas tiradas ótimas sobre a experimentação de deus: "Deus que, se eu amava, não compreendia o que Ele queria de mim. Ele queria que eu fosse seu igual, e que a Ele me igualasse por um amor de que eu não era capaz. Ele queria que eu fosse com Ele no mundo. Ele queria minha divindade humana. Um humano é uma sensibilização, um orgasmo da natureza. E que, só por uma anomalia da natureza, é que, em vez de sermos Deus, assim como os outros seres O são, em vez de O sermos, nós queríamos vê-Lo. (...) E agora eu estava diante Dele e não entendia - estava inutilmente de pé diante Dele, e era de novo diante do nada. Me fora dado tudo, mas eu quisera mais: quisera saber. (...) A explicação de um enigma é a repetição do enigma. O que És? e a resposta: És." Deus não é necessariamente o bem maior levando em conta algumas vertentes filosóficas. Como para Espinoza, Deus é perfeito não por ser bom ou belo, mas por ser o que é, do jeito que é, como só poderia ser. Deus é tudo o que acontece, e isso é belo porque acontece, independentemente da moralização e idealização humana. Enfim. Há muito o que se discutir a respeito desses diversos deuses que vão muito além da caixinha da religião ou do bem e do mal.
Perdoe-me, mas não acho justo. Mesmo sem a pretensão de um debate seria interessante a presença de um teólogo para equilibrar o tema. Uma vez que foram usados argumentos tendenciosos sem direito à réplica. É preciso ter base teológica para destrinchar certos "assuntos teológicos". O assunto "Deus" é, por excelência, filosófico e não merece ser tratado com leviandade.
Deus = as leis da física, química e biologia. Nem bom nem mau! Apenas é! Mas não compreendemos bem como a física, química e biologia funcionam, suas interações etc. adoraria ter certeza da reencarnação como uma lei da natureza.!!! Mas… acho que sou um agnóstico deísta…. Acho
Dialogo "Laico" e "'Democrático", entre e somente ateístas, com o tema DEUS? Piada? Esqueceram, ou nunca souberam o sentido etimológico da palavra Dialogo... A conversação filosófica entre pensadores da mesma língua se torna DOUTRINAÇÃO! Eis que se desenvolve mais uma "religião", um pouca mais audaciosa, essa não pede dinheiro dos fiéis, usa o dinheiro do estado para promover seus cultos ...
Tive inicialmente a impressão de que o programa seria bom, porém ao assistir achei que faltou o principal: uma opinião diferente. Os participantes e a apresentadora concordam em tudo. Assisti uma aula muito ruim de ateísmo, porque os argumentos foram fracos, o argumento do mal no mundo não exclui a existência de Deus, assim como a argumentação do bem no mundo não prova sua existência. A lógica politeísta possui vários argumentos contrário, sendo até mesmo o argumento monoteísta mais encaixado com o conceito de filosófico de Deus. Porque a ideia de um Deus absoluto, pressupõe que não lhe falta nada, para que possua outros deuses. O escritor André Comte-Sponville, que é ateu, tem em seus livros argumentos a favor do próprio Deus que colocam todos os argumentos desse vídeo no lixo. No final acho que faltou uma contra argumentação e por isso achei o programa até tendencioso. Não assistiria um novo programa, a menos que essa falha seja corrigida.
+Gabriel Sanpêra Olá! Na revista de novembro do ano passado, fizemos uma matéria sobre o programa. Confira: www.sescsp.org.br/online/revistas/edicoes/615_REVISTA+SESCTV+112015#/tagcloud=lista
A ideia do programa é boa, parabéns. Devem observar a forma de intervenção dos entrevistados e não ter medo de de mediar os diálogos. Muitas falas sem sentido e descomprometido com conceitos básicos das religiões! E falas longas sem seriedade.
COITADOS OS ALUNOS DESSES PROFESSORES ELES RODEIAM RODEIAM E NÃO EXPLICAM NADA IGNORÂNCIA SE ELES ACHAM QUE DEUS NÃO EXISTE PRA QUE ELES PERDEM TEMPO DEBATENDO SOBRE O INEXISTENTE
Eu, de novo, esse convidado Gustavo Bernardo, falando dos Ateus, não, ateísmo não é uma crença, é constatação, isso não tem nada a ver com crença, crença, pela segunda definição implica em fé. Ateus, não tem doutrina, a ciência é o nosso argumento, não crença, a final, voce não precisa ter fé na gravidade, nem na energia elétrica, nem no magnetísmo, em praticamente tudo que o faz viver hoje em dia. Então, quando vemos argumentos duvidosos de alguém que se diz ateu, já na pagina dois(digamos assim), ele se revela com tendências religiosas, sempre com aquele papo furado de que o Ateu também é um crente. Me poupe, né.
Não se pode fazer um debate sobre Deus, sem a presença de um teólogo, no mínimo. Para mim é um debate absolutamente equivocado de quem não sabe o minimamente necessário para falar de tema tão complexo. Faltou respeito, transparência, dignidade. Os argumentos que utilizaram são fatídicos, presunçosos, de quem está totalmente desatualizado sobre o tema. É preciso reparações. Não que Deus necessite ser defendido. Não é este o caso. Mas se deixou de dizer muita coisa que deveria ser dito. Até o grande Nietzsche teve respeito ao falar sobre Deus. E vocês, quem são?
kkkkkkkkkk velho ela usa a visão de Cristo como certo e errado usa a visão dele pra julgar ele próprio kkkkkkkkkk se existe um bem e pq a um ser inquestionável que servi como referência
nosso o argumento do professor sobre a existencia de Deus precisa de mais fundamento professores nos trazem mais coisa s por favor voces negam Deus dando a ele sua existencia
Que interessante. Três ateus falando sobre Deus. O Ateu ele crê em Deus mas não entende. Ele tem raiva dos erros da religião e cria aversão a Deus por causa da religião. Na verdade o que ele não entende é que Deus e religião são coisas totalmente distintas. A religião quem inventou foi o homem e não Deus. O próprio JESUS chama os Religiosos de Víboras. O Ateu só entenderá Deus quando sair da zona de conforto. Aí o cara diz que tem inúmeras provas científicas da não existência de Deus, nunca vi uma afirmação tão infundada. Sendo que a realidade é completamente oposta. Seja justo e ouça os dois lados queridos. Abraços Deus vos abençoe. Na próxima me chama pra discussão. Não sou religioso sou discípulos de Jesus, bem diferente.
O tema é instigante e muito interessante; contudo, na minha opinião, o desenrolar das questões levantadas é altamente tendencioso; a conversa toda gira em torno de intelectuais que compactuam da mesma opinião, sem "o outro lado" da conversa. A própria Márcia, que conduz o fio, insiste em fazer com que "Deus" seja negado, mesmo quando Gustavo tenta ser imparcial. Uma pena que um debate tão interessante, acabe se tornando numa doutrinação ateista, tão ridículo e infrutífero quanto uma doutrinação teísta. Esperava mais intelecto e menos "crença".
Enquanto o assunto se desenrola somente com os três, a coisa até parece ter um sentido. Mas, quando entra o primeiro cara perguntando, a coisa vai por água abaixo. O cara Ateu não consegue explicar nada rs. Joga pra lá, joga pra cá e não sai nada. No final das contas após a pergunta da senhora, ele assume que não acredita em Deus porque ele não quer simplesmente kkkk. Bom o video é conduzido pela Marcia Tiburi, ela que acredita no Governo de Dilma Rousseff, e que escreveu um livro chamado: Como dialogar com um facista rs, mesmo ela afirmando que é impossivel conversar com um facista. Então não vai ter muito lógica mesmo. No final das contas eu aprendi que que golfinhos e baleias são mais inteligentes que homens, vou contratar uma baleia para fazer meu imposto de renda em 2017.
1. Você associa religião com política de forma pejorativa e para desdenhar a posição da pessoa baseado na sua opção política. 2. Você cita uma obra da condutora da entrevista como parâmetro de controvérsia do debate porém, 2.1 Você errou o nome do livro e 2.2 é perceptível que vc não leu pois se tivesse lido não teria a referência mal feita. 3. Você pensa que é dono da verdade por acreditar em deus e que se 1 pessoa não "quer" crer, consequentemente todas as pessoas que não acreditam é porque não querem, isso por si só afirma que os que creem, creem porque querem crer, então isso sim é uma contradição da religião altruísta e legítima do "creio porque é real e tenho provas que existe". 4. Você se acha o dono da verdade pois desdenha as definições alheias de deus, e tudo isso é perceptível no seu comentário.
Exato, se tivesse lido o livro, saberia que o livro nao é um manual ou tutorial ensinando as pessoas como conversar com fascistas. Ela diz justamente o contrario, que, na verdade, nao ha dialogo com o fascista, exatamente porque ele eh avesso a conversa, ao dialogo.
bom o dialogo e pertinente e possui um peso intelectual porem faltou o teologico min desculpe amo o estudo porem este dialogo e bastantte profundo e faltou a cristologia pneumatologia a angeologia a soteriologia a eclesiologia a harmatiologia e a escatologia e a antropologia crista faltou a essencia meus amigos como as pessoas falam da existencia de um deus ou de deus sem estudar a sua propria palavra bom sou um teologo e luterano e nunca min deparei com uma dialogo tao vazio
O barbudinho deitado vendo o debate é ótimo. É o retrato de como Deus se esvaziou em nossa mente ao ponto de se tornar um mero conceito, ao ponto de seu tema virar cantiga de ninar marmanjos hedonistas. Só faltava eles acenderem um baseado.
