Há anos que "tudo acontece ao mesmo tempo agora". O ano de 1992 foi assim e o exemplo disso, foi no mesmo dia do Impeachment do Collor, descobrirem a tragédia com Daniela Perez, isso já com o jornalismo em ritmo de réveillon, com os folguistas apresentando os telejornais e especiais de virada do ano, que era característico daquela época. O ano de 1994 foi bem marcante. Pessoalmente, foi o primeiro em que estudei de manhã e adorei, passando a preferir estudar nesse horário e por causa disso,começar a ouvir o programa só de músicas do Roberto Carlos, na 98 FM. Também foi o último ano da minha infância. Tinha 9, íria fazer 10 no fim do ano. Perdermos várias figuras importantes, nas suas áreas de atuações. Senna, Kurt Cobain, Burle Marx, Mestre Marçal, Tom Jobim, Mussum. Me lembro do cheiro das notas de Real, quando foram lançadas. Na Teledramaturgia, foi o ano da novela A Viagem e da complicada Pátria Minha. Também teve , no SBT, Éramos Seis. Sobre a Copa, era um momento mágico. Minha mãe fazia pipoca para assistirmos aos jogos, comendo. Na minha casa, já tinha videocassete e TV colorida. Com o tetra, o futebol passou a ser Pop, atrativo para as novas gerações. Me lembro do Skank ,com camisas de futebol e na MTV, com seu campeonato só com músicos. A Placar deu uma renovada. A Geração Millennials de jogadores brasileiros , perdeu a oportunidade de ter uma Copa, é claro que teve os mais novos de 2002, para ser justa. Também jogar na Seleção não significa mais o ápice de um jogador, já que com 18 , joga na Europa.
