Com alguma frequência, o tema ressurge e pauta inúmeras discussões: Erling Haaland é um problema para o Manchester City?
Mas como seria, se marca tantos gols e acumula números impressionantes?
Pois é. A questão passa muito mais pelo envolvimento do norueguês no jogo de Pep Guardiola.
E por mais pertinente que seja, também ganha força por conveniência e oportunismo. Basta um jogo mais discreto ou uma sequência com menos gols para o tema ser resgatado.
Foi assim na última semana, quando fez um jogo muito apagado contra o Real Madrid, na partida de ida das quartas da Champions League.
E é um tema extremamente interessante, pois a tal incompatibilidade se apresenta nos momentos bons e ruins. Na prática, ele oferece uma ferramenta diferente para um time marcado pelo controle característico dos times de Guardiola. É um complemento de algo que fazia falta em alguns cenários de torneios mata-mata, como a Liga dos Campeões. Por outro lado, (ainda) não tem o recurso para marcar diferença como um pivô que gere jogo no apoio, de costas ou baixando para gerar mais opções de passe.
Então os dois olhares são verdadeiros: em alguns momentos, o perfil menos compatível pode se apresentar como um problema. Em outros, é justamente essa nova dimensão dada ao ataque que se tornará solução.
(0:00) Questão pertinente e oportunista
(1:30) Guardiola prioriza controle
(2:53) O estilo de Haaland
(3:58) Menos vertical e menos campo
(6:20) Pouco envolvimento na engrenagem
(7:30) Desmarque com menos espaço
(8:56) Diferença de perfil de 9
(10:51) Haaland entrega números
(12:31) Uma nova dimensão pro ataque
17 май 2024