Bianca, o trabalho de vocês é extraordinário. Por trás de histórias, às vezes quase banais, pulsa nada menos do que a vida. Neste episódio, a história singela e melancólica da cidade de São João Marcos como que nos prepara para a segunda parte, um soco no estômago, com o depoimento pungente da Fernanda. Agradeço a vocês pela Rádio Novelo, em particular por contribuir por nos lembrar a presença viva e fundamental da Marielle. Coincidência: o amigo que me apresentou a Rádio Novelo se chama João Marcos.
Bianca,quando você acaba o episódio sempre nos agradece por estarmos aqui ouvindo a Rádio Novelo . Não! Não!! Você não deve nos agradecer. Somos nós que te agradecemos. Sempre histórias muito bem contadas. Grata.
Toda noite vou dormir com Branca Vianna. São histórias maravilhosamente descritas e contadas. Me sinto ouvindo radionovela verídicas. Obrigada! Nunca acabe, por favor. ❤❤❤❤
O primeiro episódio me remeteu à uma história familiar: um dos meus tio -avô suicidou ao presenciar as águas da represa de Furnas invadindo sua fazenda no município de Pimenta. A informação que temos é que as indenizações são insuficientes, e muitos simplesmente não querem vender por preço nenhum.
A minha mãe, sobrinha dele, é que tendo chegado em visita, insistiu para que buscassem um médico ( estavam na fazenda), e assim foi feito; só não deu mais tempo de salvá-lo.
Adorei ouvir este episódio sobre furnas e Mariele. A Fernanda por conhecê-la muito bem, a descreveu como eu a via, ela como boa política que era, iria resolver os problemas da população através da política e com sua determinação assustou muita gente, que não presta. Obrigada Fernanda e rádio novelo pelas histórias.
Impressionante também o segundo episódio! E que constatação interessante da Fernanda, de que todos os envolvidos e os que se regozijam com o assassinato da Mariele, ouvirão falar nela pelo resto de suas vidas! Para esses, o tiro saiu pela culatra! Ela sempre será lembrada de uma maneira positiva e eles são o lixo da história.
A primeira história, de São João Marcos, e todas as outras cidades que foram inundadas, destruídas pela lama ou afundadas pelas empresas de grande capital econômico, é a história do Brasil. Não temos unidade enquanto povo pq nós nos reconhecemos como descartáveis mesmo.
Como a Fernanda disse, ninguém ali tinha importância para os assassinos. As perdas "colaterais" não importavam. O assassino estava fazendo um "serviço" como tantos outros que fizera antes. O motorista do assassino é que tinha ainda algum "pudor". Psicopatas.