chorei assistindo pq antes do rap entrar na minha vida eu nao tinha orgulho da minha cor, hoje em dia é totalmente diferente, eu aprendi a me amar, aprendi a ter orgulho da historia do meu povo, aprendi a nao ter vergonha do meu cabelo enrolado, aprendi a ser negro com orgulho
Primeiro passamos pela fase da não aceitação, de tentar embranquecer de alguma forma. Nos adequamos a um padrão, nos escondemos do mundo. Depois vem a consciência de nossa luta, de nos enxergarmos como atores sociais. Aí surge o orgulho. Gritamos pro mundo NEGRA! SIM, SOU NEGRA! Então partimos pra vida como se despertassemos pra um outro mundo. Identidade, ancestralidade, história. Minha vida. Lindo poema.
Oque me deixa mais triste é lembrar que a escravidão me roubou o direito de saber minhas origens, saber que meu antepassados negros e índios carregavam um peso muito grande nas costas.Que hoje mesmo com embranquecimento da minha família percebo o quanto meus antepassados sofreram.
Orgulloso de que Victoria Santa Cruz sea peruana, en la etapa escolar deben sensibilizar a los alumnos, sólo así tendremos mejores seres humanos en el Perú.
No se si Doña Victoria llego a ver todos estos comentarios ,en su mayoria de brasileños, como la halagan y se enorgullecen de su poema !! como peruano no puedo más que sentirme orgulloso !!
+Sensitive Samurai yo estuve en Perú en enero de 2016. Mi sorpresa fue ver cómo en Cusco los niños me señalaban y se sorprendían por mi color: "mamá, mira una niña negra", o un señor decía: mira su cabellito. Realmente, fue una situación muy inesperada para mi, desde ese entonces, admiro más a los afroperuanos. Es necesario hacer mucho en tu país, no es sólo indígena.
No es discriminacion es solo sorpresa y desconocimiento. En Perú los afrodesendientes solo llegaron a la zona costera en valles y ciudades cerca al mar.Los afrodesendientes nunca se aclimataron a las zonas alto andinas .donde predominan o son mayoría indígenas y mestizos por eso nunca han visto o es poco frecuente personas afrodesendientes por eso la sorpresa pero una vez que se habitúan y los conoces es la gente que menos discrimina ya que han sufrido la discriminación por siglos.
@@ihgnacio yo si considero que en parte muchos de la sierra tambien caen en la discriminacion, como puede causarte sorpresa una realidad que existe en nuestro pais, es como no conocernos a nosotros mismos, y por lo general esa sorpresa que le dices casi siempre va acompañada de una sensacion de rechazo porque nuestra sociedad tiene una historia de racismo muy antigua, cuando fui a chincha hace tiempo por ejemplo habian unas estatuas de negros colocadas al momento para la foto, como si fuesen algo raro o novedoso, igual que lo que le paso a la chica en cusco, esa sorpresa que dices tiene de forma sutil ver a los negrxs como raros o distantes " como ahh alla estan los negros miralos que exoticos" pero nones asi no hay una identidad en el peruano me incluyo donde se considere a lo afroperuano como parte de, es comk ahhh ellos solo estan en chincha y ahi nomas entiendes??? Si eso no es autocritica a nuestra sociedad entonces que? Victoria santa cruZ hizo este poema por las entonces
Eu sofri racismo na escola e falaram q eu era o racista e dps desse lindo poema eu aprendi a sentir orgulho da minha cor e agora eu me sinto negro com orgulho
O que mais me chocou no poema musicado foi a frase "não tinha nem completado 5 anos...".Ela somente tinha 5 anos de idade quando apontaram o dedo para ela e disseram "NEGRA!",como se fosse um adjetivo pejorativo. Se avaliarmos a biografia da Victoria, dá-se para notar que a primeira vez,a qual ela fora excluída de um determinado grupo social por conta da demasiada melanina em sua pele,os indivíduos não passavam de crianças,menores de 10 anos de idade,caracterizados pela ausência de opinião formada.Por conseguinte,foram influenciados pela própria cultura, cultura essa que prevalece e fazem uma sociedade promíscua e preconceituosa
Este poema retrata a história de muitos negros, principalmente a minha. Levantei a cabeça sim, negro é gente. Gente que pensa, que faz, que esforça, que luta, que aprende, que ensina, que tem dificuldade, que merece, que cuida, que entende, que insiste e persiste. E muito mais... NEGRA com sorriso no rosto, mesmo em momentos de dores.
Orgullosa de la Sra Victoria Santa Cruz... orgullosa de ser Peruana... y orgullosa de ser mestiza, mezcla perfecta entre mi padre chocolate y mi madre leche... Feliz y orgullosa por NEGRA Soy...
Victória era uma pequena criança que brincava com algumas colegas na rua, quando uma nova moradora da vizinhança chega e diz "se essa negrinha brincar, eu não brinco". Ela riu e pensou ironicamente que a menina que acabara de chegar já queria impor regras. Qual foi sua surpresa ao se deparar com a rejeição de todas suas colegas, que a expulsaram da brincadeira! Conheceu a realidade de ser negra! #TristeRealidadeDoRacismo
eu não sabia dessa história, mas imaginei q seria algo assim, o bom foi que ela foi se descobrindo enquanto negra e dentro de todo processo que todas nós negras passamos nasceu essa poesia que é a história geral de nós negras, quando ela fala em cabelo então... alisei tanto o meu antes de descobrir que o q tenho também é bonito e tem que ser valorizado por mim, é a minha raiz, minha estética, minha cor NEGRA!
Forte e impactante! Belo como o canto de um guerreiro disposto a enfrentar o percurso e as tortuosidades impostas na sua trajetória de vida! Parabéns, Victória!
Que poema!!! É forte, é impactante, que interpretação, causa uma forte emoção, por infelicidade humana, nossas tecnologias evoluíram em uma velocidade brilhante, porém o ser humano continua regredindo, o preconceito é gritante, pessoas morrem porque o ser humano ainda não sabe amar...
Este vídeo entrou muito forte em minha vida principalmente,quando ela sita um dos refrão querem nos chamar de gente de cor para nos evitar,e lógico sua energia contagiante expressando sou NEGRA SOU!
É das coisas mais lindas que já assisti por essas bandas! Que força, que mulher, que artista sensacional! Vale um destaque também para os demais artistas envolvidos na performance.
Novembro de 2023 e ainda tão forte e atual como nessa época não temos que ser contra o racismo e sim antiracista sejamos realista isso não vai acabar mas se nos posicionarmos vai diminuir muito.
Esse vídeo provoca em nós a conscientização do que somos e também o orgulho da nossa raça... Cada vez mais avante em assumir e honrar o que somos entendendo que não há nada que nos desabone nessa sociedade. Muitos ainda precisam ouvir e entender o que diz esse vídeo.
Um bom dia mundial em homenagem aos negros e negras desse mundão de Deus tao abençoado, e como como dizia nossa cantora Sandra de Sá interprete da musica brasileira e romantica Sarara Criolo! Voce ri da minha roupa Voce ri do meu cabelo Você ri da minha pele Você ri do meu sorrizo Mas na verdade e que,você tem sangue criolo,tem cabelo duro sarará criolo,sarará criolo, independentemente de qualquer ser humano,todos temos sangue criolo porque ninguém gosta de ser injustiçado e por isso que cada ação tem uma reação, gente vamos ficar focados na palavra respeito ao próximo amei esse vídeo que fez lembra da Grande Sandra de Sá você é uma linda cantora bjs pro mundo e esse vídeo novamente.
Na auto aceitação de qualquer um que sofre preconceito por aspecto físico. É uma coisa maravilhosa e empoderadora pra qualquer um que já sofreu simplesmente por ser o que é. Lindo demais.
Victoria Santa Cruz, si en la calle te llamaron negra, para insultarte, yo te digo que esa voz, salió de un corazón perverso, porque es perverso el corazón del hombre, y no hay perversidad en el color de la piel, así, que ya esta escrito tu poema con letras de oro y usted poetisa al deceso, ascendió al selecto grupo de "los Poetas Muertos" ¡ ya eres aquella estrella que brilla en el negro firmamento!
Não dá pra descrever o que senti agora! Assistir esse trabalho, me fez reafirmar o que sou! É a busca intensa por uma identidade que por tempos foi deflagrada e massacrada por muitos! Minha pele NEGRA,a nossa pele NEGRA é linda, é singela e delicada, porém marcada por tempos difíceis. Quem ainda não assistiu vai ver!
*Um dos poemas mais fortes e lindos que já ouvi e li, a interpretação feita pela Victoria Santa Cruz é de se arrepiar e emocionar, e o que deixa mais especial que não é palavras jogadas ao vento e sim uma vivência de quem lidou com rejeição e racismo*
Quero aqui neste espaço democrático, dizer realmente o que penso. Penso que não tenho cor. Não por uma simplista visão ou pseudo intelectualidade. Penso que não tenho cor pois quando ainda pequeno, nada me disseram; nem se era feio ou era belo, Simplesmente nada! Era, pobre, afinal.... Pobre e brasileiro. Um latino americano que nem espanhol sabia ser a língua oficial deste nosso continente. Por falar português, não entendia meus irmãos latinos, mesmo estando espremido entre tantos, tinha a horrível sensação que meus vizinhos não eram "meus" E eu era de quem? Da minha mãe e de meu pai, logicamente, alguém tratou de dizer. Mas isto não me satisfazia, pois eu não podia brincar com meus pais. Eles estavam trabalhando; dando duro para ter o que na mesa por, que pudesse ser engolido, sem da mesa ter diminuído. Quando ia à igreja, acompanhando minha mãe, todo domingo, ouvia um padre velho num vestido estranho, dizendo em portunhol o que era pra ser aprendido. Porém, afinal, qual era minha cor? Mesmo aos dezesseis ninguém ainda me tivera dito! Meus cabelos eram...., bem, na frente um pouco crespo; no topo um redemoinho e por detrás, por pouco era liso. Minha pele branca? claro que não. Era rosácea, se tanto. Meu senhor Jesus Cristo!!! Quando fui tirar o documento de identidade a lei havia mudado. Não se constava mais a cor da pele nele registrado. E eu era um homem. Afinal, aos dezesseis eu já era emancipado! Pouco depois, juntei alguma "plata" e comprei um rádio amador, ou rádio px como por aqui se diz. Pensei que ia ganhar o mundo, porém.... que decepção! Com os brasileiros que falava, não me sentia da família, já que uma língua código era a usada. Inglês, não sabia nada, porém, portunhol, ah, aí eu me garantia. Meu primeiro Q.R.M. internacional foi com um taxista em Santiago. Alex era seu nome. Poxa vida, estava falando com "o Chile"!!!. O companheiro de rádio fora muito gentil. Conversamos por uma meia-hora ou mais até que ele pediu licença para sair e atender a um passageiro. Foi um dia muito feliz e apesar de não ter com quem dividir, fui dormir satisfeito. Porém o tempo foi passando e percebia que ninguém mais que falava espanhol queria falar comigo.???!!! O quê se passava, ruminava entre dentes como se alguma entidade espiritual pudesse me responder a tão triste questionamento. -É porquê os gringo não gostam de falar com brasileiro por causa da língua - Me contaram em tom de vaticínio. Bem, hoje, aos cinquenta, tendo vivido tantas experiências, continuo sem saber minha cor, mas da complicada identidade já não há mais dúvidas. Afinal; Sou neto de italiano com espanhol por parte de mãe, e por parte de pai, índia nativa com africano! Então, finalmente entendi, que desta miscigenação, tornei-me o que sou: O mais legítimo cidadão Latino-americano! Com muito orgulho!
