1. Comigo é assim 0:04 2. Let’s fall in love 3:53 3. A felicidade 6:54 4. Manhã de carnaval 12:07 5. O bem do amor 16:54 6. Brigas, nunca mais 19:48 7. Foi a noite 25:41 8. Este seu olhar 29:28 9. Vamos cantar 31:15 10. Let’s fall in love 34:25 11. Eu sonhei que tu estavas tão linda 35:44 12. Eu sei que vou te amar 38:25 13. Sem você 40:49 14. Cheek to cheek 43:46 15. Doralice 46:25 16. Se é tarde, me perdoa 47:28 17. Despedida de Mangueira 49:21 18. Trevo de quatro folhas 50:30 19. Cavalo marinho e Borboleta bonitinha 52:24 20. A primeira vez 54:26 21. Jeito de flor 58:00 22. Jeito de flor / Se é tarde, me perdoa 1:00:06 23. Se é tarde, me perdoa 1:05:03 24. Comigo é assim 1:07:00 25. Everyday (A little love) 1:08:47
1. Comigo é assim (José Menezes e Luiz Bittencourt) (3:47) - João Gilberto (voz e violão). Canção inédita na sua discografia. Foi lançada pelo conjunto Os Cariocas em 1952. João se recrimina : “Às vezes eu ainda atrapalho a letra. É bom quando não procura mais a letra na cabeça. Ela vem no sangue”. 2. Let’s fall in love (Harold Arlen e Ted Koehler) (2:58) - Astrud Gilberto (voz) e João Gilberto (violão, vocal e assobio). Inédita. A canção é um clássico da música popular americana. 3. A felicidade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) (5:13) - João Gilberto (voz e violão), Astrud e outros (vocais). Composta para o filme Orfeu do carnaval (1959), a música foi gravada por Agostinho dos Santos para a trilha e por João para um compacto lançado no mesmo ano. Na casa de Coqueijo, João canta uma parte da letra que não consta das duas gravações e que ele só registraria no disco ao vivo feito no Festival de Montreux e lançado em 1986: “A felicidade é uma coisa louca / e tão delicada também / tem flores e amores / de todas as cores / tem ninhos de passarinho / tudo bom ela tem / pois é por ela ser assim tão delicada / que eu trato dela sempre muito bem”. 4. Manhã de carnaval (Luiz Bonfá e Antônio Maria) (4:41) - João Gilberto (voz e violão). Sua gravação foi lançada em 1959, e João demonstra, na casa de Coqueijo, não ter ficado satisfeito com a forma com que encerrou a gravação: “Acabei por causa do Bonfá. Vou fazer como ele quer”. Na fita ele não canta a letra. No final, pede algo para apoiar o pé. 5. O bem do amor (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) (2:55) - João Gilberto (voz e violão). Inédita. Nas anotações da fita aparece “Valsa (Carlos Lyra)”. 6. Brigas, nunca mais (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) (5:53) - João Gilberto (voz e violão) e Astrud Gilberto (voz). Incluída no LP Chega de saudade, lançado em março daquele ano, 1959. Ele comenta: “Essa letra pode não ser profunda, mas os sons das palavras são bons”. 7. Foi a noite (Tom Jobim e Newton Mendonça) (3:45) - Walter Santos (voz) e João Gilberto (violão). Inédita. As duas primeiras gravações são de 1956, por Osni Silva e Sylvia Telles. 8. Este seu olhar (Tom Jobim) (1:46) - Astrud Gilberto (voz) e João Gilberto (violão). Em 1959, João tocou violão na gravação do cantor Luiz Cláudio. O seu primeiro registro entrou no LP João Gilberto (1961). 9. Vamos cantar (Cristóvão de Alencar e Newton Teixeira) (3:10) - João Gilberto (voz, violão, vocais e assobio), Astrud Gilberto (voz) e outros (vocais). Inédita. Foi lançada por Orlando Silva em 1940. 10. Let’s fall in love (Harold Arlen e Ted Koehler) (1:47) - Astrud Gilberto (voz) e João Gilberto (violão e vocal). Os dois voltam ao standard da música americana. 11. Eu sonhei que tu estavas tão linda (Lamartine Babo e Francisco Matoso) (2:40) - João Gilberto (voz e violão). Inédita. Ele recomenda no início: “Prestem atenção à letra”. Cantou num especial da TV Bandeirantes em 1997. Francisco Alves lançou em 1941. 12. Eu sei que vou te amar (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) (2:24) - Walter Santos (voz) e João Gilberto (violão). A única versão de João em disco é no ao vivo de 1994, que tem o mesmo título da música. 13. Sem você (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) (2:55) - João Gilberto (voz e violão). Inédita. Existe outro registro em áudio, de uma apresentação em Tóquio em 2006. 14. Cheek to cheek (Irving Berlin) (2:38) - Astrud Gilberto (voz) e João Gilberto (violão). Inédita. Ele para de tocar por não estar gostando da interpretação de Astrud. Em seguida, retomam. 15. Doralice (Dorival Caymmi e Antônio Almeida) (1:02) - João Gilberto (assobio e violão). Foi lançada pelos Anjos do Inferno em 1945. João a gravou no disco de 1960, O amor, o sorriso e a flor, e também em Getz/Gilberto, lançado em 1964. 16. Se é tarde, me perdoa (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) (1:52) - João Gilberto (voz e violão). Ele gravou em O amor, o sorriso e a flor (1960) 17. Despedida de Mangueira (Benedito Lacerda e Aldo Cabral) (1:08) - João Gilberto (voz e violão). Inédita. Foi lançada por Francisco Alves em 1941. 18. Trevo de quatro folhas (Mort Dixon e Harry Woods, versão de Nilo Sérgio) (1:51) - João Gilberto (voz e violão). Ele gravou em O amor, o sorriso e a flor (1960) a versão brasileira de I’m looking over a four-leaf clover. Lançada pelos Vocalistas Tropicais em 1949. 19. Cavalo marinho e Borboleta bonitinha (ambas de domínio público) (2:00) - João Gilberto (voz e violão). Inéditas. São canções tradicionais do Nordeste. A segunda teve uma versão gravada por Marisa Monte. 20. A primeira vez (Bide e Marçal) (3:32) - João Gilberto (voz e violão). Ele gravou no disco de 1961 que leva o seu nome. Orlando Silva lançou o samba em 1940. 21. Jeito de flor (João Gilberto e Ronaldo Bôscoli) (2:05) - João Gilberto (voz e violão). Inédita. Única parceria dos dois, composta em 1958 ou 1959. O resultado não satisfez João, como ele diz na faixa seguinte. 22. Jeito de flor (instrumental); exercícios com Se é tarde, me perdoa; Jeito de flor (instrumental) (4:54) - João Gilberto (voz e violão). Fala de Jeito de flor: “Não gosto disso não, sinceramente. Pra cantar é ruim. É bom pra tocar”. Cansa depois de vários exercícios: “Chega!”. 23. Se é tarde, me perdoa (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) (1:57) - João Gilberto (voz e violão). Volta ao samba que gravaria em março do ano seguinte. 24. Comigo é assim (José Menezes e Luiz Bittencourt) (1:44) - João Gilberto (voz e violão). Faz nova versão da música e volta a pular um verso. 25. Everyday (A little love) (João Donato) (1:54) - João Gilberto (voz e violão). Instrumental. Inédita. Foi registrada por Coqueijo como “Valsa - Recordação”.
Fui médico residente no Hospital Roberto Santos em Salvador, e tive a oportunidade de ter como chefe de plantão o filho de Carlos Coquejo, nem fazia ideia de sua importância fundamental ao ser catalisador de um movimento cultural tão sublime e que tanto orgulha esse País 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻João Gilberto foi, é e sempre será uma galáxia musical repleta de estrelas e outros astros ao seu redor.
essas pessoas mudaram o curso da história da música por toda a eternidade. Obrigado por compartilhar esta gente cambió el rumbo de la historia de la musica para todo la eternidad. Gracias por compartirlo
Você é cantor também? Tem nome artístico Singlair SIlva. Sou grato ao milagre da internet, pois quando era garoto o acesso a áudios com este eram dificílimos,, né?
@@ClaudioMacau ... já fui!....o Snr.Jair Alves de Souza, conhecido popularmente como JERRY ADRIANI,era de S.Caetano do Sul,como eu,e sempre q dava certo acontecia aquelas rodinhas com o famoso violão....mas, cá prá nós MITO ,como disse a revista VEJA, é o JOÃO GILBERTO e sempre será...e quem fala dele aqui no Brasil?....ele divulgou mais a nossa terra do q o Villa Lobos...boa sorte Snr Cláudio 👍👍👍👏👏👏
Acho JG um genio pouco reconhecido do violão e guitarra nacional. Cantar e tocar no ritmo, compasso e acompanhamento como ele faz até hoje é muito dificil.
Bellissimo e commovente film che racconta l'importanza rappresentata da Joao (e Astrud) che in quegli anni, forse con innata e modesta consapevolezza di tutti, rappresentarono l'origine della magica storia della Bossa-Nova ma anche dell'arte e cultura musicale ma non solo, Brasiliana. ❤
Quem tornou pública essa fita foi a Rádio Batuta: radiobatuta.ims.com.br/especiais/joao-gilberto-e-astrud-em-casa-de-carlos-coqueijo-10-9-1959, Ainda há outra fita no site da rádio: radiobatuta.ims.com.br/especiais/joao-gilberto-em-casa-de-carlos-coqueijo-28-11-1960
Obrigado por me permitir aceder a mais um bocadinho da história do meu maior mestre da música - João, meu querido mestre. Que orgulho ouvir-te falar e cantar na minha língua. Um agradecimento muito sincero e um abraço de Portugal. 🇵🇹 🇧🇷 🤝❤️
RELÍQUIA, meu amigo!!!! Os acordes do Mestre João me enfeitiçam tb, como se estivesse dentro do reino encantado de suas músicas!!! ❤❤❤❤❤😊 Forte abraço!! Kleber
Quem só conhece o João Gilberto da batida da bossa não imagina o gênio do violão dedilhado como aqui em "Brigas nunca mais" e 'Eu sonhei que tu estavas tão linda". Pena que ele abandonou para sempre esse estilo .
João Gilberto sem aqueles arranjos exagerados feitos pra tornarem os discos mais vendáveis muito comum nos anos 50, imagino que nem ele deveria gostar muito, assim minimalista se torna atemporal, um som limpo, navegamos em acordes nítidos. Incrível como só o violão e a voz dele bastam.
Dá pra perceber que sua batida ainda estava incompleta. Ainda faltava alguma coisa pra se tornar a batida que mudou tudo na música brasileira. Ainda assim, já era muito bonita. Tem meu respeito esse homem.
Nessa época não existia “blue too”, Nas confraternização de amigo um violão que fazia o som 👍(e a galera tudo junto ao redor curtindo as vibes dos sons) João Gilberto obrigado pelas músicas 🧉👍🙏🏼
Um dia eu acreditei em Deus e ele morreu em julho de 2019, 6 dias antes do meu aniversário de 20 anos e depois disso minha vida desandou completamente. Hoje sou ateu graças a João Gilberto, hoje eu creio no poder da beleza no eterno graças a João Gilberto.
OLá, obrigado por compartilhar. Você fez o mundo melhor com essa fita no YT. Eu amo o João Gilberto em um nível... Sou tão grato por ele ter existido e sido quem ele foi... Ele é eterno.
Foi primeiramente divulgado pelo Rádio Batuta eu acho.. "O material provém de três fitas de rolo captadas pelo jurista, músico e cronista baiano Carlos Coqueijo (1924-1988), amigo de João Gilberto. Duas delas foram gravadas na residência de Coqueijo, em Salvador, nos anos de 1959 e 1960. Em reuniões informais na casa do colega, João canta e toca violão. A terceira fita foi captada durante um show de João com Vinicius de Moraes, realizado na Associação Atlética da Bahia, em 1960. As fitas de rolo foram passadas para cassete por Aydil Coqueijo, viúva de Carlos Coqueijo. A pedido de Aydil, o material foi digitalizado. Posteriormente, as três fitas inéditas foram entregues à pesquisadora Edinha Diniz, que as cedeu à Rádio Batuta. " Obrigado por disponibilizar aqui @robertotommiglieta ! Eu jamais teria tropeçado na notícia e divulgação no tal rádio batuta! Aqui sim, descobri esta raridade! Grazie!
Questo è storico, Roberto... mille grazie! il cognome di Joao era "Gilberto" no? Astrud cantando jazz... era traduttrice credo e parlava benissimo l'inglese ed anche un po` di tedesco.
Ciao Misha, sì il nome è Gilberto, è un errore di scrittura. In realtà credo che "Gilberto" fosse il secondo nome, visto che il nome completo era "Joao Gilberto Prado Pereira De Oliveira". Joao "O Mito" era è e sarà per sempre il più grande della MPB e , per quanto mi riguarda, della musica mondiale di tutti i tempi.
Uma coisa oculta é como JG aprendeu (com quem) a tocar violão, mesmo sozinho no início é preciso ser iniciado por alguém, pelo menos no básico, primeiros acordes e afinação, apesar de ser possível aprender apenas observado ainda assim necessitasse de um referencial.
@@robertotommiglietta3954 , concordo, mas li que ele ouvia a turma da antiga , tipo Orlando Silva e bebia das fontes americanas do Jazz, o que é perceptível em seus acordes.Agora que o mistério continua isso continua.
Diz alguns registros que JG tomou aulas por alguns meses com Radamés Gnatalli no estado do Rio Grande do Sul. Antes disso, JG procurava inspirar-se em Orlando Silva no gênero de samba canção. Gnatalli foi decisivo para guinada de JG, dando-lhe as noções fundamentais da harmonia moderna jazzistica. Menescal conta essa história, e diz que foi como se JG tivesse chegado do planeta Marte, dada a diferença entre o antes e depois. Era o que faltava para o gênio por para fora sua arte.