Inicia-se o problema da falta de leitura densa com a escola. Os professores, de modo geral, possuem parcela de responsabilidade nisso. Muitos não passam livros sem explicar minimamente o contexto ou não adequados à capacidade intelectual do aluno. Passam os mesmos livros/saberes, sem mostrar a real finalidade (ex: para quê um músico necessita saber que o anfioxo é o único cordado invertebrado ou a planária excreta por célula-flama? Ou que um professor de Física se limite a passar que S=SO + vt ou Fg= G. m1*m2/módulo de d ao quadrado?) Deveriam construir uma escada para o conhecimento, cuidando de cada degrau. Estudei em escola técnica. Os professores de quase todas as disciplinas apenas pincelavam o assunto. Somente mencionavam o título do capítulo. E, na prova, cobravam como se tivessem dado todo o conteúdo profundamente. Ajudou muito os alunos a estudarem de modo autodidata. Mas autodidatismo advindo da negligência em ensinar.
o maior problema é a gourmetização, elas precisam estar em endereços caríssimos e quem precisa pagar por essa escolha ruim só para um punhado de supostos intelectuais frequentarem e tirarem fotos nesses lugres posando de superiores é o cliente comum. 😁
@@pedroandrade2048 eu comprei recentemente as crônicas de nárnia na amazon por 23 reais,na livraria leitura aqui no RJ o mesmo livro tava 89 reais kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu só tenho a agradecer aos professores que me ensinaram o valor de um bom livro. Uma coisa é fato: hoje com um Kindle e acesso à internet, a pessoa consegue testar centenas de livros e investir somente naqueles que interessam.
@@fernandoprg9339 Discordo, isso pra pessoas que já estão acostumadas aos livros físicos, eu que sempre por necessidade li em digitais, olho pros físicos que tenho mais como algo a se colecionar do que como um material pra leitura, e fora o custo, tenho coleções de matemática que baixei um pdf em poucos minutos de forma gratuita, mas que a coleção completa passaria de 1000 reais em seus 11 livros, algo completamente fora da realidade pra maioria do público, estudantes.
A escola faz o brasileiro odiar a leitura desde cedo. Se a pessoa, por falta de curiosidade, não corre atrás do prejuízo por conta própria, despreza o ouro que é a literatura para o resto da vida.
Ninguém precisa incentivar a criança e o adolescente a acessar tik Tok, Instagram, jogos e etc, elas descobrem sozinhas. A função não é da escola, é dos pais. Nós não lemos porque não é da nossa cultura, os pais não incentivam. No século XIX, um adolescente de 17 anos com acesso ao ensino, tinha uma formação invejável. Sabia ler, escrever, abstrair, ciências do mundo, latim, liam clássicos e produziam estudos sobre eles. Não existiam livros lúdicos de acesso, as pessoas estudavam porque tinham que estudar. Eram formados com dom Quixote, divina comédia, Ilíada e odisseia. Resumindo, não lemos porque não nos interessa desde sempre.
Concordo, a escola tem um papel importante nisso. Obviamente não é a única responsável pelo incentivo a leitura, mas forçar leitura de Memórias Postumas de Brás Cubas para crianças de 7 ou 8 anos é uma das loucuras que o ensino tradicional tem
Nem sempre, nunca fui grande fã de literatura brasileira por conta da escola mesmo e até hoje de fato não sou,mas se não fosse pela minha professora do segundo ano eu jamais teria descoberto e me apaixonado por exemplo pela Clarice...
A sua comparação é péssima. A Amazon faz competitividade desleal, ela quebra editoras e livrarias de propósito, o objetivo é o monopólio desse mercado.
Moro em Toronto, Canadá e essas estatísticas sempre me surpreendem. Meus colegas e amigos não comentam muito seus hábitos de leitura, mas uma coisa eu sei: os hábitos de vida aqui são muito diferentes dos do Brasil. As pessoas aqui gastam muuuuuito menos tempo em mídias sociais, incluindo RU-vid, e passam muito mais tempo em, por exemplo, atividades ao ar livre, mesmo no frio. Outra coisa, muita gente usa transporte público. Toronto é uma cidade que repele quem usa carro. Estacionamentos escassos e caros. Então quem trabalha e mora aqui dificilmente usa carro. Aliás, a maior parte das empresas com escritório em Toronto não oferece estacionamento, então mesmo quem vem de fora de Toronto acaba vindo de transporte público. Isso também ajuda as pessoas a acharem tempo pra ler, mesmo porque aqui a gente consegue sentar durante a viagem e não vai apinhado no transporte público. Além disso, as pessoas tomam muito menos banho (geralmente não tomam banho todo dia) e não limpam a casa sempre (geralmente uma vez por mês). Se você calcular o tempo economizado com um simples banho (10-15 min), já sobra mais um tempinho pra ler. Além disso, pesquisas apontam que a proporção de introvertidos no Canadá é muito maior que a média mundial, enquanto no Brasil o povo adora uma festa, um churrasco, um happy hour. Eu sempre me senti muito deslocada com isso no Brasil, porque eu sou introvertida e parecia que eu era um peixe fora d’água. E eu nem vou mencionar a questão do analfabetismo e disparidade econômica no Brasil. Pra se ter uma ideia, na última avaliação do PISA, o Canadá foi o primeiro país do ocidente no ranking, ficando em 6o. lugar. O Brasil, em contrapartida, ficou em 57o. lugar. Então, é legal que as pessoas aqui leem mais que as pessoas no Brasil, mas vendo os hábitos de vida daqui dá pra entender porque elas tem “mais tempo” pra ler: porque elas valorizam coisas que nós brasileiros não valorizamos tanto. Eu mesma não abriria mão de tomar banho todo dia só pra ter mais tempo pra ler 😂
Tem diferenças culturais e econômicos entre estes países. Além do mais no Canadá com clima frio á temperado continental dar para banhar pouco do que no Brasil que é quente natural.
O país perfeito que deixa seus cidadãos usarem drogas, crianças virar trans. Que é extremamente ineficiente em tratar pessoas com doença mental e depressão.
Pra mim oq causa todos os males do Brasil é a pobreza,misturado com o péssimo desempenho do estado. N culpo inteiramente a população, acho q os fatores externos influenciam mto mais
Minha mãe é doméstica e quando eu era pequena ela ganhava muitos gibis dos filhos da patroa dela, e eu lia todos, amava, graças a isso eu adoro ler, na escola já gostava da matéria de língua portuguesa. Adorava ler em voz alta durante as aulas, uma coisa é fato, o incentivo a leitura tem que vir desde a infância, os pais devem incentivar seus filhos a ler, do contrário vai ser mto difícil a pessoa adquirir o hábito da leitura.
Seu comentário é muito familiar levando em consideração a semelhança com a minha vida. Sou muito grata por ter tido apoio com a leitura, hoje sou pedagoga, e ainda pretendo cursar letras.
Estou com uma caixa de livro físico para doar. Antes levava meus livros "obsoletos" até uma Sebo, como eles não pagam nada, desta vez vou levá-los a uma biblioteca pública. Isso se eu encontrar uma! Excelente tema.
Sugiro doar para conhecidos ou até desconhecidos. Eu estou com muitos livros acumulados (uns 400/500), então, desde o ano passado, para não virar um acumulador, estou lendo seis por mês (terminei o 11º hoje pela manhã). Depois de lê-los dou para o caixa do supermercado, o repositor do mercado, colegas de trabalho, etc. Sempre vai ter alguém que vai querer um livro. Aqui na cidade, Floripa, nos terminais de ônibus têm umas estantes onde você pode deixar (ou pegar) livros que o pessoal deixa lá para compartilhamento voluntário.
@@RafaelLima-bj5ly são muitos, mas basicamente metade deles são de futebol britânico, em inglês, e muitos romances policiais de John Le Carré, Arthur Conan Doyle, aqueles diários do FHC (os quatro volumes), Revolução dos Bichos do Orwell, enfim seria uma lista bem grande. De todo modo estou lendo aos poucos e, conforme os leio, descarto, pois só ficaria com algo que eu fosse reler (e são poucos neste caso).
Os livros nas livrarias são muito caros, amo livrarias mas prefiro comprar pela internet... prefiro livros físicos e é uma das poucas coisas que não diminui em minha vida.
@@vavabenicio o maior problema é a gourmetização, elas precisam estar em endereços caríssimos e quem precisa pagar por essa escolha ruim só para um punhado de supostos intelectuais frequentarem e tirarem fotos nesses lugres posando de superiores é o cliente comum. 😁
Trabalho como livreiro a 30 anos, trabalhei na Siciliano e agora trabalho na Leitura no Pátio Savassi em BH. A má gestão foi a principal responsável sim no caso da Saraiva e da Cultura, porém, ao meu ver, o fim ou a diminuição das livrarias físicas, tem como principal responsável a política de preços praticadas pela Amazon e outras plataformas na internet. Vejo muitos clientes irem a loja só para olharem o livro fisicamente, já que não conseguem fazer isso pela internet, aí eles decidem se vão comprar. Ou seja, o cliente está atrás do preço, e ele faz da loja física apenas um mostruário.
Antes de trabalhar eu possuía o hábito de ler diariamente, chegava a ler 3/4 livros por mês Agora me encontro trabalhando 9 horas por dia e sem tempo para nada, esse mês não consegui ler nem metade de um livro. Acredito que a falta de tempo do brasileiro seja um fator muito importante, oque nos afasta de muitos “prazeres” como o da leitura.
Questão de prioridade. Se você priorizasse a leitura daria pra ler nas brechas do cotidiano. Todo mundo tem tempo pra ler nem que sejam 10-15 páginas por dia. Mesmo isso já faz uma diferença brutal na vida de uma pessoa.
Sim. Eu descobri que gosto de ler a mais ou menos dois anos, quando fui demitido devido a pandemia, li dois livros nesse período. E depois que voltei a trabalhar nunca mais li. Porque trabalho 10 horas por dia e o trajeto da minha casa para o msm e de 4 horas no dia. Em fim chego super cansado. Quem sabe no futuro eu volto a ler, pois é novo para mim esse entretenimento!
@@rafaelfernando5304 Não deixei de ler 100% porém agora tenho um tempo “livre” muito menor, porque além de trabalhar também possuo necessidades básicas e a leitura não é o único meio de diversão que eu posso, por exemplo assisto documentários,filmes e as vezes até saio para algum bar. É muita coisa para se fazer em pouco tempo!
Problema é o preço, eu recentemente comprei o Hobbit por 33 reais na Amazon no livro físico com capa dura, enquanto na Saraiva ele com capa mole estava 80 reais Mas também a falta da variedade de livros, quando vou na livraria vejo muita pouca variedade, maioria é livro pra filósofo socialistão ou romance barato pra adolescente, eu custei pra achar qualquer obra do tolkien nas livrarias
As pessoas acham caro um livro por 60,00, mas não acham nenhum problema em gastar mais do que isso em um bar …. Cada um prioriza o que tem mais afinidade … 🤷🏻♀️
Mas é claro: destruíram a concorrência vendendo no prejuízo. Já podem aumentar os preços sem medo. Ninguém reparou que era exatamente isso que ia acontecer ?
Como eu adorava a Livraria Cultura. Às vezes tirava o dia pra ficar lá lendo, e sempre levava um antes de ir embora. Mas de fato era bem caro e se perderam ao não baterem de frente com a Amazon.
Livraria Cultura sempre foi a minha livraria favorita. Meus encontros românticos com a minha esposa era lá e assim como vc tirava tardes lá- inclusive tenho várias fotos nessa época-.
A Livraria Cultura é top, mas fiquei sabendo o tem que irão fechar a unidade do Conjunto Nacional (não conheço outra, por falar nisso). Será que isso procede?
@@renanaspasio procede sim. infelizmente é muito caro o ponto. Lamentável pois eu trabalhava em frente e sempre ia lá no fim do expediente pra ver algum livro... a do shopping Eldorado já fechou e imagino que a do Villa Lobbos também
@@fernandoprg9339 que pena mesmo. Acabei de sair da Livraria Cultura. Está cheio de gente por lá. Fui tirar algumas fotos pois é provável que eu não retorne antes de fecharem.
7:45 não só a Leitura prosperou. A Livraria da Travessa é outra que vai muito bem, obrigado. Há uma breve entrevista do CEO da Barnes & Nobles no canal da Publishnews onde ele explica o que fez para reverter a queda da livraria. Foi justamente o caminho contrário da Saraiva e Cultura: diminuiu as lojas, focou naquilo que saía bem e se preocupo em oferecer uma experiência e um ambiente muito agradáveis (coisas que o e-commerce jamais conseguiria fazer). Além disso, ele também adicionou nas lojas setores relacionados aos livros, como áreas de papelaria e brinquedos educacionais. PS: ótimo vídeo. Além da pesquisa ser muito bem feita, também demonstrou uma verdade importante: o fato da Cultura e da Saraiva estarem falindo não quer dizer que o setor livreiro esteja com os dias contados. Como bem demonstrado, outras grandes livrarias estão prosperando e superando as adversidades. Vejo muitos ignorantes dizendo que os livros e livrarias não tem futuro. Bem, se depender deles, só o que restará serão diversões simples e toscas.
Lembro do tempo que eu lia os livros da SÉRIE VAGALUME. Tudo da biblioteca do colégio. Hoje, livro físico está cada vez mais substituído pelos PDFs da vida. Mas é melhor do que foto cópia, porém quase ninguém mais tem o hábito de ler um livro todo. A internet tem mudado muito os hábitos das pessoas, inclusive os hábitos de leitura.
O problema da educação vem lá de baixo, a educação nesse país sempre foi uma porcaria, mas na minha infância eu sabia ler, apesar de não gostar, sabia interpretar um texto, tinha aulas de redação na escola. Hoje em dia se você da um problema simples pra um jovem que tá na terceira ou quarta série do primário ele fica completamente perdido. Já dei aulas de informática e era triste e bem frustrante ver a dificuldade deles com algo tão simples. Era bem nítido que nunca tinham pegado num livro na vida ou se pegaram foi uma leitura bem infantil. Tem escolas públicas por aí que o aluno chega na oitava série mal sabendo escrever o próprio nome, é absurdo, mas é a realidade.
Eu amo livrarias desde criança, mas os preços na internet são imbatíveis. Em dezembro matei a saudade de livrarias em Gramado. Peguei 2 livros, comprei um café, fiz uma leitura inspecional, paguei pelos dois e comecei a ler ali mesmo um dos dois.
Não culpem o brasileiro por ''ler pouco'', lembrem-se de que os livros estão caríssimos! Um dia desses eu vi uns livros para adolescentes sendo vendidos por 45, 50 reais. Que adolescente tem esse dinheiro em mãos?? Eu, na minha época, não tinha..
não são os livros que são caros. é o preço do conhecimento. adolescentes tem que aprender que tudo tem um custo e que não devem ser sustentados pelos papais e mamães pra sempre. Dos 14 anos pra frente dá sim pra conseguir essa grana pra comprar e ler. é só trabalhar
@@cat_astronaut_ vc nunca ouviu falar em jovem aprendiz? Vc acha que a lei do aprendiz começa com quantos anos? adolescentes podem trabalhar sim e em trabalhos lícitos e com leis e regras bem claras. o fato de vc não saber não quer dizer que não tenha.
@@cat_astronaut_ "ai jovem aprendiz" pq eles sabem oq o adolescente nos últimos anos do ensino médio, na pandemia, teve que passar. não deu nem p fazer um estágio. é engraçado a visão que esses caras tem. "quer um emprego? vai trabalhar!" "tem depressão? então fica feliz!" "tá doente? então se cura"
95% das vezes que comprei livro em livraria, foi por impulso, comprar pela internet é muito mais prático e barato(site da Amazon) ou seja, raramente saí da minha casa pra ir em uma livraria, foi sempre uma ocasião de estar no shopping e aproveitar e dar uma passada lá
Eu adoro ler, mas odeio livrarias e não aconselho ninguém a ir. Fiz minha biblioteca só com livros de segunda mão comprados em sebos e vez ou outra nas bancas de camelô da Av. Paulista. Livraria é pra quem quer tirar foto e postar no Instagram. Ou pra quem só quer livro com capa bonitinha pra deixar a estante colorida. Tipo esse povo do RU-vid q ganha tudo de graça das editoras.
Quando vou num shopping, uma parada obrigatória é a Leitura ou Saraiva. É um lugar lindo, aconchegante, milhares de opções... Aí me interesso por um livro e ele está custando absurdos R$80!! Na mesma hora pego o telefone e em segundos encontro o mesmo livro por R$39,90 com frete grátis. Acabo comprando mais um na mesma faixa de preço e vou pra casa, sabendo que em 3 dias estarei com eles nas mãos. Preço, preço, preço, preço. Hoje em dia é isso que importa. Já comprei livros a dez reais de um cara com uma mochila cheia, que me abordou enquanto eu comia um churrasquinho na rua. Sem preço, pode ter luz indireta, sofás confortáveis, ambiente climatizado, que mesmo assim o cliente não vai finalizar a compra lá.
Pow, as livrarias em geral tem uma atmosfera tão gostosa, tenho ótimas memórias nos cafés dentro delas( até mesmo com dates..kkkk) descobri umas coleções, histórias incríveis e etc....é uma tristeza um lugar como a livraria Cultura da av. Paulista fechar...sempre foi um ponto de encontro de "nerds", amava também a Saraiva do shopping Eldorado... PS: deixo aqui uma dica de um lugar gostoso pra ler em SP, e de forma gratuita, dentro dos Sesc´s tem bibliotecas bem bacanas...
o maior problema é a gourmetização, elas precisam estar em endereços caríssimos e quem precisa pagar por essa escolha ruim só para um punhado de supostos intelectuais frequentarem e tirarem fotos nesses lugres posando de superiores é o cliente comum. 😁
Salve!! As bibliotecas dos Sescs são ótimas opções para quem quiser enfiar a cabeça na magia dos livros!! Digo isso pois, muitos dos livros que li - principalmente a série Vagalume e a primeiros passos- eu li da unidade aqui perto de casa. Nós aqui em casa sempre fomos umas traças de livros. Eu mesmo, antes de entrar na faculdade enchia a cara de livro. Mesmo com os corres da vida , estou sempre tentamdo ler alguma coisa, não é mais como na juventude onde lia uns 2 por mês, mas pelo menos o hábito de ler é arraigado em mim. Tanto é que eu comecei a escrever aos 11. Tentei até editar um deles uma vez. Dei com burros na água. Como viver de livro no país é duro, e a maioria dos editores querem montar em cima dos escribas, o que eu fiz? Na época da pandemia fundei uma editora por onde edito meus escritos ( principalmente peça de teatro). Mesmo em formato digital!!! O problema não é só o preço caro ou as escolas que cagam e andam pra leitura, mas também um pouco do exemplo dos pais. Pais que não leem são filhos não leitores, e falo pois aqui em casa foi assim.
Isso é um problema a nível mundial, pior ainda é no Brasil onde o livro sempre foi artigo de luxo. Ora por questão de cultura e hábitos, ora pela questão do preço. E sim, sempre houve um erro da parte das editoras a questão do preço. O imposto zero dos livros nem sempre fez muita diferença, pois a distribuição e logística sempre foi falha. As editoras sempre preferiram altas margens de lucro ao invés de reduzir e popularizar e melhorar a logística. Essa opção de deixar os livros em consignação com as livrarias, só foi feita de uns tempos cá. Eu mesmo que já trabalhei em livraria nos anos 90, já me perguntava o porquê de esse método não era feito a 100% das vendas, assim como eram feitos com as revistas em bancas de jornais, isso garantiria um preço menor, menos riscos e maior distribuição. O próprio monteiro lobato, que foi quem criou a indústria do livro no Brasil há 100 anos, fez isso em 1920, espalhou livros em todo o país e tudo consignado. Más as editoras vem de muito tempo aplicando a mesma metodologia de lucrar como as gravadoras do mercado musical. Para se ter uma ideia, o autor de um livro ganha no máximo 10% do preço de capa de um livro. Normalmente o livro é revendido para distribuidora ou livrarias com descontos que vão de 25 a 50% de desconto, dependendo da quantidade. E obviamente as livrarias por comprar algo que pode e sim, muitas vezes encalham, precisam ter uma margem alta de lucro para absorver essas perdas, que se fosse como a distribuição de revistas nas bancas de jornais, não teriam esse risco. Pois é Monteiro lobato queria o livro algo popular para ser vendido barato e de fácil acesso em todos os comércios, como se fosse um doce, um salgadinho para ser consumido sempre e não algo restrito, caro, glamourizado. Cansei de pegar na mão notas fiscais de editoras com livros de direito na volta as aulas que a quantidade era imensa e o desconto chegava a 82%, sim, isso mesmo e a editora ainda tinha lucro e muito. Esse mesmo desconto ainda hoje é aplicado para compras de clube do livro, onde se compra 100, 300, 500 unidades do mesmo titulo e as editoras tem lucrado bastante. Então, conforme mencionado no video, o problema é de falta de habilidade empresarial, logística e tudo mais. Um setor comandado por uma elite que nada entende de business e de negócios a longo prazo e sem visão de mercado e produto.
@Caio Rossi tbm penso nisso. Uma vez li um artigo que comparava os hábitos de leitura dos argentinos e dos brasileiros e seus efeitos. Como no Brasil poucas pessoas compram livros. Para uma editora lançar o mesmo título aqui ela precisa produzir 10 mil cópias. Enquanto que na Argentina o mesmo livro vende 20 mil cópias. Por questão de economias de escala lá o livro acaba sendo bem mais barato.
E a cultura meu jovem. E quando falamos de mudar essa cultura, acham ruim, se levantam grupos políticos e militantes. Problema do Brasil é moral e ética.
@@flufinha2 um não anula o outro, são caros e a maioria dos brasileiros são preguiçosos pra ler também, pega essa quantidade de jovens gravando tiktoks, a maioria com condições de comprar no mínimo um livro por semana, quantos desses tu acha que leem? nenhum praticamente. criaram até um tweet esses dias falando que olhar séries e filmes era tão importante quanto ler livros, pra vc ter noção
Eu leio bastante. Opto sempre pelo livro digital (Kindle). Somente compro livro físico quando li o livro no formato digital e gostei tanto que quero sublinhar, reler e guardar. ❤ Livros infantis também compro físicos.
@@henrique.2975 O Kindle 11 está com o preço de 474,99. Quando estão na promoção normalmente ficam no preço de 400, 387 e etc. Na black friday ano passado o Kindle 10 estava de 300. E o meu primo comprou o Kindle 10 por 286 reais.
Em toda minha vida escolar foi mínimo o incentivo a ler livros por parte da escola a não ser os didáticos que já fazia parte da grade escolar das matérias, isso acaba que a leitura não seja hábito por parte dos brasileiros ,hoje moro em Paris e aqui é diferente o consumo de livros e muito alto pelos locais sempre em Metrô, Ônibus tem alguém lendo , chega a um ponto que as crianças trocam os livros por TV , Smartphone,Tablet,Desenhos por livros é incrível.
Orgulho de morar em uma cidade onde ainda existem Sebos movimentados e onde posso achar todo tipo de livros, revistar, discos e gibis. E sempre que vou lá, esta movimentado.
Eu estou montando uma biblioteca de croche e trico, trabalhos manuais q estao sumindo, penso q se um dia a tecnologia falhar os conhecimentos se perderão.
Porque as livrarias estão falindo: custo alto para manter a loja resulta em um preço alto dos produtos; compras na internet mais baratas e produtos sendo entregues cada vez mais rápido; preferência de muitos pela leitura digital (kindle ou PDF)
A melhor coisa de gostar da leitura é ler algo que você goste. Compro livros nos estandes dentro do shopping e costumo pagar R$15,00 e novos. Mesmo tendo a facilidade de baixar e ler online, ainda assim ,prefiro o livro físico.
É incrível que as pessoas nos comentários estão culpando o povo brasileiro (que realmente lê pouco) pela falência dessas livrarias, enquanto o próprio vídeo explica que a causa foi má administração. Ótimo vídeo, camarada.
Acredito que o grande erro das livrarias foi ignorar a Amazon e principalmente a chegada dos e-readers (principalmente o Kindle) com os e-books. Depois que adquiri meu primeiro e-reader passei a ler muito mais, é uma mão na roda, pois você aproveita o tempo que seria perdido em filas de banco e no transporte público.
Meu testemunho: Sou lojista com 9 anos de atividade. Temos presença digiital e uma pequena loja física. Nem se compara o operacional de ambas e os custos. Na prática a loja física serve apenas como ponto de retirada e para o cliente saber que temos um "local físico". Isso serve para dar maior confiabilidade. Claro que é bacana você ter uma loja física bonita. Inclusive até para fazer postagens em rede social. Mas lucro mesmo é complicado. Gerações do futuro serão ainda mais digitais.
Isso é uma parcela da população, não representa um todo então não é bom generalizar. Nós vivemos em um país desigual onde a maior parte da população mal consegue pagar as contas
Verdade. Sou pobre, tenho muitos conhecidos pobres, para eles "R$ 39,90 NOSSA! livros são muito caros", mas têm videogame de última geração e a prateleira cheia de jogos de R$150, R$200! 🤡🤡🤡
Não é meu caso, eu já gastei 800 reais em aproximadamente 20 livros mas nunca gastei 200 reais em uma única peça de roupa, mais infelizmente tive que gastar 350 num tênis, pois calço 44, não existe muitos tênis desse tamanho, é quando tem, as vezes é apertado nos lados, então pra não andar de chinelo ou descalço, tenho que pagar mais caro se eu quiser ter algum sapato. Por que eu vou comprar uma calça de 500 pila se uma de 70 já vai ser suficiente pra mesma função? Prefiro livros que duram 100 anos e dão conhecimentos que nossos governantes não querem que saiba, do que, roupas que não duram, algumas vezes 2 ou 3 anos.
Eu terminei a escola não gostando de ler. Lá somos obrigados a ler livros de literatura chatos (eu particularmente não gosto). Mas leitura não é chata. Agora, estou lendo 3 livros de uma vez e me segurando para não comprar mais.
Como citado no WebDoc são vários os fatores que se somam e chega nesse resultado. Eu por exemplo: I. Minha renda é mínimo, logo enfatizo o mais essencial, no quesito alimentação e moradia. Não que livros não sejam. II. Preço dos livros estão bastante caro. E o frete para minha região chega as vezes a ser o dobro do livro. Logo não compensa. III. A questão que a pirataria torna o livro mais acessível, visto que livro didáticos e paradidáticos, especialmente os últimos ficaram um absurdo de caro e como o seu público alvo são estudantes, grande maioria deles não tem muita grana - como eu. IV. Compensa muito mais comprar um kidle e ir adicionando livros digitais, visto que são mais barato que os físicos em alguns casos. V. A questão de um grande maioria do povo brasileiro ser semi-alfabetizado, ou seja, sabe ler, mas não entende o que leu, que para eles a leitura torna-se torturante. E muitos fazem parte da população economicamente ativa, coisas que os jovens lê mais, porém não tem recurso financeiro.
Apenas um adendo: a ESTRUTURA das grandes livrarias é muito custosa para manter. O maior dos custos? O aluguel do ponto (especialmente quando o ponto fica dentro de um grande shopping). Custo esse que é repassado ao consumidor, o que explica o encarecimento do produto oferecido.
Concordo com você em todos os pontos, menos o segundo. Eu sou classe média bem baixa e todo o final de semana eu vejo muita gente que nem trabalha que gasta no mínimo 200 reais em cachaça por mês. Uma coisa é comparar a diferença de preço do mesmo produto em lojas diferentes outra é dizer que o produto em si é caro. Você pode gastar 100 reais em um livro e demorar mais um mês lendo-o. Se você for para uma dessas festinhas que todo mundo adora ninguém gasta menos de 100, A questão é a prioridade de cada um. De resto você está certíssimo, Abraço.
@@jovitor6328 concordo com vc mas em relação à livros novos eu concordo com ela... estão caros sim... o problema dos livros aqui é que são contabilizados em dólar e encarece para o consumidor final. E não tem a ver com o ponto por que já comprei livros com uma diferença enorme de preço. Hoje eu estou indo mais em sebo pra comprar pois achamos livros ótimos em um preço acessível.
Muitas estão falindo por que simplesmente não vendem nada que preste ,uns anos atrás entrei em uma saraiva para comprar alguns livros de literatura clássica ,não achei nada só best sellers e itens de papelaria caríssimos .
A procura por literatura clássica não é muito grande também, talvez seja isso, geralmente procuram mais por romances e livros que viralizam no booktok.
pô cara, com todo respeito, mas acho literatura clássica chato dms, leio um livro por semana. se uma biblioteca tivesse só isso, nunca pisaria lá. por isso que a Amazon domina tudo, ela vende qualquer tipo de livro, desde literatura clássica até livros sobre programação por exemplo, acho isso incrível!!
Sempre li, comprei e compro muitos livros. Foi um alívio quando começaram a vender online. Muitas vezes me atenderam mal e até de maneira ofensiva nas livrarias presenciais. Não estranhamente, a maioria das que atenderam mal faliram, fecharam ou estão em processo de recuperação judicial. Comemorei quando as más livrarias fecharam, como a Siciliano, Saraiva..Na Cultura tive experiências mistas, boas às vezes e más às vezes. Mas já sabemos que a gerência expulsou um senhor humilde que buscava um livro para sua filha. O vendedor o atendera bem, mas ao ir procurar o livro, a gerência mandou os seguranças expulsar o cliente humilde. Espero que fechem todas e fiquem só as online. Ou tomem vergonha na cara e atendam decentemente os seres humanos clientes.
gostaria de comentar sobre o que falou: a Siciliano sempre foi ruim. a Saraiva até tinha uns bons atendentes mas sempre houve aquele olhar de 'esse cara não tem $$$ pra estar aqui'. A FNAC era assim também. A Cultura nunca tive problemas mas fiquei chocado com o seu relato. A Martins Fontes é uma boa livraria e por isso continua prosperando. Eles atendem bem e tem uma boa variedade de livros.. Não estava sabendo desse caso do senhor. Não que eu esteja defendendo a loja mas ninguém é expulso de um lugar do nada. Se for por conta dos trajes está muito errado mas se for por outro motivo a polícia deveria investigar
Foi discriminação pelos trajes, pela aparência de pessoa humilde. Ele estava aguardando ser atendido, o vendedor foi procurar o livro, expulsaram o cliente, depois o vendedor até chorou.
Leio tudo pelo Kindle. Além da versatilidade, ler no escuro, leve, customizável (tamanho de fonte, luz, etc) GERALMENTE, não é regra, na maior parte é mais barato que comprar o físico. Saí de férias e carreguei 5 livros num único dispositivo. É bom de mais. Podem argumentar "físico é melhor", beleza, falavam isso do jornal impresso também, hoje praticamente ninguém mais lê jornal no papel. As coisas mudam.
Eu prefiro livros físicos, mas adquiri um Kindle porque estou sempre viajando, e é muito mais viável um dispositivo digital no qual posso ter vários livros do que ficar carregando livros físicos na mala.
Depois que eu comprei um Kindle, NUNCA MAIS pisei em uma livraria. Meu intuito é apenas de ler o livro e não de colecionar, então não tem motivo pra ficar comprando um monte de livro físico. É legalzinho pegar um livro novo, sentir o cheiro, virar as páginas, etc. Mas conseguir ler deitado, poder ler no escuro, viajar e levar a sua estante inteira pra onde quiser, preços menores e uma diversidade infinita de livros, é MUITO MELHOR.
Certa fez um repórter perguntou: - "Você escreve por vocação ou por necessidade"? Clarice Lispector respondeu: - "Escrevo porque não consigo parar de escrever. É mais forte que eu!". Bem, é o que acontece comigo na leitura! Qto a culpa, como verificado é multifatorial. Mas gerenciar uma empresa é analisar e se preparar para mudanças!
O problema são os preços. Eu fui comprar Dorian Gray e estava R$ 80,00, procurei na Amazon e encontrei por R$ 40,00(mesma edição). Isso acontece direto. Colocar livros caros desse jeito em um país que o incentivo a leitura é mínino, desvaloriza MAIS ainda a leitura. Se os livros fossem baratos, eu compraria mt mais. É um a cada dois meses e olhe lá!
@@rafaalmeida9252 vc sabe como fazer as pessoas criarem o hábito de ler? através do exemplo e de incentivos ao hábito... o exemplo pode vir de pessoas públicas engajadas. Tem muitos artistas que podem incentivar através do exemplo. já o incentivo poderia vir do próprio governo federal, estadual e municipal. Por que ninguém investe nisso? pq não é interessante ter uma população culturalmente melhor.
@@fernandoprg9339 Concordo completamente com vc, flata incentivo pras pessoas gostarem de ler e parar de obrigar os alunos a lerem classicos e incentivar eles a lerem livros mais atuais , foi assim que gostei de ler.
Um dos lugares que mais eu me sinto bem e adoro visitar é livraria só quem ama lê sabe o quanto é bom o cheiro de livros novos, nesse momento tô lendo três. Brasileiros lêem pouco como consequência falam e escrevem errado e tbm informações zero.
A respeito da questão digital: a Cultura investiu no Kobo, mas não dava suporte a quem o comprava. Tenho um Kindle de quando a Amazon nem estava no Brasil e vendia o aparelho pelas lojas do Ponto Frio. Funciona até hoje. O Kobo estragou, não me deram solução alguma e fiquei no prejuízo. Vi relatos de outras pessoas que passaram pelo mesmo problema. Tenho colegas que tiveram problema com o Kindle e foi tudo solucionado sem demora. Aquilo faz uma tremenda diferença, aquela sensação de "pegar nojo" de algo, pois, na hora de resolver algo, não se importam e parecem se importar só com nosso dinheiro indo para o bolso deles.
Olha parabéns 👏👏 estou apaixonada por este canal. Como é maravilhoso, assuntos excepcionais. Não consigo parar de assistir, todas as informações é extremamente importante. 🥰🥰🥰👏
É justamente isso que acabou com a Saraiva e a Cultura. Tentaram focar em tantos públicos, aumentaram seus gastos, seus espaços, e terminaram com dívidas milionárias...
Sou escritora e leitora e um dos motivos é a discrepância de valor das livrarias físicas com as online ( como Amazon por exemplo) e lógico a enorme demanda de ebooks. Minha maior fonte de renda vem dos e ebooks e como a Amazon tem o sistema de emprestar livros ebook pagando um valor fixo e baixo por mês (vc pode ler qts livros quiser) os livros físicos viraram item de colecionador.
Fiquei curiosa com o seu caso,vc vende e-books na Amazon?Pergunto isso porque também tenho desejo de publicar meus inscritos que ainda estão na fase inicial.
@@erikasilva6602 sim. Eu vendo meus livros em versão ebook por lá e os físicos no meu site, já que percebi que não vale a pena lançar com editora 😞 Vc pode encontrar meus livros procurando por Clara Artemis ❤️
Escolher um livro, tomar café e curtir os eventos que a maioria das livrarias oferecem me dá um imenso prazer. Rever amigos, conhecer pessoas e ainda estar rodeada de livros, escutar boa música e ainda sentir aquele cheiro de café são experiências que não abro mão, acho a livraria um lugar aconchegante e muito acolhedor.
Pelo jeito você só lê livros finos. Já tentou ler "Os miseráveis" no ônibus? Com uma mão? Impossível. Com o kindle é possível e muito mais confortável ;)
@@miriancarneirods claro, no ônibus dependendo de onde você mora, provavelmente perderia a sua Netflix de livro para um ladrão... Seguindo sua lógica de raciocínio, e sobre eu supostamente só ler livros finos... Você tirou isso de onde? Do seu koo?
@@eliangomes3162 Calma amigo. Eu usei "pelo jeito" fazendo uma suposição, achei cômico o jeito que você falou "Netflix de livros" e sim, é quase isso. Quando tiver a oportunidade que tal experimentar ler em um Kindle?
Aos 7 anos comecei a ler. Morava numa comunidade rural do sertão nordestino, sem tv, celular e até um radinho de pilha, ou até dinheiro para comprar uma bola. Isto em 1973. Como pastoreava as vacas, um dia peguei um livro na escola para ler enquanto as vacas pastavam, lia. Iracema, de José de Alencar. Aos 9,acho que havia lido todos estes clássicos. Meu incentivo foi o tédio de não ver o tempo passar enquanto as vacas comiam capim.
Muito bacana o vídeo! A Cultura e a Saraiva também causaram uma grande mudança no setor quando apareceram e se espalharam pelo Brasil. Muitas pequenas livrarias locais acabaram fechando as portas por não conseguirem concorrer com as duas… Mundo que gira. Parabéns pelo canal!
O pior de se ler apenas na internet é a falta de critérios e conhecimento ( qualquer um pode publicar sobre qualquer tema, mesmo sem nada saber) e a absurda quantidade de erros gramaticais que vão sendo reproduzidos pela falta de revisão e pouco estudo.
Olá. Pra começar, devo dizer que sou um apaixonado por livros. Tenho Kindle, mas ele não substitui o prazer de pegar num livro e folhealo a vontade em qualquer lugar e a qualquer hora, sem se preocupar com bateria ou que alguém vai roubá-lo. A questão é que se perdeu o hábito de ir a uma biblioteca para fazer uma pesquisa ou pegar um livro por um tempo. A modernidade facilitou algumas coisas e dificultou outras. Uma questão que sempre foi bem evidente é que livros são caros. Sempre foram. E se os livros forem bem específicos, cito o caso de medicina ou engenharia por exemplo, aí é que o valor dispara. Penso que deveria haver alguma espécie de subsídio ou diminuir impostos para que eles sejam mais acessíveis a todos. Porém, em se tratando de Brasil acho muito difícil, se não impossível isso acontecer. É uma pena, mas são os tempos. Sou feliz no meu convívio com os livros até hoje e não abro mão de ter os que eu quero nunca. Um abraço.
Amo ler livros. Mas, atualmente, nas condições financeiras que me encontro... Não posso gastar muito com livros. Então, entrei para o Time de áudio book. E passei de 2 livros por mês, para 20 livros por mês. E a maioria pelo youtube😍 Técnologia tem diversas vantagens. Basta saber aproveitar bem
Os 2 problemas mais graves são: 1° as escolas fazem as pessoas odiarem os livros desde criança 2° os preços são altíssimos, 100 reais ou mais por um livro e de lascar ao mesmo tempo que +90% dos brasileiros mal ganham 1 salário
O livro de papel está sendo substituído pelo e-book. Aplicativos gratuitos como o wattpad, que disponibilizam milhares de clássicos, estão na play store, então não é a falta de leitura. Mas também há resumos de livros no RU-vid, narrados, em poucos minutos, o que levaria dias para ler um.
Tem que ter mais incentivo nas escolas públicas, teria de haver professores que apresentem livros diversos, e fazendo pequenas resenhas para os alunos.
@@Peter_de_sunguinha Eu estudei nas duas escolas, e a particular eles pegam livros extremante engessados e ainda dão provas sobre o livro, e ainda tinha por bimestre ter que ler e resenhar sobre o livro da escolha do aluno, mas só podia ser livros que os professores achavam chique e requentado, o que rolou foi uma porrada de pessoas pegando adaptações de livros em filmes e fazendo resenha em cima disso. Tanto que uma vez pediram para ler Vidas Secas no oitavo ano, resultado todo mundo parou na metade e alguns até dormiram lendo. É, foda, professor passando livros para universitários e agora que eu estou na universidade, são livros de coach ou livros toscos sobre matérias que você acha facilmente algum artigo sobre ou resenha. A pública que eu estudei até tinha gibis para incentivar a leitura e conseguia captar a atenção de alguns
@@RabeloGabriel Sei bem como é. Estudei em escolas pública (comum), pública técnica e particular. É desanimador. Até houve um professor que se dispôs a ensinar literatura estrangeira. Passava Fausto, Dom Quixote, Dante Alighieri; todavia, fez isso no 3º ano do Ensino Médio, quando estávamos loucos pelo vestibular, loucos em estudar razoavelmente os conteúdos das demais disciplinas e estressados com a tripla jornada (Ensino Médio de manhã, técnico à tarde e estágio à noite. Nos finais de semana, estudar o conteúdo passado nos dias úteis).
na minha opinião não é só obrigação dos professores incentivar a leitura. Os jovens também estão muito preguiçosos com o avanço da tecnologia. Odiar a leitura por conta de ter que fazer uma resenha? Eu nunca encarei dessa forma. pelo contrário, quanto mais você lê mais enriquece o seu vocabulário e conhecimento. Pra mim é uma desculpa para não ler mesmo. Um fato que vale citar aqui é a bienal do livro. Um evento que 'teoricamente' deveria incentivar o hábito de leitura e aumentar esses números simplesmente fica uma semana e com filas gigantescas pra entrar, cobra ingresso e ainda tem livros caros. Quem aguenta ir a um evento assim ganhando o que o br ganha? se a entrada fosse franca o dinheiro da entrada incentivaria a comprar os livros, aumentando o hábito de leitura e o consumo.
Excelente explicação. No mundo dos negócios é preciso estar sempre atento às mudanças, que muitas vezes chegam de maneira sutil. Subestimar a Amazon e a tecnologia teve um preço muito alto.
A culpa da falência das livrarias é delas, infelizmente. Ano passado fui na Bienal do Livro e comprei uns 5/6 livros, sendo que o mais caro deles foi em torno de 40/50 reais e era um BELO de um livro, a maioria paguei entre 15 e 30 reais. Aí tu entra nessas livrarias de shopping, vê livros pequenos de capa mole custando 60 reais, se for de capa dura menos de R$70/80 não vai achar. Caramba cara, se a pessoa comprar 2 livros por mês vai gastar 10% de um salário mínimo nessa brincadeira. Outra coisa, vi muita gente culpando o povo pela ignorância e falta de leitura... Mas me diz uma coisa, pra quem trabalha 8/9 horas por dia e estuda (eu por exemplo), que tempo livre que a pessoa vai ter pra leitura? Eu amo ler, mas tenho uns 6 livros encostados aqui esperando eu ter tempo. O brasileiro é tão explorado e tem de se esforçar tanto para ter o mínimo, que poucos tem a oportunidade de ler regularmente.
No caso do estudante, ainda tem que cumprir uma extensa carga horária de estudo da universidade. Muitos professores pensam que o aluno só tem a matéria dele para estudar, e o enchem de leitura.
@@euatraidotudodebom2324 Eu me sentia assim na universidade. Afora, que a leitura não é fácil. Ler 70 págs de livro técnico não é o mesmo que ler Harry Potter.
Tempo pra assistir besteira na Netflix e ficar no TikTok nunca falta, né? Não que seja um problema exclusivo do brasileiro, mas é tudo questão de prioridade.
Os livros caros tem o preço real do livro. É tabelado. Para gerar descontos, a livraria tem que pedir autorização pra gerência ou dono e se depender da editora. Tudo que é promoção é acordado com editoras. Quando você vai à bienal você compra direto com as editoras, por isso é mais barato. Mas as editoras só vendem barato assim em evento, em seus sites próprios somente se for queima de estoque ou se você tiver um vaucher. Se as livrarias usarem o esquema da Amazon, elas quebram.
Na época que do ensino fundamental .A escola cantava o hino nacional ,a professora mandava os pais comprarem determinado livros baratos principalmente da editora Ática ,edição Vagalume .Tínhamos que ler o livro e fazer um resumo do livro e entregar a professora .Hoje em dia ninguém quer mais ler a não ser sobre a vida de famosos que não tem nada para me acrescentar .
OBS A Amazon nem sempre traz livros baratos. Encontramos o mesmo exemplar mais barato com outros vendedores. Acho que a diferença é que o aplicativo nos informa diretamente quando nosso almejado está mais barato.
Uma coisa bem interessante em relação à livraria Leitura é que você encontra lojas em bairros de classe média baixa , já a Saraiva não tinha lojas em subúrbios. A Leitura vai bem, pois tem um público maior e tomou decisões bem diferentes das outras líderes.
Trabalhei na Saraiva. O método de abrir lojas parece elitista, mas como só abria lojas grandes, elas quase sempre ficavam em shoppings (por isso eram grandes). Poderia ser um erro crasso de estratégia, mas na época ela concorreria com a Nobel que abria franquias e tinha resultados bem razoáveis. Uma Nobel perto da minha casa fechou porque não tinha volume de clientes suficiente para mantê-la em pé. Outra próximo fechou porque batia de frente justamente com a Saraiva. A Leitura tem um método diferente. Em dois anos se a loja não se pagar e não gerar dividendos, ela fecha. Abriram uma Leitura num shopping da Avenida Paulista. Fecharam dois ou três anos depois. Aos poucos ela está ocupando o espaço que a Saraiva deixou em vários lugares.
@@tcmn1982 Havia uma Nobel no meu bairro e inaugurou junto com o shopping, onde ela ficava. Tinha um tamanho razoável e muitos livros. Mudou de andar e pouco tempo depois fechou. Foi a primeira grande rede do bairro por anos e agora só tem a Leitura, em um outro shopping. Lá, ela já diminuiu a quantidade de produtos, mas ainda funciona e tem mais ou menos 5 anos de funcionamento.
1 Os livros no Brasil são caros 2 Nós brasileiros lemos pouco 3 A grande dependência das editoras e livrarias em relação ao dinheiro estatal (E esse é ainda o pior dos cenários)
Aqui na minha cidade, em Teresina no Piauí, a livraria Leitura foi uma das que conseguiram se manter no mercado. Eles proporcionam não só uma livraria com estantes de livros mas uma experiência de história, ciência, sociologia e muuuito mais! A livraria tornou um ponto de encontro das pessoas, um espaço de tranquilidade e aproveitamento do tempo, tem até uma cafeteria lá dentro. De certa forma isso contribui para o fluxo de vendas, pois há fluxo de pessoas. Para mim, os livros são caros e não me atraem comprar, prefiro adquirir os acessos digitais que é mais da metade do preço de um físico.
O pessoal reclama que não há livraria; pelo contrário, há livraria em qualquer ponto do Brasil e do mundo. Com um PC ou um celular se acessa a Amazon e pronto tem-se uma livraria com quase todos os livros do mundo. Quem quiser ler não precisa de livraria física, aliás nunca precisou:Temos as bibliotecas públicas.E para nosso conforto estão sempre vazias.
Concordo com o autor do vídeo quanto à Saraiva e Cultura. Este tipo de livraria atende a um público específico e tomou decisões de expansão na hora de mudar o modelo de negócio.
Verdadeira culpada é a escola, onde obrigam a crianças ler livros tediosos com conteúdos inúteis pra vida e isso faz pessoas desde cedo ter preconceito com livros, em vez de apresentar conteúdos em livros de maneira interessante que traz a curiosidade com assuntos de fato relevantes.
Preço na livraria: 69 reais Amazon: 30 reais Ir numa livraria é um passeio agradável até se deparar com o preço dos livros, proibitivo para 90% da população brasileira.
Os preços é o principal problema, não dá para pagar mais de 200,00 em um livro como guerra e paz, sendo que na amazon chega a ficar em 150 ou menos. Se eles colocarem o mesmo preço da Amazon vão lucrar muito. As vezes compro físico só para fortalecer o movimento cultural. Mas eles têm que rever esses preços e seriais atrativo para nós leitores.
Sempre fui leitora ávida. Mesmo com doutorado nunca tive acesso aos livros que gostaria. Quando posso compro na estante virtual para usar nas aulas. Mas nem como docente recebo verba para comprar. Muito menos poder comprar livros do meu interesse: Lygia Fagundes Telles,Clarice Lispector. Infelizmente a falência das livrarias deve-se a má gestão em um mercado acirrado. Nunca a falta de leituras. Infelizmente precisamos optar pelo necessário para sobreviver e os livros vão ficando cada vez mais distantes.
Acredito que não é só à concorrência da Amazon ou de outra grande empresa mas sim o fator principal que é dos Brasileiros que não tem o hábito de ler diariamente por isso que no Brasil diminuiu muito à quantidade de livrarias e Bibliotecas.
Em um País que nunca teve incentivo e nem tradição de leitura, o resultado não poderia ser diferente. Para piorar, as redes sociais chegaram para enterrar de vez as livrarias de um modo geral.
A falta de titulos internacionais, desde a nichos diferentes de leitura, ate mesmo livros populares que nao vendiam por aqui, isso me fez parar de procurar comprar nas 2 livrarias. Era muito provavel encontrar o que eu queria em sebo do que achar na saraiva ou cultura, mas infelizmente o que me faltava era tempo, sempre gostei de frequentar livrarias e ver as novidades por la, todo lancamento era divertido, animado. Infelizmente a fnac tambem faliu, nao nego que as 3 livrarias tinham bons titulos no geral, mas o que faltava na maioria do tempo para quem consome livros era o tempo disponivel para ir de A para B de B para C procurando por um titulo que ao fazer uma pesquisa no site deles constava que o livro estava por la mesmo voce comprando as vezes demorava pra encomendarem ou as ate mesmo cancelavam a ordem de compra. O problema de ir de livraria em livraria por que tem ou nao tem o titulo que voce quer COMPRAR, nao ajuda. Mesmo que voce esteja utilizando a plataforma digital, para encomendar o livro que voce deseja comprar, muitas vezes as informacoes estavam desencontradas, desatualizadas e nao constavam em estoque nas lojas que supostamente estariam. Eles nao tem visao de negocio, principalmente na diversificacao de produtos internacionais (livros em ingles), sempre que eu precisava de um livro especifico, nao tinha, livros ate entao comuns la fora. Espero que as duas empresas se recuperem e que elas assistam esse video do ponto de vista do consumidor pois, criticas construtivas era sempre vista com deboche e pouco caso pela livraria cultura.
Preços , falta de tempo e cultura , internet , 3 fatores contra livros , amo ler mas assuntos que mim interessam e na hora que eu quero , uma soma de coisas .e triste mas a nova realidade.