Karnal , faz um quadro no seu canal , dando aula de história . Aulas de história pra quinta série , sexta série … ensino médio … Iria adorar assistir a uma aula sua , como se estivesse em sua sala de aula . Já que não tive esse privilégio . Já estou sonhando com isso … vc dando história geral , da África , do Brasil ❤ Por favor ! Nunca te pedi nada 🙏🏾
Gabriela tem uma consciência de classe absurda e de um conhecimento incrível. Comecei assistindo esse vídeo sobre meritocracia com um pé atrás (não os dois porque ainda sou capaz de dar o desconto para vcs dois maravilhosos 😊) pois sempre ouvi esta palavra dentro de um contexto que designa o indivíduo ao fracasso devido sua incapacidade de se sobrepor as dificuldades ou a incapacidade de não alcançar um patamar melhor por preguiça e falta de esforço. Me pareceu sempre uma palavra absurdamente burguesa. Obrigado Karnal e Prioli por assiti-los em uma discussão tão "deliciosa", rica e com tanto viés, com múltiplas formas de enxergar os diversos pontos de vista. Fã de vcs... vida longa ao "Platitudes".😊
A minha geração já viveu um situação financeira melhor que a dos meus pais, ainda assim o mês durava mais que salário e estava limitado ao básico, eu sabia que se quisesse cursar faculdade teria que estudar toda defasagem para conseguir vaga na pública, acordava as 3h da manhã e a cama virava a mesa que eu não tinha. Fiz a faculdade, aula integral o dia inteiro e não tinha dinheiro nem almoçar ou tirar cópias dos livros, levava uma garrafinha de suco e deixava para almocar/jantar quando chegasse em casa. Emendei o mestrado, e um dia cruzando a cidade, dois onibus e um trem para assistir a primeira aula da última cadeira, já depois da qualificação, eu começei a questionar o sentido de tanto esforço, de repente o meu trabalho perdeu a significância. Nos dois empregos na área nem me enxergavam no tal posto apesar de estar bordado no meu uniforme; nem eu mesmo me sentia no posto (realmente eu não era dos melhores mesmo, estava longe de ser bom na área que escolhi). Até que desisti de usar o diploma e fui para outros empregos de nível médio, e sabe me senti melhor, não sei se é autossabotagem ou espírito de vira-lata (aqui endossando o preconceito), as atividades de hoje não são mais simples ou fáceis, mas não eu não preciso ficar provando que sou capaz assim como quando estava no nível superior. Talvez tenha a ver com minha personalidade mais introvertida, enfim, estou mais feliz com essas atividades do que com as quais dediquei anos de estudo. Eu sempre me senti um intruso, um pária na profissão que escolhi. O sentimento atual é de leveza funciona para mim, contudo eu gostaria de ver esses postos melhores ocupados por mais pessoas do meu tom de pele ao invés de ser a cor da superlotação dos presídios. Inclusive acho que seja um sentimento comum das mulheres em ter que demonstrar constantemente que são tão competentes quanto os homens na liderança ou em posição de poder, é exaustivo e sem fim.
O que mais chama a atenção sobre aqueles que defendem a meritocracia são indivíduos que nunca tiveram uma experiência real de trabalho, nunca enfrentaram tarefas árduas, não sabem o que é ter que acordar às 4 horas da manhã para pegar o ônibus e fazer uma viagem de 3 horas todos os dias para chegar ao trabalho.
Sem contar a alimentação deficitária da escola à vida profissional; o quase tempo inexistente para estudar, capacitar-se; sem contar o recurso para isso que praticamente inexiste; a prematuridade da paternidade/maternidade... Portanto, sinceramente...
Tive sorte, tive azar como todos. Houve ótimas oportunidades durante minha vida, infelizmente não estava preparado, acho que ainda não estou e talvez nunca vá estar. Estudei muito mas não consegui aplicar o que aprendi. Acredito que o sistema dificulta mas não impede quem tem saúde, amor e comida na mesa. Nesse momento meu mundo desmorona sob meus pés, mas tenho consciência que embora a vida tenha sido difícil eu poderia estar melhor agora. Dizer que a culpa é de x e y é sempre fácil mas nunca usei dessas desculpas. Cabe a quem pode seguir lutando ou desistir, é sempre uma escolha. Obrigado pelo podcast Karnal e Prioli ❤
Muitas vezes, as pessoas que têm privilégios são consideradas bem-sucedidas devido ao seu próprio mérito, quando, na verdade, o seu sucesso é resultado de uma série de vantagens que lhes foram concedidas desde o momento em que nasceram.
Que podcast incrível, argumentativo e provocativa. Sempre coloco um podcast de fundo para trabalhar e estava contando os minutos para chegar em casa e poder assistir com muita atençao.
Chegou o momento de admitir que o êxito e o fracasso de um indivíduo são afetados por diversos fatores externos e que é necessário lutar por um sistema mais justo e equitativo para todos. Somente alcançaremos a verdadeira igualdade quando reconhecermos e enfrentarmos as disparidades que permeiam a nossa sociedade.
Eu amo toda a construção de pensamento, mas as construções pra argumentar sobre os comentários dos haters são íncriveeeeeeeeeeeeeeeis! Eu dou muita risada. Vocês são maravilhosos s2
Estou gostando muito da dupla: Karnak já conhecia e admiro muito, já Gabriela estou conhecendo agora e achando uma comentarista complexa maravilhosa! Parabéns!
Há pessoas que ainda não compreenderam que um bom político é aquele capaz de persuadir aqueles que têm opiniões diferentes das suas, demonstrando que o seu plano de governo é bom, e não aquele que apenas se relaciona com aqueles que já concordam com ele.
Meritocracia é uma ilusão. Estudos mostram que pessoas nascidas em famílias ricas têm muito mais chances de alcançar o sucesso do que aquelas nascidas em famílias pobres, independentemente de seu mérito individual.
Gabiii ai que orgulho falando contra as heranças ❤ já pode marcar um fit com a Rytinhaáaa Von Hunt meu sonho esse encontrooo ❤ eu quero muito porque sigo vcs a muito tempo, e vejo claramente as diferenças, mas também boas semelhanças! E seria uma convergência importante 😊 um abraço!
É importante entender que o sucesso e o fracasso de uma pessoa são influenciados por muitas coisas diferentes. Devemos lutar por um sistema mais justo para todos. Só assim conseguiremos alcançar a verdadeira igualdade.
Acho impressionante como as pessoas ainda não conseguem compreender a forma como Gabriela enxerga o mundo. Basta assistir aos vídeos dela para perceber. É importante prestar atenção no que ela defende e estudar um pouco sobre ideologias antes de rotulá-la apenas porque ela pensa um pouco diferente de você.
Priori, o que você analisou sobre a abertura do evento de tecnologia, sobre a qualificação de quem abriu a palestra fez muito sentido para mim. Gratidão! ❤
Um livro que me marcou muito foi "Judas, o obscuro" de Thomas Hardy, e gosto muito desse trecho: "Deve cada um seguir cegamente o caminho em que se acha, sem considerar seus dotes pessoais, ou deve, pelo contrário, pesar as aptidões, as preferências que possa ter, e mudar a direção de sua vida? Foi o que tentei fazer e fracassei. Mas não admito que o meu fracasso valha como prova de que estava errado, do mesmo modo como não admitiria que o sucesso justificasse o bem-fundado do meu ponto de vista. E é assim, entretanto, que, muitas vezes, julgamos os esforços, não pelo seu valor essencial, mas pelo seu resultado acidental. Se me tivesse tornado um desses doutores vestidos de vermelho e preto que estamos vendo descer, ali, todos diriam: “Vejam como este homem agiu sabiamente, seguindo o pendor de sua natureza!” Mas, não tendo acabado melhor do que comecei, dizem: “Vejam como este homem agiu estupidamente, seguindo um capricho de sua imaginação!” No entanto, foi minha pobreza e não minha vontade quem determinou a minha derrota."
Achei muito interessante a forma lúcida ao qual a Gabriela Prioli expôs a questão do privilégio. Em linhas gerais: Não é errado usufruir de privilégios, mas é honesto reconhecê-los.
Algumas pessoas acreditam que o sucesso na vida é resultado apenas do talento ou do esforço, porém, frequentemente, ele ocorre devido às vantagens que algumas pessoas já possuíam.
Aqueles que já possuem uma herança têm uma grande vantagem. O que me perturba é aquele que não possui nada e acredita que tem a capacidade de competir em igualdade de condições.
DICA DE PRODUÇÃO: q tal inverter as canecas e as imagens/fotos dos monitores... assim a Gabriela "bebe" na/do Leandro e o Leandro "bebe" na/da Gabriela; ambos sobre a sombra/imagem um do outro... (semiótica) 😉💪😘
Sem ter conhecimento da realidade de cada indivíduo, não é possível afirmar que as pessoas não conseguem melhorar suas vidas devido à falta de esforço.
O Brasil é conhecido por sua alta concentração de renda, onde o 1% mais rico da população detém 28,3% da renda total, tornando-o um dos países mais desiguais do mundo. O país também tem experimentado mudanças significativas nas últimas décadas em relação à desigualdade, especialmente nos anos 2000.
Papo interessante. Nascer em familia afortunada abre caminho para descendentes criarem seus caminhos com mais facilidade. Manter, porém, os negócios criativos, financeiramente viáveis e socialmente inclusivos é também uma habilidade que pais ricos igualmente devem mostrar e serem exemplos. Em tempo: a vaidade do Prof Karnal abriu muitos caminhos de conhecimento para mim, pelo qual sou grata.
Moro na zona Oeste de São Paulo - o que pode ser um certo privilégio. Aqui conto dezenas de famílias que por falta de mérito, descendem na escala sócio-econômica. Pais ou avós foram empreendedores. Por exemplo, como pedreiros construíram e alugaram várias casas, começando como peixeiros ambulantes, construíram comércio bem sucedido e deram muito conforto aos descendentes. Esses por sua vez estão dilapidando a herança por desprezo ao estudo e ao trabalho. Deixarão quando muito, dívidas aos filhos. Nossa sociedade é bastante móvel, ainda que nossos sociólogos não o percebam.
Parabéns pelo programa! Estou adorando. Sou fã do Karnal há um tempinho, já li alguns livros dele e sempre acho ele muito divertido, adoro o tipo de humor dele e agora estou conhecendo a Gabriela e consigo entender pq funciona a sociedade dos dois. Parabéns pra vc Gabriela, tem momentos q não concordo com tudo q falam e ta tudo bem, tá ótimo, quem sou eu?! Ninguém. 😊
Muito interessante essa reflexão. A meritocracia diz respeito ao esforço pessoal independente do estado de vulnerabilidade a que estão expostas, e esse esforço deve ser estimulado e valorizado apesar de sabermos que numa sociedade desigual tem aqueles que saem na frente por oportunidades familiares, e ate mesmo aqueles cuja a desvantagem abrange o fato de não ter tido uma alimentação adequada. Mas para alguns essa desvantagem é motivadora e para outros leva ao vitimismo.
Estudem, trabalhem muito, se dediquem e mereçam suas conquistas. Não existe caminho fácil para conquistar algo e não há nada mais gratificante do que ser reconhecido por seu próprio esforço . A meritocracia é a valorização do crescimento sólido do indivíduo e não acontece por acaso e nem por qualquer outro fator a não ser pelo reconhecimento do seu valor.
Eu acredito muito no apoio dos pais na educaçao dos filhos, eu sair de um lugar pobre, trabalei muito sendo vendedora, e sempre com o foco de investir na educaçao das minhas filhas, elas estão formadas, eu dei todo suporte que elas precisaram, depois que eu me aposentei e estou fazendo o meu curso superior, deu certo porque tive um objetivo junto com elas, estudaram em colegios particular estou muito feliz com o resultado de tudo que investir em edicaçao, a vida e um desafio
Assistindo o platitudes sobre meritocracia recordei de uma frase q lembrou vc Gabriela. A frase é a seguinte: “Sorte é o que acontece quando a oportunidade encontra alguém preparado”.
A meritocracia é quando as pessoas são recompensadas pelo seu esforço e mérito, e não por fatores como de onde elas vêm. Mas, na verdade, nem sempre é justo para todos.
As pessoas que receberam sua riqueza por herança e culpam os demais pela falta de sucesso devido à falta de esforço estão sendo hipócritas, uma vez que elas mesmas não se empenharam em construir sua fortuna.
Delícia ouvir vcs falando, só dá vontade na gente de estudar cada vez mais, aprender cada vez mais e buscar se aperfeiçoar para tentar se expressar cada vez melhor inspirando-se em suas apresentações! ❤
Vários fatores externos, como a posição social, a raça, o gênero, a orientação sexual e a origem étnica, exercem influência tanto no sucesso quanto no fracasso de uma pessoa.
Cada indivíduo vivencia experiências singulares ao longo da vida, com alguns conseguindo atingir seus objetivos de maneira mais fácil do que outros, ou seja, aqueles que são privilegiados.
Gente tanto pra dizer!! Adoraria encontrar vocês no corredor de qquer lugar. Sinto que esse dia chegara' pois toda vez que os vejo e os ouço, sorrio e penso.Linda Gabi, lindo Leando em vossa presença, som,....e alem de tudo pq esse pod ja não tem 1M de followers???? E tantos outros que sei mas não vejo, claro, ha muitos milhoes??????????😮😅🎉🎉❤❤
É importante pensar sobre como as pessoas têm oportunidades diferentes na sociedade. Devemos garantir que todos tenham acesso igual à educação, saúde e emprego. Assim, todos terão a chance de mostrar seu valor. Devemos encontrar um equilíbrio entre reconhecer o esforço de cada um e entender as dificuldades que algumas pessoas enfrentam. Isso nos ajudará a construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Tenho total respeito pelos dois. Ouvir o Karnal falar é sempre um aprendizado. Não há anulação de esforço nos que conseguiram, mas sim uma ideia errônea de que uma pessoa que mora em um bairro nobre, que nasceu bem e com 15 anos está aprendendo 2 línguas estrangeiras e o outro que nasceu em outro bairro e se esforçou podem chegar ao mesmo lugar, de fato isso não acontece, o sistema já os excluem, como no exemplo que o Karnal deu do estágio e tantos outros. Como disseram em vários comentários aqui, a meritocracia é uma ilusão.
Concordo com a Gabi ,,tá que o esforço que colocamos no nosso dia a dia já que somos tão ,sem nisiquer um teto ,temos que ir atrás com muito trabalho,o seja acordar todos as 4 da manha pra lutar e conseguir as coisas !!!!!!❤❤❤❤
Muito bem, Gabriela, embora a ideia de meritocracia possa ser atraente, é essencial questionar suas bases e reconhecer suas limitações. A verdadeira justiça social não pode ser alcançada apenas valorizando o esforço individual, mas sim construindo uma sociedade que ofereça oportunidades iguais para todos. Para isso, é necessário um compromisso coletivo em enfrentar as desigualdades estruturais e promover um ambiente onde cada pessoa, independentemente de sua origem, tenha a chance de se destacar.
A meritocracia é quando as pessoas são recompensadas pelo seu esforço, mas é importante pensar nas dificuldades que algumas pessoas têm. Devemos buscar um equilíbrio para ter uma sociedade justa e inclusiva.
Sensacional. Mesmo com o revés da estupidez dos odiadores. Contudo, sugiro atenção ao eixo e um desenvolvimento mais aprofundado e/ou intercultural, isto é, dialogando com outros eixos ou temas que complementem o principal (proposto). Nada a criticar, só elogiar. E o que já é bom pode, e deve, melhorar. Parabéns!
