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Oficina de Transmissão de Saberes e Fazeres Artesanais - Galinha de Imbé - Quilombo da Fazenda 

Instituto Capiá
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Nos dias 01 e 06 de Julho aconteceram as Vivências de Galinha de Imbé, orientadas por Mestra Cida. Nascida em Natividade da Serra (SP), em 1960. Sua mãe possuía descendência indígena e em sua casa, desde pequena, o artesanato era a principal fonte de renda da família, que conhecia inúmeras técnicas ancestrais de produção artesanal. Residiu em diversos locais até se fixar no município de Paraty (RJ) onde constituiu família. Possui grande conhecimento de diversas técnicas artesanais que em muitos locais já caiu no esquecimento. Trabalha com fibras naturais, cipós, taquaras e outras matérias-primas extraídas da mata. Durante toda sua vida atuou como artesã, e foi através da renda do artesanato que conseguiu criar seus 4 filhos.
Entre suas produções encontram-se chinelos, bolsas, chapéu, balaios, samburás, tipiti, peneira, cestos, balaio de canto, pá, entre outros. Exerce seu trabalho com maestria, sendo suas peças muito bem acabadas.
A Mestra oficineira já havia ministrado outras oficinas na comunidade sendo conhecida entre as artesãs.
Dona Cida compartilhou um pouco de seu conhecimento sobre a matéria prima utilizada (cipó Imbé), sua vivência no artesanato e a forma como aprendeu a confeccionar tantos artesanatos.
A forma como explicou o início do balaio (fundo) é diferente do habitualmente praticado na comunidade, sendo mais simples, o que trouxe uma importante contribuição. A cestaria, na comunidade, é mais comum entre os homens, do que entre as mulheres. Normalmente era utilizado o cipó timupeva, que é mais rígido o que dificultava a produção entre as mulheres. A flexibilidade do cipó Imbé facilitou a produção das peças, e trouxe novas possibilidades para as artesãs da comunidade. Além do processo de confecção do balaio, foi explicado a forma pela qual é construído o pescoço e o rabo da galinha.
A cestaria, no passado, era uma técnica muito utilizada para confecção de balaios, jacas, samburás entre outros cesto que possuíam uma utilidade prática no cotidiano dessas comunidades. Eram utilizados para carregar insumos da terra (mandioca, inhame, cará, banana, etc.), pescarias, iscas, etc. Nos tempos atuais, a cestaria além de possuir esse caráter utilitário, também possui um caráter decorativo.
Essa vivência faz parte do Projeto Raízes que Tecem, promovido pelo Capiá. Esse projeto tem como objetivo fortalecer a produção artesanal nas comunidades tradicionais do norte de Ubatuba, seus arranjos produtivos de artesãos/ãs e a articulação desses grupos. Faz parte do Programa Olhos D'água - Escolas Livres, promovido pelo Ministério da Cultura.
Equipe responsável - Projeto Raízes que Tecem
Edirlaine Reis
Leonardo Estevan
Mario Ricardo de Oliveira

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23 окт 2024

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