Passarinho da Ribeira - Alfredo Correia Guitarras: António Portugal, Pinho Brojo Violas: Aurélio dos Reis, Rui Pato, Luís Filipe Roxo Gravado no Teatro Avenida - Coimbra Novembro de 1992
Magnifica cancao que aprendi no Colègio Infante de Sagres, em Maliana, Timor, nos anos 60. Como gostavamos de a cantar, olhando para a ribeira là em baixo e vendo as andorinhas a voar... Belos tempos que jà nao voltam!
Magnífica interpretação. Este é para mim um dos mais grandes intérpretes do Fado de Coimbra, e sempre nas tradições mais puras, sem nada de “baladas” politizadas. Lástima as poucas gravações suas, mas ouvem-se na caixa de cds “Tempos de Coimbra” versões definitivas, até sublimes, do “Fado da ansiedade”, “Fado Manassés”, “Estrelinha do Norte”, “Fado Sepúlveda”, “Fado Santa Cruz”, “Contos velhinhos”, “Incerteza” e o próprio “Fado dos passarinhos”. Grande fadista de raizes transmontanas!
Adoro ouvir Fado Bem cantado o Fado de Coimbra Tempos meus tempos de Garandes Senhores da Universidade Em Coimbra, Grandes vozes se faziam Ouvir por todo o País.
Conheci esta música. Apenas tinha 12 anos de idade. Andava a estudar na escola do ciclo preparatorio na escola de professor silva cunha em Timor Leste. Neste momento o predio foi transformado para a universidade de Timor Lorosae.
A primeira vez desta balada (experimental) foi na rua da Matemática (1959) frente ao Lar do Patronato servindo eu(caloiro) de portador do garrafão lubrificado).
Mas um fadista não morre como morrem os outros homens. Ele trata a morte por tu. Conhece-lhe os jeitos e as manhas e só pode ter por ela o respeito que se tem por aquilo que conhecemos de gingeira: é gingão com ela, mas tem-lhe amor. Ou não fosse todo o Fado um fingimento da morte e todo o fadista um fingimento da vida.