MILIONÁRIO VÊ HUMILDE FAZENDEIRA IDÊNTICA À SUA AMADA FALECIDA E FICA PARALISADO...
As portas pesadas da mansão de Santa Helena se abriram com um rangido discreto, como se até mesmo o tempo evitasse perturbar o silêncio daquele lugar. A propriedade era imensa, rodeada por jardins impecavelmente cuidados, mas vazios de vida. Árvores centenárias se erguiam ao redor da mansão, suas sombras longas acompanhando o passar dos dias, tão lentos quanto o tempo dentro daquelas paredes. Joaquim Bastos, o dono daquela grande casa, não encontrava mais sentido em nada além dos negócios. A vida, para ele, havia parado no exato momento em que Maristela, sua amada esposa, se foi.
Já fazia 25 anos que ela partira em um acidente trágico, mas para Joaquim, a perda ainda era tão viva quanto naquela noite fatídica. Ele nunca se recuperou do choque. Maristela era o centro de sua vida, a razão de seu sorriso e de cada pequeno momento de felicidade. O casamento deles era visto por muitos como o exemplo perfeito de amor. E quando ela se foi, uma parte dele se foi também. Desde então, ele mergulhou em sua imensa fortuna e nas responsabilidades empresariais, como se o sucesso material pudesse preencher o vazio deixado no seu coração.
As paredes da mansão estavam cobertas de retratos antigos. Em muitos deles, Maristela sorria, seus olhos radiantes de alegria. Joaquim passava horas diante de um quadro específico, um retrato pintado logo após o casamento. Na pintura, ela estava usando um vestido branco simples, com uma coroa de flores no cabelo, sorrindo para ele. Naquele sorriso, Joaquim se agarrava a memórias que já não lhe traziam consolo, mas dor.
9 окт 2024