Li esse livro a primeira vez no ensino médio e me impactou bastante, me propus a revisitá-lo todo ano e desde então já o reli 8 vezes. Tornou-se um favorito da vida! Um trecho que eu amo nele: "Em um estranho sentido, éramos livres. Tínhamos chegado ao fim da linha. Não tínhamos mais nada a perder. Nossa privacidade, nossa liberdade, nossa dignidade: tudo isso tinha acabado. Estávamos despidas até o osso. Assim nuas, precisávamos de proteção, e o hospital nos protegia. É claro que primeiro o hospital nos desnudava -, mas isso apenas reforçava sua obrigação de nos dar abrigo."
Não conhecia nem o livro e nem o filme. Achei muito interessante pela forma como você falou dele no vídeo. Vou procurar ler 📖 sim. Valeu 👍 a dica e excelente conteúdo do seu canal. Estou curtindo vários vídeos.
Mell, tenho que trabalhar agora, vou assistir ao vídeo depois, mas tive que vim falar: você está tão linda, tão maravilhosa, dá pra ver a sua felicidade e autoconfiança transbordando em você!❤❤❤
esse livro é muito especial pra mim principalmente pq eu tenho o mesmo diagnóstico que ela, e esse livro é a descrição mais acurada de como a mente de uma pessoa com border funciona, além de ser um livro que, pra uma pessoa sem transtornos como o nosso, ativa aquela dissonância cognitiva e chega a me incomodar como as pessoas não compreendem que dizer “eu sou além do meu transtorno” não é “meu transtorno é uma parte ignorável em mim”, mas sim “eu sou gente como qualquer pessoa, mesmo tendo essas características”. é um livro que eu gostaria muito que as pessoas lessem com mais sensibilidade e empatia ao invés de medo de ser como ela, como muitas pessoas relataram, pq é justamente isso que leva ao estigma das doenças mentais, o que nos leva a estatísticas como por exemplo que pessoas com borderline são mais prováveis de sofrerem abuso sexual e de serem vítimas de violência doméstica, então esse livro é muito mais atual e muito mais necessário do que parece, mesmo sendo desconfortável
Sim, total, Lily! Eu percebi justamente isso, que o livro procura construir um ritmo de leitura que nos leva a pensar na pessoa Susanna, e não no diagnóstico dela. Ao final, ela faz comentários sobre isso, ao ler a ficha de internação dela. E nós, leitores (principalmente nós que não temos esse transtorno), podemos perceber também ali como o que tá escrito não é nada perto do que é a Susanna, ou do que lemos sobre ela até ali. Ela é muito mais do que isso, e isso não a define.
Faz bastante tempo que li esse livro, lembro que adorei na época, achei bem corajoso da parte da autora contar essa história. O filme, no entanto, só consegui ver agora e amei fervorosamente, até mais do que o livro.
Sempre gostei do filme e fui ler o livro ano passado. Adorei. Tenho lembranças muito forte de passagens que me marcaram, a parte em que ela fala das enfermeiras, como elas viam nelas a possibilidade da vida jovem, vive na minha cabeça
