O Brasil vai ficar sem Professor em 2024 ? - Geobrasil 

Desvalorização da carreira, sobrecarga de trabalho, alunos e pais desrespeitosos

A falta de respeito entre alunos e dos alunos e pais para com os professores está acabando com a educação. Salas superlotadas, pouco salário e pouco reconhecimento.

Os pais deixam os filhos na escola para comer, para ficar livres dele, os pais não olham os cadernos dos filhos, os pais são permissivos. E o número de alunos sem a educação de casa é muito assustador. Os pais são negligentes. É muita violência contra os professores que são atacados todos os dias.

CARA, EU VOU CURTUR PQ SEREI UM PROFESSOR APOSENTADO QUE VOU TER O PRAZER DE VER A CARA DO BRASIL SEM PROFESSOR. AQUI EM MG JÁ ESTÁ FICANDO ESCASSO A PROFISSÃO DE PEDAGOGO. 😂😂😂 É UMA VERGONHA PARA UM PAÍS RICO COMO O BRASIL.👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

Conheci um pai que disse que sua filha estava cursando licenciatura ela desistiu e preferiu sair do Brasil. Na minha opinião ela fez a escolha certa.

Eu fui professor por 3 anos e desisti. E minha dica é: NÃO SEJAM PROFESSORES. O salário é baixo, alunos cada vez mais agressivos e desinteressados e pais de alunos te veem como inimigos. Sério, gente. Não valem a pena.

Ser professor pra quê? Pra adoecer e adoecer a própria família junto? Sou filha de professor do ensino básico e meu pai definhou mentalmente em 25 anos de carreira. Só trouxe desgraça pra nossa família essa profissão. Sem falar dos finais de semana e feriados que nunca pudemos aproveitar juntos pq sempre ele tinha que levar trabalho pra casa. Até provas eu tive que ajudar a corrigir pra não vê-lo desabar com os prazos. Inferno total.

Eu estou desistindo do magistério por causa da dificuldade de lidar com os alunos e , hoje o aluno é extremamente protegido pelo Estado e deles não se exige DEVERES. O professor está sobrecarregado com cobranças excessivas dentro da escola e fora dela, na casa.

O que faz desistir da carreira: desvalorização, a carga horária, alunos indisciplinados, falta de respeito, pais de alunos sem noção, assédio moral por parte da gestão. A violência na escola. A falta de autonomia do professor. Baixo salário. Exaustão no final do dia. Falta de reconhecimento. Perseguição, burocracia.

Eu desisti por não conseguir lidar com a indisciplina e o desinteresse por parte dos alunos.

Eu sou professor de nível superior em uma Universidade pública de um estado pobre do nordeste, que tem vários cursos de licenciatura. O nível dos alunos(as) que ingressam nesses cursos está cada vez mais baixo; é possível perceber que eles(as) só estão lá porque não tiveram nota suficiente no Enem para passar em um curso "mais valorizado". Um professor que ensina para essas turmas, mesmo sendo doutor, fica com a autoestima arrassada diante da tragédia do desinteresse. ☹

Sou professor do fundamental desde 2019. Fiz Licenciatura em Geografia, Sociologia, História e Filosofia. Assim que terminei a graduação, prestei concurso público para professor de História e tive a sorte de ter meus esforços recompensados ficando como segundo colocado num concurso municipal aqui no RS. Tomei posse um ano e meio depois de aprovado e de novo a sorte coroou meu esforço e fiz o Mestrado Nacional em Educação profissional e Tecnológica aqui no Instituto Federal da minha cidade. Na epidemia tive que ouvir que professores são vagabundos parasitas que somente mamam nas tetas do Estado. Paradoxalmente os pais que nos chamam de parasitas estavam loucos porque não aguentavam a pressão exercida pela própria prole e praticamente imploravam pela volta das aulas presenciais. Vou tecer alguns comentário sobre as coisas mais insalubres (emocionalmente falando) que existem hoje na escola: 1) pais insuportáveis. Alunos preguiçosos, alunos perturbados, têm por detrás de si pais desequilibrados cujos filhos surgiram apenas como resultado de uma cópula irresponsável, logo, como são vistos como fardos em casa, promovem o alívio dos pais ao serem mandados para a escola. 2) agora as crianças atípicas (autistas e afins) estão inclusas em sala de aula, pois segundo as lógicas governamentais, isso é uma forma de incluir os diferentes. Na prática as crianças ditas "normais" (típicas), ignoram e evitam solenemente os alunos atípicos, pois grande parte deles são analfabetizáveis e surtam quando alguma coisa lhes aborrece. Gastamos horas e horas após o expediente, nos feriados e fins-de-semana fazendo atividades específicas para os alunos atípicos; atividades de alunos do primeiro ano, tais como desenhos, pinturas, recortes e outras atividades afins que nos tornam verdadeiras babás em sala de aula. 3) hoje em dia, qualquer dona-de-casa/pedreiro que por inadequação, falta de oportunidade ou mesmo incompetência, abandonou a escola, do nada, enquanto prepara o almoço para sua família, decide que deve ir à escola xingar o professor e determinar para ele quais assuntos devem ser tratados em sala de aula e com qual profundidade. Chegam na escola, metem o dedo na cara de todo mundo e cagam para a formação profissional docente; cagam para a BNCC; cagam para o regimento da escola; cagam para as leis, simplesmente porque decidiram que seus filhos, aqueles verdadeiros alecrins dourados, devem ter atendimento personalizado e toda e qualquer sequência da aula deve ser interrompida quando seu rebento interromper o professor aos gritos ou surtado. Do contrário o professor é um maldito fascista e egoísta que não respeita a idiossincrasia de seu filho mimado. 4) Agora existem também os sistemas virtuais das prefeituras e dos estados, nos quais você gasta horas toda semana preenchendo planilha por planilha sobre cada atividade que você executa em sala de aula, ou seja, para cada minuto de aula em sala você tem que gastar, em nome da burocracia, uns 10 minutos preenchendo planilhas de todos os tipos, do contrário a coordenação fica lhe chamando e interrompendo suas aulas porque você não preencheu um mísero campo de determinada aula com os códigos corretos da BNCC. 5) É a profissão mais doentia que eu já trabalhei na vida e assim que for possível, vou meter o pé, pedir minha demissão e partir em busca de outro ofício que me devolva a sanidade mental. P.S. não desejo essa profissão nem para o meu pior inimigo...

Estou no magisterio há 17 anos pela rede estadual do RJ e não recomendo para ninguém. Já fiquei licenciada por problemas emocionais e nem tinha condições de pagar o psiquiatra sem ferrar com o meu orçamento no final do mês. Hoje estou na sala de aula e continuo o tratamento. Me arrependo demais de ter seguido essa carreira porque somos mal tratados, desvalorizados e os pais, o governo e a sociedade acham que a escola deve EDUCAR e não exercer o seu papel de instruir nas areas de conhecimento. Somos expostos a absolutamente tudo que o governo inventa e nao quer saber se é viável, se o nosso salário minguado corresponde a todas as exigências. Ontem mesmo vi um senhor professor de quimica que está aposentado, vendendo produto de limpeza para poder complementar a renda. Gente não façam isso com vocês, é muito triste.

Meu sonho é sofrer como professor ganhando entre 2.800 e 5.000. Estou com 22 anos e desde os 18 trabalho em subempregos insalubres 6×1 descarregando caminhões e caminhões para ganhar 1 salário mínimo, não aceito esta realidade para minha vida, até poderia empreender, mas o dinheiro é pouco, então vou fazer licenciatura em letras e com fé em Deus vou sair deste ciclo intergeracional de pobreza da minha família.🙏🏼🙏🏼

Vai sim. Ninguém mais aguenta trabalhar tanto e aturar tanto desaforo, tanta afronta. Professores e funcionários hoje são reféns de pais e alunos.

Imagina você ficar 4 anos numa faculdade, para no final ganhar um salário digno de subemprego... Essa é a realidade no país. Depressão é o resultado imediato...

Eu não entrei na educação enganada. Eu fiz todo o processo do estagio direitinho. Depois de 11 anos esse ano é a primeira vez que realmente penso em desistir da educação. Eu não desisti ainda porque sou concursada. Esse ano esta terrivel, eu ja sofro de crise de ansiedade e esse ano esta pior. O estado esta jogando novas plataformas e novas cobranças toda semana, todo mes… nós não recebemos qualquer formação, só cobrança. Segunda-feira eu fiquei mal porque fui usar a plataforma de inglês e ela travou, eu fiquei ali lutando pra tentar entender o que estava acontecendo, enquanto isso a sala começou a se dispersar cada vez mais, começaram a falar cada vez mais alto e eu fiquei muito irritada. Depois fui usar a plataforma de leitura, mas a internet caiu… 30 alunos me chamando ao mesmo tempo, eu tentando resolver o problema da internet, os tablets que travavam, o RA do aluno que estava errado.. eu sai da escola muito mal. Temos prazos pra cumprir, mas o governo não coloca nesse prazo os minutos que vamos perder com a indisciplina da sala ou resolvendo conflitos, aí nós ficamos desesperados porque temos que usar essas plataformas, temos que cumprir esses prazos, mas não temos as condições necessárias. Sem falar da violência na escola, pais de alunos invadindo a escola pra querer bater em professor porque não gostou de como o professor se dirigiu ao filho dele… ambiente insalubre. Eu tenho prestado outros concursos na educação para sair do estado, pois esse é o pior lugar para se trabalhar como professor e vou prestar para outras áreas onde eu me encaixe também

Sou professora de inglês a 2 anos, dou aulas para alunos dos 1°,2°,3°,4° e 5° anos iniciais. Dou aulas para os 8° e 9° anos finais também, sou contratada pelo estado de São Paulo,sem fundo de garantia sem vínculo empregatício, pressão da gestão pedagógica,com jornada de trabalho de 32 aulas de 45 minutos cada por semana. Em casa a jornada continua pesada,preparar aula, preencher relatórios semanais, varios anexos para preencher,corrigir provas e trabalhos, salário livre no final do mês 4,400 reais líquido no bolso. Sem tempo e dinheiro fazer as unhas, sem cabeleireiro, sem conseguir fazer a faxina na casa, sem tempo pra família. Querem mais motivos pra desistir??? Estou procurando motivos pra continuar. Em 18/05/2024.

Eu lecionei (formado) de 2010 a 2022. Nesse perìodo, lecionei em colégios privados, na cidade de São Paulo (a maioria de classe média alta). Sou da área de letras (com mestrado e fazendo doutorado em linguística). Desisti diante da precarização de trabalho, desrespeito e um sistema educacional atrasado demais, foco em treinar aluno para fazer provas e agradar pais. No meio de 2022, desisti. Fui aprovado para começar um segundo doutorado na Espanha. Início de 2023, larguei não só a docência como também do Brasil. Sempre soube desse apagão no Brasil, mas parece que quanto mais fallta professor, mais precário fica o trabalho. Valorizo os colegas professores! Vocês são heróis!

Por isso que o curso de Pedagogia está quase de graça.

Professor no Estado de SP é professor temporário em sua grande maioria, quem vai querer trabalhar em algo temporário? Se você fica doente mais de 15 dias no estado perde seu contrato, cara não vai ter mais professor mesmo e quero mesmo é que falte.

Professor de Geografia no PR aqui. Primeiramente na minha opinião, já PASSOU da hora do GOVERNO criar uma estratégia nacional proibindo o uso de celular em sala de aula, to falando de uma CAMPANHA/MOBILIZAÇÃO forte e séria proibindo a nível nacional. Segundo, o salário é ridículo pelo tanto de responsabilidade que a gente tem, dar aula pra 45 alunos, é insalubre, e ainda por cima ganhando um salário não compatível com o tanto de cautela e profissionalismo que deve-se ter. Terceiro, na minha visão hoje é muito paz e amor e pouca seriedade bronca, aqui no PR pro aluno reprovar ele tem que ter sido o capeta na terra e ainda assim as pedagogas vão dar um jeito de empurrar um aluno desse, então é muita passada de pano pra aluno, tudo isso desmotiva muito.

Motivo da desistência: Falta de prestigio e valorização e respeito à carreira.O salário de prof. deveria ser equiparado ao salário de médico.O prof. trabalha duas vezes mais que os médicos.

Eu como estudante posso dizer por experiência própria que já nos estágios você ja desiste de ser professor, fora todas as situações de descaso com o professor, há também má vontade dos próprios professores, pois muitas vezes te desestimulam, te tratam mal, te veem como concorrência. Pior ainda é estagiar nas escolas particulares, tive experiências horríveis, entre elas racismo, fofoca, bullying dos professores com os alunos e alunos com alunos. Também ha casos de comunicação agressiva de pais, professores, alunos, gestão e direção entre eles. Temos muitos professores preparados, mas também há um número grande de gente despreparada. Outra experiência que tive foi quando entrei como aog ( agente de organização escolar) o diretor da escola não quis se meter num caso de racismo que ocorreu com uma aluna, fez vista grossa, entre outras situações que a direção não queria se meter. Depois dessas experiências não tenho mais pretensão de dar aula, mesmo sabendo que ganhamos pouco, tinha desejo de dar aula, mas vivendo essas experiencias absurdas de violência me fizeram desistir do espaço escolar. Prefiro estar com meu psicológico saudável.

A desvalorização dos professores, certamente causa desestímulo

Nesse cálculo, temos que lembrar que o professor antes de entrar na aula tem toda um burocracia a cumprir como planejamentos e atividades e depois das aulas tem as correções de provas, redações e atividades. Ou seja, não há descanso. Não temos vida após sala de aula.

Eu cursei licenciatura em história, e iniciei na área de educação desde 1993 no Fundamental 1, pois eu já havia cursado o magistério médio. Trabalhei durante 26 anos em regência de aulas na rede estadual de Minas Gerais, cargo efetivo e ainda estou trabalhando na rede municipal com cargo efetivo há 31 anos. Já me afastei da rede estadual para me aposentar. Foram anos de lutas e lutas, trabalho e desprestígio de todos. E se o salário já era baixo, pior ficou depois que me afastei preliminarmente. Me afastei em 2022 com média de contribuição, pouco mais de 2 salários mínimos, estou recebendo menos de 2 salários. Sai da sala de aula doente, e com baixo salário. Não aconselho ninguém ir para a educação. No início, eu até tentei ir para outra área, mas não dei conta, porque eu teria que trabalhar com 2 cargos, e muito cansaço. E hoje, com 31 anos de regência na rede municipal da cidade de Itaobim Minas Gerais, onde recebo um pouco melhor, então, não pedi a minha aposentadoria para não reduzir a minha renda. Não é fácil ser professor num país, onde valoriza qualquer coisa, menos o professor. Lamentável.

por isso o estado desvaloriza e tenta transformar o professor em alimentador de sistema

Passei em um bacharelado e optei por licenciatura em Geografia, mesmo sabendo da realidade pouco atrativa, tanto dentro da universidade quanto na docência. O problema aqui é que o Brasil não tem a cultura de gostar e valorizar o conhecimento. Pra ser professor a pessoa precisa gostar muito mesmo de passar conhecimento a frente porque infelizmente não temos muito incentivo.

Sou professor há 7 anos e confesso que já gostei mais de atuar na área. Porém, hoje não tem um dia de trabalho em que não penso em abandonar tudo e fazer outra coisa da vida. A pressão é terrível, o desrespeito dos pais e dos alunos é enorme, sinto que fiz a escolha correta em cursar a licenciatura, mas ao longo do tempo percebi que houve um desestímulo em atuar na educação e busco em sair disso o quanto antes para bem da minha saúde mental.

Após conquistar duas graduações e sete pós-graduações na área de educação, além de diversos cursos de especialização, estou desistindo da profissão devido à sua desvalorização. A falta de respeito dos alunos e, muitas vezes, dos pais, tornou a experiência desanimadora. Agradeço por este ser meu último ano nessa área. No próximo ano, aos 33 anos, estarei direcionando minha carreira para a área da saúde. Sinto que foi tempo perdido investir tanto na educação para enfrentar essa realidade como professor.

Sou professor de matemática graduado. Fiz o concurso público, fui aprovado mas quando me deparei com a realidade da sala de aula eu me decepcionei e no outro dia eu tava na secretaria de educação pedindo exoneração.

Desisti da profissão depois de 15 anos de sala de aula... Passei em um concurso público na minha cidade trabalhando menos e ganhando mais, o salário do meu cargo não é dos melhores porém ganho mais que quando lecionava e tenho mais qualidade de vida, tempo e também parei de sofrer de enxaquecas que quando lecionava eram constantes. Infelizmente não foi uma questão de escolha, eu precisei tomar uma decisão e focar em sair da sala de aula pela minha saúde mental, cheguei num nível de esgotamento que só quem vive a realidade vai entender... Muito triste.

Rapaz, eu te digo: até quem está na sala de aula quer largar a função. Era comum os professores mais jovens reclamando e de olho em outras profissões, até fazendo outra graduação para sair da educação ou também não a ter como atividade principal. Agora, vejo professores com décadas de profissão falando o mesmo, de largar ou ficar com a menor carga possível apenas para manter a aposentadoria de servidor enquanto faz outra coisa da vida. Todos, buscando não ter a profissão de professor como sua atividade principal. É reflexo da situação insustentável que se tornaram as escolas.

Sou professor na rede pública há 20 anos e NÃO recomendo esse caminho a ninguém. Nesses anos eu desenvolvi transtornos psiquiátricos devido ao excesso de carga de trabalho e gasto boa parte do meu salário em tratamentos e medicamentos controlados. Como foi dito no vídeo acima, a burocracia na educação é MASSACRANTE e esgota o professor em vários níveis: emocional, social, físico, familiar etc. Quando o professor é novo ele até aguenta o tranco, mas com o tempo ele adoece, inevitavelmente... Eu gostava de dar aulas, mas hoje me arrependo até o fundo da alma de ter cursado licenciatura. O ensino público no Brasil é feito para não dar certo. ... Atualmente me preparo para realizar concursos em outras áreas para sair desta situação. No meu caso, é uma questão de saúde.

Falta de respeito dos pais, alunos, coordenação pedagógica e direção somos desvalorizados.

Com certeza a desvalorização dos professores é uma das causas, estou trabalhando num colégio que estou a 2 meses sem receber já , complicado demais😢

Eu sou licenciado em geografia e sofri agressão de aluno dentro da sala de aula. Depois disso, deixei a rede estadual e hoje sou feliz trabalhando em área de apoio. Nunca mais.

E pior ainda é a situação dos professores! Que estudaram mto ! Se aperfeiçoaram mto e agora sendo desvalorizados ! Mto triste a situação dos professores !

O professor se especializa na área porém não tem valorização. Salas super lotadas. Alunos agressivos, rebeldes. Que não produzem. Alunos problemáticos. Hoje a escola é o lugar mais difícil para trabalhar.

Tenho 5 pós-graduações, tenho Latras - Português e Inglês, pedagogia, 6 cursos técnicos me matei estudando pra ganhar nada na vida só dor de cabeça e depressão e ansiedade, salário péssimo como Coordenador Pedagógico. Escola nunca pagou meu piso salarial e eu só bsucando formação, me matei de estudar pra aguentar levar tapa de alunso atípicos, não atípicos na escola, gerenciei como coordenador adultos tudo mal-educado, malcriados, rosseiros , só porque pagavam a gente tinha que aguentar desaforo tambén da escola. Outrem, mimha mãe é professora sofre todos os dias com fibromialgia e sofre pra aposentar e aguentar a escola todos os dias. Quer ser professor seja feliz, estou indo embora para os EUA , pedi demissão do meu cargo de Coordenador Pedagógico, não sei se volto um dia a ser docente, ardilmente, vou focar na área de criminologia, direito ou escritor, o resto estou fora!

Sou amada pelas crianças e eu as amo muito! Quero ajudar elas a vencer na vida

Sou formado em história, trabalho pelo Estado, porém estudo para concurso em outra área, o que fico admirado é que com apenas o Ensino Médio nesse concurso o salário é o dobro do que um professor concursado recebe. E olha que sou do MA, um dos lugares que melhor remunera um professor concursado!

Sou professor há mais de vinte anos.. nos últimos cinco...piorou mais..além da falta de valorização há uma carga de trabalho extenuante e que não melhora em nada a qualidade do ensino.. governo praticamente nos obrigam a fazer aprovação compulsória para inflar dados em campanhas. Não temos apoio dos pais e da comunidade em geral. Estamos sem forças para mudar. Leciono no Estado de Goiás..

Sou professor e estou esperando ser chamado em um concurso em que passei de uma área geral de ensino superior não ligada à educação. Não aguento mais lidar com adolescentes. A cada dia estão piores. Eu me arrependo demais de ter feito licenciatura em vez de alguma engenharia ou ciência da computação.

NÃO SEJA PROFESSOR NO BRASIL. É O CONSELHO.

Eu curso pedagogia a quase um ano e estou quase trancando e mudando de curso,pois é muita desvalorização e pelo que vejo 50% pra mais das pessoas que estão tendo filhos hoje nao tem estrutura psicológica e caráter pra ter filhos,e o resultado disso são crianças sem respeito e achando que podem fazer o que querem e o errado acaba sendo o profissional da educação 😮.

Eu fiz licenciatura em Artes, passei em 6 concursos, atendi a convocação de um município e fui trabalhar, mas com 8 meses eu já estava quase ficando doido com tantos trabalhos pra levar pra casa, muito estresse, adoeci varias vezes, muitas cobranças, a minha qualidade de vida entrou num abismo sem fim, até que recentemente tentei outro concurso fora do magistério e passei, agora sim é só alegria, amo trabalhar e fico feliz em ser útil, porém na Educação eu não quero nunca mais.

Fui estagiário e coloquei pai e mãe de aluno contra a parede. Me processaram mas perderam. Registrei um B.O e agora, belo e formoso tô viajando com o dinheiro da indenização que recebi dos pais incompetentes e imprestáveis, que aprenderam a lição. Me formei, tenho diploma mas não quero nem saber de Enzo e Valentina. Deus me livre dos catarrentos ❤

Sou jovem na profissão menos de 2 anos. Trabalho numa escola particular em Goiânia, que paga uns 17 reais por hora aula. Pego 12 por semana. É muito trabalho e cobrança. Fiz dois concursos para a área de Geografia mas ainda nao tive o privilégio de conseguir uma vaga. O que me motiva ainda é o fato de ter dedicado alguns anos da minha vida na formacao, por isso irei insistir um pouco mais nela. E tambem era meu sonho ganhar a vida com minha inteligência e nao com serviços braçais. E tambem queria uma area na qual me forma-se e tivesse emprego. Pois o que tem de pessoas que nao arranjam emprego na área que formou é incrivel.

Simples: uma profissão que o profissional planta, planta, planta, mas não colhe. Vejo muita gente fazendo licenciatura e fico com tristeza, pensando: "Muitos vão se lamentarem ao verem a desvalorização". O sistema faz o licenciado de besta. Os jovens estão certos mesmo. Gravem isso: amor não paga as suas contas.

O que mais temos na profissao de professor é muita burocracia. Se trabalha dentro e fora da escola. Parabéns pelo vídeo.

Sou formado em licenciatura em história, mas devido a desvalorização foi preferível fazer concurso de auditoria estadual de controle externo.

conselho pra quem está ou pensa em licenciatura : VAZEM ! não percam suas vidas !

Aqui a concorrência nos concursos ainda é altíssima. Porém as faculdades, em algumas áreas, estão vazias e fechando.

Eu sou professora, mas desistir faz parte do que vemos, recebemos praticamente pra pagar pra trabalhar e pagar remédio tarja preta pra sobreviver, na escola que eu trabalho 70% de professores estão de licença médica, o jovem vendo isso é óbvio que ele vai desistir.

Muita desvalorização e cobranças que só atrapalham o professor. Estou mudando de área. Vou largar tudo infelizmente.

Infelizmente não temos o apoio dos governantes, e hoje também não temos mais o apoio da família. O professor está vulnerável dentro do seu trabalho a todos os tipos de violência. Já vi colega ser agredido por aluno e não dar em nada. Só ir trabalhar com muito medo de não voltar para casa. 😔

O que me fez continuar, ainda acredito na educação. Apesar que está complicado. A cobrança é alta 😢, isso é exaustivo.

Eu sou professor de Filosofia, amo a minha profissão, amo dar aulas, eu também dou aulas de Matemática e Física, porém, eu estou ficando doente por causa da alta carga de trabalho: preparar aulas nem tanto, pois eu já sei o que passar para os alunos, porém, provas, corrigir provas, ser psicólogo, pai ou mãe dos alunos (a) e ainda enfrentar a incompreensão de muitas mães não é dose não, bicho.

Vídeo cirúrgico, professor. Sou graduando e estou lecionando já, estou no último semestre e vejo as dificuldades na docência... Totalmente diferente as expectativas na faculdade e outra realidade na prática!

Minha sina sempre foi a área do magistério. Comecei a estudar lincenciatura em letras português e espanhol, mas desisti por "Ns" motivos. Mas depois passei na federal de Minas Gerais e estou me graduando em Design de vestuário (moda). Só que o estranho como está havendo uma escassez de professores na educação básica, a secretária de educação do estado me emitiu uma autorização para lecionar Artes desde o 6° ano ao 3° ano do ensino médio. Pois, no curso de design estudamos muito o universo da arte, como os movimentos artiscos, obras de artes, artistas, desenhos, cores, técnicas, etc...

Sou professor há 28 anos e só persisti na carreira por trabalhar num colégio particular, onde os alunos sempre foram disciplinados, respeitosos e carinhosos. Isso acontece porque o colégio sempre prezou muito o rigor da disciplina. Trabalhei 15 anos com Ensino Médio em escola pública e me demiti apesar de ter alguns bons alunos, eles se perdiam no meio de vários alunos indisciplinados e sem a mínima vontade de estudar. Porém sei que desvalorização da carreira, falta de estrutura, baixa remuneração, e incompetência de gestores são alguns dos motivos da desmotivação com a carreira.

Estou há 33 anos na sala de aula, me aposentei no Estado de São Paulo como PEB II, estou muito feliz, não está fácil dar aula para os adolescentes que chegam sem pré requisitos para a série, o alto índice de crianças com transtornos e nós professores sem preparo para recebê-los. O que me motivou a continuar é que sou apaixonada por alfabetização, investi muito tempo e dinheiro para ter resultados com meus alunos e isso é o que tem me mantido em sala, pois ver as crianças no início da carreira acadêmica, ler,é a coisa mais linda do mundo . Financeiramente não compensa porque trabalho muito para atender as necessidades das diferenças na sala de aula e o salário não acompanha mas saber que posso estar ajudando meus alunos serem pessoas mais responsáveis e comprometidas já vale a pena todo esforço, ainda mais agora que o índice de analfabetismo no Brasil é enorme.

DE ACORDO COM A LDB A EDUCAÇÃO BÁSICA COMEÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E TERMINA NO ENSINO FUNDAMENTAL. QUEM VAI SOFRER MAIS E JÁ SOFRE É A ED. INFANTIL NO BRASIL.💔🤦🏻‍♂️🥹

Muito trabalho, muita violência de todos os tipos, ser desprestigiado até pela família e um salário ridículo........ eu desisti!!

Excelente reflexão e provocação professor, minha mãe é carioca e lecionou na década de 60, logo adquiriu depressão pela percepção de que a educação já era uma formatação de enganação, bajulação e vitimização. Uma demarcação muito clara da pós modernidade demarcado e meado de 1980. Onde inclusive o autor Zygmund Bauman, sendo um dos autores do meu projeto de mestrado. No meu caso em meados de 2010 comecei na educação básica já formado em educação física, e assim a pedagogia tecnicista ainda era bem forte, a teoria por longe e a técnica sempre. Depois em 2011-2020 fui lecionar como Seletista temporário na educação básica em todas os níveis, e somadas as escolas prefeitura e estado, foram mais de 26 escolas, onde percebi que a depressão reinava geral, professores temporários eram na faixa de 80% em especial prefeitura, e alunos nos ameaçavam, as gestões são omissas geral, negligenciam a ciência de fato, o professor tem a única missão de agradar e assim segue a boiada e as futuras ovelhas de pastores e coaching da internet. Se vc reclamar de alguns alunos em reunião, logo outro diz que são maravilhosos comigo. A gestão também, burros de cargas, não sendo efetivo, vc é um copo descartável. Fiz dezenas de ocorrências de alunos vagabundos de alto grau, nunca deu em nada, ouvidoria aqui da SEDUC Fortaleza, são de extrema esquerda, marxistas e Leninistas, falam mesmo, gravei tudo, e hoje estou só na internet, centenas de professores abandoaram a sala de aula pelo computador e youtuber, Professor Daniel Gontijo como exemplo, ganhava 5mil no magistério superior, mesmo com Doutorado em Neurociência, hoje ele fatura em média 25mil, Professor Jubilut, Mestre em Biotecnologia, ganha na média de 100 na média, minha decepção é total, deprimente, e assim consegui entender porque os vereadores e deputados, senadores em geral sempre são os mesmos, porque as ovelhas e gados se confortam com ideologias utópicas como DEUS - PÁTRIA - FAMÍLIA = LIBERDADE = COMUNISMO = CRISTIANISMO = SENTIDO PRA VIVER!!!

Boa noite, Rodrigo, sou professor de Geografia, também, com todo respeito, nao concordo. Apesar de eu concordar com vários problemas que você explanou neste vídeo, o que percebo é que, quando abre um concurso para uma prefeitura qualquer, mesmo que o salário seja baixo, o que não falta são professores para realizar o concurso. A disputa pelas vagas é intensa, os locais de prova lotam.

Se eu pudesse voltar ao passado, não seria professora. E não incentivo ninguém a escolher essa profissão. Pior área para atuar

Boa Noite. Trabalhei 34 anos em escolas públicas e privadas. Me aposentei em 2024, mas não aconselho ninguém a entrar no magistério. Não sou um cara frustrado,mas vejo que Trabalhei duro e não tive retorno. Fato.

Sou professora há quase 6 anos e não vejo a hora de sair da sala de aula. Nesse tempo eu adoeci, depois me frustrei pelo fato de ter me dedicado a uma profissão e depois mudar os planos... Mas eu decidi que insistir só me traria mais sofrimento. Passei em um concurso para o cargo de técnico em assuntos educacionais, estou contando os dias para ser nomeada. Tem que ter muita coragem para continuar em sala de aula. Infelizmente!

Não tenho certeza dessa realidade, a concorrência é altíssima para atribuição de aula. E a quantidade de pessoas fazendo licenciatura não é tão baixa assim. O que acontece é que a idade das pessoas fazendo licenciatura é acima de 30 anos.

Já percebi isso em 2001 . Alunos desmotivados nesta área , pois professores mal remunerados , carga horária exaustiva , plano de carreira nem se fala , piso salarial não reconhecido e além tem que estar sempre atualizado na área tecnológica , na área inclusiva , difícil certo . Hoje há muitas profissões mais renumerada e com menos exigências , sem contar que o professor tem que educar os alunos já que os pais não o fazem .

eu sou professor formado há 10 anos ,trabalho na rede estadual do Piauí de forma efetiva há 6 anos ,apesar das dificuldades e todos os problemas eu nao penso em desistir porque é o que me motiva e inclusive troquei outro curso pela Geografia ciência e disciplina que amo porque não me via fora de sala de aula pois quando era estudantes tinha os professores como referência e esse ambiente me faz sentir identificado,agora confesso que tem dias que realmente bate um cansaço mental e físico,porém o que me faz continuar são depoimentos e alunos que hoje são formados e que chegam pra mim e falam que reconhecem meu trabalho,agora espero que a realidade para nós professores melhore mais!

Eu sou concursado em área militar e tenho a pretensão de fazer uma licenciatura em Física para Ensino Médio por satisfação. Ser professor como atividade principal não é brincadeira. Ser concursado em uma área com bom vencimento e ministrar aula por prazer em ensinar é outro nível sem aquela necessidade de viver de aula. Conheço Delegados, Promotores, ..., Juízes que ministram aulas por prazer.

Muito pertinente vc trazer essa discussão para nós amigo, percebo que todas as areas docentes esta mudando até mesmo a proposta do ensino. Pedagogia (minha primeira graduação), mudou totalmente o viés, que antes era professor alfabetizador, hoje é mais um cuidador de especiais, e não se exige especializações pra essa área. Depois da Graduação em Pedagogia, entrei em Letras, estou terminando em dezembro. Mas agora, vi que fiz um ótimo negócio assistindo esse vídeo, estou no primeiro período de Jornalismo

Eu penso em desistir ao menos uma vez por semana.

Já fiz 3 concurso pra professor de geografia e sempre fico no cadastro de reserva, nas 6 vagas. Concorrência é alta demais

Eu trabalho em escola,nunca quis cursar pedagogia,vejo a raiva estresse e nervoso dos professores, e na minha escola é educação infantil, a situação dos professores são terríveis,pais desestruturados que não colaboraram,direção mal organizada....muitas situações....se eu pudesse escolher uma formação, não seria de professor.

Oque me faz continuar é ensinar. Se eu conseguir ensinar 1 aluno, meu trabalho já está ganho. 🙏

Eu quero.....passei no concurso de SP salario inicial 5.770 para 6 hora de trabalho às. Infantil , amo..SP município tem carreira...estou feliz e me dedico.

Sofri burnout e tive que parar de vez.

Eu sou professor há 5 anos e já ingressei em outra área para atuar. Ser professor no Brasil é insanidade.

Estou concluindo uma pós para entrar em outra área porque me aposento mas quero continuar trabalhando. Quando percebi que meus esforços não são recompensados, comecei a sair da tal zona de conforto. Passei a buscar outras áreas que são valorizadas. E isso que temos que fazer. Pensar na saúde em primeiro lugar.

A realidade de pequenos municípios é que a educação virou cabide de empregos para aliados políticos. Quase não há concursos. Isto, aliado aos problemas na lida em sala de aula me desestimularam a continuar minha licenciatura.

Comecei agora e tô tendo um choque de realidade...Muita burocracia, salas lotadas de alunos mal educados, não respeitam a gente, enfim, realmente tá difícil...

Boa noite Fui professora por 24 anos e desisti da profissão, sou professora de biologia e química. Desisti por conta do salário e da indisciplina e desinteresse dos estudantes.

Sou professora e estou desistindo por parte de gestões sucateadas, diretores e coordenadores despreparados para liderar e respeitar professores.

Está impossível da aula hoje no fundamental. Crianças e muita briga em sala de aula. Adolescentes até agridem moral.ente o professor. Estou há 20 anos na Educação. Vivo tentando metodologias para tentar atrair os alunos, mas os resultados não melhoram.

Senti que foi bem isso Rodrigo... um desabafo! 😅 Não o julgo, porque falar alivia nossa carga! Estou votando em vc lá. Até 😊

Motivos da desistência: 1 - baixos salários. 2- desvalorização profissional. 3- Falta de um plano de carreira compensatório. 4- Público ; Jovens e famílias que atendemos. 5- Falta de estrutura.

Eu sou formado em letras português inglês libras e pós-graduação em psicologia do ensino especial. Minha graduação foi em uma universidade particular de Brasília. Foi super tranquilo durante todo o curso. Terminei a graduação em 2004. Quando foi em 2023 achei legal voltar a estudar já aposentado na graduação de matemática na UFTM. Contudo, a universidade publica tem muita propaganda e qualidade zero. Eu sofri durante o primeiro semestre preconceito ( etarismo, homofobia, intelectual) e bullying no banheiro da UFTM onde eu depois de me aposentar da polícia civil. Eu tive medo dos jovens da minha sala. Depois do banheiro, eu nao pisei na universidade UFTM. EU TENHO PAVOR DO TIPO DE PROFESSORES QUE AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS ESTÃO FORMANDO.

Faço estágio no fund II e saio de lá com dor de cabeça. Muito desrespeito pelo professor..

O pior de tudo é levar trabalho para casa! Nenhum trabalho deveria ser levado para casa, tirar o tempo de descanso, de curtir a família...não tem! Porque tem que cuidar do seu trabalho, da formação de crianças que não respeitam a gente e os pais,gestão e coordenação assediando moralmente, humilhando o profissional. Salário humilhante!!

Dei aula em escola pública e foi O PIOR PERÍODO DA MINHA VIDA, eu não sei como uma das profissões mais essenciais que existem está tão sucateada!!!! Larguei a docência e hoje só dou aula particular, um aluno por vez, e olhe lá!!! Nada vale a nossa paz de espírito!!

Minha maior frustração é a falta de interesse dos alunos. Chego na sala e já me deparo com entortando a cara pra mim. Não querem fazer nada. Sou um professor muito dedicado e procuso sempre inovar. Tenho 2 víncculos efetivos. Não posso desistir.

Quero ser professora de História, e minha motivação a querer esse curso é porque amo compartilhar as coisas que eu sei com outras pessoas, e vejo o quanto essas pessoas ficam felizes por ter algo novo que acabou de conhecer.

Meu sonho é sair de sala de aula e ir fazer outra coisa que me sustente. Já estou trilhando caminho para largar a docência.

Já fui professor de inglês de 2011 até 2015. Dava aula tanto em escola quanto em cursinho. Saí da profissão pelos mesmos motivos que os colegas relataram: desvalorização, baixo salário, alunos desinteressados, aprovação automática, etc. Em 2015 virei vigilante que trabalho até hoje , uma profissão que na minha cidade remunera muito melhor (Brasília). Em 2023 me formei em medicina veterinária e comecei a atuar na area em paralelo com a segurança privada.

Carreiras na segurança pública estadual, na área técnica da saúde e também a de professores sofrerão uma crise jamais vista na história de nosso país.