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Esse livro é muito bom. A parte do diálogo é a que mais me chama atenção. Estou pensando em escrever um artigo sobre Freire, Bakhtin, diálogo, relações dialógicas.
Gosto muito das análise do Professor Wesley por sua imparcialidade. A obra é base de nossa educação e não pode ser ignorada. Mas acredito que uma questão a ser pensada por todos nós é que devemos analisar qualquer pensador por seus pensamentos não por paixão ao mesmo. Quando nos "apaixonamos" por uma ideia, fica muito difícil ser crítico sobre o que se lê. Não existem verdades absolutas, logo, todo pensamento pode e deve ser conhecido e criticado para que possa evoluir e de fato contribuir com a sociedade. Já vi pessoas defendendo a obra com tamanha paixão que não abrem qualquer possibilidade de que em certos pontos o autor possa ter errado ou que possa haver ideias até mais atuais ou adequadas para compreender a educação. Paixão e sabedoria normalmente tem dificuldade de cohabitar.
Recomendo a todos o comentário riquíssimo MASSACRANDO PAULO FREITE COM PAULO FREITE!, nomcana do “Rodrigo Constantino”, no RU-vid. Dêem-se o direito de ver o outro lado da história. Deem-se o direito de enxergar a verdade. Boa sorte!
Professor, de fato, é uma leitura com abordagem mais filosófica. Apesar de o senhor falar que é uma leitura fácil, eu achei um pouco difícil. Li apenas o Prefácio, até agora. O senhor tem dicas pra melhorar a leitura desses textos mais filosóficos? Tô me sentindo frustrada.
Gleiciane, não se frustre. Eu às vezes cometo o erro de considerar a obra fácil levando em conta meu nível atual. Esqueço que alguém que está começando pode ter dificuldade, como aconteceu comigo no início de minha trajetória. Porém, ao me referir à obra como "fácil", quis dizer que não é das mais difíceis dentro da área em que ela se insere. Você pode, para facilitar seu entendimento, consultar textos de apoio, assistir a vídeos sobre a obra, como fez agora com o meu... Enfim, coisas que te ajudem a sondar melhor o texto. E persista. Não desista da leitura. Persevere que você vai entendendo. Com o tempo e a experiência, ao pegar obras como esta você não sentirá dificuldade, como já acontece comigo. Grande abraço!
@@ProfessorWeslleyBarbosa, estou levando adiante a leitura e está bem mais inteligível. O que achei mais difícil foi só o prefácio mesmo, que é de outro autor, inclusive. Muito obrigada pela resposta e pelas dicas, professor, vou usá-las, com certeza! Um abraço!
@@gleicianedossantos7333 , a obra é tão "fácil" que necessita de apoio de outros livros para entendimento. Um livro realmente destinado a alunos e professores, precisa ser direto, com linguagem adequada à compreensão das pessoas de todos os níveis (à exceção de obras acadêmicas). Além disso, é cansativo e não agrega em nada às verdadeiras práticas educacionais... ele acoberta a real intenção de divulgar o comunismo e marxismo, escancarando a alunos política e ideologia. Por isso que as escolas lutam para serem apartidárias. Senão, estaremos transformando a educação em aprendizado inútil que só atende a um grupo: pessoas de esquerda.
Segundo um comentarista desta obra de Paulo Freire, temos uma situação que não entendi: Se graças à ação do Morrer Sem Trabalhar (MST) uma família ganha um lote de terra, ela NÃO DEVE usar deste lote para plantar, pois se o fizer, estaria saindo da ação revolucionária. Ou seja, mesmo com a posse de uma terra, ele deveria continuar embaixo da lona e continuando a luta pela terra... Mesmo já tendo a sua terra. E pior ainda seria se essa família, sentindo que não pode dar conta sozinha do seu lote, resolve contratar empregados para ajudá-la. Aí a tal família se tornaria uma... opressora e seus empregados, os oprimidos. Se é isso mesmo, pergunto se esse Paulo Freire está de gozação.
Olá, Marcos! Agradeço pelo comentário! A obra de Paulo Freire leva a diferentes interpretações. Tenho respeitado todas. De minha parte, sei de uma coisa: tal obra não pode ser ignorada por um professor brasileiro. Ela é a base da academia, daquilo que está por trás dos currículos escolares, da própria organização que se tem dado ao ensino, ela é cobrada em concursos públicos... enfim, o professor que decidir ignorar Paulo Freire estará se condenando a permanecer "fora do sistema". Por isso, indico seus livros até mesmo para o público mais conservador. Concordar é outra história, mas, por uma questão profissional, tem que conhecer. De minha parte, não concordo com tudo. Mas vejo muitas ideias relevantes, e são essas que levo para minha prática de sala de aula. Grande abraço!
@@ProfessorWeslleyBarbosa , só queria saber quem foram os idiotas acadêmicos que embutiram nas bases escolares e que estenderam isso a concursos públicos. Pois quem tem o mínimo de raciocínio lógico, prefere realmente estar "fora do sistema" do que implantar (ainda que veladamente) as ideias deste senhor que em nada agregam à formação educacional de uma pessoa. Até porque existem outros pensadores, que fizeram bem mais do que ele: dois exemplos são Carl Menger e Frank Charles Laubach, que realmente são referências em escolas de países de primeiro mundo que estão no topo do ranking. O Brasil caiu da 79ª posição para 81ª no PISA devido o modelo implantado por Freire. Como explicar tudo isso, mestre? Sugiro, a título de comparação, que vossa senhoria leia esses dois que citei para ter conclusões melhores. Porque o aluno atual, a meu ver, precisa muito mais de uma educação financeira do que uma educação opressora (a qual se disfarça de educação libertadora).
@@ProfessorWeslleyBarbosa - Caro Weslley, eu me formei em Bacharelado e Licenciatura (Plena e "curta") na USP, concluindo a minha graduação em 1987. Tive como disciplinas ligadas à licenciatura: Psicologia da Criança (I e II), Didática e Estrutura de funcionamento do I e II graus. De quebra, também tinha Desenho Geométrico (para a licenciatura "curta"). Foi-me falado de Jean Piaget, Skinner e Roger. Coisas antigas, pode-se dizer, mas poderia então me falar o que é pedagogia? Talvez eu esteja errado ao pensar que ela é uma proposta de métodos lógicos, que orientariam o professor de como estruturar suas aulas de maneira a aproveitar ao máximo o rendimento dos seus alunos, identificar os que têm dificuldades e de como contorná-las. Só que a impressão que me passaram os analistas das pedagogias do Paulo Freire é que nesses livros nada há disso e sim de propostas de como fazer a revolução comunista. Estão certos ou errados esses analistas? Diz a lenda que o Paulo Freire é o mais estudado fora do Brasil, mas onde suas pedagogias são aplicadas na prática?
@@rogeriotruman - Poderia ser mais específico? Sempre entendi que minha missão como professor era passar os conteúdos e tirar as dúvidas dos alunos para que eles estivessem preparados para usar destes conteúdos quando fosse o momento de usá-los no mercado de trabalho. Agora o que mais deveria eu fazer?
Bom dia prof. Weslley. Gostaria de agradecer e parabenizá-lo pelo ótimo vídeo . Suas explicações foram maravilhosas. Preciso fazer um trabalho sobre este livro e estava mio perdida. mais uma vez obrigada.
Vc diz que o livro é de fácil leitura no início, diz que dá para ler em 2 dias, mas depois demonstra que não é tão fácil assim devido falta de traduções. O livro é cheio de metáforas e outras figuras de linguagem, exemplo do eufemismo qdo para não dizer morte fala em “Deter a Vida”. Diz deter a vida de maneira sútil qdo na real seria um genocídio de pensamentos opostos.
Olá, Carlos! Quando falei que é de fácil leitura me referi, na verdade, apenas ao texto de Freire em si. Porém, esse vídeo foi produzido no início da história deste canal. Com o tempo eu percebi cada vez mais que, dependendo das trajetórias de leitura, o que é simples para alguém pode não ser para outros. A partir de então, sempre advirto que o livro "X" foi fácil "para mim". Obrigado pelo comentário e grande abraço!
Sobre o vídeo, muito explicativo, dá para entender bem o pensamento do autor. Exercendo uma leitura crítica sobre esta obra, concordo com alguns posicionamentos, em especial que a educação seja integral, envolvendo aspectos de moralidade, ética, visão de mundo… só não acho que a sala de aula é o local para esta educação mais abrangente, principalmente a escola pública, uma vez que esta é prerrogativa da família. A obra fala como instrumentalizar a educação para atingir a revolução socialista. É mais um livro de filosofia marxista do que sobre educação propriamente dita. Pessoalmente me envergonho de que este senhor, que cita incansavelmente personalidades cruéis e genocidas como Mao Tse Tung, seja considerado o patrono da educação brasileira.
Dizer que o livro é de fácil leitura é forçar uma barra, hein? A menos que você queira dizer que é fácil de ler mas não de entender. Porque dizer que é uma leitura fácil, rápida e prazerosa eu acho que você confundiu o livro na hora de fazer essa resenha hehe. Muito sucesso no seu canal.
Olá, Renato! Obrigado pelo comentário. Na verdade, foi desse livro mesmo que eu quis falar. O que ocorre é que à medida em que vamos ganhando bagagem de leitura, nossa compreensão sobre o que é "dificil" ou "fácil" vai mudando. Até já falei sobre isso em alguns vídeos aqui do canal. Se hoje lês Paulo Freire e achas difícil, é capaz de retornares à sua obra 10 anos depois e achares simples. Mas, de fato, por vezes eu esqueço que é um canal aberto ao público em geral e que o leitor pode estar começando sua trajetória, de modo que os textos realmente apresentam dificuldades. O fato é que, a linguagem de Paulo Freire, comparada com a de muitos outros autores que tratam do mesmo tema, é mais simples mesmo. Foi pensando nesse tipo de comparação que me coloquei dessa forma. Mas não leves muito em conta: o vídeo em questão foi um dos primeiros aqui do canal e na época eu ainda estava aprendendo sobre como produzir vídeos que falassem "a todos". Grande abraço!
Prof Weslley, não sei bem mas você me parece suspeito para falar de Paulo Tosco Raivoso Invejoso Freire. Alguém inseguro e que sofre com o sucesso dos outros e que tenta incutir essa raiva e essa insegurança na cabeça dos analfabetos.
Rodrigo Constantino aquele que aceita a filha ser e...pada. Que figura para se basear, gente de direita em questão de educação para debater tem que ter a língua prensada em uma ribanceira.
Vou te dar um exemplo (com toda humildade) que tu vai entender:o Bolsonaro queria rever a CLT,o nome seria carteira Brasil eu acho,o projeto era reduzir a contribuição pro governo e aproximar o contratante do contratado pq tu trabalha 400 anos pra se aposentar com uma miséria,se reduzisse o a participação do governo nesse trâmite e tu colocasse essa grana na SELIC tu já teria uma aposentadoria maravilhosa, isso é uma opressão.enfim: segundo o método do Paulo Freire de ensino tu já deveria deduzir isso e cobrar
...acho que não entendi muito bem, significa professor que o senhor é um opressor? É que sempre tive muito respeito por meus professores, aprendi com eles a aprender e a discernir sobre as muitas situações e questões que passei na vida. Tenho lembranças boas e também ruins, porque não existe a perfeição, enfim, aprendi com todos, com os bons e com os ruins.
"A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida." A partir desse parágrafo fica a questão: quem dirá quais vidas deter?
"Quem fiscaliza os fiscais né" "Quem criou Deus?" "Se o homem é incerto e falho, quem me diz que não falhou algumas vezes ao escrever sobre Deus?" . Eu compreendo o fato de que o "relativo", quem consegue entendê-lo, permeia a desconfiança e o ceticismo (que também tenho!). Contudo não é a resposta objetiva para segurança de si.
Incrível é dizer que a narrativa do professor Weslley ser imparcial, pois este começa com a frase que a obra é fundamental. O cômico Paulo Freire fez em sua obra uma miscelânea de conceitos que não interferem na educação , simplesmente mais uma bagunça literária que desfoca os objetivos diretos dos professores no Brasil.
Acredito que querias dizer "Desconstruindo Paulo Freire", Maria. Certamente deve ter contribuições a dar. Eu ainda não li, mas não descarto a possibilidade, pois leio de tudo. Grande abraço!
