@@andressabarroso3290 autocrítica, quer dizer que ele faz. Estou te dizendo, que ele disse várias vezes, que não sabe quem inventou que o povo tem poder, que não gosta de música brega, que não gosta de futebol, que não gosta de lugar lotado, então, não é autocrítica, é crítica mesmo pros que fazem o que ele falou no vídeo
@@hugoseabra6890 moço, aprenda a entender a ironia. Eu disse que o Pondé, ao criticar o “outro” intelectual, como distante do povo, ata falando de si próprio
Generalizando, eu acho que os intelectuais se afastam do povo, naturalmente, não preconceituosamente. Uma questão de os intelectuais não mais conseguirem adaptar as suas linguagens às do povo.
Concordo! Pessoas inteligentes naturalmente vão de tornando digamos que isoladas, solitárias, devido essa diferença cerebral que existe na sociedade. Um intelectual pode ser interpretado como uma pessoa soberba e sem paciência pelo simples fato delas não se encaixarem num círculo de tanta ignorância que existe ao seu redor.
Ricado Souca sim, mas eu acho que é pior rsrs Pode parecer estranho, mas eu, um intelectual mediano baixo, consigo ver certas “deficiências” em intelectuais. Ódio do que é simples, do povo, seria só consequência com alguns intelectuais. Para eles, tudo é multifacetado, multicolorido. Há uma incapacidade progressivamente adquirida dos intelectuais aceitarem pensamentos simples porque a vida mental deles se torna complexa. Os cérebros deles dificilmente processam o simples. Eles erram muito quando fazem previsões sociais ou econômicas, porque incluem ideologias, esperanças e outros pensamentos complexos acima das necessidades básicas do povo, dos pensamentos simples. Alguém poderia dizer: Mas os intelectuais torcem para times de esportes, falam vulgaridades, mas eu duvido, e desafio eles, que algum intelectual assista um jogo ou fale vulgaridades sem processar milhares de considerações filosóficas. Resumindo: os intelectuais, exceto Pondé e outros, perderam o contato com a realidade. Acreditaram que pensamentos complexos filosóficos, sociológicos ou econômicos, podem ir tão altos, ou até infinitos, quanto o estudo da ciência, da natureza, do Universo, ou até de Deus, se cabe dizer. Muitos intelectuais se distanciam tanto do povo que não percebem que entraram na história de Ícaro que voou tão alto que perdeu suas asas, ou a de Lúcifer, que brilhou tanto que, misteriosamente, caiu. Mas na perspectiva de alguém simples, do povo, um intelectual é como Orion, belo e gigante, mas que deve morrer (cair) porque compete com semi deuses do Olimpo ou por serem vistos como elite, refinados, diferentes, burgueses, arrogantes, narizes empinados, e por aí vai. Bom, isso que eu acho, mas não sou intelectual, apenas um burro que gosta de pensar enquanto fuma cigarro 😂😂😂
O que ocorre é que, induzido pela pergunta formulada, o vídeo reduz a questão da relação entre intelectual e povo a um ajuste, ou falta deste, de tipo político-eleitoral e ideológico. Para tratar efetivamente desta questão, seria necessário ampliar muito mais, inclusive tendo em conta precedentes históricos e teóricos. Mas num comentário de 5 minutos, como nesse formato do canal do Pondé, parece mais complicado desenvolver.
Concordo com Pondé quando ele diz que os intelectuais sérios não odeia o povo, porém não podemos negar que são de fato dois universos diferentes; não tem como andar na mesma direção.
Um dos seus melhores vídeo! A lei do Frédéric bastiat tbm é ótimo livro pra complementar esse grande vídeo. Sou acadêmico do curso de psicologia e percebo com frequência esse pensamento descolado da realidade, que vem encapuzado de boas intenções, mas na realidade revela um desprezo pela singularidade humana, como se não pensar igual um intelectual fosse um pecado. Siga firme, professor, sou se fã!
Como sempre, Ponde vai no ponto sem nenhum medo. Intelectual no Brasil é um povinho presunçoso que não tem a mínima ideia das demandas populares; se fecham nas suas narrativas de gabinete e acham que falam pelo povo.
O que o Pondé disse lembra uma cena do Tropa de Elite 1, quando os alunos inteligentinhos e o professor debatem sobre a desigualdade, mas falam dentro da universidade e de seus apartamentos no Leblon.
Formulou com simplicidade, mas esse parâmetro é mesmo fundamental, se ser intelectual pressupõe uma formação específica, isso cria uma distância e uma diferença de quem não passou pelo mesmo tipo de formação. Aí seria necessário discutir que formação é essa e quais as circunstâncias concretas em que isso se dá no Brasil, além dos pré-requisitos para alguém ser classificado como intelectual. Mas o ponto de partida tem que ser esse aí mesmo, não dá para jogar para debaixo do tapete esta diferença óbvia e inegável.
Como você disse, intelectuais são afastados, distantes do povo. Mas há um certo desprezo: e com razão (como Maria Campos falou: a cultura anti intelectual brasileira, os dois brasis). Desprezo, decepção e até "dó", não ódio.
Na história existiu grandes escritores que superaram as adiversidades da vida por eles mesmos, sem nenhuma "ajuda" sobrenatural. Infelizmente as pessoas não sabem exatamente a história real e sempre tira os créditos de grandes pessoas apenas porque é muito difícil aceitar que alguém pobre possa ser uma pessoa melhor pelo simples fato de existir. Alguns exemplos: Machado de Assis, Dostoiévski, viciado em jogo, trabalhava muito, não tinha tempo nem de revisar os escritos, escreveu O Jogador em 2 meses por conta de dividas de jogos e mesmo assim sempre se superou. Charles Dickens, chegou a morar na prisão com a familia, por conta do vicio do pai, cresceu pelo próprio esforço, teve que ser obrigado a trabalhar desde muito novinho. Edgar Allan Poe, era pobre e teve um padrinho apenas por um tempo. Amadeo Modigliani nasceu pobre, a lista é grande, agora o que é ser intelectual pra você? Tudo depende do seu ponto de vista. Bons livros e boas instituições academicas ajudam mas não faz milagres. Ao meu ver, ser intelectual não está ligado a classe A, outro exemplo idiota, Bart e Lisa são irmãos e nem por isso são iguais, tiveram a mesma educação mas Bart tem limitações que Lisa não tem, existem pessoas que nescem com limitações intelectuais mas com outras qualidades. O que acontece que eu observo é muitas vezes um isolamento que acontece com algumas pessoas, depois de alguns conhecimentos adquiridos não tem como voltar atrás acredito que à partir disso é criado um filtro e o fato de gostar de estar com o povo ou não, isso é questão de empatia. Sabe o que dá preguiça no seu canal? Você visa muito essa questão financeira e isso é desgastante até mesmo porque dinheiro não compra educação, inteligencia, caráter e ter oportunidades para alguns é a mesma coisa que nada. Agora de pseudointelectuais as redes sociais está aborrotada.
Falou tudo que eu já sabia, parabéns! 👍 Só esqueceu de ser específico o suficiente, quem é intelectual d vdd sabe que está acima da população, porém sabe que não existe de ser superior ou inferior. O intelectual tbm paga por escolher esse modo d vida, tipo: 1.Falta de empatia 2.Felicidade 3.Diversão Edit As vezes é melhor ser humilde para lidar bem com o mundo e as pessoas.
Não é bem assim, é so ver como estão as coisas hoje. Se um intelectual fala de teorias, propõem reflexões um pouco distantes do cotidiano, dizem que ele não fala a linguagem do povo, que é distante... Mas se colocam em pauta coisas da cultura popular, linguagens mais populares, vem outro pessoal e diz que a universidade não faz nada serio e não produz nada... se o sujeito faz uma TCC sobre acarajé, é perda de tempo... mas se ele resolve fazer sobre quarks e quasares, dizem que é abstrato demais e muito longe do povo... complicado assim neh!!
Sobre a definição do Pondé de povo: será que o trinômio BOLETOS - IGREJA - TRANSPORTE PÚBLICO realmente impede a pessoa de desejar "frescuras de mimado" como dar um significado para o trabalho dela, ou de buscar progredir na carreira? Ok, o trabalho duro põe a comida na mesa, mas vai até aonde? Isso eliminaria a possibilidade de um planejamento para progredir na vida?
O livro "O Caminho para Wigan Pier" de George Orwell trata desse tipo de intelectual, o que ama o povo, desde que o povo saiba quem é que manda. Da distância infinita que havia entre o socialista e as pessoas que este acreditava defender.
Questão importante e muito bem levantada ! Parabéns , Pondé . De fato .., concordo PLENAMENTE .. Diferenças, distância e perspectivas para interpretações isentas definitivamente NÃO significam a total desconsideração e desdenho pela opinião pública !! Ao contrário. São intrinsecamente complementares para a necessária tradução histórica do momento no qual estamos ( TODOS ) inseridos !
Direta ? Nao afirma nada, ta sempre em cima do muro, amigo de todos. Porem isto nao diminui seu legado e sua contribuicao constante a sociedade brasileira que queira aprender um pouco mais.
Sou pobre, do povo e odeio a falta de educação do povo em geral: jogam lixo nas ruas, gritam ao invés de falar, falam cutucando, ouvem funk e outras merdas nos coletivos sem fone, etc. Não sou intelectual, apenas amo ler e leio o bastante para mim. Agora, quanto ao povo que eu vejo aqui no Rio de Janeiro, eu quero distância. Distância sem ódio, rs.
Pondé, gostaria muito de seguir um trabalho de pesquisa na linha do livro: Por que virei a direita. Trabalhei em uma universidade aqui no Rio Grande do Sul, é "muitooooo" difícil conseguir uma bolsa no pós, principalmente em filosofia, quando demonstramos inclinação à direita. Poderia enviar-me um contato para eu continuar meu comentário, inclusive, sobre questões relacionadas a minha experiência no que falas no vídeo?
Intelectuais fazem parte do povo. São apenas pessoas... São ninguém... Não existem intelectuais. São pessoas que se intinulam como tal. É um rótulo. Da mesma maneira, o que diferencia o artesão do artista ou até a sucata da arte é o museu...
O intelectual pode estudar o povo até morrer, mas nunca saberá a sensação de cortarem a luz da sua casa por que seu pai não tinha dinheiro para pagar a conta.
E prêmios, promovidos pelos próprios intelectuais, que só ganham se estiverem coerentes com as ideias da bolha dos intelectuais, é um come come doente, bolha que cega, ideologia que mata.
Pondé sempre esclarecedor com sua didática impecável. E se os intelectuais organizassem um movimento para apoiar o povo em busca de uma sociedade mais organizada? Em tempos de parcialidade, será que isso seria bom? Talvez todos pudessem sair ganhando, de alguma maneira.
O cara deletou o comentário, mas era basicamente: "Universidades publicas são melhores que privadas". Primeiro: nem falei que as universidades deveriam ser privatizadas, mas sim que deveria ser permitido investimento privado em universidades publicas. E segundo: as melhores 6 ou 7 das 10 melhores universidades no mundo são privadas.
@@keynewest1179 Você está um pouco equivocado, pois está pensando somente em ensino superior. O dever do estado é dar educação BÁSICA, que justamente é o que NÃO é dado com qualidade para a maioria da população. Ensino superior é luxo no Brasil, tanto em instituições privadas, como públicas. O problema não está no ensino superior e sim na educação BÁSICA , que é o dever do estado fornecer . Ensino superior não é dever do estado fornecer, pois a grande maioria esmagadora é de classe média alta.
👏👏👏Concordo!!!Lados totalmente opostos, a impressão que me foi passada é de que, para o intelectual o povo tem que ser submisso a ele, visão torta já que necessitamos um do outro independente da classe social.
O intelectual odeia o povo! Como pode isso se o intelectual também pertence ao povo? Todos estamos na condição de humanos e portanto todos somos povo. Talvez a pergunta seria outra. O rico odeia o pobre? E isso o Pondé responde com clareza, num país competitivo, a classe socioeconômica pode ser determinante e posicionar os intelectuais. Entretanto com ressalvas, pois intelectuais no Brasil conta-se nos dedos, pois como dizia o Pondé e muito bem referenciado por Nietzsche "Turvam suas águas para que elas pareçam profundas". O Brasil precisa de mais. 1000 Pondé 1000 Clóvis de Barros 1000 Mário Cortela 1000 Olavo de Carvalho 1000 Sérgio Moro Pensou , essa equipe comandando uma nova formação de ética socioeconômica, socioeducacional, sociocultural, sociopolítica e ........................... Ajuda aí Pondé, usa sua influência e competência, ajuda o Brasil a ser o melhor país do mundo.
A impressão que passa é que no Brasil temos muitos dos inteligentinhos que o Pondé fala. Fazem uma faculdade lêem dois livros e ja se sentem mentores da humanidade sem perceber a sua própria mediocridade.
Tem os intelectualóides que se acham acima do bem e do mal,esses não prestam mesmo e há muitos por aí. Mas há os pertencentes ao povo, que não só falam, mas também agem em prol do outro, e esses respeito, mas seja como for, é louvável quem se esforça pra vencer a ignorância, e ainda mais se não ficar só no queijo com vinho, enfim,intelectual de verdade mata a cobra, e mostra o pau, esse se diferencia sem soberba, esse eu admiro!
Independentemente de classe social eu particularmente não gosto de pessoas simples, rasas. Gosto de profundidade, de densidade, de vasto repertório; não que eu me enquadre em todos os aspectos daquilo que gosto e admiro mas tais particularidades me fascinam e me trazem contentamento. Conheço, sou apresentado e convivo com várias pessoas que absolutamente não fazem parte daquilo que comumente denominamos de "povo" mas que bastam apenas alguns poucos minutos para que se revelem parte integrante das grandes massas, aqui me referindo àquilo que é genérico, sem identidade, insípido, inodoro e incolor.
Os "intelectuais'' estão "ocupados" demais para odiarem alguém. Alguns se dão mais importância do que eles realmente possuem. Eles são indiferentes, para ser sincero. Ele acha o povo "inteligentinho'' quando votam nos políticos alinhados com a visão torta deles. Há uma "intelectual'' que acha "lógica'' no assalto, mas saiu do Brasil porque ela achava que pimenta na bunda dos outros era refresco. Sou do interior e fui estudar na capital (Recife), fui um dos únicos a ingressar num curso superior. Alguns que eu considerava como "intelectuais'' se revelaram grandes fraudes. Tive até decepções com professores que não vale a pena discutir o que passou. Eles não são alienados, alguns são até cometem o "estelionato intelectual'', repetem de forma professoral coisas vãs e desconexas com à realidade nacional.
Melhor filosofia é a que situa-se no seu tempo intelectual e entende a capacidade da sociedade de absorver ou não essas ideias. Nem todos cidadãos estão preparados e disponíveis a reflexão. Entender esse princípio e trabalhar a escolarização do pensamento pode trazer uma aproximação intelectual. Informação não cria inteligência, mas pode despertar questionamentos!
@@olavotemracao9547 Porque o autor é uma mula , os Estados Unidos não é AMÉRICA, América é um continente e Estados Unidos, assim como o Brasil, são apenas dois,dos 34 do continente e continuo afirmando se uma mula escreveu a música, um paquiderme repete
Uma aula de como a Filosofia deve ser enxergada: no cotidiano das pessoas. Excelente reflexão! Mas tenho uma dúvida, por que as pessoas e aí eu me refiro as grandes massas; enxergam a filosofia como algo inalcançável muitas vezes inútil e por vezes descartável? Seria um efeito colateral desse distanciamento provocado pelo "intelectuais" no Brasil?
Por coincidência, estou lendo este trecho de Além do Bem e do Mal, de Nietzsche: "O homem pertencente à elite procura instintivamente sua torre de marfim, um baluarte que o libere da massa. do vulgo, da multidão, um lugar para esquecer “o homem”, cuja "regra", entretanto, constitui a exceção, a menos que seja um caso particular em que sob um instinto mais forte ainda se oponha a esta regra, sendo ele mesmo o cognoscente, no grande e excepcional sentido da palavra. Quem quer que no trato com os homens, não tenha passado por todos os matizes da angústia, o rubor e a palidez da compaixão, a necessidade imperiosa do isolamento, esse não é verdadeiramente um homem de gosto superior. Porém se permanece altivo e taciturno em seu refúgio, então não está destinado ao conhecimento, não é predestinado a ele. Se o estivesse chegaria a dizer-se um dia: "Ao diabo com meu bom gosto". A regra é mais interessante que à exceção, mais interessante que eu, eu que sou a exceção. E desceria de sua torre com a sublime decisão de "misturar-se" com a multidão. O estudo do homem comum, estudo prolongado e sério, que requer muito tato, repugnância dominada, familiaridade, más companhias - e toda companhia é má, exceto a de nossos iguais - é um capitulo necessário na vida de todo filósofo, o mais desagradável talvez e, quem sabe. O mais pródigo em decepções. Porém se tem sorte, como costuma acontecer a todo favorito do conhecimento, receberá auxílios que tornarão mais tolerável sua tarefa; refiro-me aos cínicos, aos que confessam ingenuamente a animalidade, a vulgaridade, "a regra" que trazem em si, e que, entretanto, conservam bastante espírito e penetração para sentirem-se obrigados a falar ante testemunhos de si mesmos e de seus semelhantes; por vezes chegam a se revolver em seus livros como em seu próprio monturo. O cinismo é a única força sob a qual as almas vulgares roçam o que se chama sinceridade e na presença de todos os matizes de si mesmo, o homem superior deverá aguçar o ouvido e considerar-se feliz todas as vezes que perceber as palhaçadas despudoradas ou os desvarios do sátiro científico. Em certos casos, o encanto acompanha o asco, quando, por um capricho da natureza, o gênio foi entregue a um mono ** imprudente. como o abade Galiani*, o homem mais profundo, mais penetrante e possivelmente também o mais tenebroso de seu século; era muito mais profundo que Voltaire e, consequentemente, sobressaia mais que ele ao calar-se. Frequentemente acontece, que a cabeça de um sábio seja acompanhada pelo corpo de um mono, que uma inteligência sutil e excepcionalmente dotada acompanhe uma alma vulgar; este caso não é raro entre os médicos e os fisiólogos da moral especialmente. Sempre que se fale mal do homem sem pôr malícia nisto, o amante do conhecimento deve prestar ouvidos e ficar atento sempre que ouvir falar sem indignação. Porém se a irascibilidade é a mão da mentira, então ninguém mente mais que o homem indignado". * Ferdinando Galiani foi um economista italiano, uma das principais figuras italianas do Iluminismo. Friedrich Nietzsche se referia a ele como "uma inteligência mais meticulosa e refinada", bem como "... o homem mais profundo, perspicaz e talvez o mais sujo de seu século. ** Tipo de Macaco.
Acho que os intelectuais tendem a se afastar do povão por questões de afinidades e pelo declínio da habilidade de relacionamento interpessoal que eles vão deixando de lado.
As ideias que muitos intelectuais têm do povo pode ser vista nas palavras da considerada intelectual Marilena Chauí, declarando todo seu “amor” pela classe média.
Concordo, com a ressalva de que o intelectual, para ser intelectual, precisa ser capaz de manter certo distanciamento entre suas expectativas subjetivas das conclusões de suas análises, sob pena de deixar de ser intelectual se assim não for capaz. Não há problema a priori que o intelectual idealize o povo e se frustre quando identifica que o povo não corresponde aquilo que ele imagina. Há problema se isso for suficiente para que este passe a fazer uma interpretação inviesada, descolada de dados objetivos. Se o povo é de um jeito, o intelectual que deseja atuar ativamente sobre a realidade deve analisá-lo do jeito que o povo é. Se não fizer isso, estará comprometendo sua própria condição de intelectual.
fui ver os comentários geral super atento, mandando ver nas opiniões. A unica coisa q eu penso e na parada q ele da no começo do vídeo "os intelectuais odeiam o povo?.............eeeeeeh......então...." kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ser intelectual é uma vergonha. É sinônimo de fazer nada. De ser improdutivo. De ficar em casa coçando. Os intelectuais não são bem vindos em roda de samba. Aqui no Brasil quando mais funkeiro, quando mais BBB, quanto mais pegador de ônibus você for... mais valorizado você é. Você conhece pelo menos o nome de 3 ex-BBB mas não sabe o nome de 3 escritores inglês. Estudar passou a ser vergonha seja pra concurso seja pra vida. Em que mundo nós vivemos?
O intelectual está apoiado na sua própria lógica, por mais errada que ela pode ser. O intelectual nunca estar de acordo com o pensamento de sua época. "Para viver só é necessário ser um animal ou então um deus _ Afirma Aristóteles. Falta o terceiro caso: é necessário ser um e outro, é necessário ser _ filósofo...." ( Friedrich Nietzsche )
O intelectual não odeia o povo, mas a ignorância, e o intelectual sábio sabe que o muito que sabe é muito pouco perto do que deveria saber, portanto também é ignorante numa escala diferente. Cada um que supere a sua própria ignorância e não entre em colapso com a futilidade da própria existência. Um dia todos os que defecam virarão pó. Ninguém vive pra si mesmo por mais wu wei que seja.
E o curioso.e que n.dos.exemplos que.o Pondé citou, foi um intelectual caindo numa armadilha de ego, achando que ele sempre está certo.(no caso o intelectual do exemplo , não o Pondé, fiz esse parêntese pq a frase ficou ambígua).
Jô Soares, Chico Buarque Pedro Bial Fernando Henrique Cardoso Caetano Veloso Gilberto Gil Jean Willis Leandro Karnal Cortella odeiam o povo ? Enéas Carneiro ? Olavo de Carvalho ? Villa ? Marcelo Tas ??
CONCORDO CONTIGO PONDÉ,OS INTELECTUAIS SÃO AQUELES QUE RESPEITA A OPINIÃO DO OUTRO,SEM OFENDER,JÁ AQUELE QUE OFENDE POR NÃO CONCORDA,É UM IGNORANTE QUE PRECISA AMADURECER SUAS OPINIÕES.
Mas ser intelectual é um estilo de vida, não é você sair por aí passando por cima das pessoas e isso não tem ligação direta com o dinheiro, é um estado de espírito ao qual você se encontra.
A invisibilidade ao povo, feita pelos intelectuais cruamente todos os dias...nas calçadas, nas filas, na senhorinha que varre a rua, no porteiro do prédio...
No começo do vídeo você define povo do jeito certo, pessoa que tem que se deslocar por 2 horas de ônibus, e os ditos intelectuais podem não saber o que é isso, o que fica incoerente é o fato de você também não conhecer o que é isso e defender algo como a reforma da previdência, a reforma trabalhista que agrava os problemas do povo, portanto, você não tem moral pra defender o povo e os intelectuais que você não gosta mesmo sem calçar o sapato dessas pessoas pelo menos defendem e lutam pela melhoria da vida do povo.
A quem possa interessar, não me considero um intelectual por ser inscrito no canal do Pondé. Não tenho formação acadêmica.Um variado leque de interesses no campo do conhecimento humano me avompanha, no entanto. As mídias sociais deram voz aos inteligentinhos e me considero participante desse segmento, mas sempre em busca de autolapidação. Benjamim Franklin , meu referencial, já temia, no século XVIII, que a independência americana se tornasse um populacho.
Eu não diria que os intelectuais odeiam,mas existe sim um desprezo intelectual pelas pessoas ignorantes.o que é bastante cruel,pois a maioria das pessoas sem conhecimento, não escolheu ser assim.elas são fruto de uma realidade social e familiar que não lhes favorece.falo com conhecimento de causa,pois venho de uma realidade assim.meus pais eram humildes e não me orientaram sobre a importância da leitura.minha curiosidade intectual nasceu comigo,mas eu sei que isso não acontece com todos.
Intelectual é uma palavra que está sendo usada para homogeneizar o que é heterogêneo e plural. Os intelectuais não são todos iguais. Pondé criticou o tipo mais frágil. Nem acho que descreveu o intelectual. Descreveu um certo tipo de professor universitário que ele próprio odeia, nos grupos de que faz parte. Amplia, Pondé! Fala dos intelectuais que valem a pena! Dos que contribuem para a sociedade!