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Prezada Lara, nossa língua-mãe é belíssima, contudo, lamentavelmente, tem sido "detonada" pela maioria dos brasileiros! Parabéns a você e à Brasil Paralelo pela presteza e pelo carinho dedicados ao Ensino!
A ergatividade parece um fenômeno linguístico distante da realidade da língua portuguesa, mas está mais presente do que se pode imaginar. Línguas como o georgiano, o curdo e o tibetano fazem uso constante da ergatividade. Em português, diz-se que "o pneu furou" ou que "o copo quebrou" sem ter um agente da passiva explícito para compor a oração (o que não causa prejuízo no entendimento da oração). Em inglês há um recurso usado invariavelmente com o verbo "to have". Algo que em português seria dito, por exemplo, "cortei o cabelo" ficaria em inglês "I had my hair cut" (literalmente "eu tive meu cabelo cortado) onde o agente da passiva não aparece também. No caso de orações do tipo "o copo quebrou" ficaria "the glass got broken". Mas, o uso de um auxiliar e do verbo principal no particípio ajuda a deixar o contexto mais claro, ao passo que em português usar o verbo no indicativo como se o sujeito tivesse praticado a ação só pode ser intuitivamente assimilado por um nativo, pois até em espanhol (língua aproximada ao português) se usa o recurso do pronome, como em "se rompió la taza" e não "la taza rompió", o que em português é possível com "o copo se quebrou", mas parece deixar mais confuso, pois se assemelha ainda mais com uma ação reflexiva.
Prezada Lara, excelente suas explanações sobre a nossa Língua Portuguesa... O seu jeito de explanar me trouxe a lembrança de minha querida e saudosa mãezinha Adair Arruda Machado, que me ensinou muito sobre o correto uso de nosso idioma... Infelizmente vemos isso, até mesmo nas empresas, onde estão "detonando"' as regras na escrita. Obrigado pelas explanações!
Isso é muito isso é interessante Porque eu detesto ter que ficar falando no cotidiano informal com as palavras gosto mais de falar mais formal porque eu me sinto mais correto mas de expressar fatos ou explicação
Isto é uma praga: a imprensa falada, ASSASSINA da língua portuguesa vive dizendo " a criança assustou, o chefe vai aposentar, o Palmeiras classificou," e tantas outras ASNICES!!!
Isto é uma praga. Ouço da imprensa falada, ASSASSINA da língua portuguesa: " A criança assustou, o chefe vai aposentar, o time clássicou, o deputado derrteu", e tantas outras ASNICES. Há verbos que, quando não usamos o pronome, diz outra coisa. Ou esta pérola, de uma jornalista "tarada": Meu marido( no frio).só levanta se eu fizer muuuuuuuito carinho nele ( SIC!). Chamemos a Polícia!!!
Quando se olha a pessoas inteligentes... Escutei esta frase do Mestre João Cabral de Melo: " Quando a onda supergelada chega, derrete o banhista".Pois bem 'derreter'nesta frase é sinônimo de fugir, sair rapidamente. Ê daí que vem minha paixão por regência verbal.
Os exemplos foram claros, porém não foi explicado o motivo do fenômeno. Ficou faltando vários aspectos, principalmente explicar os verbos acusativos e inacusativos(ergativos) e ainda demonstrar o fenômeno do verbo transitivo se tornar intransitivo.
Lara Brenner, seria pedir muito ao seu precioso tempo um pouco?... desejaria apenas solicitar uma correção ortográfica e gramatical.... da razão principal de lermos pouco e não lermos mais ....sobre a razão de não lermos mais recuso-me acreditar nas mais ordinárias respostas: pela escassez do tempo, por não gostarmos de ler! por conhecermos poucos livros - recuso-me! ... sem desprezar essas respostas ordinárias desejarei falar-vos da qual todas descendem. Se vos dessem para ler uma frase, um parágrafo em uma qualquer língua estrangeira desconhecida, face a essa impossibilidade de compreensão, me diríeis não terdes tempo ou «não gostamos de ler»?? Se assim dissésseis todos notariam a mentira, e vos diriam, ah não é por isso! é por não saberdes ler essa língua!. - mas se o parágrafo, o texto, o livro, for na língua materna? Preferirás sempre dizer não gostardes de ler, a passares pela vergonha de confessardes a verdade em relação ao desconhecimento da vossa própria língua?? E aquando da leitura de palavras difíceis?, uma palavra nova sobre a qual desconheciam tudo, não desejastes saber o seu significado para continuares a seguir o entendimento? E quando sozinhos a ler, sem ninguém por perto a quem perguntar, consigais lembrar-vos de quantas foram as vezes que consultastes o dicionário? A leitura gosta de silêncio e paz; em virtude de assim ser, foi sozinho, com o dicionário, o meu começo no universo dos livros. Felizmente, nasci com uma singular predisposição inata para o dicionário; - inclusive valorizava a sua proximidade - mas há quem com essa predisposição não nasça e por isso desista da leitura face à estranheza das palavras desconhecidas... A um texto pequeno com 5 palavras desconhecidas segue-se um outro com 50 e assim depressa o eventual gozo da leitura se torna um desprazer desencorajador... deste desprazer de não entender as palavras descende o não ler, a desculpa da falta de tempo, o desconhecimento do conteúdo dos livros... Assim, se na verdade desejais que o povo leia mais, urge ensinar-lhe vocabulário!, ensinai-lhe o largo significado das palavras!, desde a idade infantil e durante semanas, meses, anos e décadas...As aulas do ensino da filologia deveriam começar em idade juvenil... Quem pode gostar de ler/entender palavras "sem significado", por ensinar?... Ninguém! E não por gostar ou não gostar; ninguém pode principalmente pela impossibilidade! Houvesse mais quem ensinasse palavras quantos desentendimentos e mal-entendidos não se evitariam!!." by Alexnietzsche, in o Difamadordacópula
A explicação pouco clara e sem nenhum aprofundamento sobre o caso ergativo. Os exemplos estão corretos, mas a explicação não conduz a uma explicação mais profunda.