pois é. eu não conseguia mais ver um vídeo de 5 min sem achar longo. comecei desinstalando o ttk, Instagram e me forçando a ver vídeos longos...hj retomei leituras q a ansiedade me fez largar.
É incompreensível que classicos de domínio público sejam tão caros: "Os miseráveis"; "Guerra e paz"; "O conde de monte Cristo"; "Em busca do tempo perdido"; etc.
É por causa das traduções. No idioma original sempre estão gratuitas na versão e-book. A boa tradução desses livros muitas vezes requer muito trabalho de pesquisa. E nas versões físicas as editoras tentam fisgar em edições com artes diferenciadas... e caras.
Sou professor de ensino fundamental 2, e acredito fortemente que essa tendência está relacionada a nossa crescente exposição à telas e à redes sociais. Os alunos não conseguem ler um texto com 15 linhas. Acham enorme. Não conseguem se expressar bem, usam frases curtas. Dificilmente conseguem prestar atenção em qualquer explicação que demore mais que 2 minutos. Mesmo quando utilizo vídeos didáticos, não conseguem manter o foco em vídeos com 5, 10 minutos. Tudo tem que ser rápido, direto, imediato.
Tbm sou professora ( Ensino Médio) e eles não leem, não gostam de ler e nem de escrever. Quando peço para escrever algo ( 15 a 30 linhas) é um parto pq eles não conseguem "pensar" para escrever. A falta de atenção tbm, nas "explicações" mais "demoradas" ( 10, 15 minutos) eles perdem atenção depois de 5 minutos.
Triste! 😢 Minha realidade também! Os estudantes reclamam de tudo, porque dizem que não conseguem realizar as atividades propostas (leitura ou redação). Não imagino como será o futuro...
Eu trabalho numa escola de porte médio e ensino médio. Só uns dois alunos, conversam comigo sobre livros e leitura. Os demais, celulares, fone de ouvido... Enfim, linguajar fraco, não tem senso crítico, não sabe opinar em nada de atualidades ou fato universal😞😞😞
@@danielwylliel.rodrigues1015 Sou professor de ensino médio, meus estudantes, com muita raridade, não sabem nem escrever; ler o texto didático em, no máximo, duas laudas, é um absurdo. Lembro de ter sido convocado para uma reunião com uma mãe, também professora - mas de ensino fundamental I -, a filha dela reclamou do meu método de ensino: antes de qualquer coisa, os estudantes devem ler o texto do livro didático. Os estudantes foram forçados a ler 9 páginas do livro didático em 15 dias, para apresentação de um seminário. Isso foi o absurdo. Foi cogitado levar esse descalabro didático ao MP. Fiquei simplesmente chocado. Sigamos com a vida. Outro dia, conversando com uma colega que está cursando outra graduação em uma UF, ela me disse: olha, na graduação, os estudantes não querem ler um artigo de 10 páginas. Fiquei estarrecido. Temos um problema?! Temos uma referência - quantidade e qualidade - não mais pertinente ante ao modelo de vida hoje? Será que não é um equívoco mantermos a quantidade como um critério para a avaliação seja ela qual for? Basta simplificarmos: o mundo está se imbecilizando? hum... não sei. Mas sei que nossa preocupação com a questão da quantidade pode revelar uma característica pouco interessante sobre nós do mundo contemporâneo. Ou não? Bem, eu sigo lendo e tentando construir novos mundos a cada nova ideia que leio, seja em livros longos ou curtos.
Parem de assistir reels e shorts, estamos condicionando nosso cérebro a consumir informações curtas e de rápida assimilação, com disparos de dopamina constantes! Quando precisamos realmente assimilar um material mais longo, como um livro, ou uma vídeo-aula longa, sentimos dificuldade, pois estamos nos acostumando com o conteúdo imediato.
Em relação a tudo, sempre uso o conceito de que "Quantidade não é o MESMO que QUALIDADE. " Cada dia que passa, as notícias para nós leitores só são PESSIMISTAS 😢😢
Claro, mas não podemos generalizar. Existem livros curtos bem profundos. Walden, por exemplo, é um livro curto, mas bastante poderoso. Também temos O Retrato de Dorian Grey, obras de Shakespeare...
Eu nem sequer os compro, mas baixo em formato Epub no Z-Library e envio ao meu kindle.
3 месяца назад
Já pensei um pouco sobre este assunto pois sou professor e uma das discipllinas que dou se chama 'livro digital'... Mas ao mesmo tempo que os livros magricelos ganham espaço, temos o grande sucesso editorial das Crônicas de Gelo e Fogo com suas milhares de páginas, O Senhor dos Anéis, as sagas de Harry Potter (que, se juntarmos os vários livros também daria um calhamaço). Agora: todos livros de fantasia, que tratam de outros mundos. Ao mesmo tempo, o Guerra e Paz do Tolstoi parece inatingível para o público atual. A conclusão a que chego é que os livros gordos não são mais procurados pelo público em geral desde que falem da realidade, pois os livros que mencionei acima, que falam de fantasia, se dão bem no mercado. Ou seja, o que o público não suporta não é a narrativa longa, mas a realidade. Nos tornamos escapistas.
bom, falando por mim, a realidade da classe trabalhadora ja é tão cruel que quando escolho um filme ou livro prefiro fantasia ou ficção cientifica ja até conversei isso com minha esposa ja vejo miseria tristeza desgraceira demais todo dia não vou ler um livro ou assistir um filme pra ver o que vejo no meu dia a dia não dá rs. Claro que não é só isso eventualmente leio sobre politica e outros assuntos mas de cada 10 livros que leio com certeza apenas um é não ficção
Particularmente, meu interesse pela leitura SEMPRE foi informado primariamente pelo meu interesse na fantasia e ficção científica, e poucas obras fora do gênero realmente me interessam. Tratar da realidade não se dá apenas ao falar dela nua e crua, um mundo de ficção especulativa lhe permite se aprofundar em conceitos de maneira a rivalizar qualquer obra que se passa em uma localidade mais mundana, e estas atiçam meu imaginário pouco.
Isso é muito verdade, li um livro chinês com mais de 10 mil capítulos de boas, ele era de ficção e incrível. Aí fui tentar ler um livro sobre gravidez, puerpério e pré natal de 4 mil páginas não consegui, fiquei entediada nas primeiras 19 páginas.
@@RenatooLCas pessoas não tem mais um pingo de senso crítico, não sabem interpretar, e muito menos conhecem o mínimo sobre o mundo real, viver fora da bolha. Existe algo melhor para desenvolver tudo isso, do que um simples livro?
Comprei recentemente na Amazon: O Nome da Rosa, A Montanha Mágica, Fernando Pessoa uma Biografia, Comporte-se, Os Contos de Júlio Cortázar, Os Contos da Lygia F. Telles, Todas as Cartas da Clarice Lispector e Devassos no Paraíso. Todos livros tijolões. Estou indo contra a tendência atual.
Ainda nao fui picada por esse momento de celular e rede social,ainda prefiro o livro .Os podcasts fazem parte da minha vida nas atividades fisicas e os vídeos ( kkkkk) como vc falou, incluise este ,lavando louças.❤
Acho que o assunto é tão mais profundo. Primeiro que muita gente prefere ler livros grandes de maneira digital, o que não aparece ai, segundo que existem muitos leitores no Brasil que não são compradores e estão lendo pirateando livros (não concordo, mas existem muitos). Não contabilizar a Amazon diminuiu mt a quantidade, com certeza, até pq em livrarias físicas é quase impossível encontrar um livro com mais de 500 páginas que não seja um absurdo de preço. De qualquer forma estamos vivendo uma onda de “quantidade vale mais que qualidade” e de pessoas querendo coisas que terminem logo (sejam livros, vídeos, séries…)
Eu deixo de adquirir muitos livros por causa do preço. Não é uma questão de "não estou disposta a pagar aquele valor" como é mencionado no vídeo, é que para mim não é possível pagar valores altos. No mais, concordo com os pontos que vc ponderou, mas acrescento algo mais: temos um grande número de analfabetos funcionais, uma total desvalorização da educação e cultura e uma escola que não consegue criar o hábito e o interesse pela leitura nos alunos. E aqueles que possuem esse interesse, geralmente não têm acesso aos livros, tanto pelo preço como pela falta de bibliotecas públicas nos municípios e bairros de grandes cidades.
Quando comprei meu último livro grande, no caso "A Fundação" de Asimov me lembro que foram quase 200 reais, foi bem caro, sei que o preço do livro, o fato de ter muitas páginas e ser de capa dura faz a compra ser mais cara, mas isso afugenta qualquer um😢
Acredito muito no poder das indicações dos "RU-vidrs", penso que eles precisam ler livros menores pra gerar conteúdo! Essa é das melhores explicações....
Acredito que a alta dos preços influenciam muito na redução das compras dos tijolões. Particularmente, só compro calhamaços nas promoções: Black Friday, Prime day, semana do consumidor etc.
Passando aqui para aconselhar um calhamaço que estou lendo : Brasil, uma biografia de Lília Schwartz e Heloísa sterling. Livro muito bem escrito , gostoso de ler , dá ao leitor um panorama da história do nosso país. É fantástico poder fazer esta viagem pelo Brasil. Recomendo , não é literatura, mas um excelente livro de história do Brasil. Leiam-no !
Semana passada fui no maior sebo que tem por aqui. Tinha uma senhora tentando vender um volume de Dom Quixote e o dono disse exatamente isso, que não compra mais livros grandes porque não tem saída.
Mds que pecado, justo uma obra de arte como Dom quixote 😔 é muito triste como as pessoas estão perdendo o valor por histórias boss e preferem tudo mais rápido e curto sem se preocupar com a qualidade
Pensei exatamente isso. Um livro 'tijolão' beira quase 100 reais, isso é muito caro pra média do leitor brasileiro. E outra: Essas análises com números de vendas não vão representar a realidade sempre, já que hoje em dia muita gente baixa, lê no Kindle, etc (inclusive se utilizando desses métodos pra ter uma portabilidade melhor com livros gigantes, que são difíceis de levar na mochila). Mas sim, é inegável que esses livros tijolões estejam sendo cada vez menos vistos por aí, seja pelos preços, seja pela urgência de cumprir metas dos tempos modernos.
O PROBLEMA ESTÁ NO VÍCIO DIGITAL. Ler exige tempo, concentração e silêncio, mas o reino do ruído está nos deixando ansiosos, apressados, confusos, desorganizados, super estimulados, presos aos prazeres de curto prazo. Temos uma geração de compradores de livros, mas de pouquíssimos leitores. O resultado é viver de aparência nas redes, falar do que não leu e continuar sendo um comprador de livros. Triste realidade! Todos estamos suscetíveis a isso. Desse modo, precisamos desacelerar e sair das redes por um tempo para refletirmos sobre o que de fato importa. Ler sempre foi e sempre será uma atividade penosa, que exige energia mental. Portanto, buscar conforto literário não faz sentido.
"Com 50 reais não vai comprar um livro enorme" Em livraria, não mesmo. Pena que nem toda cidade tem sebo. Aqui em Natal, há vários. E comprei Musashi vol.1, quase 1000 páginas, por justamente 50 reais
É triste pq a galera já não ler,tem preguiça mesmo. Eu tô lendo " Os miseráveis" mais de mil páginas e " senhor dos anéis". Amo ler, amo cheiro do livro seja grande ou pequeno fui influenciada pela mamãe e papai e agradeço eles até hoje e sempre estão me dando livros pra ler. Sou casada e falo dos personagens, das histórias com empolgação pro meu marido e ele diz q meus olhos brilham ao falar de livros e isso é lindo de se ver. Que me dá presente? Livros por favor, livros.
Eu comecei a ler Os miseráveis e larguei porque cai na besteira de pesquisar sobre a Fantine. Depois criei coragem e prossegui. É um livro bem reflexivo, dos melhores que já li. Já adianto: odeio Mário do fundo da minha alma. Kkk
Gente, vamos ser sinceros também é reconhecer que esses livros longos tipo O conde de Monte Cristo, é porque os autores ganhavam por linha publicada. E levavam anos para concluir uma publicação nos periódicos. Enfim, são vários fatores e não somente a parte negativa
Tenho um grande prazer em ler calhamaços. Foi uma conquista gradual na minha vida. Leio todo dia um pouco. É um processo pelo qual muitos não aguentam passar. São muitas distrações hoje em dia.
@@cabrinibruno não seja tão generalista. Nem todo livro que a pessoa quer ler vai ter em biblioteca, nem todo mundo que tem vai querer emprestar. E concordo com o primeiro comentário, os preços estão muito altos. Pagar 50 reais em um livro de 150 páginas de papel molenga que logo logo vai estar se desfazendo é complicado. Mas é questão de percepção de custo / benefício. Um livro de 150 páginas a 50 reais é caro, mas comprar um lanche final de semana e pagar os mesmos 50 pode ser considerado barato. Depende de pessoa para pessoa.
@@reinaldodev Descreveu quase o Livro O velho e o mar que queria comprar, que tava se não me engano 55 reais, ou 44 (não lembro bem). Achei um absurdo, já que é muita pouca folha pra um livro cujo o preço é grande. Esses livros curtos gente lê em pouco tempo e tem que comprar logo logo outro. kkk
@@talesbernardi4860nunca leio a sinopse dos livros. E, nesse caso, não tenho noção do conteúdo. Mas, desde o ano passado, me comprometi a ler mais clássicos e ele já está na estante há alguns anos.
O NEUROCIENTISTA MIGUEL NICOLÉLIS, que tem entrevistas no RU-vid, disse que os Smartphones e os APPs estão afetando a mente das pessoas, em funções cerebrais, cognição e atenção. Pode ser que tenha alguma relação, porque as mentes estão ficando ansiosas, querendo coisas mais rápidas. Motoristas de aplicativos estão perdendo a capacidade de se localizar, sem os APPs Crianças, até certa idade, em alguns países nórdicos,são proibidas de usar celular.
Estava com um professor de química do ensino médio, ele falando que quase todos os alunos esquecem, ao terminar de ler uma questão de duas linhas, o que tinham lido na primeira. Ele tem que ser professor de interpretação de texto além de química.
@@horkade As pessoas não se deram conta que atenção, não é apenas a vontade do ser, mas também, uma função cerebral, que deve ser exercitada.Muitas vezes, as pessoas estão atentas, mas a mente não está.O indivíduo e a mente, são entidades diferentes.
eu vi essa entrevista me sinto com sorte porque sou de uma época que não existia internete e ficar sem isso não me afeta em nada mas vejo que pessoas mais novas só de acabar a bateria do celular entram numa crise de abstinencia um futuro proximo muito tenebroso
Eu vendo isso enquanto leio O Conde de Monte Cristo em paralelo com Stalingrado de Vassili Grossman. Neste último caso, me preparando para ler um livro um pouco mais curto do que as outras duas obras mencionadas: Vida e Destino, com pouco mais de 900 páginas.
Eu não tinha o costume da leitura, mas fiz um esforço e larguei um pouco o cell e terminei de ler O cortiço que estava lendo a mais de 2 anos e nunca terminava, graças à Portela me interessei por Um defeito de cor e comprei, no começo foi difícil mas adequei a minha rotina, leio em fila, no transporte público entre outros momentos considerados “perdidos”, peguei gosto, ontem lendo, percebi q já tinha passado da página 700 e fiquei muito feliz, pois achei q o cortiço poderia ser um pouco maior hahaha, mas não ligo pra quantidade, mas sim pela qualidade da obra.
Graças a você comecei com os calhamaços! O primeiro foi Os Miseráveis, depois veio Dom Quixote e finalmente Ulysses! Muito obrigado! Agora já estou pensando em iniciar David Copperfield ou a Divina Comédia! abs
Caramba... Dom Quixote li e é obrigatório. Mas David Copperfield (e também Grandes Esperanças) do Dickens tô ainda namorando a distância haha... Irmãos Karamazov também cheguei a começar e, como não me pegou logo de saída, deixei de lado. Mas pretendo ainda encarar esses 3. O último que talvez fosse considerado tijolão que li acho que foi Duna, ano passado. Confesso que fico numa certa angústia, por ser um leitor "lento", de ficar muito tempo num desses gigantes e não poder ler mais (em termos de variedade).
Amo calhamaços, qdo o BBB livro 📖 é bom, não quero q acabe! D Quixote já li, Os Karamázov são a paixão da minha vida, O Idiota tá na fila. Tô terminando Ulysses e o próximo da fila será, Em Busca do Tempo Perdido,
@@diegohahn2261olá! Também fico com esse sentimento de “se ficar no tijolao, vou deixar de ler outros”…mas são nossas escolhas. Talvez pudéssemos variar: 1 calhamaço e depois vários curtos..rs
@@regiavilela5631que legal, quanta leitura! Em busca do Tempo perdido está na minha estante, pelo menos o Caminho de Swan…rs. Mas é uma epopeia! Já li também As Brumas de Avalon, os 4 volumes, muito bom!!
@@gsp1995 eu tenho certeza que vou ter saudades também, tô na metade do livro. É o meu primeiro calhamaço,mas tenho à minha espera Os miseráveis e o Conde de Montecristo, que também sou outros magnânimos. O meu livro é comentado, o que torna a leitura muito rica ,porque faz um interessante contexto histórico.
Estou relendo pela milésima vez o Viva o povo brasileiro de João ubaldo ribeiro de 672 páginas. As várias tecnologias tomou muito o espaço da leitura um dos motivos da preferência por livros curtos.
@@daniellacerda9200 A primeira página é de lascar mesmo de truncado, o certo de se fazer é assistir vídeos de explicação do acontecimento histórico da primeira página.
Seu depoimento no final do vídeo foi muito importante para mim. É exatamente o que está acontecendo na minha vida. Sou uma amante da leitura mas tem meses que não leio nada. São só séries, reels, notícias vazias. Até seu canal, cheio de conteúdo, parei de ver. Obrigada por seu depoimento sincero e por me alertar sobre esse caminho vazio que preciso abandonar.
Eu amo canalhices. A história permanece na minha memória pra sempre. Não leio livros curtos. Acabo de ler e já esqueci o enredo. Preciso passar mais tempo com o livro.
O povo anda ansioso, não vê a hora de ver o fim. O e-book é ótimo pra ler calhamaço, pelo menos pra mim, super funciona não ficar vendo quanto falta pra acabar 😂
Eu tb adotei essa estratégia para encarar os calhamaços. Além de ser mais leve pra carregar, ebooks te fazem perder a noção de qto realmente falta pra acabar a leitura. Parando pra pensar, os dois primeiros livros de Duna foram devorados em 1 mês, qse o mesmo tempo que demorei pra ler O olho no céu, do Philip K Dick impresso em suas míseras 266 páginas... e olha que eu amei os dois, digo, três livros... vai entender
Não é só uma questão do consumidor querer comprar livros volumosos. O poder de compra diminuiu. Essa semana eu deixei de comprar 3 livros, não por falta de vontade de lê-los, mas por não ter dinheiro pra efetuar a compra. Entre eles uma edição de "O velho e o mar'. Não é um livro volumoso, mas a edição custava 130 reais. Não dá.
@@patriciacezar5321Mais escassas q as livrarias. Aqui onde moro não tem. Eu tenho um punhado de calhamaços, (e tenho kindle), mas com os livros sendo vendidos a preço de artigo de luxo fica inviável a versão física pelo menos.
Moço, acabei de comprar esse livro na Amazon, promoção da prime day. Tá 50 reais, tbm namorava esse livro a muito tempo. Também não tinha condições de pagar esse valor nesse livro, que apesar de ser uma edição linda e maravilhosa, é pequeno, e o preço maior do que deveria ser.
eu lia bem mais calhamaços quando mais novo, mas agora adulto eu tenho pouco tempo, então prefiro ler livros menores... recentemente de férias eu li Crime e Castigo, que tem quase 700 pgs, então tive tempo para gastar num livro maior! ainda leio os grandões no kindle, pq aí fica mais fácil tbm😁
Parabéns pela reflexão! Resista! insista! Persista! Ainda que sejam pouco leitores no país, precisamos continuar acreditando no poder da leitura. Madre Tereza dizia: "Pode ser só uma gota no oceano, o que eu estou fazendo. Mas continuarei fazendo pois o oceano ficará uma gota menor!
Acabei de terminar "Contos das 1001 noites" que inclusive feita resenha por Você, mas concordo plenamente que livros grandes só vão ser lidos por quem tem paciência e gosta de literatura clássica, penso que seja uma tendência que livros curtos e ajudando a ficar milionário em semanas, ensinando a ser feliz, tipo "o segredo", estou conseguindo ler bem e estou em uma lista de 50 livros mais recomendados.
Isa, quase chorei com seu vídeo, pois sinto o mesmo. Estou tentando não deixar a leitura morrer em mim e até o momento tenho conseguido. Um beijo. Amo seu canal.❤
Boa tarde. Eu gosto muito de calhamaços. Os últimos que li foram "Um defeito de cor" , "Sob a redoma" e "It: A coisa". Todos maravilhosos! Também li "Outsider", que tem um pouco mais de 500 folhas. Infelizmente os livros físicos estão muito caros, mas eu fico aguardando as grandes promoções para adquirir os meus prediletos. Ler é meu passatempo preferido.
Isa, eu tenho uma filha de 9 anos e percebo um esforço hercúleo das professoras dela para incentivar leitura nas turmas da escola... É um verdadeiro desafio disputar com telas/redes sociais. Mas com relação ao preço, será que nossos jovens/adultos podem ter diminuído as compras de livros e passado a consumir PDF gratuitos pelos dispositivos digitais? Seria legal termos uma pesquisa detalhada sobre isso, né?!
acho que tmb tem influência, viu? não compro livros há um bom tempo desde que comprei um kindle pq infelizmente se tornaram itens de luxo, mtmtmt caros. com um e-reader vc pode ter/carregar vários sem pesar no bolso
Todo dia vou na padaria e compro pães e leite e fica na faixa de 18 reais. Pago o Kindle Unilimeted por 19,90 por mês e tem livro pra vida toda. Além de que com 20 reais em um sebo da pra sair com 1 livro. Acho que é um pouco de desculpa pra não ler. Claro que não estou me referindo a população que mal tem dinheiro pra comer, que é uma boa parcela.
As minhas leituras recentes também são livros mais curtos, apesar de ter calhamaços em casa. Estou optando por livros mais curtos = mais leves, porque o meu tempo de leitura é na correria do dia a dia, leio no trem, em filas, em pé no metrô. Raramente leio em casa. Já tentei ler livros maiores nesses espaços, mas a mão cansa e a mochila pesa mais um pouquinho kkkk
Análise mais que interessante, Isa. Sou leitor, se no Brasil é uma história triste, no Mexico (onde moro) é bem pior, que um libro físico custar mais de 150 reais é absurdo, uma pena mesmo.
Isa, gostaria colaborar relatando o que ocorre comigo atualmente. Estudo para concursos jurídicos e no tempo que sobra leio algum clássico da literatura (de vários estilos, gêneros e épocas)...sendo que só pego se for "calhamaço". No caso, não tenho muita paciência para livros curtos demais... se são contos, busco uma coletânea que reúna vários (especialmente, os russos). Acho que isso tem relação direta sim com a minha ansiedade e cansaço mental, mas o efeito é diferente. A questão dos preços influencia muito no que consumo, não arrisco comprar um título ou um BOX que seja bem distante do que leio (ex: um terror/suspense) e não tenho muita paciência para ler certos estilos de livros. Beijos e bora ler "Os Buddenbrook"!📚💜
Não desanime jovem, sempre vamos encontrar tempo mesmo que seja curto para ler. Eu sai das redes sociais faz tempo, a noite quando estou em casa troco as séries por leitura, procuro ter tempo para pensar, respirar quando possível. Sei que muitas coisas querem minha atenção mas foco no que sei que é bom pra minha saúde mental. Quanto aos calhamaços isso é muito relativo, amo Kafka e Clarice Lispector e são livros pequenos porém de uma profundidade imensa.
Meu pai tinha a coleção de gibis da turma da Mônica e foi através desses gibis e incentivo dos pais q aprendi a ler em casa e na escola só melhorei. Saudades... Vou correr atrás dos calhamaços q ainda existe pq tá difícil.
Sua analise e sua pesquisa maravilhosa . Adorei esse entendimento , me ajudou a raciocinar . Isso ai pode ser tema de redaçao de enem e concursos . Me deu uma otima ideia . Sua dissertaçao é nota dez .
Livros não são feitos apenas de páginas , visto que seus conteúdos estiveram, em algum momento, nas profundezas de um cérebro. Você por exemplo é um magnifico exemplar de um livro em gestação!
18:24 Eu mesma estacionei as leituras por lazer, mas por nenhum fator citado no vídeo: a atualização constante necessária à manutenção do meu trabalho esgota minha mente e meu tempo. Há mais de um ano os livros técnicos me tomaram! Pra lazer sobrou ler um ou outro da "Coleção Vagalume" que eu amo e de vez em "nunca" consigo terminar. É lamentável, porém é o posso fazer no momento 😢
Sendo otimista, talvez isso signifique que o número de novos leitores aumentou, e novos leitores geralmente evitam livros grandes. Em relação ao preço, eu acho livros curtos caros, tem livro de 200 ou 300 paginas que custa 50 reais, os calhamaços são de fato mais caros, mas eu comprei os miseraveis por 55 reais, paguei 60 reais no anna karienina da companhia das letras, caçando promoções, livros grandes são muito mais custo benefício.
22:00 essa tendência tem volta sim, eu sempre li, mas dos meus 15 aos 25 anos eu li muito menos justamente porque passei a vida na internet especialmente na frente do computador, trabalhar com tecnologia e essa ser minha area profissional, mas para mim que sempre fui early adopter de tudo isso, eu sinto que sou early adopter da fadiga de tecnologia, hoje depois do meu trabalho na frente do computador a coisa que mais quero é só relaxar, meditar, ler um livro, cozinhar e ainda nem posso ser considerada velha demais para isso ser causada por idade tenho 29. Então eu creio que especialmente aqueles que tem condições de arcar com um entretenimento offline e passaram uma vida online como todos que nasceram após 2000 o farão nos próximos anos e décadas. Sem falar que a internet perdeu a graça, não é mais um faroeste sem lei, com pirataria a vontade, sem censura nenhuma e anonimato como na época dos fóruns e cada vez mais gente percebe isso.
Como jornalista aprendi a condensar as informações para economizar espaço. O livro como O Velho e o Mar, Morte em Veneza, Menino de Engenho, Vidas Seca e outros são maravilhosos. Importante é dizer muito com poucas palavras.
Muito obrigada, Isa! O seu video me fez pensar muito. Eu tenho enfrentado uma luta constante comigo mesma. Até desativei o Instagram porque estava passando muito tempo lá e não me dedicava a leitura como gostaria. Aí migrei para o Facebook. O dia que vi que passei mais de 2h por lá, acendi de novo o alerta. Não são as redes, sou eu. E continuo lutando contra a mim mesma. E é triste pensar que muitos de nós, leitores, estamos nos deixando levar. Mas eu acredito que possamos vencer e ler mais. Assim como li muitos relatos aqui de pessoas que não deixaram de ler calhamaços. Estou com 2 aqui na lista e pretendo ler logo. Seu vídeo me motivou. Parabéns pelo trabalho, Isa! E muito obrigada!
Eu li recente a versão integral de Dom Quixote. Juntamente a ele, A corte do Czar Vermelho. Ambos tem mais de 700 páginas. Eu prefiro livros grandes, pois te ofertam uma imersão muito maior. E no caso de livros cientificos, mais informações.
Muito boa a análise e comentários da autora do vídeo. Abordou várias frentes, de preço, criatividade, tempo livre, mídias sociais a, plataformas de stream, tecnologia. Enfim, comportamentos da sociedade atual. Parabéns a vc querida. E não se sinta pessimista. A vida é dinâmica, e os costumes culturais acompanham esse movimento dinâmico. Sai um costume, entra outro no lugar. Vida que segue. ❤
Acredito que o fato de as pessoas ler menos hoje em dia está ligado a vários fatores, uma delas é justamente o tempo estar passando mais rápido, e a crescente e acelerada evolução das tecnologias que hoje é uma realidade na vida de todos. Hoje o mundo está saturado de muitas coisas, e isso é fato. A vida hoje tem sido uma luta contra a ansiedade. E o pior é quando tentamos viver como antes e fim é sempre o mesmo, frustração. Viver hoje é uma sobrevivência contínua. Mas vamos seguir em frente, Deus seja com cada um de nós. Coragem, força e fé para perceverar. Escelente vídeo, é triste saber de tudo o que está acontecendo. Mas seja o que Deus quiser. Vamos seguir em frente, vencendo um dia de cada vez. Deus te abençoe. A você e a toda sua família. Amo seus vídeos. Comprei muitos clássicos por indicação sua. Obrigado.
O fator econômico, a meu ver, é o mais decisivo. Eu mesmo já deixei de comprar livros por conta do preço, e se os tijolões são os mais caros, certamente serão os menos vendidos. Isso, junto a essa era de informação rápida e de influencers (que eu acho terem um impacto maior do que possamos imaginar no mercado editorial) levando seus seguidores a lerem livros menores por serem os que estão na moda, acarreta no sumiço dos calhamaços. Excelente vídeo, ótimo tópico de discussão.
Talvez não o fator econômico em si. Mas que os livros que estão na lista dos mais vendidos são praticamente escritos com um máximo de páginas já pensado para o público atual. Assim como o preço. O calhamaço, na maioria das vezes, são clássicos. Isso já tem um público menor em si.
Seu desabafo no final destruiu meu coração, Isa. Mas como foi dito ao longo da reportagem, o meio literário é cheio de surpresas. No mais, vamos torcer aí pelo colapso da internet, hahaha! Abraços, querida! 🩵
Essa sua reflexão final é muito verdadeiro na minha vida também. Eu sempre fui uma boa leitora, mas tem sido cada vez mais difícil parar, aquietar a mente e dedicar um bom tempo à leitura. Sempre que eu paro, o celular já tá na mão. E, quando me proponho a ler, acho que não leio 5 páginas sem checar o celular. Compartilho do seu sentimento. É triste mesmo!
Qualquer lugar que eu vá todas pessoas estão no celular ( inclusive eu kk) mas as vezes eu olho todas pessoas de cabeça baixa no celular é um pouco assustador vivemos o tempo da individualidade, não existe conversas é triste pq essa é a realidade é o futuro eu não sou pessimista eu sou mais realista. E vc tem razão eu leio mas ultimamente não consigo focar nas leituras muito por conta de rede social.
Muito legal esse vídeo aparecer pra mim justo no momento que estou lendo “ O Conde de monte Cristo”. Eu amo ler calhamaços, e sempre pego um quando estou de ferias. Tem se tornando uma espécie de tradição. Fico triste com essa realidade em que tudo é tão acelerado e passageiro, que excelentes histórias que demandam mais tempo para serem degustadas tem ficado de lado. Obrigada por trazer essa realidade para nós, excelente vídeo ❤