Meu avô Antônio Joaquim Figueiredo e meu pai João Figueiredo, tbm fazem parte da história de Coimbra. Meu avô veio sozinho de Portugal no final do século 19 e mais tarde minha avó, Leopoldina de Jesus Figueiredo , veio cm os filhos menores se reunir à ele . Até o ano de 1952, meu pai era o único sapateiro da região. Confeccionava td e qlqr tipo de sapatos , dos mais simples até os mais trabalhados .Minha mãe , Alexina Dias Figueiredo, costurava, fazia flores frisadas de papel crepom e era a encarregada de fazer as hóstias pra celebrar as comunhões. Minhas irmãs mais velhas,Zinha e Maninha eram " Filhas de Maria ". Maninha era professora rural e deu aulas em algumas fazendas da região . Era mto inteligente e era requisitada até pr alguns políticos pra redigir dircursos . Minha irmã Zelica bordava enxovais pr as filhas de fazendeiros e ainda confeccionava " asas de anjos " e " vestimentas" belíssimas pr o "Mês de Maria" . Nôzinho, o mais velho dos irmãos, tocava bombardino na banda de música. Meu pai criou 10 filhos tds aí em Coimbra, tinha um rancho e uma pequena lavoura onde plantava milho, feijão, batata, melancia, mas o forte dele era o café. Esse era colhido em etapas , à medida q iam amadurecendo . Depois de colhido era transferido pr nossa residência na rua das Flores, q era uma verdadeira chácara dentro da cidade . Tinha mtos pés de laranja , limão, manga ubá, manga espada , tangerina, figo , amora, pêssego, goiaba, ameixa, abacate , além de uma touceira enorme de louro e uma área enorme de cana caiana. Minha mãe plantava inúmeros tipos de verduras e legumes e ainda cultivava um maravilhoso jardim . Uma parte do café era secado no terreiro de casa e depois de seco, tds nós nos reuníamos à volta do jirau e cm longas varas de bambu cuidávamos do descasque. Então os grãos eram recolhidos , ensacados em grandes sacos de aniagem , levados pra sala, onde minhas irmãs, Zelica e Sula se encarregavam de " catar o café " , ou seja separar os grãos bons dos inservíveis e de restos de cascas e demais impurezas. Depois de rigorosamente limpos eram ensacados novamente e enviados pr a torrefação e moagem na empresa do sr. Joaquim Nogueira. Meu pai fez a passagem em 1960, apenas 8 anos após a nossa vinda, aos 60 anos de idade e minha mãe em 1990, cm 93 anos. Atualmente além de mim somente um irmão ainda permanece vivo , Vevero, o quinto na escala descendente, contando 95 anos! Eu sou a caçula e estou cm 81 anos . Tenho mts saudades daquela época, mas estou pretendendo voltar mto em breve e dessa vez em definitivo, levando na bagagem, filhos , genro, netos , gatos , cachorros e pássaros, se assim Nosso Bom Deus o permitir !!! 😇
Sou filho de ferroviário. O trem faz parte da minha vida. Principalmente da infância. Julho e Dezembro, já tínhamos um destino; passar férias em Cataguases, terra de minha mãe, hoje com 84 anos. A viagem era de trem, de Ligação a Cataguases. Meu pai faleceu em 2013.. Morava em Ligação, maior entroncamento ferroviário da Zona da Mata, daí o nome. Ligação foi muito importante para Ubá, pois na década de 50(1950) Ubá foi o maior produtor de milho, arroz e fumo do BRASIL. E boa parte da produção era escoada pela ferrovia, através da Estação de Ligação. Através de Ligação, ia-se para o Rio de Janeiro, Cataguases, ou Ponte Nova. Passavam 17 trens por dia, entre os de carga e passageiro. Lembro-me exatamente quando o trem foi desativado. Era aluno da UFV. A Ferrovia Centro Atlântica arrendou a REDE por 30 anos com o compromisso de manter em atividades todos os trechos, inclusive o de Cataguases a Ouro Preto. Infelizmente não cumpriu e ninguém obrigou a cumprir o estabelecido. É um transporte muito mais barato que o Rodoviário, e foi abandonado. Uma locomotiva diesel elétrica transporte a mesma quantidade que 500 carretas de 32 rodas, com risco quase mínimo de acidente. Uma pena. Abraços a todos os ferroviários e quem gosta de ferrovias.
EDUARDO, meus parabéns o mundo precisa de pessoas como você VALORIZANDO sempre o que e nosso, eu também sou de familia ferroviaria, ja viagei bastante de tem de passageiro, e meu carro também viajando comigo na SOROCABANA, como você falou uma locomotiva disel eletrica, consome 1 KM por litro, puxando 38 a 40 vagoes caarregado, imagine quantas carretas que poupava, e cada carreta consome , 3 ou 5 km. por litro, não tenho certeza, fora disto uma viagem com segurança - E DEVAGAR MAS A SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR. - Os trens aqui no BRASIL, esta muito atrazado, já nem falo em trem bala. - como tem em outros paises desenvolvidos. - VIVA NOSSA VONTADE VIVA NOSSO S GOVERNANTES - A NOSSA PATRIA QUERIDA VIVA O BRASIL.- VAMOS TORCER PAARA UM BRASIL MELHOR VALORIZADO AI FORA.
Sou de Ervália -MG, hoje moro em São Paulo - SP. Minha primeira e última viagem nesse trem fora em 1975 quando fui com meu pai para Volta Redonda, morar com meu irmão que lá estava desde 1973. Quando retornei já era por rodovia, Estrada de Coimbra à Ervália era de Estrada de chão. A viagem de trem fora bastante desconfortável, mas, havia um certo romantismo, infelizmente vem o progresso, onde o tempo passa a ser dinheiro ( Time is money ), e aqui estamos assistindo essa história de muitos que por aqui passaram. Parabéns pelo vídeo.
Mais uma vez assisto vídeo de história do último trem . Eu fico muito triste porque fui criado em “plataforma de estações” por onde meu pai, ferroviário, trabalhou ao longo de 46 anos, exatamente na Leopoldina e por coincidência de Caratinga até Barão de Mauá . Conhecia muito bem o trajeto, inclusive o nome de cada estação e paradas. Portanto , o trecho gravado , mesmo eu criança, passei embarcado muitas vezes em viagens de Ponte Nova ao Rio. Lembro-me muito bem da força que a Maria Fumaça fazia para vencer a Serra de São Geraldo. Hoje com 74 anos, vivo com saudades daquele tempo. Ouvi a história do último trem da Leopoldina, em sua viagem derradeira entre Juiz de Fora e São Geraldo, e também de Tres Rios a Japerí. Ainda não me acostumei. Em todos acontecimentos muitos choros e lamentações dos ferroviários e parte dos saudosistas. Há bem pouco tempo, foi fechado o tráfego de Paraíba do Sul a Cataguases do trem de bauxita. Falam por aqui, a criação do trem de turismo Rio/Minas. Embora já possuírem duas locomotivas e vários vagões doados pela Vale, sempre estão adiando o início do projeto.
Viagem de trem do Rio de Janeiro, a Ponte Nova M.G, pegava o trem na estação Ferroviária Leopoldina R.J, passava pela Serra de São Geraldo, São João Neponuceno...entre anos 60 e 70, chegava quebrado em Ponte Nova, o assento era muito duro, desconfortável. ..Mas havia um romantismo, poesia olhando aquelas montanhas, matas, as vezes os fiscais incomodava, vinha acordar a gente para conferir a passagem...Para ver quem estava viajando de graça...Assim M.G, perde um pouco da identidade,sem essa memória...saudade.
Amigo Vitorino estou com você, mas vai conhecer os trens moderno de luxo e rapido que faz VITORIA a B.HORIZONTE, todo conforto que tem em um avião, tem naquele trem, televisão -ar condicionaado- internete e conforto com poltronas super modernas , alem disso a segurança sem perigo de acidente.- (QUER TOMAR UMA GELADA COM UM CONTRA-FILE, tem um super Restaurante). nos precisamos destes tipo de conforto e VIVA O BRASIL, vamos ver nos proximos governos lembrar do nosso povo Brasileiro, viva no paatria querida, VIVA O BRASIL.-
Boa noite jornalista aus meus 14 anos fis parte dessa istoria linda de coinbra sou natural de sao miguel do anta nace em 1955. Hoje com 65 anos andei nesse trem de vicosa avisconde de rio branco
Belos documentários sobre a cidade de Coimbra Mg. Uma história já esquecida pelos nossos governantes, tinha que volta o trem turísticos nas cidades próximas.
Olá Amigo José Carlos Baltazar ótima noite pra você e seus seguidores em primeiro lugar espero que você esteja bem no decorrer desse comentários e amigo José Carlos Baltazar o que faz nossos políticos nossos governos estaduais e federais com esse transporte ferroviário que um dia foi o orgulho dessa nação brasileira levando o progresso levando sonhos e esperanças a tantos lugares transportando suas produções suas população através desse transporte ferroviário que só veio para trazer a riqueza de diversos lugares e amigo José Carlos esse seu documentários esse seu depoimento o que foi essa malha ferroviária desse lugar e uma relíquia para nós que somos apaixonados por esse transporte ferroviário que infelizmente nós dias de hoje em muitos lugares só existe em registros ou seja trechos abandonados ou roubados o que leva nossos governantes a deixar esse transporte ferroviário ser destruídos ser abandonados com o transporte de passageiros por essas empresas logísticas que ganharam concessão para dar sequência no transporte de passageiros ou invés de tudo que foi prometido registrado nada foi feito para dar sequência pelo contrário tudo foi desativados malhas ferroviárias locomotivas vagões estações tudo que não estava em seus planos simplesmente foram sendo abandonados trechos desativados locomotivas vagões e o principal com o transporte de passageiros esse foi o legado deixado por esses governos estaduais e federais desativar sim reativar não um país chamado Brasil que cresceu através desse transporte ferroviário não poderia permitir que empresas logísticas que ganhou concessão de maneira fácil não desativasse esse meio de transporte ferroviário que um dia muitos colaboradores deram suas vidas suas contribuições para o crescimento dessa nação brasileira esse é o retrato de um país que nunca preservou com o legado de muitos ferroviários que deram suas contribuições para se levar a riqueza sonhos e esperanças a tantos lugares de dimensões que jamais outro tipo de transporte chegaria parabéns José Carlos Baltazar por esse seu documentários por essas imagens desse transporte ferroviário que um dia foi o orgulho dessa região dessas população que hoje está esquecida que não tem mais esse transporte ferroviário e triste de ver essas imagens do último trem nessa regiões um forte abraço amigo aqui em São Paulo não é diferente dessa região um forte abraço amigo parabéns novamente por esse documentário magnífico até 😢😢👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏hoje morando no litoral norte de São Paulo (25 /08/23 )
Ôoo meu Deus q saudades quando viemos de Coimbra viemos de Maria fumaça parou nesse lugar pra receber água, me lembro perfeitamente tinha 7aninhos hoj tudo mudado em Coimbra 🤔
Meu pai foi ferroviário na Santos Jundiaí.Morando em Viçosa, fiz muitas viagens para Coimbra(terra dos meus Pais),Visconde do Rio Branco e Ponte nova.Cheguei a ir a Caratinga fazendo a famosa baldeação em Ponte Nova. Tempos que infelizmente não voltam mais.
Agente fica triste c essas palavras:O último trem em Coimbra e São Geraldo!Se eu estivesse lá e fosse um morador do lugar,c certeza ia chorar de tristeza vendo o fim de um meio de transporte q emocionou gerações como a minha por ex.
no ano de 1964. fui pela 1ª x até ponte nova , ainda era a Maria fumaça. eu morava no povoado de Cruzeiro de Guiricema MG.Depois viajei muito de Visconde Rio Branco a Tres Rios RJ.
Muito triste assistir neste vídeo essa última viagem cercada de uma linda paisagem cenário de uma despedida. A viagem como tesmumham as imagens era linda e bucólica. Uma história que o tempo sucateou.
Essa ferrovia desenvolveu a zona da mata. Uma pena que os políticos só pensam neles. Só um milagre para ver a ferrovia Leopoldina de novo. Sou de Rio Casca, passava aqui também. Era jovem o último trem q vi foi em São Pedro dos ferros em 1992.Parabéns.
eu morei em coimbra briquei muito na prasinha de coimbra perto da igrija catolica meu pai ainda tem uma casa em coimbra perto do morros dos cabritos e uma casa em ervalia eu moro em sao paulo sempre vou em minas
Meu avô José Braga era ferroviário e o trem passava na frente da casa dele em sao geraldo lembro muito na década de 80 e comecinho de 90 hô saudades ...
Meu avô foi ferroviário da antiga estrada de ferro Leopoldina, fazia, por vezes, o ramal de CARATINGA, ramal esse, que passava por COIMBRA, queria muito ter o prazer de ter vivido na época. No tempo dessas filmagens aí, diversos pontos da linha já estavam desativados, por exemplo, o ramal de Miguel Pereira até Três Rios. Infelizmente o Brasil não tem uma cultura ferroviária, preferem desativar as ferroviás e dar as costas ao desenvolvimento, é muita ingratidão, já que muitas cidades, só se desenvolveram por causa da ferrovia!!
essa atitude é desses governantes canalhas ,babacas ,fazendo isso eles emperram o progresso desse pais de dimensões continentais ,transporte ferroviário é um dos melhores ,falta esses idiotas abrirem os olhos acorda Brasil demente, !
Seria interessante transformar o que temos de história sobre essa ferrovia em livro com relatos e fotos antigas. Pegar relatos das pessoas que vivenciaram esse período e tem riquíssimas informações desse período. Quem aqui poderia dar mais ideias?
As malfadadas privatizações de 1996 (governo FHC) foram o tiro de misericórdia na ferrovia brasileira. Os trens de passageiros - com exceção do da Vale - desapareceram e os de carga sofreram uma grande golpe, com desativação de milhares de quilômetros de linhas.
O Brasil tem aproximadamente 30 mil quilometros de vias férreas. É um nada, comparando com o tamanho do Pais. Destes 30 mil quilometros somente 1.800, aproximadamente, transportam passageiros. Enquanto Portugal, de diminuta proporção, em comparação com o Brasil, possui quase tres vezes mais vias férreas de transporte de passageiros. Acredito que se o Governo Federal conseguir fazer a tal revolução ferroviária que pretende, aumentando a quantidade de transporte de passageiros, as futuras gerações serão muito beneficiadas e o turismo interno será um espetáculo à parte, já que esta nação é, talvez, em seu interior uma das mais lindas do mundo.
Sao coisas,que a Propria Historia ,nao Amostra. Por isso ,que tem coisas,que o Bbrasileiro,nao tem o tal , Conhecimento dos fatos ,do nosso Passado. Agora,se falar em POLITICA,TODOS IRAM SE LEMBRAR! RIQUEZA CULTURAL,E NAO VOLTARA MAS! ESTA ESQUECIDA NO MUSEU.
o lobe. das transportadoras e FHC fez o boa parte do pais depender de transportes de rodovias que deixa tudo muito mais caro produtos que custaria um valor que cabe no bolso com transporte sobre trilhos no transportes via rodovia torna relativamente muito caro fazendo e criando pobreza e no pais
