Eu deveria ter passado por aqui antes de ler o livro! Fiquei perdida em muitas partes, focando apenas em desvendar o mistério da morte do antropólogo, deixando de lado uma visão mais focada nos indígenas e todo o contexto que os incluía. Queria reler, mas falta-me tempo. Muito boa a aula e a análise!
Olá! De fato é uma leitura que nos leva a isso mesmo: querer desvendar o mistério. Mas que bom que o vídeo ajudou de alguma forma. Fico muito feliz! Obrigado mesmo pela mensagem! 🙂
professor, passando aqui pra agradecer!! fui aprovada em direito pela Fuvest assistindo todas as suas análises das obras obrigatórias pra me preparar, principalmente para a segunda fase!!! são impecáveis e me ajudaram mto ♥️ obrigada!!!
E eu que baixei o livro e a escrita veio em toda fonte normal e eu percebi que eram narradores diferentes apenas pelo conteudo do texto e forma de escrita HAIUSDHAIUSHIUSAHDIUAHSDI pqp fui na raça enquanto pra todo mundo tava na cara
Caramba, eu não tinha me dado conta de que eram dois narradores até você falar. Acreditava que era um narrador só, que foi amigo do Buell lá em 1939 e só quis ir atrás da história por trás do suicídio anos depois... Pensando bem nem faria sentido, porque quando o narrador vai para NY pra encontrar o filho do fotógrafo, é falado que a aparência dele (narrador) é de alguém de menos de 30 anos, sendo que se fosse a mesma pessoa do outro narrador ele já teria mais de 60 KKKKkk Esse vídeo ajudou de mais a entender a história (que é ótima, por sinal)
Anotações importantes do livro NOVE NOITES (FUVEST 2022) Dois narradores um no passado e outro presente Narrador jornalista (conta da própria vida e também da carta testamento do outro narrador que conta do seu amigo antropólogo que cometeu suicídio) Tempos narrativos sobrepostos Passado e presente confluindo É uma ficção (Historial real acrescentada de várias ideias) Narrativa não é linear Desconstrói figura do índio do idealismo- mostrado muito mais na sua humanidade. Retrata o Brasil nas décadas de 1930/40
Caraca, esse foi o único vídeo bom que achei sobre o livro, terminei hj e precisava ver uma análise pq achei que não tinha entendido, mas pelo visto tinha sim kkkkk
E aí, Caio. Tudo certo? Que bom que você gostou do vídeo. Fico muito feliz! Realmente é um livro complexo. Haha... Valeu mesmo pela mensagem e pela força. Grande abraço! 😉
Tem um momento do livro que o narrador jornalista diz que imaginou a ultima carta, e aí fica a pergunta: será que a narração de Manoel Perna é escrita pelo narrador jornalista e é a última carta? Como o livro tem final aberto permite essas indagações.
Tem uma forte presença do homoerotismo, que se não me engano numa parte do livro e tratado até como uma doença por Quain, doença da qual ele partilhava. Ótimo vídeo!!!
Olá, Rafinha. Tudo bem? Você tem toda razão! Eu não abordei essa questão no vídeo por conta do foco no vestibular. Não creio que os vestibulares abordarão esse ponto justamente pela complexidade. Porém, no âmbito da pós-graduação (seja em mestrados, seja em doutorados), há pesquisas sobre. Inclusive, alguns pesquisadores defendem a tese de que esse seria justamente o motivo do suicídio de Quain, dada a dificuldade social de lidar com a homossexualidade. Pontos muito interessantes de se pensar! Parabéns pela ótima percepção do livro! E obrigado pela mensagem! Grande abraço! 🙂
Professor Fefo, parabéns pela qualidade dos seus vídeos. São de longe as melhores análises e resumos desse país youtube, espero que continue nesse projeto pois é incrível!
Eu mal termino de ler os livros da FUVEST e já fico ansiosa para assistir os vídeos do canal! A qualidade e o nível da explicação são fantásticos, muito obrigador, professor!
Essa mistura de realidade e fantasia me lembra muito o filme do Titanic hahaha a história é real, tem vários elementos reais, mas os roteiristas criaram as histórias de vários personagens, vendo o acidente por essa perspectiva humana. Não sei se faz sentido hahahaha ótimo vídeo, professor!
Foi por meio das suas análises que passei para a segunda fase da fuvest e agora estou revendo os videos para fixar melhor as obras. Didática impecável, análise perfeita! Obrigada, Fefo.
Eu amo um canal! Gostaria de agradecer imensamente pela sua bondade de trazer conteúdo tão bom e com tanta qualidade. Eu trabalho 10h por dia e não consegui ler os livros para o vestibular, então busquei por resumos... encontrei diversos canais que só querem vender um curso ou uma aula. Fiquei muito feliz que encontrei um conteúdo maravilhoso e ainda gratuito! Parabéns Professor!!!!
Vc simplesmente é o melhor professor q eu conheço, vc me ensinou em 19 minutos algo q minha professora demorou 5 aulas pra falar, e minha sala n tinha pegado ainda kkkkkkkk
@Valdilene Assunção KKK Vish! Acho que suas expectativas foram frustradas, hein! Sorte minha que adoro os livros do Bernardo Carvalho, já conhecia o autor e o estilo metalinguístico/metaficcional dele é fantástico - muito bem executado, ainda que não agrade a todos; casou muito bem com o as idiossincrasias sutis e complexas da história e a abordagem que ela exige. É preciso bastante sensibilidade para gostar desse livro, pois vai muito além de uma história fluida e de fácil compreensão. De fato, não é um livro para entretenimento ou diversão.
Poxa, para mim foi totalmente ao contrário. Até agora esta sendo meu livro favorito dos obrigatórios para a fuvest. Gostei muito das partes de investigação e a narração dos fatos através das cartas.
Terminei o livro ontem, e essa análise abriu minha mente, pois eu tinha bugado nesse jogo de tempos, em um momento fala sobre 1990 e outro voltava para o 1938 Mas consegui observar muitas partes e deixei passar outras, como as de observar como era tratado os índios e tals! Vídeo perfeito e muito bem explicado, parabéns ♥️
E aí, Nathan. Tudo certo? Que bom que você curtiu, cara! Fico muito feliz por saber que o vídeo ajudou! Esse livro é mesmo um pouco complexo em relação ao vai e vem temporal. Valeu mesmo pela mensagem e pela força! Tamo junto! Um abraço! 😉
Prof, vc é tudo, entenda hahaha. realmente é um professor incrível e não sei dizer o quão grata estou pelas suas aulas, vai me ajudar muito na segunda fase da fuvest, obrigadaaaaaaaaaa
quando vi os comentarios ate desanimei de ler, mas o livro superou minhas expectativas!! nao acho q precise de um desfecho para ser uma historia completa... gostei bastante do livro e da analise!!
Eu vou passar aqui sempre que puder e dizer: te amo prof! vc no meu coração é meu professor tanto quanto os professores presenciais da minha vida. você é otimo! clareza na explicação, maneira a forma de falar (me sinto num bar ou jogando video game e trocando ideia com vc) vc é OTIMO, pfvr, não desista disso, você é o melhor de resenha de livros do youtube.
domingo estarei na FUVEST, e confiante por ter tido essa clareza toda sobre as obras, e se não fosse seu canal, não teria tido tempo! alguns autores eu já conhecia e é ok porque entendo a linha cronológica das escolas literárias, mas a clareza do conteúdo das obras é essencial e você sintetizou MUITO bem!
Só que esse ano li todas as obras mesmo... Falta só Romanceiro, tô terminando nove noites e precisava entender essas narrativas pra não me embolar na interpretação
Olá professor, ótima aula! Poderíamos dizer que a situação em que se encontrava Buell Quain (sozinho, desamparado, recluso) seria uma reflexão do modo em que os indígenas estavam? Como na passagem em que fala que a morte seria um livramento da dor, em uma aldeia que havia frequentado. Poderíamos fazer uma analogia entre a vida e morte de Buell Quain com a situação dos indígenas?
Olá, Maria Eduarda. Tudo bem? Que bom que você curtiu a aula! 🙂 A resposta para a sua pergunta é um enorme sim! Sua impressão do livro está corretíssima. Essa narrativa, no final das contas, é uma grande alegoria da condição das comunidades indígenas no Brasil de meados do século XX. A morte de Buell Quain estabelece uma relação direta com o destino - muitas vezes inevitável - que atinge essas comunidades: incompreensão, sofrimento, ostracismo e morte. Parabéns pela ótima percepção! Obrigado mesmo pela mensagem e pela força em relação ao canal. Um abraço! 😊
Eu li esse livro em uma noite acompanhando a leitura que escutava no audio book pra me dar um ritmo de leitura. Eu particularmente gostei das trocas de narradores ao longo do livro porque como o mesmo diz durante o livro tinha fatos que não eram confirmados e que ele gostaria de ilustrar. Gostei muito.
Olá, Carooll! E aí, tudo bem? Pois é... Estamos no RU-vid também hehe... Que legal receber essa mensagem sua! Fiquei muito feliz! Obrigado mesmo pela mensagem e pelo carinho! Tamo junto! 😊
Olá professor, mais uma vez muito obrigada. Obrigada por essa obra prima em forma de vídeo. Dessa vez li o livro primeiro, pois como o senhor falou, achei que iria ter um mistério resolvido no final. Fui com a expectativa de que o livro seria parecido com alguma obra da Agatha Christie e no final tive uma surpresa. O seu vídeo, como sempre, me tirou muitas dúvidas e me fez refletir que talvez não li com a vibe certa. Fiquei um pouco frustrada com o final, mas a culpa foi minha. Agora, depois dessa aula, comecei a refletir que o livro é bem legal e é graças a essa quebra de expectativa.
Olá, Bia. Tudo bem? Que legal a sua mensagem! Fico feliz por saber que os vídeos estão ajudando e que esse, especificamente, te ajudou com leitura. Realmente é um livro com uma grande quebra de expectativa. Obrigado pela mensagem e pelo apoio em relação ao canal. Um abraço! 🙂
Adorei conhecer esse livro, professor! Obrigada por apresentar de forma tão legal :) Parece ser uma narrativa muito diferente e uma história bem interessante! Fiquei super curiosa!
Alguns fragmentos que eu grifei que achei úteis na hora de "criar" ou tentar desvendar o motivo: ("Não gosto da ideia de me tornar nativo. As concessões que fazia nesse sentido, em Fiji, aqui não só são aceitas como são esperadas "), não queria outra família. Já tinha uma. Ao que parece, tinha razões de sobra para evitar os laços de parentesco. A julgar por algumas de suas últimas cartas, eles foram a razão da sua morte. >página 98 [...] perguntei aonde queria chegar ele me disse que estava em busca de um ponto de vista. Eu lhe perguntei: " para olhar o quê? ". Ele respondeu: "um ponto de vista em que eu já não esteja no campo de visão". [...] visse como um estrangeiro e, ao viajar, procurava apenas voltar para dentro de si, de onde não estaria mais condenado a se ver. Sua fuga foi resultado de seu fracasso ponto de certo modo, ele se matou para sumir do seu campo de visão, para deixar de se ver. > página 100 Todo o primeiro parágrafo do capítulo 13 na página 101 kkkk Numa das Noites em que veio a minha casa durante a sua passagem por Carolina, no final de Maio, o doutor Buell confessou que vieram ao Brasil com a missão de Contrariar a imagem revelada naquele retrato. Como um desafio e uma aposta que fizera consigo mesmo. > página 104 Quain, ao contrário, nunca pretendeu deixar ao destino a sua chance. Nem na hora da morte. > página 108 Ele pensava que você não soubesse dela. E foi quando se revelou a traição. Pois naquela noite chuvosa você lhe disse não apenas que sabia de tudo, mas que também estava envolvido com ela. E para ele foi um choque cujas consequências você não pode imaginar. > página 109 "Filho de pai alcoólatra, mas rico, e de mãe neurótica e dominadora. Obriga-se à homossexualidade com negros, dos quais ele tem horror > página 116 Era possível que o cunhado o tivesse "traído" simplesmente por deixar a irmã e a sobrinha Em Má situação financeira > página 121 E além disso tudo, também há vários fragmentos sobre a família dele, a irmã e a situação com dinheiro. Todos pareciam estar mais interessados no dinheiro do que no Buell.
@@carotravaglia, fiquei pensando muito na narrativa sobre a possível homossexualidade dele e o medo de não conseguir se controlar e quebrar as regras se relacionando com um indígena. Algo na carta da irmã me parece pouco provável, pois ela mesmo narrou que não disse nada demais e não passava por dificuldades financeiras. Talvez alguma questão com o fotógrafo e o suposto filho. Difícil saber. Não ficava tão curisosa desde Dom Casmurro. Afinal, Capitu traiu ou não traiu? rs. Seguimos sem saber...
Em um bate-papo no RU-vid, o autor Bernardo Carvalho comenta que a possível morte do antropólogo seria por conta das alucinações causadas pelo estágio avançado de Sífilis. E assim, num ato de loucura Quain cometeu suicídio.
Valeu pela mensagem e pela força, Igor! Há uma playlist no canal chamada "Livros no vestibular". Tem bastante coisa da fuvest lá, cara. 😉 Valeu mesmo! Um abraço!
Nove noites Bernardo Carvalho O livro retrata o Brasil da década de 1930, destacando a morte de vida das comunidades indígenas, os conflitos com o restante da sociedade e as reverberações de tudo isso na atualidade. O livro é narrado por duas pessoas: o investigador e o amigo do suicida Manoel Perna. O atropologo veio ao Brasil fazer pesquisas com as comunidades indígenas, e nesse meio tempo ele comete suicídio no meio da floresta. Um repórter fica interessado no caso de suicídio e o que chamou sua atenção é que quando seu pai estava no leito de morte ele dividia o quarto com um tiozinho que chamou o investigador pelo nome do suicida. Manuel Perna deixa uma carta, um testamento retratando as nove noites que passou ao lado do seu amigo suicida. O suicida deixa cartas falando que os índios não tiveram nada haver com a morte dele.
Alguns fragmentos que eu grifei que achei úteis na hora de "criar" ou tentar desvendar o motivo: Creio que só se pode supor mesmo o que realmente aconteceu mas creio que essa série de fatores se agravaram de tal maneira na mente do Buell que ele decidiu por se matar mesmo. Talvez o fato de ele ter contrário sífilis tenha sido um grande baque! O primeiro pontapé para aceitação de sua morte ("Não gosto da ideia de me tornar nativo. As concessões que fazia nesse sentido, em Fiji, aqui não só são aceitas como são esperadas "), não queria outra família. Já tinha uma. Ao que parece, tinha razões de sobra para evitar os laços de parentesco. A julgar por algumas de suas últimas cartas, eles foram a razão da sua morte. >página 98 [...] perguntei aonde queria chegar ele me disse que estava em busca de um ponto de vista. Eu lhe perguntei: " para olhar o quê? ". Ele respondeu: "um ponto de vista em que eu já não esteja no campo de visão". [...] visse como um estrangeiro e, ao viajar, procurava apenas voltar para dentro de si, de onde não estaria mais condenado a se ver. Sua fuga foi resultado de seu fracasso ponto de certo modo, ele se matou para sumir do seu campo de visão, para deixar de se ver. > página 100 Todo o primeiro parágrafo do capítulo 13 na página 101 kkkk Numa das Noites em que veio a minha casa durante a sua passagem por Carolina, no final de Maio, o doutor Buell confessou que vieram ao Brasil com a missão de Contrariar a imagem revelada naquele retrato. Como um desafio e uma aposta que fizera consigo mesmo. > página 104 Quain, ao contrário, nunca pretendeu deixar ao destino a sua chance. Nem na hora da morte. > página 108 Ele pensava que você não soubesse dela. E foi quando se revelou a traição. Pois naquela noite chuvosa você lhe disse não apenas que sabia de tudo, mas que também estava envolvido com ela. E para ele foi um choque cujas consequências você não pode imaginar. > página 109 "Filho de pai alcoólatra, mas rico, e de mãe neurótica e dominadora. Obriga-se à homossexualidade com negros, dos quais ele tem horror > página 116 Era possível que o cunhado o tivesse "traído" simplesmente por deixar a irmã e a sobrinha Em Má situação financeira > página 121 E além disso tudo, também há vários fragmentos sobre a família dele, a irmã e a situação com dinheiro. Todos pareciam estar mais interessados no dinheiro do que no Buell.
Excelente aula professor! Muito obrigada! Vc poderia tirar uma dúvida minha? Não entendi qual tribo índigena Buell Quaim trabalhou, se foi com os Trumai ou Krahô.
Olá, Isabela. Tudo bem? Buell Quain trabalhou de maneira mais efetiva com os índios Trumai. Com essa tribo ele realizou a maior parte de suas pesquisas. Mas o contato com os índios Krahô também foi importante ao longo do processo, tanto que quando Quain comete suicídio no meio da floresta, são os Krahô que o encontram. Ou seja, há contato com ambas as tribos, porém de modos diferentes. Muito obrigado pela mensagem! 🙂
Olá, de repente conheci esse profe maravilhoso e esse canal incrível! Alguém saberia me dizer quantas obras a Unicamp está pedindo nesse ano? Não consegui entender no site. Se por causa da pandemia serão 9 ou menos. Socorro, alguém me ajude???
Maryah, são 10 leituras para a Unicamp 2022. Tem uma playlist aqui no canal chamada "Livros na Unicamp 2022", com vídeos sobre as 10 leituras. 😉 Valeu pela mensagem!! Tamo junto!
Olá, Jp. Tudo certo? Sempre que um governo assume, pensar nas comunidades indígenas é uma das pautas de destaque e isso ocorre já há bastante tempo no Brasil. Nesse sentido, o governo GV atuou diretamente com um plano que visava à integração das comunidades indígenas no ideário nacional. JK, por sua vez, trabalhou muito a interiorização do país, até então muito centrado no litoral. Tudo isso faz com que as comunidades indígenas e os governos vigentes tenham relação direta, sendo que até hoje essa pauta tem muito destaque na mídia. Valeu pela mensagem! Forte abraço!
Mai, eu não vejo como essa relação pode se estender a outras personagens. Nesse caso, o lance se associa a uma visão mais pessoal (e familiar) mesmo. Valeu pela mensagem!
Olá, Isabela Tudo certo? Então, o que acontece é que, ao ver o etnólogo na poltrona ao lado no voo de volta para o Brasil, o narrador puxa assunto, perguntando se o rapaz estava viajando apenas a turismo. Porém, a resposta desse rapaz deixa o narrador perplexo, sem acreditar no que estava ouvindo. Por coincidência, no exato momento em que estão sobrevoando a região onde Buell Quain havia cometido suicídio, o rapaz diz ser sua primeira vez na América do Sul, destacando o entusiasmo e a expectativa, mas afirmando também que o motivo de sua viagem é justamente estudar os índios brasileiros. Por não acreditar no que ouve, o narrador encerra o livro dizendo: “Virei para o outro lado e, contrariando a minha natureza, tentei dormir, nem que se fosse só para calar os mortos.”, reforçando a ideia de que talvez fosse melhor calar, dentro de si mesmo, toda aquela história, ou seja, o encerramento do livro reforça o fato do próprio autor dizer que, apesar dos inúmeros elementos ligados à realidade, a obra é, sim, uma ficção. Obrigado pela mensagem e pela força em relação ao canal! Tamo junto!
@@LeioLogoEscrevo vc acha que tem chances de ter alguma pergunta na prova questionando sobre o final??? Ou acha que as perguntas serão mais relacionados com o narrador? Muito obrigada pela atenção ☺️
Bom, Isabela... Impossível não é, mas acho que o mais provável mesmo é a questão do narrador e do contexto indígena que permeia a obra. Em todo caso, não custa nada pensar sobre esse final 😉 Tamo junto!
oioi, tudo bem? Lendo o livro, eu tinha entendido que os supostos relatos do Manoel Perna eram falsos, e foram fabricados pelo narrador jornalista. Na pág 120, depois de relatar como Manoel morreu, o narrador diz " quem conta a história são os dois filhos mais velhos, que me garantiram que ele (Manoel) não deixou nenhum papel ou testamento, nenhuma palavra sobre Buell Quain", e na pág 121 ele diz "Manoel Perna não deixou nenhum testamento, e eu imaginava a oitava carta". A minha interpretação foi errada?
Oi, Luana. Tudo bem. E você? É o que eu comento no início do vídeo: o próprio narrador sinaliza que tudo no livro caminha entre a realidade e a ficção. Logo, os relatos devem ser vistos como verídicos apenas sob a perspectiva de um narrador que tenta, constantemente, te convencer da veracidade dos fatos. Obrigado pela mensagem!
Olá, Marcela! O título do livro se refere às nove noites que um dos narradores (o engenheiro Manoel Perna) passou com Buell Quain. Valeu pela mensagem!
Olá, Bruno. Blz? Buell Quain é o personagem com mais registros históricos. Ele existiu de fato e esteve no Brasil em trabalho de pesquisa. Além dele, Manoel Perna também existiu, mas foi modificado na obra (ele não era engenheiro, mas barbeiro). Valeu pela mensagem! Um abraço!
Eu evito esse livro mais do que evito a minha sogra. Kkk. O negócio não flui e ainda por cima a história acaba sem ligar os pontos. A linguagem é a principal razão de não fluir, e claro, os tempos misturados e trocados a cada momento não ajuda, pra completar tem mais narrador que copa do mundo. Kkkk. Eu até leio e aprecio com moderação o Machado de Assis, mas esse Bernardo, escreve de maneira mais enfadonha e sem fluidez, Machado pelo menos flui. Achei bem escrito mas se não flui e eu tenho que ficar parando pra reler a mesma estrofe 3 vezes, já perde a graça. Sem falar de um tema extra que o livro apresenta que não me agradou.
Então, Guilherme. A ideia é que o vídeo seja um complemento da leitura. Então, ler o livro é sempre o cenário ideal. Mas, eu sei que cada pessoa tem um ritmo, uma rotina, uma correria diferente. Então... Veja como cada vídeo e cada livro se encaixam no seu tempo ao longo do ano de estudos. 😉 Tamo junto! Um abraço