O meu pai serviu no Canal de Suez em 1959/1960 como Boina Azul do Exército Brasileiro. A arma era essa Colt 45. Quando retornaram muitos devolveram a arma e outros ficaram com ela sem qualquer problema futuro. No caso meu pai devolveu, pena, senão teria ela até hoje na minha família.
Se duvidar, tem mais armas históricas usadas pelo EB nas mãos do GA do que nas mãos mãos de colecionadores brasileiros. Mesmo lá de longe, está preservando uma parte de nossa história.
Dessas especificamente, não. Isso por causa da sua raridade. Mas armas modernas permanecem, como sempre, liberadas para militares, inclusive as restritas.
A ONU fornecia no seu “pacote logístico “ ao Exército q participava na missão do Canal de Suez e as pistolas Colt estavam inseridas nele. Nesta época havia a possibilidade de um militar de carreira com Estabilidade (Oficial ou Sargento) alienar pistolas da união. Simplesmente indenizavam os cofres públicos mediante pagamento e ficavam com a arma. Na época cada militar podia ter 2 armas curtas nesta modalidade. Até o final dos anos 90 podia viajar com arma do Brasil para os EUA(devidamente despachada na aeronave) e como as Colt sempre foram extremamente valorizadas em solo americano, ainda mais as brasonadas, tinha um pessoal do Exército “hard user” q viaja com suas Colts e trocavam por outras armas ou vendiam em negociações q eram muito bem avaliadas pelos americanos. Isso explica essas armas do Exército Brasileiro aí nos EUA.
@@gostodearmas Ola meu caro bom dia, eu participei de vários leilões do DCA que se não me falha a memória o último foi em 2002. Um coronel do EB me contou a história de cada lote da Colt que chegou ao Brasil onde em específico obtive essa informação. Infelizmente não consigo citar uma fonte onde podemos encontrar a história de cada lote, mas fica a história e o aprendizado que pude ter nos leilões do EB. Abs e obrigado por ter respondido.
