O CIRURGIÃO FICOU PARALISADO AO VER A MARCA DE NASCIMENTO DA PACIENTE... A MESMA QUE SUA FILHA...
O som constante dos monitores e o burburinho dos corredores eram o cenário cotidiano para o Dr. Mateus Moreira. A vida no hospital era intensa, mas era justamente isso que o mantinha em movimento. Todos os dias ele mergulhava de cabeça em seu trabalho, como se a única forma de escapar de suas dores pessoais fosse salvando vidas. No entanto, havia uma dor que nenhuma cirurgia poderia curar: o desaparecimento de sua filha Emma, há dezoito anos.
Mateus tinha aprendido a conviver com aquele vazio. Ou, pelo menos, era o que ele dizia a si mesmo. A cada dia, o peso daquela perda parecia ficar mais leve, mas bastava um momento de silêncio, uma lembrança fugaz, e ele era jogado de volta ao abismo. A imagem de Emma, com apenas três anos, sorrindo para ele no quintal de casa, nunca saía de sua mente. A culpa o consumia. “Eu deveria ter protegido ela. Como deixei isso acontecer?”, ele repetia em seus pensamentos. Mas as respostas nunca vinham, apenas o eco da ausência.
Naquela manhã, ele revisava a lista de pacientes antes de uma série de cirurgias programadas. A maioria dos casos não era novidade para ele - todos exigiam a mesma dedicação e precisão. Até que o nome de uma paciente chamou sua atenção: Clara Rocha, 21 anos, internada após um acidente de moto. Seu estado era grave e exigia uma intervenção imediata. Mateus não hesitou, colocando-se em modo automático, como fazia em momentos de crise.
9 окт 2024