Para aqueles que criticam Paulo Freire e vêem suas ideias de forma equivocada têm uma visão bastante simplista e redutora da dinâmica opressor/oprimido e da complexidade das relações de poder. A afirmação de que os oprimidos de hoje serão os opressores de amanhã não leva em consideração os contextos históricos, culturais e sociais que influenciam a forma como as relações de poder se manifestam. Além disso, a generalização de que todos os oprimidos inevitavelmente se tornarão opressores é extremamente problemática e não leva em consideração a diversidade de experiências e resistências das pessoas oprimidas. A ideia de que Paulo Freire é apenas um militante ideológico e que seu pensamento é enviesado, raso e a-crítico é uma interpretação unilateral e simplista de sua obra. Paulo Freire foi um importante educador que propôs uma pedagogia crítica que buscava promover a conscientização e a transformação social por meio da educação. Sua abordagem valorizava a reflexão crítica e a ação transformadora, e não se reduz a uma mera militância ideológica. É importante analisar de forma mais cuidadosa e aprofundada as contribuições de pensadores como Paulo Freire, considerando o contexto em que suas ideias foram desenvolvidas e os impactos positivos que tiveram na educação e na luta por justiça social em diversas partes do mundo. Desqualificar seu trabalho com base em generalizações simplistas não contribui para um debate construtivo sobre questões tão complexas como a opressão e a emancipação.
Para quem critica as abordagem de Freire >> Críticas à sua abordagem não anulam suas contribuições para uma educação inclusiva e crítica. É uma visão polarizada que não reconhece nuances e contribuições significativas para a educação. Freire revolucionou a educação com a Pedagogia do Oprimido, priorizando a conscientização, diálogo e participação dos alunos. Suas contribuições promovem a educação como instrumento de libertação, valorizando o conhecimento prévio dos alunos e criticando a educação bancária tradicional. Seu método influenciou práticas educacionais globalmente, enfatizando igualdade, justiça social e empoderamento dos oprimidos.
Não sei de onde vc tirou essa informação de que "ninguém lê" a Pedagogia do oprimido. Uma obra que já foi traduzida para mais de 20 idiomas e em 2011 alcançou a sua 50ª edição
@@JoseBentodaSilva-tf8bh não sou eu quem deve atentar para o fato de que, viver em uma democracia, pressupõe a possibilidade de um diálogo respeitoso com outras formas de pensamento que não sejam aquelas nas quais eu acredito. Sem esse "diálogo respeitoso", qq modelo de sociedade que se pretende democrática se torna inviável
@@JoseBentodaSilva-tf8bh posso até entender que vc não tinha a intenção de ofender. Mas imagine q vc está é um debate público com outras pessoas (e não aqui no RU-vid) e utiliza expressões como "otários" e "idiotas", como vc acha que as pessoas presentes iriam receber isto?