Queremos saber muita coisa de você neste vídeo (até criamos categorias para isso aqui embaixo, ó). Responde à medida em que for assistindo ao vídeo. Se liga só: 1. Qual o conceito dos estoicos você mais gosta? 2. O que falta para a inteligência artificial ser tão inteligente quanto seres humanos? 3. O amor é essencial à vida? 4. Você tem visões sobre Ontologia, Epistemologia, Ética, Estética e Política? 5. Auto-ajuda te ajuda de alguma maneira?
1. Qual o conceito dos estoicos você mais gosta? Conheço pouco sobre estoicismo, mas o "Mementos mori" do Marco Aurélio, que é clichês, é muito bom, como vcs mesmos já comentaram nos vídeos. 2. O que falta para a inteligência artificial ser tão inteligente quanto seres humanos? Não tenho opinião formada, mas acredito que ver as coisas somente pelo viés materialista é insuficiente. 3. O amor é essencial à vida? Acredito que não há outra forma, se não o amor, para unir as coisas no cosmos. 4. Você tem visões sobre Ontologia, Epistemologia, Ética, Estética e Política? Me considero leigo sobre esses assuntos. Ontologia: sou idealista, sou parapsíquico, vejo coisas que só as minhas vivências subjetivas podem confirmar; Epistemologia: não sei o que opinar; Ética: não vejo outro caminho para felicidade se não for através dela; Estética: uma maneira de enxergar a harmonia das coisas; Política: meio necessária para uma harmonia humana. 5. Auto-ajuda te ajuda de alguma maneira? Auto-ajuda foi a primeira coisa que me ajudou na minha saída da ignorância, sou muito grato a ela.
Ah, que maravilha ler isso! Ficamos muito felizes por ter compartilhado. O ponto 5 é o nosso grande objetivo aqui no canal: ajudar as pessoas a construir ou clarificar o pensamentos nessas áreas. Muito bom ter você aqui com a gente! =D
Que bom que gostou, Freddy! Isso nos deixa muito felizes. Anotamos o pedido para o futuro, sim. Faremos assim que possível, pois ainda precisamos ler mais. =D
Estou assistindo suas aulas e gostando bastante, copiei esses textos aqui por conta de que nesse vídeo vi os seus comentários a respeito do que é material e imaterial o objetivo não é pregar a existência de Deus pra vocês, mas mostrar alguns bons raciocínios em torno de coisas imateriais espero que gostem e tirem proveito da leitura abraços...
Percebo que o Vitor usa mais as definições ou conceitos de filósofos gregos para explicar sua visão sobre um assunto, pelo menos mais do que a filosofia de outras épocas ou outras "escolas de pensamento", por quê? Ele se interessou, e por isso estudou mais sobre isso?
Oi, Thiago! A filosofia grega sempre foi a paixão dele e as grandes referência que ele leva pra vida são desse período também. As nossas referências sempre acabam aparecendo mais. Porém, ele também gosta e estuda muitos outros períodos. =D
Gente, auto ajuda não me serviu em nada, quando tive o problema mais realmente sério na minha vida! Sabem o que mais me ajudou: foi a filosofia, seguida pela boa literatura e boa música!
Natasha, querida, tenho pensado seriamente nesse quadro rs Quem sabe uma hora sai =D Não li ainda, vou pesquisar agora mesmo pra dar uma olhada, depois dessa ênfase naõ dá pra deixar passar haha Nossos posicionamentos filosóficos são muito próximos. O pé no kantismo é difícil de tirar. E perdidões a gente sempre tá em alguma área haha Beijo grande!
Na questão da consciência, o fato de uma sinapse exata não poder representar o mesmo conteúdo de uma dada consciência, no cérebro de outra consciência, não se relaciona com os elementos externos percebidos de maneira exclusiva por cada consciência? Afinal, tudo se dá num determinado tempo e num determinado espaço, sem possibilidade de replicação desses eventos. E, por óbvio, como nenhum momento é replicável no tempo-espaço, e apenas uma consciência existe em determinado tempo-espaço tudo ocorre de maneira única, conforme nosso querido Heráclito já dizia. No final das contas, me parece apenas um sistema complexo demais para ser mapeado, mas em nada pode ser desassociado ao funcionamento do cérebro, que como foi dito, gera as mesmas sinpases, embora sempre diferentes devido as experiências anteriores.
O Amor segundo Lakan, é um contrato em que desejos serão atendidos. A importância da palavra (enquanto fundamento do compromisso com o real)e do ato (enquanto o real) Para Lakan, o desejo é o REAL.
- Qual a evidência de que existe um Deus? Quando um ateu faz esta pergunta, geralmente ele espera que se mostre alguma prova de interação direta da parte de Deus ou alguma percepção sensorial como uma visão, audição que comprove a existência de Deus. É verdade que costumamos apelar aos aspectos visuais como principal meio de verificar a existência de coisas. Mas uma pessoa razoável compreenderá que a existência de algo não implica necessariamente materialidade e nem mesmo uma imagem e forma. Há coisas que não podem ser vistas e não são materiais, físicas, mas podem ser reconhecidas como existentes pelos efeitos que manifestam e causam. Vejamos alguns exemplos. A mente. Nenhum ateu nega a existência da mente. Ademais, eles reconhecem que a mente não é algo físico e nem mesmo pode ser fotografada ou vista pelos olhos humanos. No entanto, a mente é que torna possível que haja a consciência, os efeitos de sua manifestação e atividade. Um cadáver não tem uma mente, mesmo que tenha um cérebro, pois cérebro não é mente. O ateu compreende por exemplo, que sua visão ocorre não apenas porque tem olhos, mas porque um conjunto de operações entram em cena e causam que os fótons entrem pelos sensores oculares, cheguem ao cérebro e possam ser interpretados. Mas a interpretação e o julgamento são coisas que ocorrem na mente. É por isso que uma pessoa com morte cerebral mesmo estando com o corpo oxigenado e tendo cérebro e os olhos abertos, não pode interpretar nada, pois a mente não está sendo gerada, não está virtualizada para realizar a atividade. A mente, portanto, não é algo palpável que pode ser vista, não tem uma forma ou é física. Embora ela dependa de mecanismos orgânicos, ela em si mesma não é as estruturas físicas que a possibilitam existir. Temos aqui então uma base clara que aponta sem sombra de dúvidas que há coisas que podem existir mas que não podem ser vistas, mas podem ser verificadas como existentes pelos efeitos que causam.
Outro exemplo é a vida. O que é a vida? A vida não é uma pessoa ou animal, pois uma pessoa ou animal podem ter vida, mas igualmente podem perder a vida. Quando eles perdem a vida para onde ela vai? Qual lugar você poderia apontar para nos mostrar que a vida saiu por ali ou lá está indo a vida? No entanto a vida existe. Plantas tem vida, mas plantas não tem uma mente, assim, mente e vida diferem e não devem ser confundidas. A vida pode ser transmitida e de fato nenhuma vida possui origem, e sim todas elas são continuações de uma única vida que lança de si uma pequena partição que se isola e se manifesta individualmente em certos seres. A menos que esta vida encontre um novo receptáculo para particionar novamente e prosseguir, esta partição por fim se extingue, mas a vida em si mesmo continua existindo no mundo. Ninguém, porém, consegue guardar a vida numa caixinha, fotografa-la ou conhecer sua forma. Conhecemos os seres nos quais ela manifesta sua presença ou realidade, mas não conhecemos ela em si. Assim, vemos que a vida é outra coisa que existe e que não pode ser verificada diretamente sem que se deva avaliar sua existência com base em efeitos que apontam para sua realidade.
Teríamos mais outras coisas que poderiam ser citadas que mostram que a existência de certas coisas não exige sua visualização ou manifestação direta para que acreditemos em sua existência, pois podemos inferir sua real existência baseada nos efeitos que causam. É claro que uma pessoa ainda poderia questionar dizendo que as atividades humanas não provam a existência da mente como entidade imaterial, já que não podemos ver a mente. Poderia dizer que a vida é algo concreto e palpável que pode ser guardada dentro de um recipiente, e que acreditar que a vida seja algo abstrato e metafísico é um absurdo. A pessoa ainda poderia dizer que a informação é um punhado de material bruto, físico e que não pode ser transmitido para um cérebro porque não teríamos por onde abrir um buraco na cabeça. Mas daí, esta pessoa teria de achar argumentos mais razoáveis que o conhecimento atual tem disponibilizado. Ademais, se a existência de algo ou alguém pode ser comprovada segundo alguns ateus pela visualização de uma imagem, logo se está a afirmar que ver algo implica na existência deste algo, o que não necessariamente é verdadeiro. Vejamos. Quando uma pessoa sonha, ele enxerga ou vê um mundo todo construído pelo cérebro e, neste mundo virtual temos formas, cores, pessoas. Você no sonho vê de fato pessoas e lugares e casas e toda sorte de coisas e formas, você até sente o frio, o vento e as demais sensações neste mundo simulado chamado sonho, mas todos concordam que aqueles cenários e objetos que você vê enquanto sonha não existem substancialmente. Não confunda o sonho com as coisas que você vê no sonho para afirmar que o sonho existe, pois o sonho é o meio pelo qual as coisas se tornam visíveis, e não é ele mesmo as coisas vistas. Mas mesmo o sonho como fenômeno não pode ser visto, e sim as coisas que nele se apresentam, e estas não existem substancialmente. Portanto, fica claro que a ideia de que ver algo significa que isso exista tampouco se mostra necessariamente verdadeiro. O mesmo se aplica a imagens vistas por pessoas com esquizofrenia. Estas imagens que a pessoa visualiza mas que o fato de vê-las, não faz delas algo em existência, que tenha o ser ou substância. Isso posto, o argumento da imaterialidade de Deus e de ele não poder ser claramente detectado a parte de efeitos, não tem a mínima justificativa.
Pergunta: O que vocês acham da visão do Popper sobre "A República" de Platão. No livro "A sociedade aberta e seus inimigos", Popper faz uma análise da referida obra do Platão como sendo um manual a ser aplicado, não um exercício filosófico. Vocês tem alguma opinião a respeito dessa abordagem do Popper? Obs: Se o Popper está correto ou não eu não sei, mas o livro é uma ótima oportunidade de ver um filósofo muito puto. Parabéns pelo excelente trabalho.
1. O conceito dos estoicos que mais gosto sem dúvidas é sobre a Dicotomia do controle, entender o que está e o que não esta sob meu controle, saber distinguir uma coisa da outra,agir pra mudar o que posso e não ficar me lamentando por algo que nada posso fazer pra mudar,como diz Epcteto: "se não tens vontade de ser frustrado jamais em teus desejos, não desejes se não aquilo que depende de ti." Pra mim é diferente de conformismo,isso na verdade é sabedoria pratica,afinal não somos tão soberanos assim,tem coisas mesmo que acontecem quer gostamos ou não... foi algo que me mudou muito e desde então procuro sempre rever esse ensinamento e viver de modo coerente com essa lição prática.
Gosto muito do conteúdo irmão, mas auto ajuda, coach, treinamento, teoria motivacional, tecnicamente é algo bem inviável do ponto de vista psicológico. Tem muitos aspectos cognitivos que sustentam as nossas relações com o trabalho, com a família, com o mundo e não vai ser alguém te apresentando o que fazer, como fazer, que vai fazer você fazer determinado movimento. Pode acontecer? Claro que pode. Mas aquilo que é sustentado, aquilo que é sintoma, vai se transformar no que quando não tiver mais? É mais complexo do que somente partir do ponto A para o ponto B irmão
Conhece os gimnosofistas (literalmente "sábios nus")? Eram pensadores orientais que, segundo a tradição nos conta, teriam influenciado filósofos gregos como Pitágoras, Demócrito e Pirro? Se quiser saber mais, dá uma olhada neste artigo acadêmico: revista.uepb.edu.br/index.php/INSTANTE/article/view/4484/3067
