Palestra VegFest 2023 - Fundamentação Ética dos Direitos dos Animais 

Creio que você ache que também é erro desperdiçar água e energia. Então você acha que a água e energia tem um valor moral intrincico? É bom separar o valor intrincico das coisas e o valor extrincinco. Plantas pode ter valor instrumental, de forma que ela é útil para seres senciêntes por exemplo, mas ela não tem valor por se mesma. Não devemos fazer algo pelo bem das plantas em se.

@@aloi4 acredito sim que a água deve ser usada de forma consciente. Assim como tudo que vem da natureza. Falar que as plantas não importam, passa a mensagem que não precisamos ter respeito e uso consciente delas. Elas não tem sentimentos como nós animais, mas a vida delas importam, afinal precisamos delas para nossa sobrevivência e a do planeta

@@suelicampos654 Você entendue a diferença ainda... De ter cosndieração moral direta em indireta. A água só é útil para seres senciêntes e não para ela mesma, a mesma coisa das plantas. Nós não temos que ajudar as plantas porque será melhor para as plantas EM SE. E sim porque pode ser melhor para outros seres senciêntes.

@@aloi4 mas plantas tem seus próprios objetivos como espécie e vivem em comunidade interagindo com o meio e outros seres visando esses objetivos... Não há uma consciência até onde se prove, mas há intenção e ação da espécie, só não sabemos explicar como ou porque acontece ainda. No meu ponto de vista, isso é o suficiente para ter valor moral sim e por isso devemos ter respeito (não porque é bom pra alguém, isso é um bônus) Seguindo a mesma lógica, não da pra equiparar uma planta com pedra ou água, isso é um enorme absurdo. Algo vivo é completamente diferente de algo sem vida e devemos sim ter responsabilidade e respeito com a vida por si só independente do quão simples ela seja sempre que possível. Priorizamos os sensientes para evitar o sofrimento e respeitar a individualidade de cada um deles. Basicamente, os danos são menores, "só" isso. 🙆

@@aloi4 Eu admiro demais o Alysson, ele é um grande estudioso e filósofo. No entanto, mesmo assim é difícil filosofar sobre um tema que não se domina. Acho importante ele e todos que concordaram que plantas são como pedras irem estudar um pouco sobre elas, mas estudar mesmo. Pesquisar mais sobre botânica, sobre os biomas, sobre as comunidades e a interação de cada ser vivo com o meio e outros seres. Garanto que nunca mais irão comparar plantas com água e dizer que devemos respeitar apenas porque é importante pra gente. Honestamente, isso pra mim se equipara a fala "precisamos respeitar os animais porque são importantes para nós e nossa biodiversidade". É muito antropofagismo e egocentrismo de ambas as formas, uma grande hipocrisia valorizar os animais por si só dizendo o quão evoluída a vida é não importa, mas ter tamanho desprezo pela vida da planta só por não ter uma consciência como a dos animais 🫠🫠🫠

Explicando melhor o contexto. Eu peguei 10 livros do Luciano Cunha para dar para alguamas pessoas na Vegfest. Cinco dessas vezes Alysson gravou eu dando, deve postar dps. As pessoas que eu dei e não deve gravação: - Ricardo Laurino. Eu dei dois livros, um para ele dar para Mônica - Cynthia Schuck - Garutti - Renata Schneider (mas ela gravou eu dando, talvez saia no canal dela)

Aloiiii quero te conhecer!!!

​@@VeganWillyTu mora em qual estado?

@@aloi4 Porto Alegre RS

@@VeganWilly Talvez um dia eu viaje para lá para conhecer o Mila Veg, talvez se tiver outro evento como deve o churrasco esse ano....

Dizer que as plantas não tem valor moral, que são usadas como água por exemplo, é muito absurdo e um tanto quanto perigoso. As pessoas ja usam plantas sem valor moral nenhum por isso estamos nesse caos externo e interno, as enchergam como pedras distantes que respiram, desconectados da vida. Plantas tem valor moral sim. São vivas e (diferente de água, solo e ar) vivem em comunidade, se ajudam, reagem e interagem com o meio e com outros animais, também dependem de água solo e ar. A questão importante que diferencia plantas de animais é que elas não sentem dor, não tem senso de afetividade e família, elas buscam a vida no sentido mais amplo e dar continuidade a espécie. Por isso, já que não é possível viver sem causar impactos à outros seres, é preferível se alimentar das plantas ao invés de causar tamanho sofrimento aos animais (além de que se alimentar de animais mata mais plantas do que se alimentar direto delas). É importante ter sensibilidade para se conectar com a vida e estabelecer um tipo de parceria. As plantas te ajudam e você as ajuda, cultivando-as e contribuindo com seu objetivo de manter a vida. É uma troca, não da pra equiparar elas à água que não tem vida nem objetivo nenhum, nem reação nenhuma. 😅

@@tururu7741 Não existe um indivíduo dentro de uma planta. Não existe alguém com interesses próprios no organismo. Bactérias no nosso intestino também são fundamentais para a nossa sobrevivência, também estão vivas, interagem continuamente com o nosso organismo e também não possuem valor moral intrínseco. Vida por si só não confere valor moral intrínseco, ao contrário da senciência.

@@fisico1212 mas plantas tem seus próprios objetivos como espécie e, como falei, vivem em comunidade interagindo com o meio e outros seres visando esses objetivos, assim como bactérias. Não há uma consciência até onde se prove, mas há intenção e ação da espécie, só não sabemos explicar como ou porque acontece ainda. No meu ponto de vista, isso é o suficiente para ter valor moral, devemos ter respeito. (Por sinal, da onde tirou que a regra para o valor moral é a sensiencia? 🤔) Por isso, não da pra equiparar uma planta ou bactéria com pedra ou água. Algo vivo é completamente diferente de algo sem vida e devemos sim ter responsabilidade e respeito com a vida independente do quão simples ela seja sempre que possível. Priorizamos os sensientes para evitar o sofrimento e respeitar a individualidade de cada um deles. Basicamente, os danos são menores, "só" isso. 🙆

O universo age num contínuo com suas forças aplicadas. Vida é apenas consequência das leis físicas aplicadas em determinadas condições. Se não há senciência, não há um indivíduo com intenções e desejos. E interação ocorre entre tudo no universo. Bactérias, plantas o ar e a água apenas reagem de acordo com as leis físicas que existem sem desejo, volição ou sofrimento. A existência dos mesmos só gera valor moral pela necessidade dos seres sencientes que dependem desses. Intenção é característica apenas de seres sencientes. Falar em intenção de uma bactéria ou planta é o mesmo que falar que o ar tem intenção em expandir. É apenas a consequência física da interação das suas estruturas com o ambiente ao redor.

@@fisico1212 A ciência não chegou a uma conclusão e não consegue explicar o que é a vida. Seu ponto de "a vida é só tralala" como uma certeza não entra em pauta, já que eu não estou discutindo crença. Estou refletindo com diferentes pontos de vistas sobre o que se sabe até então. Colocando seu ponto como teoria, se a vida são só reações químicas, consequência de leis universais, porque a ciência considera uma planta viva e uma pedra um objeto inanimado? Mesmo que ambos tenham reações químicas e estejam encaixados em leis físicas universais? Outra questão importante, intenção em seu conceito significa: aquilo que se pretende alcançar, conscientemente ou não. Também é provado cientificamente que as plantas, assim como bactérias ou qualquer outro ser *vivo* (diferente de ar, terra, água ou pedras) tem diversas ferramentas e reações químicas para alcançar a continuidade da vida individual do ser ou, no mínimo, da espécie. Isto é, intrinsecamente, *intenção* mesmo do ser vivo de perpetuar a espécie tendo consciência, sensiencia, ou não. Agora uma reflexão um pouco mais profunda sobre o valor intrínseco das coisas, utilizando toda essa lógica. Veja, a ciência até hoje não sabe explicar o que são as plantas, se tem consciência ou como funciona, porém é nítido a necessidade de preservar a vida e a espécie que elas tem em suas reações químicas. Porque isso já não seria suficiente para terem um valor moral intrínseco? É preciso mesmo que um ser humano compreenda tim tim por tim tim sobre uma vida e sua consciência ou não consciência para definirmos se realmente precisamos respeitar sua """vontade"""/necessidade demonstrada de permanecer vivo? Precisa mesmo que haja uma noção de "eu" em cada ser, alguma noção de individualidade parecida com a que compreendemos sobre nós animais, para simplesmente respeitar aquele ser? Isso me soa tão egocêntrico e antropofágico quanto dizer que animais só tem importância para nos alimentarmos e manter biodiversidade. Isso, pra mim, é claramente colocar o humano no pedestal - grandioso suficiente para definir os valores de outros seres vivos e se deve ou não respeito de acordo com sua compreensão. Se o ser humano não é o centro de tudo, não precisamos entender tudo para respeitar a vida e causar o mínimo de impacto possível em todos os seres vivos, afinal todos os seres vivos lutam para perpetuar a espécie e se manterem vivos, conscientemente ou não. Não precisamos deixar as coisas tão complexas, nem compreender tim tim por tim tim, pra simplesmente respeitar a vida. Lembrando é claro que pedras, ar e água por exemplo não tem vida, muito menos lutam por isso. Esse é meu ponto de vista sobre a vida, não é algo precisamente cientifico, mas pra mim isso é filosofia e um pouco mais de moralidade do que descartar uma vida pela falta de individualidade da forma que compreendemos. Sou um grão de areia para querer definir o valor de um ser claramente vivo que luta pela vida, tendo a sensiencia que compreendemos ou não. Repito que priorizo a vida dos sensientes, pois assim os danos são menores, apenas isso.

Impossível. Não tem como ser vegano e especista ao mesmo tempo porque uma coisa anula a outra. A pedra angular que fundamenta o veganismo é o anti-especismo. Se não houver uma mentalidade anti-especista aí deixa de ser veganismo e passa a ser apenas uma questão dietética.

​@@Julio11889-Concordo. Ao invés de ser vegano, um especista, no máximo, seria um vegetariano estrito, por qualquer outro motivo que não anti-especismo.

Explica o porquê. E diga o que seria um respeito com um alface.

Sim. Somos à favor da vida de seres sencientes (esse detalhe passa despercebido, mas faz toda a diferença). Organismos sencientes são não apenas os que apresentam reações químicas diante dos processos que afetam o seu corpo (sensibilidade), mas também possuem estados mentais positivos ou negativos associados a esses processos. É, portanto, um indício de que existe um "eu" que vivencia e experimenta as sensações. Por isso é necessário sistema nervoso formado. As plantas não têm nociceptores, um tipo específico de receptor que está programado para responder à dor. A palavra “senciência” é, por vezes, usada em vez de “consciência”. “Senciência” refere a capacidade para ter experiências (positivas e negativas) causadas por afetações externas ao nosso corpo ou por sensações interiores. A diferença de significado entre “senciência” e “consciência” é tênue. A literatura confirma, cientificamente, que além dos seres humanos, animais vertebrados e alguns invertebrados, possuem substratos neuronais de consciência. Seres que não possuem sistema nervoso central não são sencientes. Isso inclui bactérias, archaeas, protistas, fungos e plantas.

@@aloi4 Eu respeito o alface arrancando-o com carinho do solo, só uso azeite extra-virgem e não desperdiço uma folha sequer. Versão vegana bemestarista de respeito aos vegetais.😃

@@Lapidario_ Isso é sarcasmo ou não? /pg

sarcasmo puro@@aloi4

Eu tô exatamente no shape que me propus a estar: dono de lanchonete. #GoVegan!!

Tem vários veganos no shape, inclusive eu (veja meu short "Vegano na academia") e o Gui Abomai (que venceu um campeonato de fisiculturismo em julho).

@@CaminhosdoPensamento. Brabo mano! This is the way