Eai professor. Eu de novo kkkkkkkk. Durante revisões da matéria fiquei com duas dúvidas e vou te pedir pela tua aula mais recente. Espero não estar sendo inconveniente. Mas vamos lá... 1. Eu lembro vagamente da faculdade que as moléculas CD4 e CD8 serviam para ancorar a ligação do MHC da célula dendrítica, bem como reconhecê-lo corretamente; a exemplo do CD4 do T helper reconhecer o MHC II da cél. dendrítica, e do CD8 do T citotóxico reconhecer o MHC I da cél. dendrítica e das demais células que estivessem apresentando-o. É isso mesmo? Aí a ligação entre o antígeno presente na fenda do MHC se liga ao TCR do LT após este reconhecimento. 2. Sendo a resposta de TH1 por parasitas intracelulares obrigatórios, os macrófagos têm sua fagocitose potencializada pela produção de IFN Gama pelo TH1... mas o que exatamente o macrófago fagocita? Células infectadas que foram mortas (seus restos)? Parasitas que ainda não se instalaram dentro de uma célula e foram opsonizados por anticorpos (nem sei se é possível) ? Enfim kkkk se puder me explicar, agradeço muito professor.
Oi, Leo... Vamos para as respostas: 1: É isso. 2: Os macrófagos podem fagocitar células infectadas que foram mortas, bem como parasitas que ainda não se instalaram dentro das células. A fagocitose pode ser direcionada também pela opsonização, onde partículas estranhas opsonizados serão fagocitadas pelos macrófagos. A opsonização facilita o reconhecimento e a ligação das partículas pelos receptores Fc na superfície dos macrófagos, melhorando a eficiência da fagocitose. Os macrófagos possuem muitos receptores para região Fc de anticorpo.
Suas aulas são sempre excelentes, sou uma grande fã !!! Gostaria de tirar uma dúvida boba que tenho... basicamente quais seriam os casos em que a utilização da imunofluorescencia indireta seria uma melhor decisão alcançar bons resultados ? Mais uma vez, você é incrível !!!
Olá, Marcelle, muito obrigado pelo comentário... A imunofluorescência indireta (IFI) e a imunofluorescência direta (IFD) são duas técnicas de laboratório usadas em imunologia para detecção de antígenos específicos ou anticorpos em amostras biológicas. Cada uma dessas técnicas tem suas próprias vantagens e aplicações, e a escolha entre elas depende do contexto e dos objetivos do teste. Vantagens da Imunofluorescência Indireta (IFI): Ampla Aplicação: A IFI é mais versátil e pode ser usada para detectar uma variedade de anticorpos ou antígenos diferentes em uma única amostra. Ela é frequentemente usada em testes de triagem, como a pesquisa de anticorpos em doenças autoimunes, detecção de antígenos específicos em células ou tecidos, entre outros. Amplificação de Sinal: A IFI pode fornecer uma amplificação do sinal, pois um único anticorpo primário pode ser detectado por vários anticorpos secundários conjugados a fluoróforos. Isso aumenta a sensibilidade do teste. Identificação de Subtipos de Anticorpos: A IFI é útil na identificação de diferentes subtipos de anticorpos, como IgG, IgM e IgA, permitindo a caracterização mais detalhada da resposta imunológica. Vantagens da Imunofluorescência Direta (IFD): Especificidade: A IFD é altamente específica, uma vez que utiliza anticorpos marcados diretamente para se ligar ao antígeno de interesse. Isso reduz o risco de reatividade cruzada e aumenta a precisão da detecção. Simplicidade: A IFD é geralmente mais simples e requer menos etapas em comparação com a IFI, o que a torna uma escolha eficaz quando a especificidade é crucial e a detecção de múltiplos alvos não é necessária. Redução de Falsos Positivos: Como os reagentes diretos são altamente específicos, a IFD reduz o risco de resultados falsos positivos, tornando-a adequada para testes em que a especificidade é essencial. Em resumo, a escolha entre IFI e IFD depende das necessidades do teste e dos objetivos do laboratório. Cada técnica tem suas vantagens e desvantagens, e a seleção apropriada deve ser feita com base nas características do antígeno ou anticorpo que está sendo investigado e nos requisitos de sensibilidade e especificidade do teste.