Na minha visão (e eu gostaria de saber a opinião de vocês), o filme é uma crítica à qualquer forma de ideologia. Os dois personagens descem até os níveis mais baixos tentando levar uma mensagem à administração do poço. O conhecimento da mensagem por esta em tese beneficiaria todos os prisioneiros, por isso levar a mensagem até o fim significa fazer o bem. No entanto, para isso os dois personagens precisam matar várias pessoas no caminho, que em tese oferecem resistência ao seu plano. Ou seja, assim como nas ideologias, as pessoas podem cometer os mais bárbaros crimes em favor de um objetivo que julgam ser positivo a todos. As pessoas mais cruéis da humanidade provavelmente morreram crentes de que estavam tentando apenas fazer o bem. A ideologia cega, e dessa forma nos leva ao fundo do poço. Quando a causa se torna maior que tudo, ela também se impõe acima do próprio bem, gerando o mal.
Eu vi por um outro ponto de vista. Eu acredito que todo o poço são representações de fragmentos da alma humana. Concordo que o filme é pesado, mas numa análise sem a parte social (que talvez seja o núcleo do filme), acredito que temos uma mensagem bonita numa embalagem bem grotesca. Tentei colar o texto aqui mas não coube, então coloquei num blog (relfexaoessencial.blogspot.com/2020/04/analise-do-filme-o-poco-apos-ouvir.html) espero que ajude a processar o filme porque eu ainda estou dissecando ele na minha cabeça.
Parabéns pela sua abordagem a melhor mensagem de tudo isso é essa variação de pontos de vista e olhando o seu e inserindo a minha bagagem vc acabou de citar alguns mandamentos dos illuminatis em seu contexto. Acredito que este filme renderia um excelente livro pois mostra não só a capacidade do ser humano em associação de história, geografia, literatura, matematica , arte, filosofia, psicologia e etc, mas o principal que é a forma de chamar a nação de burros, quebrando os tabus de classe e gênero explicitando que enquanto observamos as telas que deveria ser ficção, arte e diversão é que no circo deixamos de rir do palhaço e o momento é a realidade que virou a comédia.
Concordo com seu ponto de vista. Todo ser humano pode adotar diferentes opiniões sobre qualquer coisa, e quase sempre defendem seu ponto de vista como sendo a verdade absoluta, como ele sendo o correto. Não importa a situação, a pessoa sempre irá proteger seu ponto de vista com qualquer tipo de argumento: como Thanos tentar matar metade de todos os seres vivos, julgando ele isso ser o correto, para que a outra metade pudesse viver em uma utopia longe da fome, da violência e da miséria, enquanto os vingadores acreditavam que criar um mundo sem a miséria não justifica matar metade dos seres vivos. Ou seja, cada um tem sua própria verdade, sendo formada por crenças, vivências e nostalgias, o que acaba por guiar essa pessoa em suas escolhas. Para vocês terem mais um exemplo , que foi apresentado no filme, os prisioneiros que vivenciaram a fome de perto, desenvolveram suas próprias ideologias e verdades, não fazia diferença comer restos de comida mijada ou mesmo cometer canibalismo, enquanto para quem administrava a conzinha, que provavelmente nunca passou por essa situação, um único fio de cabelo na comida era o suficiente para causar-lhe extremo desconforto e nojo.
Achei comentários mais sensatos aqui 👏. É o matar o outro para o bem dos outros! Incoerência que na visão não-critica é apoiada pelos telespectadores do filme.
Assisti a esse filme sem ouvir nenhum comentário antes. A primeira coisa que me saltou aos olhos foi que nas adversidades é que você conhece o que você é capaz de fazer a sua verdadeira personalidade. Cada um no filme mostra um tipo de personalidade. Achei super interessante o momento q a dupla manda que os outros pensem nos que estão abaixo- pedir ñ adianta - suplicar ñ adianta... então vc q está acima diz q vai "cagar" na comida - aí então os debaixo "obedecem" Momento de reflexão social.
Exatamente!!! Por vários dias a mulher pediu educadamente para os de baixo deixar comida para os mais abaixo e não obedeciam, quando Gorem falou que ia cagar na comida eles passaram a obedecer, bem aí tem uma outra reflexão... Só podemos atingir os abaixo de nós... Pois como Gorem falou... "Não podemos cagar pra cima".
Nos dias de hoje, com a dificuldade de conseguir emprego, os patrões se aproveitam da situação e fazem o que querem com os empregados. "Obedece ou perde o emprego", ou seja, "obedece ou cago na sua comida".
Assisti esse filme na Netflix. Muito difícil de assistir, mas consegui. Pura realidade de nossas vidas. O banquete é oferecido pra todos igualmente. Mas a ganância não deixa que seja dividido. Adorei o filme. Bate igualmente o que estamos vivendo hoje, essa pandemia... Triste realidade.
Assisti ontem e realmente traduz bem o nosso momento atual! São 333 níveis porém os últimos já estão vazios! A plataforma desce com comida pra todos com o prato preferido de cada um porém o egoísmo dos primeiros não permite que a comida chegue até os últimos! Espelho da nossa realidade e uma mostra que o "ser humano" ainda está longe de ser bom!
Esse tipo de filme nesse momento faz o que ninguém em sã consciência gostaria de ter: queda da imunidade. Assisti a uma aula em que a psicóloga afirmou que, coisas ruins como: ( notícias, filmes, documentários tristes, entre outros), abalam o hipotálamo das pessoas. E esse abalo afeta a imunidade. E, justamente no momento em que se espera organismo forte para não perecer caso seja infetado com o coronavirus. Mas, cada um faz suas escolhas, e consequentemente suas consequências. Saúde e fé em dias melhores a todos nós.
Que filme hein! Muito denso e profundo. Porém nesse momento prefiro coisas mais leves, mas prometo que assistirei no futuro. Obrigada pela apresentação.
@@elenicepereira5555 , gostei da resenha mas nesse momento não acho um bom momento para esse tipo de filme. Estava e estou passando por problemas pessoais , e junto com isso veio o isolamento social, então estou procurando ler e assistir coisas mais leves, que tentem me botar pra cima, entende. Não quero e não posso me entregar ! Mas quando eu me resolver internamente vou sim assistir, gostei mesmo da temática.
@@elenicepereira5555 , Obrigada, estou tentando. Tinha iniciado uma terapia para me fortalecer e conseguir tomar decisões referentes ao meu problema pessoal, e daí veio isso o isolamento. Está complicado, mas estou trabalhando minha resiliência. Vamos todos sair dessa, cm certeza.
Nossa, é bem o que acontece na realidade, estamos vendo comércios cobrando preços abusivos, gente acumulando até gás de cozinha. Acho que a humanidade vai continuar egoísta, passando uns sobre os outros.
O filme é horrível, agressivo, pesado, cruel, sem explicacao, mas é o espelho da nossa sociedade, do ser humano, que só pensa nele mesmo, é egoísta, não pensa na coletividade, e nunca no próximo. É horrível e cruel. Interpreto o final como uma esperança. Uma criança representa sempre o nascimento de uma nova mentalidade. Em época de mudanças e transformações como a qual estamos passando, vale como reflexão. Para sobreviver, devemos pensar no próximo. Mas, como a humanidade não muda, a frustração se instala, porque, o filme também mostra, que não adianta o interesse de um ou dois em mudar a situação.
Adriana Souza. Entendo que por isso, no caso do Brasil, em democracia, elegemos representantes que, tem que manter o mínimo de diferenças sociais. Eles estão ai para regular esta parte social/financeira. Por isso é tão importante e sério elegermos pessoas que, tenham uma visão social do todo e não termos pessoas passando fome e outros não tendo o que fazer com tanto dinheiro.
O filme é bom? Não tente melhora lo a partir de teorias, vejamos o que fica claro: "comer ou ser comido", mas esse final olhando de um ponto de vista e comparações a outros filmes, início, meio e fim, qual a moral da história? Nós que imaginamos? Não há sentido nenhum nisso.
Esse filme é realmente uma boa reflexão da nossa sociedade doente. Para que possamos reconhecer que todos fazemos parte de um esquema frágil e falho. No fundo todos cometemos erros que de uma maneira ou de outra acabam prejudicando alguém. Nem sempre pensado ou planejado mas que alguém acaba sendo prejudicado. A vida é assim, nada fácil, com altos e baixos, cada hora estamos em um andar diferente da vida, tendo sempre oportunidades de descer ou subir, fazendo o certo ou errado, escolhas que temos ter para continuar a viver. Tempos melhores virão e eu vou tentar fazer a minha parte. Vamos todos tentar sempre. Mundo melhor pra nós! Gratidão Leandro Karnal - Meu professor de vida.💫✨🙏🏻💕
Ótimo comparativo realista, já havia assistido, e realmente é impactante, saber que há comida para todos, mas o egoísmo não permite a distribuição correta. Admiração e respeito Leandro
@@otaviosantos8758 desculpe, mas acho que ela se matou por perceber, que ninguém se importa uns com os outros, mesmo que apos 30 dias não saber qual andar eles estariam, individualismo de comer era naquela hora não importava o amanha, nem o outro. Uma hierarquia inútil os andares, se um dia estavam em cima, no outro estavam embaixo. (Na minha visão, da forma como interpretei)
O filme é fantástico! Assista e tire suas conclusões... Confesso que me interessei pelo filme por saber que Karnal tinha feito uma crítica, embora não tenha lido a resenha antes de assistir o filme para não contaminar o meu senso de avaliação... Não leio nem sinopse de filme antes de assisti-lo, imagine ler uma visão de uma pessoa como o professor Leandro!
@@veranunes1028 sim ... gostei... achei muito interessante a forma dele abordar... muita coisa da pra tirar do filme e aprender...o certo seria anotar rs....mas enfim, se soubermos repartir ou apenas cada um "comer" oq é seu...não vai faltar pra ninguém... ele tá mostrando muito nossa sociedade carnalizada sem amor vazia suja cheia de imundicias o autor desse filme pode até ser o protagonista do filme nos mostrando que há uma luz no fim do túnel há uma esperança se cada um tomar consciência... pq uma andorinha só não faz verão... todos temos as oportunidades e o banquete da vida... cabe fazer as escolhas certas... em vez de escolher mudar coisas em nós dentro de um poço por "dor" ....e horror... podemos fazer escolhas melhores... não devemos ficar inertes... pq até estar inerte é uma escolha... e buscar conhecimento de tudo oq esta acontecendo ao nosso redor...pq o conhecimento pode nos libertar.... cenas são bem fortes virei o rosto as vezes Vera rs...mas eu gostei... 😉
Adorei o filme, não pela violência , e sim pela violência,pela colocação da violência..Gostaria muito de ouvir você Karnal, comentando sobre o filme. Diz que simmmmmmmmm.Que bom para todos nós que você existe.. Abraço.
Esse filme é incrível,ele faz com que cada ser humano enxergue a msg dentro da sua realidade,o professor no olhar dos filósofos,os cristãos e evangélicos na Bíblia,a galera da periferia com as desigualdades sociais,por isso é um sucesso,eu como estou em uma fase de autorresponsabilidade,enxergo como tudo poderia ser perfeito e nós com nosso egoísmo acabamos com tudo
Que seria do mundo e de todos nós, se não existissem os médicos, enfermeiros, advogados, administradores (eu me enquadro aqui) e demais profissionais de todas as demais áreas do conhecimento, não fosse o senhor se dedicar com sua, cada vez mais efusiva, humildade, sem quaisquer resquícios de empáfia, ou de prepotência, explicar, tão detalhadamente e explicitamente, o filme. Obrigado, Professor, pela bibliografia, minimamente, indispensável, para se entender a natureza humana e o distanciamento das classes sociais, tão nitidamente abordados no filme. Quando o vi (ao senhor) em uma palestra no RJ, lembro-me de tê-lo aplaudido de pé. Hoje, talvez, não o fizesse. Em tempo: achei o filme excelente. Forte abraço, Um, decepcionado, ex fã.
Assisti o Poço na primeira semana da quarentena e a mensagem de que as pessoas não se importam umas com as outras em momentos de crise é bem nítida. No final fica claro a mensagem da esperança. Mas com a explicações do Professor fica bem claro as outras interpretações, principalmente a da cozinha e da mãe que procura a filha. O mais legal é o velhinho que fala toda hora "é obvio" (muito simbólico). Obrigado pelas explicações, que Deus te Abençoe (mesmo que seja Ateu) e continue a Iluminar sua Jornada em distribuir um pouco de Luz Filosófica a todos nós meros mortais.
Adorei seu comentário bem fundamentado, como sempre. Quero acrescentar minha visão de crítica literária. A redenção existe e está presente no filme, no viés da metafísica aristotélica, na materialidade da criança. Porém, poucos, pouquíssimos a enxergariam, pois ela é somente uma sublimação frente à mecânica social e ao panóptico. Aliás, o tal panóptico não a veria nunca. A questão vertical, interpõe um viés diacrônico. Isso não lhe é sugestivo?
Nossa ,que filme...várias questões.O que me causou mais impacto é como em momentos podemos ser tão cruéis,é justificamos quanto a nossa necessidade individual tem mais urgência,não importando no que estar à sua volta. A necessidade da sua existência é a justificativa de tudo...mesmo quando a sua consciência te cobra virtudes,valores....a sobrevivência é a muleta
Entretanto mostra uma série questionamentos, religioso, político, capitalismo, socialismo entre outras foi um grande alerta para nossa sociedade assim abrir os olhos e analisar a real situação que estamos vivendo.
A minha pergunta endossa uma incerteza do amanhã, assim como no filme. Esse filme retrata bem a realidade humana nos seus ciclos sociais. Não é uma questão de consciência, é uma questão prática, e essa prática só muda um pouco da realidade dos que estão ao seu redor, pois lá em baixo as pessoas já se canibalizam. No filme há "uma" pessoa com "consciência", e isso não o impediu de variar entre as plataformas. A "utopia" consciente não existe, ou pelo menos não temos exemplo prático dela em nenhuma etapa da história social.
Perfeita a análise. Mas não esperava nada diferente desta maravilha de pessoa que é Leandro Karnal. E concordo plenamente com a análise. Algumas cenas chocantes, mas representação perfeita de nossa sociedade.
Este filme faz-nos refletir sobre nosso comportamento em situações diversas,inclusive agora neste momento tenebroso que estamos passando.Pensar no próximo NÃO só em nós mesmo e em nossos familiares,Precisamos ir contra tudo é todos e fazer a diferença em fase de INICIVILIZAÇÃO.
Belo texto, sou fã do Karnal. Até no silencio da voz, em relação a resenha e já que foi citado Napoleão, me lembrei de uma frase dele: "A maioria dos dominados que almejam chegar ao poder, sonham em ser dominadores." Frase muito reveladora.
O filme é intrigante,pesado nos fazendo ver o que somos e como nos deixamos levar pelos sistemas vigentes nas sociedades.Assim como muitos lá,não refletimos e nem somos solidários a situação dos outros.Pelo contrário,a hostilidade e violência despertado pelo instinto de sobrevivência só comprova o quão frágeis somos. É difícil olhar para o nosso " O posso". Queria ouvir dia voz professor,mas agradeço a análise! Abraços.
Nossa! Eu pensei justamente num poço como uma jornada humana! Concordo que o filme é pesado, mas numa análise sem a parte social (que talvez seja o núcleo do filme), acredito que temos uma mensagem bonita numa embalagem bem grotesca. Tentei colar o texto aqui mas não coube, então coloquei num blog (relfexaoessencial.blogspot.com/2020/04/analise-do-filme-o-poco-apos-ouvir.html).
Me vi na personagem maternal, subindo e descendo alimentando sua esperança, salvando sua cria selvagemente, porque sabe que comportadamente não funciona. Mães alimentam a esperança de um mundo melhor, a sociedade ainda as vêem como prejudiciais, até quando?
@@sidneimigueldossantossidne9426 por defesa das duas, ou ela mata ou elas morrem. Ela é abusada diversas vezes, de diversas formas como na vida real, o matar também pode ser uma metáfora, como matar o que te faz morrer ou te impede de alimentar suas esperanças... infelizmente ela é morta pelos próprios efeitos colaterais do sistema, como hoje em dia. :(
@@UmCaraAi5886 O que o filme e a análise discutem é exatamente isso: se o que mata o ser humano (aqui no sentido moral de matar) é o EGOÍSMO, a mãe, (que vc tanto defende, e eu tb acho que são maravilhosas, mas essa crítica é sim procedente) não resolve esse problema, pois só amplia, e muito pouco, o problema do egoísmo. Ao invés do egoísmo só pra si é pro filho tb. Mas o mal continua sendo feito pro resto da sociedade. É exatamente por isso que certas filosofias de reengenharia da sociedade propuseram a dissolução da família. Não concordo com eles, pois quando vc propõe a a dissolução de uma coisa tão básica deve propor algo que seja necessariamente melhor, ou ao menos, menos pior, para ocupar o lugar. E, na minha visão, eles NÃO CONSEGUEM propor algo menos pior. Mas isso não torna a crítica improcedente.
Sem duvidas o filme nos dá análises de cunho psicológico, sociológico, filosófico e espiritual. O filme abrange a todos pois o olhar particular de cada um determina o nivel de consciência e entendimento, as interpretações sao variáveis e relativas...no mínimo é um bom filme para despertar...
Leandro Karnal um filme triste e real. Quando perdemos nossa identidade fazemos qualquer coisa para sobreviver, porém um manteve consciente para mudar a situação.
Se não me engano são mais de 300 niveis, sendo que há 2 pessoas por nível,aproximadamente 600 pessoas para compartilhar aquela comida que, claramente, não foi feita para todos. Não precisa ter um diploma para chegar na conclusão: a intenção não é alimentar todos.Basta pensar um pouco. Algo me diz que a real crítica e tema abordado é outro. Todavia, vai saber a real intenção de quem o fez.
Todo filme tem uma leitura unica qdo se mexe com o emocional ou algo q vivemos. Como a biblia, nunca li, mas me parece q cada um tem uma leitura diferente de acordo com suas crenças e culturas.
A intenção é alimentar todos, mas o egoísmo das pessoas não permite.isso. só pensam nelas mesmas. Se cada um comesse a sua porção, todos comeriam. Ou se fosse combinado um dia de jejum nos níveis acima, as pessoas de baixo comeriam. Mas, além de comer demais, as pessoas pisavam na comida, cuspiam na mesa, justamente para fazerem o mal.
Durante o filme são mostrados trechos da entrevista, aparentemente todos são submetidos a mesma, sendo que dentre as perguntas o prato preferido é questionado, lembra qual foi a resposta de Goreng ? E parte das comidas servidas na plataforma ? Outro ponto relevante é a falta de explicação sobre o funcionamento do Poço, isto é, a privação de alimentos. Ao que me parece, a brutalidade, o psicológico afetado e o canibalismo, dado a situação de extrema sobrevivência, eram esperados (não estimulados) e deliberadamente ignorados. Quanto o real objetivo, continua um mistério para mim.
Concordo na parte em que professor Karnal cita "Para salvar a vida , abrimos mãos da liberdade e da própria humanidade Só queremos viver . Tenho a enteder que nosso instinto primitivo de sobrevivência vem a tona , onde sobreviver a todo custo ,ou seja, agimos irracionalmente . E o filme trabalha em cima do realismo que nos o velho " e comer ou ser comido " Já goreng vem com o pensamento critico de por que tem que ser assim? Há outro jeito de todos compartilhamos, isso nos traz ao sistema de hoje onde algumas pessoas só aceitam como e e outras que fazem de tudo para tentar muda lo assim como goreng luta até o final para mudar aquela situação. Esse um ponto interpretação meu baseado no filme e nas palavras do professor karnal. Realmente o filme e pesando mexe com o psicólogico mas ele cumpre com o propósito de deixar o telespectador criar suas conclusões
Mesmo sendo uma Metáfora, o Filme deixa claro que o foco é mostrar as desigualdades sociais, o individualismo, a dificuldade em conscientizar o próximo por uma sociedade melhor, a "necessidade" humana de fazer os de baixo sofrerem com o mesmo mal que já sofreu, a força como uma maneira mais eficaz para manter a obediência e a ordem, "Comer para não ser comido, ou seja, matar para não morrer", e no final... uma esperança de mudar toda a realidade através das crianças
Não somos todos humanos, vamos nos excluir dos personagens e das cenas como se os outros assim atuassem na via real e nós não ? Vale refletir sobre ! Cada um com seu poço . Obrigado, Dr. Leandro Karnal.
Cada pessoa escolheu seu prato favorito, que era preparado com todo cuidado e requinte. Tinha comida para todos, caso cada um comesse só o seu prato escolhido. E nem todos aprendem alguma lição quando chegam ao fundo do poço. No mundo há alimentos para todos, mas a ganância, a glutonaria e principalmente falta de amor ao próximo, faz com que pessoas vivam em extrema miséria, e poucos são os que se preocupam com eles e lutam por uma igualdade. A ganância leva a pessoa a ficar com o que é dela por direito e com o que é dos outros.
Estranho como nossa sociedade aborda sempre a pobreza e a miséria. Mas elas vem de longa data,estão aí e parece que sempre estarão.O fim do mundo não será um castigo divino.E sim uma guerra entre pobres e ricos.
Sim. Se o professor poder fazer um vídeo breve narrando assim como ele faz com o filme "A grande Guerra" seria bem interessante. Trazendo imagens com fundo musical. Abraços
El hoyo em espanhol significa buraco. Também pode ser usado para falar cova. O povo basco é muito diferente dentro da Espanha, gente simples, da terra e muito duros. O CVA que aparece no filme também pode significar Comunidade Basca.
A verdade é que, desde o surgimento da humanidade neste planeta, não buscamos outra coisa senão a satisfação pessoal sem importamos em instante algum com as consequências das nossas escolhas, bem como o sofrimento que impomos aos semelhantes. Ao longo da descrição/ interpretação do autor do texto foi percorrido vários momentos, de tentativa humana, de interpretar o porque da natureza humana produzir efeitos deletérios no decorrer de sua jornada, na figura dos diversos filósofos mencionados, mas respostas definitivas não existem. Em pleno século XXI repetimos os mesmos erros de nossos irmãos do início da humanidade. Parece existir uma programação que nos impele e induz ao cometimento do mal em detrimento de ações e condutas virtuosas.
teria diferença sim, a funcionária que era responsável por anotar isso só sabia de 200 andares, ou seja, anotava o pedido de 400 pessoas no máximo. sendo que pelo número de celas poderiam haver até 666 pessoas
@@rafaelabeatriz5255 exato,em nenhum diz que todos os dias são feito todas as comidas preferidas,tanto que é no meio pro final que ele vê o caramujo .. E mesmo que a pessoa que escolheu aqueles bolos não comece tudo ainda sim faltaria pra 666 pessoas
Se é esse o sistema, se é a visão realista do Humano e da Vida e se é a natureza humana actuar assim, porque surgem Humanos, como o protagonista, qual é o seu papel se não há lugar para ele ou sua ideologia /natureza no experimento?
Uma interpretação que vejo possível com o caso da panna cotta é que vivemos numa sociedade de extrema competição na qual o serviço prestado tem que ser perfeito, entretanto a perfeição é apenas uma obrigação de sobrevivência. Não se leva em conta o afeto do destinatário, queremos apenas seu dinheiro - não o conhecemos, prestamos serviço sem ter prazer com a satisfação de quem o recebe. O Don Quixote está nisto: ver humanidade onde o dinheiro não chega.
Karnal, faz um video sobre as pandemias da historia. Contando detalhes sobre numero de mortos, como se portaram os governos da epoca, igreja etc...Enfim, faça um resumo historico sobre esse assunto, se possivel. Grazie. Bacione. Saude!!
Assisti o filme ..muito bom...somos assim mesmo, um bando de egoístas, não olhamos pros outros, apenas nos interessa nós. ..o resto que se dane 😢 uma pena ...deveríamos e devemos ter mais amor e impatia com o próximo 😢😢😢
Eu vejo uma crítica a falta de consciência com oq está ocorrendo a nossa volta e a covardia dos que sabem que algo está errado e ainda assim tocam o barco...enfim é um bom filme, leva a boas reflexões, espero que não caíam na discussão batida de divisão de classes, esquerda direita...pois acredito que é mais complexo do que isso.
Você está certo, acho que não se trata dessa questão de classes ou de ideologia, mas sim da natureza humana e como ela se comporta em determinadas situações. Acho que a decepção de muitos sobre o filme é que ele não trabalha imagens idealizadas do ser humano e nem há um escape metafísico ou sentido para além da pura necessidade.
O rico não liga pro pobre e o pobre não liga pro miserável, quando o pobre chega ao lugar de privilégio ele faz o mesno que os ricos. Acho que o filme é uma crítica a hipócresia de todos nós
Pra quem não entendeu o filme... o cara é o messias, o idoso e a lógica (óbvio) a mulher com câncer é a empatia humana, o negão é a fé, a chinesa seria a justiça feita com as próprias mãos, a criança é a esperança para o mundo limpa e pura e pode ser encontrada no fundo do poço. Continuando o messias se sacrificou por todos e mostrou a esperança para quem era da administração (Deus) , reparam que tudo que vem da administração é perfeito com mínimos detalhes e os humanos sem olhar pra baixo destrói e não pensam em ninguém. A crítica social que o filme tenta nos passar é que depois que o messias e o negão resolvem descer eles encontraram os pecados capitais, a preguiça (mulher com travesseiro), a inveja e soberba (o cara branco que fala que é merecedor so por estar em um nível alto 7), a ira ( os dois caras brigando, os que mataram a chinesa mesmo sem comida) a luxúria (os caras pelados não banheira) a ganância (o velho com todo aquele dinheiro) a gula (o garoto com síndrome dizendo que iria comer tudo, até o que estava na barriga do parceiro) até o materialismo meus caros (onde mostra o cara com violino e não quer largar) enfim a mensagem que o filme passa que mesmo o mundo tenha pessoas ruins, devemos continuar acreditando que há uma esperança que no dia em que todos tiverem consciência e empatia, todos comeriam sem precisar prejudicar o próximo
Achei muito interessante o final do poço ser 333. Seria apologia ao 666, significando o inferno. Somente o humano que chega ao fundo do poço, sabe o que é inferno... e somente irá sair de lá, se houver uma esperança, simbolizada pela criança. No fundo do poço da alma humana... chegando no inferno de nossas almas... que aprendemos que a vida é rara e vale a pena ser vivida...apesar de tudo. O que se aprende chegando ao fundo das nossas misérias, não é para todo mundo...
Agora terei q assistir mesmo. Ja havia chamado minha atenção mas está como terror e não suporto terror. Mas tentarei, com tantas coisas a analisar, vai ver esse é inteligente.
@@valeriacaetano7038 assisti. Mulher o q é aquilo? Super bizarro, canibalismo, pegaram pesado né? Perturbador!! Conseguiram realmente mostrar na cara o q realmente os "seres humanos" são capazes de fazer. Mas muitas duvidas. Era uma prisão q vc escolhia ficar? E a criança é ser puro por isso era a resposta? Mas resposta de q? Eu sou tão filosófica mas superaram na interpretação, difícil chegar a esses dois pontos. O q vc achou?
Meu Deus tô pasma,assisti o filme,e me lembrei,um dia desses fui ao supermercado preocupada com a pandemia e na hipótese de faltar comida comprei algumas coisas até porque não tinha dinheiro pra comprar muito só o suficiente pra alguns dias e na fila tinha um casal com dezessete pacotes de arroz tive uma crise de riso mas de nervosismo com o tamanho do egoísmo das pessoas ela vai comer lagartas e o preço do arroz triplicou 😥 eu comprei apenas dois kg
O filme está certo em não dar esperanças, pq não há mesmo. Na luta pela sobrevivencia ficaremos pior do que já somos. É só o começo das dores, e quer saber? Vai ser a única solução! Que reset tudo de uma vez.
Karnal não sei se você lê comentários, sua análise historiadora e atéia é OBVIA! É óbvio que você não se identifica com o filme, porque sempre que nossos horizontes estão estreitos, caminhos de amplitude interior estão fechados. Como todo filme bem feito; não há exagero ou desperdício e toda a iconografia cinematográfica foi brilhante em discorrer a premissa. Mas, para engrandecer o debate, já que essa foi a proposta do diretor; pense no seguinte contexto : Goreng está sozinho no fundo do seu próprio poço emocional, seu Sancho é o medo, Miharu a loucura....e assim por diante e, se ler meu comentário me diga novamente que questionamentos o filme lhe trouxe, já que o final foi retirado propositadamente para a reflexão de cada um.
Gente podem me chamar de lerdo....mas eu entendi mais o filme do que a explicação do Karnal. Gastei mais tempo consultando as palavras e citações do que com o próprio vídeo. Hahahaha
O filme realmente é intrigante e é para quem tem "estômago". Eu confesso que ao final, disse como o professor falou: Não entendi nada... Mas depois refletindo sobre, pude perceber que sou fruto dessa sociedade que manifesta desejo de proteger o outro, porém antes de tudo, necessita olhar para o próprio umbigo, uma forma pura de egoísmo. Confesso também que agi de forma irracional ao estocar alimentos com medo de que faltasse para meus pares. Puro egoísmo e senso de sobrevivência exacerbado. O filme retrata muito bem esse tipo de ação.
É óbvio que não entendi nada, um filme sem um desfecho fica muito fraco pelo bom conteúdo que assim se mostrava durante uma 1 hora e 25 minutos de filme que se desenrolava, aí do nada fim....espero que tenha continuação e amarre o fim do filme com um novo início óbvio.